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Coalizão governante do Japão perde maioria em golpe para novo primeiro-ministro Ishiba | Notícias Eleitorais

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Coalizão governante do Japão perde maioria em golpe para novo primeiro-ministro Ishiba | Notícias Eleitorais

O resultado é um duro golpe para o PM Ishiba, já que o seu Partido Liberal Democrata sofre o seu pior resultado em 15 anos.

A coligação governante do Japão perdeu a maioria parlamentar numa derrota significativa nas eleições nacionais de domingo, aumentando a incerteza sobre a composição do próximo governo e as perspectivas para a quarta maior economia do mundo.

Com apenas 20 dos 465 assentos contabilizados, o Partido Liberal Democrático (LDP) do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, que governou o Japão durante quase toda a sua história pós-guerra, e o parceiro júnior da coalizão Komeito obtiveram 209 assentos na câmara baixa do parlamento. , informou a emissora pública japonesa NHK.

Este número é inferior aos 279 assentos que ocupavam anteriormente, marcando o pior resultado eleitoral da coligação desde que perdeu brevemente o poder em 2009.

“Esse eleição tem sido muito difícil para nós”, disse Ishiba, de aparência sombria, à TV Tokyo.

Keiichi Ishii, que se tornou o novo líder de Komeito – o parceiro de coligação de longa data do LDP – perdeu no seu distrito no mês passado.

O maior vencedor da noite, o principal partido da oposição, o Partido Democrático Constitucional do Japão (CDPJ), tinha 143 assentos até agora, acima dos 98 anteriores, enquanto os eleitores puniam o partido de Ishiba por um escândalo de financiamento e pela inflação.

O resultado pode forçar as partes a celebrar acordos turbulentos de partilha de poder para governar, conduzindo potencialmente à instabilidade política, à medida que o país enfrenta desafios económicos e uma situação de segurança tensa na Ásia Oriental.

“Isto não é o fim, mas sim o começo”, disse o líder do CDPJ, Yoshihiko Noda, numa conferência de imprensa, acrescentando que o seu partido trabalharia com outros partidos da oposição para almejar uma mudança de governo.

O primeiro-ministro Ishiba disse que esperaria até os resultados finais, esperados nas primeiras horas de segunda-feira, antes de considerar potenciais coligações ou outros acordos de partilha de poder.

No mês passado, Ishiba derrotou outros oito candidatos para se tornar chefe do conservador LDP, que governou o Japão quase ininterruptamente durante sete décadas, embora com frequentes mudanças de líder.

Ele assumiu o cargo dias depois, substituindo Fumio Kishida, que enfrentou descontentamento com o aumento dos preços, um escândalo de fundo secreto e laços do LDP com um movimento cristão após o assassinato em 2022 do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe.

Ishiba convocou eleições antecipadas imediatamente após ser eleito, na esperança de ganhar um mandato público para seu cargo de primeiro-ministro.

O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, quarto a partir da esquerda, e os membros seniores do partido ficam em frente aos nomes dos candidatos do LDP na sede do partido em Tóquio, Japão (Takashi Aoyama/Pool Photo via AP Photo)

Num comício no sábado, Ishiba prometeu que o LDP “começaria de novo como um partido justo, justo e sincero”.

Não foi suficiente para convencer os eleitores.

O LDP detém uma maioria absoluta desde que regressou ao poder em 2012, após um breve período de governo da oposição. Também perdeu brevemente o poder em 1993, quando uma coligação de sete partidos da oposição formou um governo que durou menos de um ano.

Partidos mais pequenos, como o Partido Democrático para o Povo (DPP) ou o Partido da Inovação do Japão, podem agora revelar-se fundamentais para a formação de um governo.

O DPP tem 27 assentos até agora, e o Partido da Inovação do Japão tem 35 assentos, segundo a NHK. Mas ambos propõem políticas em desacordo com a linha do PDL.



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Macron da França deve nomear novo primeiro-ministro na sexta-feira | Notícias

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Macron da França deve nomear novo primeiro-ministro na sexta-feira | Notícias

O gabinete do presidente francês diz que um novo primeiro-ministro será nomeado na manhã de sexta-feira, após a renúncia de Michel Barnier na semana passada.

O presidente francês, Emmanuel Macron, nomeará um novo primeiro-ministro na manhã de sexta-feira, informou seu gabinete.

“A declaração que nomeia o primeiro-ministro será publicada amanhã de manhã”, disse o palácio presidencial do Eliseu na quinta-feira, depois de Macron ter regressado mais cedo de uma viagem à Polónia.

O novo primeiro-ministro substituirá Michel Barnier, que renunciou na semana passada depois de legisladores de extrema direita e de esquerda terem votado pela derrubada do seu governo, mergulhando a França na sua segunda grande crise política em seis meses.

Barnier deixou o cargo após apenas três meses no cargo – o mandato mais curto de qualquer primeiro-ministro na história moderna da França.

Todos os candidatos amplamente divulgados até agora encontraram objecções de pelo menos um lado do espectro político.

A suposta principal escolha de Macron, o veterano centrista François Bayrou, suscita arrepios à esquerda – que tem receio de dar continuidade às políticas do presidente – e à direita, onde não é querido pelo influente antigo presidente Nicolas Sarkozy.

Além de Bayrou, os candidatos a primeiro-ministro incluem o ex-primeiro-ministro socialista Bernard Cazeneuve, o atual ministro da Defesa, Sebastien Lecornu, um leal a Macron, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.

O nome Roland Lescure também está a ser discutido nos meios de comunicação social – Lescure é um antigo ministro da Indústria, mas a nomeação do antigo socialista correria o risco de inflamar a direita.

A queda do governo pressionou Macron depois que ele ligou eleições antecipadas no início deste ano, o tiro saiu pela culatra. Os partidos da oposição exigiram mesmo a demissão de Macron no meio da crise política e económica, com um orçamento para 2025 ainda não aprovado pelo parlamento.

No entanto, o presidente, num discurso televisivo, disse que permanecerá no cargo “até ao final” do seu mandato de cinco anos, até maio de 2027.

Raiva pública sobre a crise

As sondagens indicam que o público francês está farto da crise. Pouco mais de dois terços dos entrevistados numa sondagem Elabe publicada na quarta-feira afirmaram querer que os políticos cheguem a um acordo e não que derrubem um novo governo.

Mas a confiança é limitada, com aproximadamente o mesmo número a afirmar não acreditar que a classe política possa chegar a um acordo.

Numa sondagem separada da IFOP, Marine Le Pen, figura de proa da extrema-direita do Rally Nacional (RN), foi creditada com 35 por cento de apoio na primeira volta de uma futura eleição presidencial – bem à frente de qualquer provável adversário.

Ela disse que “não está infeliz” com o fato de seu partido de extrema direita ter sido deixado de fora das negociações em torno do governo, parecendo, por enquanto, se beneficiar do caos em vez de sofrer a culpa por ter derrubado o voto de desconfiança da semana passada. a linha.



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Reformas tributária: vejas as mudanças feitas no Senado – 12/12/2024 – Que imposto é esse

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Reformas tributária: vejas as mudanças feitas no Senado - 12/12/2024 - Que imposto é esse

Nivaldo Souza, Eduardo Cucolo

O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) foi aprovado no Senado nesta quinta-feira (12) após diversas mudanças no texto. A proposta segue para a Câmara dos Deputados, onde deve ser analisada na próxima semana, para depois seguir para sanção da Presidência da República.

Vejas as principais mudanças feitas pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM).

ALÍQUOTA GERAL

O texto que saiu da Câmara em julho tinha alíquota geral para os dois principais tributos (CBS e IBS) em 27,97%. Com as mudanças no Senado, irá para pelo menos 28,67%, segundo dados apresentados pelo relator. O maior impacto divulgado até o momento foi a inclusão do saneamento básico na lista de serviços com redução de 60% na alíquota.

Simulação preliminar feita pela Folha com base na ferramenta do Banco Mundial SimVat aponta uma alíquota de 28,85% com a incorporação de benefícios para água mineral, saneamento, mate, tapioca e fraldas, além da retiradas dos refrigerantes do Imposto Seletivo e a redução da desoneração do óleo de soja. Isso representa acréscimo de 0,80 ponto percentual ao cálculo feito pela instituição com base no texto aprovado na Câmara em julho. A alíquota média paga pelos brasileiros será de 20%;

Dados apresentados pelo relator, apenas com impacto do saneamento e das bolachas, apontam para uma alíquota máxima, aplicada à maioria dos bens e serviços, de 28,48%. O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que ainda está fazendo os cálculos.

‘IMPOSTO DO PECADO’

O relator tentou incluir os armamentos na lista de produtos taxados pelo Imposto Seletivo, para manter a carga tributária desses itens, mas os senadores rejeitaram a mudança. Também tiraram da relação as bebidas açucaradas.

O Seletivo, aplicado a bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, será aplicado sobre: veículos, embarcações, aeronaves, fumo, bebidas alcoólicas, bens minerais e concursos de prognósticos (como bets) e fantasy sport.

CESTA BÁSICA

A proposta mantém as carnes e outras proteínas animais na cesta básica. Inclui na lista a tapioca e a erva mate. Bolachas, biscoitos e águas minerais terão desconto de 60% na alíquota. O óleo de soja saiu da cesta com alíquota zero e foi para os itens com redução do imposto.

ENTREGADORES

O relator também propõe que motoristas e entregadores de aplicativos terão apenas 25% do valor bruto mensal recebido na base de tributação. O restante fica isento.

BENEFÍCIO A TRABALHADORES

Foi ampliada a lista de bens de uso e consumo pessoal fornecidos pelas empresas a seus empregados que vão ser desonerados por meio da geração de crédito tributário, para beneficiar educação, alimentação, planos de saúde, transporte e creches.

BARES E RESTAURANTES

Bares, restaurantes, hotéis, parques de diversão e temáticos terão alíquota reduzida em 40%, em vez da fórmula de cálculo aprovada na Câmara.

EDUCAÇÃO

Na alíquota reduzida em 60% para educação, entraram atividades complementares, como cursos de línguas estrangeiras, treinamentos e serviços de educação cultural, desportiva e recreacional.

FUTEBOL

As SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) tiveram a alíquota para os tributos unificados de 8,5% para 5%.

COMPRA DE IMÓVEIS

Houve várias mudanças na regra específica do setor de imóveis, ampliando de 40% para 50% o percentual de redução dos novos tributos na alienação. Para pessoa física, o imposto só é devido se houver a venda de mais de três imóveis no ano.

LOCAÇÃO DE IMÓVEIS

Na locação, o desconto subiu de 60% para 70%. Só haverá cobrança para pessoa física que tenha o mínimo de três imóveis alugados e receita de pelo menos R$ 240 mil anuais.

CASHBACK

A devolução de parte dos impostos sobre serviços de telecomunicações entrou na nova versão do projeto. O cashback desonera famílias com renda mensal de até um salário-mínimo e meio (R$ 2.118) inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).

A versão do projeto aprovado na Câmara dos Deputados em julho prevê a devolução de 100% da CBS (contribuição federal sobre bens e serviços) e de pelo menos 20% do IBS (imposto de estados e municípios sobre bens e serviços) para itens como luz, água, esgoto, gás natural e botijão de gás de até 13 quilos. Em outros itens, a devolução será de pelo menos 20% dos dois novos tributos.

MEDICAMENTOS E SAÚDE

A desoneração valerá para grupos de medicamentos destinados a determinadas doenças. Com a mudança, ficam isentos aqueles utilizados em tratamentos oncológicos, doenças raras, DST/AIDS, doenças negligenciadas, diabetes mellitus, vacinas e soros. A lista será definida posteriormente pelo Congresso.

ACADEMIAS

Academias de ginástica com sócios formados em educação física entraram no grupo de atividades profissionais com desconto de 30% na alíquota, apelidada de “emenda Smart Fit”, referência a uma rede do setor.

ZONA FRANCA DE MANAUS

O relator amazonense ampliou os benefícios para a região, com aumento de créditos tributários para as empresas locais, inclusão de projetos aprovados até 2024 e incentivo para atividade de refino na região.

O texto também prorroga os benefícios das áreas de livre comércio da Amazônia para 2073, mesma data prevista para o Polo Industrial de Manaus.

AVIAÇÃO REGIONAL

O relator alterou o regime específico do transporte aéreo regional para ampliar o limite de tamanho das aeronaves de 150 para 186 assentos. Braga indicou que a mudança visa atender a um único voo entre as cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, que utiliza um 737-800.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O projeto também traz para a reforma a substituição tributária, que é o recolhimento do tributo por um dos elos da cadeia. Ela fica restrita a bebidas alcoólicas, águas minerais, refrigerantes e fumo, a depender de ato conjunto da Receita Federal e do Comitê Gestor formado por estados e municípios. Tributaristas avaliam que esse sistema é incompatível com os novos tributos, trazendo apenas mais complexidade e penalizando as empresas do Simples Nacional.

COMITÊ GESTOR

Braga inclui no texto do PLP 68/2024 parte da segunda proposta de regulamentação (PLP 108/2024), para garantir os “dispositivos mínimos que assegurem a instituição” do Comitê Gestor do IBS, órgão que será criado para dividir a arrecadação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) entre estados e municípios. O IBS substitui o ICMS, imposto estadual, e o ISS, de incidência municipal.

AGROTÓXICOS

O texto permite que o Ministério da Fazenda e Comitê Gestor, ouvido o Ministério da Agricultura, revisem a cada 120 dias a lista de defensivos agropecuários desonerados, para inclusão de novos itens.

SERVIÇOS FUNERÁRIOS

Depois de incluir saneamento básico nos serviços básicos com desoneração de 60%, o relator acatou emenda estendendo o benefício a serviços funerários, de cremação e de embalsamamento.

EVENTOS CULTURAIS

Braga também acatou emenda da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) que, na prática, torna permanente parte do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). A parlamentar obteve a inclusão entre produções artísticas, culturais, eventos, jornalísticas e audiovisuais com alíquota reduzida de 60% para dois grupos desses serviços. Emenda da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) desonera com o mesmo percentual atividades acessórias às artes cênicas e receita com a bilheteria de espetáculos.

MARKETPLACES

As plataformas não poderão responder por eventuais discrepâncias na informação fiscal prestada via split payment por empresas anunciantes em seus sites e aplicativos.





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uma acusação para “mostrar que a impunidade não existe”

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uma acusação para “mostrar que a impunidade não existe”

Nicolas Bessone, procurador público de Marselha, durante a acusação do Ministério Público no julgamento do desabamento da rue d'Aubagne, 12 de dezembro de 2024.

Castigando o “investidores do infortúnio”o Ministério Público de Marselha desferiu um grande golpe durante a sua acusação, quinta-feira, 12 de dezembro, no julgamento dos desabamentos mortais na rue d’Aubagne. Ao solicitar penas de prisão firmes contra um funcionário eleito, um perito jurídico, profissionais do setor imobiliário e especialmente contra proprietários, os procuradores pediram ao tribunal que tomasse medidas “um julgamento que nos permite dizer, para além de Marselha: nunca mais tais tragédias”.

Na sua intervenção, Nicolas Bessone, procurador público de Marselha, ficou encantado por este julgamento ter permitido “para reverter a relação entre os fortes e os fracos”. Diante de um tribunal lotado, o chefe do Ministério Público justificou a sua presença ao lado dos familiares das vítimas, por estar “importante mostrar que não existe impunidade”e esperava que este ensaio permitisse“esperançosamente iniciar um círculo virtuoso de recuperação comportamental”.

Sem falar em dar o exemplo, o seu colega Michel Sastre apelou a penas muito rigorosas – até três anos de prisão, o máximo previsto na lei para o homicídio involuntário – contra Julien Ruas, ex-deputado do Jean-Claude Gaudinprefeito (Les Républicains, LR) de 1995 a 2020, bem como multa de 45.000 euros e proibição definitiva de realizar qualquer atividade relacionada à segurança pessoal.

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