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Coco Bambu parece convergir para o óbvio – 07/11/2024 – Restaurantes

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Coco Bambu parece convergir para o óbvio - 07/11/2024 - Restaurantes

Daniel Buarque

O Coco Bambu é um restaurante para quem não busca uma culinária autoral. Provar alguns dos pratos aclamados da casa é uma experiência tão anódina que um comensal desavisado poderia achar que pegou Covid-19 e perdeu o paladar. Mas não chega a ser necessariamente ruim.

Na revista O Melhor de São Paulo, o restaurante foi o preferido do público na categoria “para ir com a família“. Com mais de 80 unidades, oferece um cardápio variado e pratos fartos que, combinados, podem parecer que vão gerar algo atraente. Na realidade, são repletos de anacronismos, obviedades e somas aleatórias.

Há quase 30 variedades de pratos com camarões, outra dezena de peixes e mais de dez com carne. No fim, tudo parece convergir para o óbvio, misturas exageradas com destaque para o queijo cremoso industrializado e sem graça.

É o caso do camarão jangadeiro (R$ 69). O prato chega imponente, com quatro peças grandes de camarão empanado com Catupiry. Na prática, é uma decepção: a fritura até é bem-feita, mas é só dar uma mordida para notar que o recheio é um queijo massudo, com camarões magrelos que desaparecem no creme.

A falta de delicadeza fica mais evidente no carro-chefe, o camarão internacional (R$ 157). Em uma única travessa há camarões, arroz cremoso com ervilhas, presunto e molho branco, tudo gratinado com queijos e coberto com batata-palha. O prato para duas pessoas parece ser suficiente para quatro. Mas logo fica claro que é quase tudo arroz, e que não são tantos camarões assim. Os crustáceos são médios e até têm boa textura, mas o prato é insosso.

A falta de capacidade de surpreender se repete na sobremesa, que destaca “o melhor pudim do mundo” (R$ 30). Não é. O creme é pesado e doce demais, com leve toque de ameixa na calda, sem complexidade.

No geral, faltam ousadia e criatividade ao Coco Bambu. A comida é um tanto banal, mas sua postura comportada parece dar certo, já que, em um domingo de outubro, a unidade recém-inaugurado no shopping Bourbon tinha longas filas desde cedo.





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Juca Kfouri: O grande ano da CBF – 14/12/2024 – Juca Kfouri

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Juca Kfouri: O grande ano da CBF - 14/12/2024 - Juca Kfouri

Dizem que piada não envelhece; são as pessoas que ficam velhas.

Daí recontá-la às jovens raras leitoras e aos jovens raros leitores.

Consta que Deus começou a fazer o mundo pela Europa e avisou: “Farei também um continente chamado América. No sul, o Brasil, com 8.500 quilômetros de litoral, sem vulcões, terremotos etc, e porei lá os melhores jogadores de futebol“. Imediatamente um italiano o interrompeu: “Ma perché, Dio?”. E continuou: “Litoral maravilhoso, sem acidentes naturais e com os melhores jogadores?!!!”. Ao que Ele respondeu: “Fique tranquilo, você vai ver os dirigentes. Serão os piores do mundo”.

Não deu outra: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, todos banidos do futebol, os três proibidos de sair do Brasil, e Rogério Caboclo, afastado por assédio da CBF, e sucedido pelo catastrófico Ednaldo Rodrigues.

Primeiro presidente negro da CBF e desastre igual ao quarteto de brancos.

Por que, então, tratar, no título da coluna, 2024 como grande ano?

Porque 365 dias é tempo demais para tanta incompetência.

Talvez, se o ano durasse 30 dias, ainda mais se fosse só janeiro, a gestão da Casa Bandida do Futebol se saísse melhor.

Verdade que foi em janeiro deste ano que Rodrigues trocou o fracasso de Fernando Diniz pelo de Dorival Júnior, já que a mentira Carlo Ancelotti era só isso mesmo, uma mentira.

Além de fazer a seleção brasileira passar vergonha nas Eliminatórias, o calendário continuou burro e massacrante, o suficiente para fazer o Botafogo ficar com o mico que ficou diante do Pachuca.

Não bastasse, o futebol masculino faltou nos Jogos Olímpicos de Paris.

Rodrigues se caracterizou também por criar clima irrespirável no edifício que já teve o nome de Marin, na Barra da Tijuca.

Os funcionários desconfiam da sombra, o cartola briga até com diretores trazidos por ele para cargos de confiança, e ninguém descola o traseiro da parede.

Iniciativa bem-sucedida como a Copa do Nordeste parece marcada para morrer.

Solução para os campeonatos estaduais passa ao largo das preocupações de quem apenas busca se garantir no poder com mesadas para os presidentes das federações.

O máximo de esperteza do cartola está em garantir boas relações com o governo e com o STF, o que consegue via alianças com o PC do B e ao entregar a CBF Academy a familiares de juízes poderosos.

Com o futebol envenenado pelas bets, dona CBF acha de se associar a uma delas, das maiores, com o que a manipulação de resultados tem a porta aberta para se instalar pelos gramados, pois, afinal, banca o Campeonato Brasileiro e as apostas, além de botar no ar campanha chatíssima na televisão.

Ednaldo Rodrigues, ao contrário do que Deus disse na anedota, é o próprio terremoto que assola nosso futebol, verdadeiro vulcão de péssimas ideias e mentiras de pernas curtíssimas, mais um fruto da superestrutura podre que, desde a saída de Giulite Coutinho da CBF, em 1986, infelicita o esporte bretão.

Como isso acabará, quem o sucederá?

Aquele que disser que sabe, saiba você antes, estará mal-informado.

E, quando Ronaldo Fenômeno sonha presidir a CBF, com apoio de Ricardo Teixeira e Aécio Neves, o simples olhar para o Real Valladolid dele, em vias de cair de novo, causa estremecimento.


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STF mantém prisão de Braga Netto após audiência de custódia

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STF mantém prisão de Braga Netto após audiência de custódia

Agência Brasil

O general e ex-ministro Walter Braga Netto passou por audiência de custódia neste sábado (14), conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão de Braga Netto. 

A prisão preventiva de Braga Netto foi mantida, informou o STF. Ele ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.

Braga Netto foi preso pela Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. 

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, como forma de “impedir ou embaraçar as investigações em curso”, conforme decisão de Moraes que embasou a prisão. 

De acordo com o relatório da Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria atuado para impedir a total elucidação dos fatos e “com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”. Entre eles, trocas de mensagens com pai de Mauro Cid para conseguir detalhes da delação e repassado dinheiro “em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização” do plano de golpe. 

General da reserva, Braga Netto foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro. Antes, foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022. No indiciamento, a Polícia Federal apurou que uma das reuniões realizadas para tratar de suposto plano golpista teria sido realizada na casa do militar em novembro de 2022.

Prisão

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A PF realizou buscas na casa do general, em Copacabana.

Os agentes cumpriram ainda mandado de busca e apreensão na residência do coronel Flávio Peregrino, assessor direto de Braga Netto, em Brasília. 

Em relatório enviado ao STF, no mês passado, a Polícia Federal apontou que Braga Netto teve participação concreta nos atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive na tentativa de obstrução da investigação.

Defesa 

A defesa do general  Walter Braga Netto divulgou uma nota, na tarde deste sábado (14), em que nega obstrução nas investigações e que irá se manifestar no processo. 



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Nova Zelândia x Inglaterra: terceiro teste de críquete masculino, segundo dia – ao vivo | Nova Zelândia x Inglaterra 2024

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Nova Zelândia x Inglaterra: terceiro teste de críquete masculino, segundo dia – ao vivo | Nova Zelândia x Inglaterra 2024

Tanya Aldred (now) and Rob Smyth (later)

Principais eventos

85º: Nova Zelândia 317-9 (Santner 52, O’Rourke 0) Atkinson acerta uma bola em O’Rourke, que sobrevive a uma bola curta que parece desviar desajeitadamente da luva.

84º: Nova Zelândia 316-9 (Santner 51, O’Rourke 0) Todos se dispersam para a corda limite em busca de Santner. Potts ganhou dinheiro imediatamente, brancos brilhantes, luz brilhante, bolas fortes. Estranhamente, o campo não entra para a bola final, Santner rouba uma e rebate.

E olá Kimberley Thornger. “Guten Abend Tanya, de uma Munique muito alegre.

“Tenho certeza de que ambos os lados terão ficado acordados a noite toda assistindo à notável vitória de Chris McCausland no Strictly. Muito bem, ele.

“Lembro-me do enorme talento de Colin Milburn, de Northamptonshire e Inglaterra, também com iniciais CM, que infelizmente perdeu a maior parte da visão, mas continuou a lutar. O escritor de críquete Colin Bateman comentou: “ele era um rebatedor de bola limpo e natural, que tinha um entusiasmo contagiante pelo jogo e pela vida”. Bateman acrescentou: “ele acertou a bola com a força de um lenhador e teve a coragem de um leão, mas não era um clubber neandertal”.

“Se alguém tiver conhecimento das habilidades de dança de Milburn, acho que deveríamos saber. Minha memória de seu movimento em direção ao lançador a partir da dobra sugere que o passo rápido pode ter sido sua especialidade.

Sessão matinal

83º final: Nova Zelândia 315-9 (Santner 50, O’Rourke 0) A primeira bola de Atkinson dança pela lateral da perna, as próximas duas passam pela borda externa. Uma donzela. Nas margens gramadas, o Exército Maluco tem muita energia matinal, embora eu esteja feliz que o trompete não esteja ao meu lado no sofá.

David Gower está questionando treinador de boliche Jimmy Anderson. “Você é”, pergunta David, “um instinto ou um treinador de informática?”

Jimmy parece perplexo: “instinto, não tenho computador”.

Ele continua: “Foi um postigo interessante. Com a cobertura de nuvens ontem de manhã pensei que tinha acontecido bastante, mas foi diminuindo cada vez mais. Achei que talvez tivesse secado e ficado mais lento.”

Algumas estatísticas de sábado à noite: A parceria de 105 de Latham e Young foi a primeira centena de parcerias da série.

E os últimos cinco saldos de sexta-feira foram de 11 corridas cada, enquanto Southee e Santner jogavam whoopee.

Finalmente – caso você tenha perdido – Mark Ramprakash sobre os novos jovens canhões da Inglaterra.

E um pedaço quebrado no Gabbaonde o clima arruinou o primeiro dia do terceiro teste crucial entre a Austrália e a Índia.

Ainda não há críquete, então atualmente assistindo Último Natal desembrulhado. Nosso repórter no local diz que atualmente está “quebrando as bandeiras” em Seddon Park.

Aqui está o relatório de Ali de ontem:

De uma sala arborizada de Natal, olá! Estamos de volta a Auckland para o segundo dia do teste final – a série está garantida, mas o jogo está equilibrado.

A Nova Zelândia teve um ótimo primeiro tempo na sexta-feira, depois que Ben Stokes os enviou para se recuperarem após vencer o sorteio. Mas, como tem acontecido tantas vezes nesta série, os jogadores de ritmo da Inglaterra enfiaram as unhas sob a tampa da garrafa e começaram a cutucar. Uma manhã sem postigos chegou a 185 para três quando Kane Williamson foi derrotado por – nas palavras maravilhosas de Ali Martin – suas mãos suaves da L’Occitane.

A partir daí, a Inglaterra avançou com eficácia até que Santner e Southee levaram a Nova Zelândia a ultrapassar os 300. Houve três postigos cada para Potts e Anderson, dois para Carse e um para o boliche Stokes.

Relatos de Auckland são de que é um calor escaldante, mas se você não nadou cedo você perdeu a maré alta até tarde… O jogo começa às 22h GMT, junte-se a mim para assistir e gostaria de estar lá.





Leia Mais: The Guardian

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