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Cocoricó reestreia na Cultura com temporada sobre dinheiro – 11/10/2024 – Folhinha

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Cocoricó reestreia na Cultura com temporada sobre dinheiro - 11/10/2024 - Folhinha

Gabriel Justo

Uma das coisas mais legais de ser criança, além de brincar e aprender, é fazer isso visitando a casa dos nossos amigos e parentes que moram mais longe, seja em outro bairro, outra cidade ou até em outro país. Quando a gente tem contato com outras realidades, diferentes da nossa, aprendemos novas brincadeiras, novos jeitos de falar e até de passar o tempo. E às vezes gostamos tanto dessas novidades incorporamos elas na nossa vida.

Foi exatamente o que aconteceu com Júlio, um garoto de oito anos nascido na cidade grande que um dia foi passar férias na casa dos avós, na fazenda Cocoricó, e acabou se apaixonando pela vida no campo. Ele fez amizade com os animais, adorou as aventuras na fazenda e acabou indo morar lá com os avós.

Você talvez não conheça o Júlio, mas seu irmão mais velho ou seus pais com certeza conhecem. Ele é o personagem principal de “Cocoricó“, uma série infantil brasileira que estreou na TV Cultura em 1996 e foi um grande sucesso, fazendo parte da infância de muitos adultos de hoje. Acompanhar as aventuras de Júlio e da bicharada era muito divertido. E ainda dava para aprender várias coisas legais já que, a cada episódio, a turma descobria um mundo de coisas novas e interessantes.

A trilha sonora também era muito legal. A turma do Júlio cantava várias músicas engraçadas, fáceis de cantar e dançar e que grudavam igual chiclete na cabeça. Como a abertura (“…o Júlio na gaita e a bicharada no coral, cantando o rock rural, Cocoricó!”), a da chuva (“Chove, mas como chove! Chuva, chuvisco, chuvarada… Por que é que chove tanto assim?”) e até uma sobre… cocô (“Tem muito bicho que acha que cocô é lixo, que não serve pra nada, que acabou. Ô bicho! Você não sabe de nada! Cocô ajuda a terra a fazer comida pra você comer!”)

Cocoricó passou na TV até 2013, quando chegou até a ganhar um prêmio, o Troféu Imprensa, de melhor programa infantil. Mas a boa notícia é que, neste dia das crianças, a emissora vai voltar a exibir o programa. Serão 26 episódios semanais, que vão ao ar aos sábados, a partir das 12h30 —todos sobre educação financeira, que é o tema da temporada. Mas como assim, educação financeira? O Júlio e os bichos vão ter cartões de crédito e maquininhas? Eles vão sair da fazenda para ir ao shopping? Segundo Fernando Gomes, criador da série, não.

“Os personagens não são consumistas, não têm nenhum apego a dinheiro. O beabá do Cocoricó são os amigos que se juntarem para se ajudar”, explica ele. “Vamos ver o Júlio vendendo limonada para comprar um livro de escola, para comprar uma passagem para um dos amigos matar a saudade da praia…”

Um dos três episódios deste sábado de estreia, por exemplo, fala sobre uma situação que você com certeza vive. Júlio começa o episódio surpreso e indignado porque sua mesada sempre acaba quando ainda falta muito tempo para a próxima. Nessa, Zazá, uma das galinhas mais velhas e experientes da fazenda (conheça os personagens ao lado) o ajuda a se planejar para fazer o dinheiro da mesada durar mais. Não é algo muito útil de se aprender?

‘Um dia eu serei adulto. Preciso me preparar’, afirma Júlio

Folhinha foi ao paiol e conversou com o Júlio sobre a nova temporada do programa “Cocoricó”

Que legal que você está de volta, Júlio! O que você fez desde que o programa parou? Eu fiz um monte de coisa! Mas o mais legal foi abrir o meu canal na internet. Agora eu sou internético! Tenho o CanaldoJulioOficial, que nasceu no YouTube, contando histórias inéditas, que não estão na TV. Mas depois também foi para o Instagram. Lá eu falo um monte de bobagem, recebo amigos, converso com o pessoal…

O que te deixa mais animado com a nova temporada? Reencontar todo mundo! A gente sempre se encontra, mas não mostra tudo para vocês, né? Agora vamos reencontrar todo mundo, inclusive quem

assiste à gente! Vai ter histórias novas com a turma toda!

A temporada vai falar de educação financeira. Mas dinheiro não é coisa de adulto? Ué, dinheiro é coisa de adulto, sim. Não quero nem pensar nisso agora. Mas tenho que pensar, porque eu vou ser um adulto um dia… Eu acho, né? Aí preciso me preparar desde pequenininho para lidar com dinheiro. Por isso a gente vai falar disso.

Se você tivesse todo o dinheiro do mundo, o que você faria com ele? Puxa, puxa! Que puxa! Eu não quero isso, não. Se eu tenho todo o dinheiro do mundo, ninguém mais tem dinheiro, só eu. Isso não é legal, não. Eu preferia que esse dinheiro fosse distribuído para todo mundo, certinho, igual.



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‘Vai ter mais’, diz carnavalesco que incomodou Tarcísio – 03/02/2025 – Mônica Bergamo

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'Vai ter mais', diz carnavalesco que incomodou Tarcísio - 03/02/2025 - Mônica Bergamo

Laura Intrieri

O carnavalesco Sidnei França prepara para este Carnaval ao menos duas alas polêmicas como os policiais com chifres que desfilaram pela escola paulista Vai-Vai no ano passado. As fantasias, assinadas por ele, geraram reações do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Neste ano, além de renovar com a veterana do Bixiga, o artista também desenvolve, no Rio de Janeiro, o enredo da Mangueira. “Já existe uma [ala polêmica] para o Rio e uma para São Paulo“, diz França à coluna, durante uma visita ao barracão da verde e rosa, na capital fluminense.

“Agora são polêmicas interestaduais. Não basta um governo me criticar, teremos dois”, brinca.

O Vai-Vai homenageou o hip-hop e a cultura urbana no último desfile. Um grupo de componentes que fazia menção à violência policial, com fantasias representando uma mistura de PMs e demônios, fez Tarcísio afirmar que daria “nota zero” à agremiação se fosse jurado.

Neste ano, ele homenageará pelo Vai-Vai a vida do ator e diretor de teatro Zé Celso. Com a Mangueira, assinará desfile sobre a presença dos povos bantus na cidade carioca.

Esta é a primeira vez de Sidnei no Carnaval do Rio de Janeiro, e a presença de carnavalescos de São Paulo não é comum na Marquês de Sapucaí. O paulista, com seis títulos na cidade natal, estreará na segunda maior campeã da competição carioca, atrás somente da Portela.

Ele afirma que o torcedor pode esperar uma Mangueira “muito mais tecnológica e modernizada que nos últimos anos, sem ter suas tradições feridas”.

Diz também que, na ponte aérea entre os dois barracões onde trabalha, lida com diferenças de ordem financeira, cultural e estrutural. Enquanto na capital fluminense o carnaval é visto como um traço identitário fundamental, em São Paulo é tratado como “mais um dos grandes eventos da cidade”, ao lado da Fórmula 1 e da Parada LGBT+, por exemplo.

A cidade carioca também investe mais recursos no espetáculo que a paulista, por considerar a festa como parte de sua identidade cultural e turística. Por outro lado, São Paulo oferece melhor organização logística e estrutura profissional para preparação dos destaques, de acordo com o carnavalesco.

“Aqui no Rio, a escola gasta R$ 200 mil em uma fantasia de mestre-sala e porta-bandeira, com cristais e penas, e eles se montam na rua. Se estiver chovendo, vão para debaixo do viaduto.”

O desfile da Mangueira contará a história da negritude carioca a partir de suas contradições, equilibrando a riqueza da cultura e o contato com a violência. Terá como símbolo o “cria”, figura dos morros representado por uma criança preta de cabelo descolorido e búzios no pescoço.

“Ser negro no Rio de Janeiro é viver entre dores e paixões. É ofertar o samba, que pulsa na vida do carioca, e ao mesmo tempo ser visto como segunda classe”, diz o carnavalesco.

O enredo da verde e rosa se baseia no livro “À Flor da Terra”, do historiador Julio César Medeiros, que aborda a presença negra no Rio desde o período da escravidão até a atualidade.

No Vai-Vai, França pretende usar a homenagem a Zé Celso para questionar o que considera um formato “engessado” do carnaval paulistano, trazendo elementos da linguagem provocativa do Teatro Oficina, espaço cultural comandado pelo diretor conhecido por desconstruir lógicas tradicionais da dramaturgia.

“Quero que o Carnaval de São Paulo, tão pasteurizado, se abra para uma temática mais questionadora”, diz.

TUDO AZUL

A artista plástica Elisa Stecca e o fotógrafo e cineasta Willy Biondani receberam convidados na abertura da exposição “Mar, Sobre Azul”, no sábado (1º), em São Paulo. A mostra está em cartaz na Herança Cultural Design Art Gallery, comandada por Pablo Casas. A produtora Andrea Barata Ribeiro, da O2 Filmes, o fotógrafo Paulo Vainer, o editor Paulo Tadeu, da Matrix Editora, a artista plástica Verena Matzen e o arquiteto Arthur Casas marcaram presença no evento

com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH


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A prevenção está progredindo, mas existem muitas disparidades regionais

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A prevenção está progredindo, mas existem muitas disparidades regionais

Em 2023, houve aproximadamente 3.100 novos casos de câncer do colo do útero na França e 1.100 mortes. “Um problema de saúde pública”sublinha a saúde pública da França (SPF) em seu último Boletim epidemiológico semanal (Beh), Na terça -feira, 4 de fevereiro.

Leia nossa pesquisa: Artigo reservado para nossos assinantes Prevenção do câncer do colo do útero: as razões para um fracasso

Por ocasião do Dia Mundial do Câncer, nesta terça -feira, a agência de saúde elabora um inventário de vacinação e triagem e faz uma análise de disparidades territoriais. Ela lembra de passagem essa vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) é um “Medida essencial de prevenção primária”. Desde 2007, a vacina é recomendada para meninas (desde 2019 para meninos) de 11 a 14 anos, com a administração de duas doses. Uma captura -sendo possível com três doses de 15 a 19 anos.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 100 % dos cânceres cervicais são devidos a infecções por HPV, dois tipos desses vírus sendo responsáveis ​​pela maioria desses tumores. Os HPVs são muito contagiosos: 80 % das mulheres e homens são expostos a ele durante a vida. A probabilidade de ser contaminada por um HPV, tendo apenas um parceiro sexual antes de 25 anos é de 50 %; Com dois parceiros antes dessa idade, esse risco é de 85 %. Portanto, o interesse de vacinar antes de entrar no sexo, mesmo que na maioria dos casos o vírus seja eliminado pelo sistema imunológico. Para aumentar a taxa de vacinação, agora é oferecida na faculdade, na turma de 5e. O objetivo é atingir 80 % das crianças vacinadas contra o HPV em 2030.

Várias publicações mostraram uma ligação entre vacinação e redução no risco de câncer do colo do útero. Em 2020, um estudo publicado em The New England Journal of Medicine Do registro sueco de câncer de 2006 a 2017, mostrou um risco de menor câncer em mulheres jovens que receberam pelo menos uma dose de vacina (47 casos por 100.000 em mulheres vacinadas e 94 casos por 100.000 naqueles que não são vacinados).

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O que é USAID e por que Trump não gosta tanto? | USAID

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O que é USAID e por que Trump não gosta tanto? | USAID

Reuters

A administração de Donald Trump confirmou planos de mesclar a Agência de Ajuda Internacional dos EUA USAID no Departamento de Estado em uma grande reforma que reduzisse sua força de trabalho e alinharia seus gastos com as prioridades de Trump.

O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou -se o administrador interino da agência e os funcionários foram trancado de sua sede de Washington DCenquanto Outros foram suspensos.

Trump confiou a Elon Musk, o bilionário que dirigia seu desejo de diminuir o governo federal, para supervisionar o projeto. No domingo, Trump disse que a USAID havia “administrado por um monte de lunáticos radicais, e estamos tirando -os”, enquanto Musk chamou de “uma organização criminosa” sem fornecer nenhuma evidência e disse que era “hora de morrer” .

O que é USAID e como é financiado?

A USAID foi criada em 1961 pelo presidente democrata John F Kennedy no auge da Guerra Fria com o objetivo de coordenar a assistência externa, já uma plataforma -chave de Política externa dos EUA ao combater a influência soviética.

Agora, administra cerca de 60% da assistência externa dos EUA e desembolsou US $ 43,79 bilhões no ano fiscal de 2023. De acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS) este mês, sua força de trabalho de 10.000, cerca de dois terços dos quais serve no exterior, ajudou cerca de 130 países. A USAID é financiada pelo Congresso, com base em solicitações de administração.

A CRS disse que a USAID ajuda “países e países estrategicamente importantes em conflito; Lidera os esforços dos EUA para aliviar a pobreza, a doença e a necessidade humanitária; e auxilia os interesses comerciais dos EUA, apoiando o crescimento econômico dos países em desenvolvimento e a capacidade dos países de participar do comércio mundial ”.

Seus principais destinatários de ajuda em 2023 foram Ucrânia, Etiópia, Jordânia, República Democrática do Congo, Somália, Iêmen, Afeganistão, Nigéria, Sudão do Sul e Síria.

Quanto os EUA gastam em ajuda e como isso se compara a outros países?

Enquanto os EUA concedem ajuda do governo mais oficial do que qualquer outro país, sua contribuição como porcentagem de renda nacional está no final da lista de países ricos em 2020, de acordo com números da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Em 2023, a Noruega liderou a lista em 1,09% da renda nacional bruta, enquanto os EUA ficaram em 0,24%, juntamente com a Eslovênia, a República Tcheca e a Espanha.

Nos últimos anos, de acordo com um relatório da Brookings Institution de setembro, os gastos com ajuda dos EUA foram de cerca de 0,33% do produto interno bruto. Ele atingiu 3% do PIB na década de 1950 com o Programa de Plano Marshall para reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, variou de 1% a pouco menos de 0,5%.

No entanto, no ano fiscal de 2023, os EUA, como um todo, desembolsaram um total de US $ 72 bilhões em assistência em todo o mundo, e cerca de 42% de toda a ajuda humanitária rastreada pelas Nações Unidas em 2024. Os fundos cobriam tudo, desde a saúde das mulheres em zonas de conflito até Acesso à água limpa, tratamentos para HIV/AIDS, segurança energética e trabalho anticorrupção.

Por que Trump se opõe ao trabalho da agência?

Em uma ordem executiva de 20 de janeiro, Trump anunciou uma pausa de 90 dias na maior parte da ajuda externa, dizendo que “a indústria de ajuda externa e a burocracia não estão alinhados com interesses americanos e, em muitos casos, antitéticos aos valores americanos.

“Eles servem para desestabilizar a paz mundial, promovendo idéias em países estrangeiros que são diretamente inversos a relações harmoniosas e estáveis ​​internas e entre os países”, afirmou.

Em um memorando, o governo instou os trabalhadores da USAID a se juntarem ao esforço para transformar como Washington aloca auxílio à política “America First” de Trump e ameaçou ações disciplinares por ignorar as ordens. As ações tocaram sinos de alarme De campos de refugiados na Tailândia a zonas de guerra da Ucrânia Com organizações humanitárias e agências da ONU dizendo que podem enfrentar restrições drásticas sobre sua capacidade de distribuir alimentos, abrigo e saúde.

Uma fonte com conhecimento dos trabalhos da USAID disse que dobrá -lo no Departamento de Estado seria uma grande partida. No passado, a USAID conseguiu prestar assistência humanitária a países com os quais Washington não tem relações diplomáticas, incluindo o Irã e a Coréia do Norte. Às vezes, isso ajudou a construir pontes, disse a fonte, e o benefício poderia ser perdido se suas operações estivessem puramente ligadas aos objetivos políticos.

O apoio à ajuda externa é bipartidária?

Segundo Brookings, as administrações democráticas e os legisladores têm sido historicamente mais favoráveis ​​que os republicanos, mas todo presidente do pós -guerra, seja democrata ou republicano, tem sido um forte defensor da ajuda externa – além de Trump.

Observou que as propostas do primeiro governo Trump de reduzir o orçamento de assuntos internacionais dos EUA em um terço foram rejeitados, assim como as tentativas de adiar a consideração do Congresso da legislação suplementar de ajuda externa em 2024. E em uma votação bipartidária em junho, 80% dos membros da Câmara dos Deputados, liderada por republicanos, rejeitou uma emenda para eliminar a assistência externa do orçamento fiscal de 2025.



Leia Mais: The Guardian

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