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Coleta de plasma bate recorde em dez meses de 2024, diz Hemobrás
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Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil
De janeiro a outubro de 2024, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) coletou 160,9 mil litros de plasma, componente essencial para a produção de medicamentos hemoderivados. O número supera a meta de 150 mil litros definida em contrato da empresa com o Ministério da Saúde para 2024. O volume, que representa um recorde histórico na coleta de plasma, é 7,2% acima do captado em 2023. De acordo com a Hemobrás, a estimativa é fechar o ano com cerca de 200 mil litros captados. “Os números atingidos representam um marco para a saúde pública brasileira e para o papel estratégico da Hemobrás no país”, informou a empresa.
Segundo a parceira do Ministério da Saúde, o abastecimento da produção nacional com produtos da empresa será influenciado positivamente pela produção recorde. Para a presidente da empresa, a médica Ana Paula Menezes, as conquistas da Hemobrás refletem o compromisso da empresa com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS), que é seu único cliente. “Estamos aprimorando, a cada dia, a missão de levar mais saúde e qualidade de vida à população brasileira”, completou em texto divulgado pela Hemobrás.
Para atingir a expectativa de captação, a empresa vem investindo na qualificação de hemocentros em todo o país para garantir o aumento da capacidade de armazenamento de plasma e o aperfeiçoamento dos processos. O objetivo é evitar o descarte do plasma, decorrente de problemas no transporte dos hemocentros até o Complexo Fabril de Goiana, em Pernambuco.
Descarte
A empresa conseguiu ainda outra conquista histórica: a queda de 90% no descarte de plasma após o processo de triagem, que avalia a aptidão das bolsas coletadas para a produção de hemoderivados. O descarte passou de 30% para 3%. “O descarte, nesse processo, não está ligado ao desperdício, mas a problemas diversos que afetam a qualidade industrial, como o caso do transporte”, esclareceu.
A Hemobrás identificou, por meio de estudos técnicos, os principais fatores que resultaram no descarte e, assim, pôde alcançar índices melhores. “Os resultados refletem o empenho conjunto e continuado que busca ampliar a busca ativa por mais plasma em hemocentros de todas as regiões do país e o aproveitamento máximo do plasma industrial enviado à Hemobrás”, analisou a gerente de Produtos e Suprimentos Farmacêuticos da Hemobrás, Melissa Papaléo.
Para fortalecer os processos e reduzir a proporção do total descartado, a Empresa definiu uma série de soluções, como a melhoria no processo logístico de transporte do plasma. “Em parceria com a Octapharma, a Hemobrás passou a utilizar caixas de papelão para acomodar as bolsas de plasma, o que diminuiu de forma significativa as perdas por quebra durante o transporte. Não era uma prática comum para a Octapharma, mas a parceira adaptou-se e a solução dada pela Hemobrás foi aplicada e bem-sucedida, como mostram os números”.
Na visão do diretor Industrial da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, esses desempenhos refletem na qualidade dos produtos oferecidos à população. “São conquistas grandiosas para a Empresa e para a população brasileira porque vemos o amadurecimento do sistema de coleta e de uma utilização cada vez maior do plasma para beneficiamento industrial em favor da produção de medicamentos”, afirmou.
Hemorrede
Como forma de fortalecer a Hemorrede brasileira, a Hemobrás reforçou o trabalho qualificando hemocentros em todo o país e ampliando a capacidade de armazenamento de plasma. “Ao todo, 61 serviços foram qualificados para envio de plasma à Hemobrás e, desses, 55 hemocentros já enviam, juntos, cerca de 20 mil litros de plasma mensalmente. A diferença entre os qualificados e os que já fazem os respectivos envios se dá porque existe um tempo entre o serviço ser qualificado e passar a enviar o plasma em função da necessidade de algumas adequações no processo e sistema e necessidade de obtenção de autorização do Ministério da Saúde”.
No planejamento para 2025, a Hemobrás pretende ampliar o número de hemocentros qualificados, requalificar os já aptos para o fornecimento de plasma, e aumentar a capacidade de armazenamento e envio de plasma dos que já são fornecedores. “Esse trabalho será resultado de investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal”, concluiu.
O investimento do governo federal na ampliação do volume de plasma coletado nos hemocentros contou com o valor de R$ 100 milhões como parte do PAC, que tem como um dos objetivos renovar e ampliar o parque tecnológico dos serviços de hemoterapia. “A ação do Ministério da Saúde já está em fase de assinatura de contratos e vai beneficiar, inicialmente, 56 hemocentros, de um total de 120 selecionados. A expectativa é que o aumento da capacidade de armazenamento desses hemocentros seja de fundamental importância para que a Hemobrás chegue, ao final de 2025, com mais de 300 mil litros captados”, informou.
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não é admissível a remessa à comissão disciplinar por parte do jogador, considera a Liga Profissional de Futebol
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11 de dezembro de 2024A comissão disciplinar da Liga de Futebol Profissional (LFP) decidiu afastar-se do conflito entre o Paris Saint-Germain (PSG) e o seu ex-jogador Kylian Mbappé, que exige que o clube lhe pague 55 milhões de euros em salários e salários. bônus.
Ela concluiu “a inadmissibilidade do encaminhamento efetuado” por Kylian Mbappé anunciou, quarta-feira, 11 de dezembro, a Liga em comunicado de imprensa. Tendo o PSG levado a LFP ao tribunal judicial de Paris, o encaminhamento do jogador à comissão disciplinar não é admissível, explica o órgão.
Uma audiência que reuniu as duas partes foi realizada no final da tarde desta quarta-feira, na Liga, para analisar o apelo do craque pela “não pagamento de bônus e salários”enquanto o PSG se recusou a pagar os 55 milhões de euros solicitados pelo seu ex-jogador, apesar das liminares da comissão jurídica da LFP (11 de setembro) e depois da comissão conjunta de recursos (25 de outubro). Foi na sequência destas duas decisões que o PSG levou a LFP a tribunal.
“Estamos muito satisfeitos que o comitê disciplinar tenha decidido não sancionar o Paris Saint-Germain conforme solicitado pelo jogadorexultou um porta-voz do clube. Ao declarar o seu pedido inadmissível, a comissão disciplinar põe fim a esta sequência que já dura há demasiado tempo.”.
Solução amigável ou tribunal
Com esta decisão da Liga, o PSG consegue que a disputa entre ele e seu ex-carro-chefe seja julgada em tribunal “como o tribunal industrial”o que ele queria e “está pronto para apresentar integralmente a situação perante o tribunal competente”ele especifica. Mesmo assim, ele reitera “sua esperança de que uma solução amigável possa ser encontrada para que todas as partes possam finalmente virar a página”.
O conflito tem origem no estado de um acordo alcançado em agosto de 2023 entre o atacante e a direção do clube parisiense. O capitão dos Blues foi então excluído do grupo por se recusar a prorrogar o contrato com o PSG. Esta prorrogação teria garantido ao clube o recebimento do dinheiro de uma transferência, enquanto Kylian Mbappé finalmente se inscreveu gratuitamente neste verão no Real Madrid.
Neste acordo, o jogador concordou em renunciar a 55 milhões de euros em vários bónus caso saísse livre no final da temporada. Mas a validade deste acordo, que o próprio jogador mencionou publicamente aos jornalistas em Janeiro, é contestada pela equipa do astro, que o descreve como“oculto”.
Kylian Mbappé pede o pagamento de uma quantia de 55 milhões de euros que inclui o terço final de um bónus de assinatura (36 milhões de euros brutos) que o jogador deveria receber em fevereiro, últimos três meses de salário previsto no seu contrato (abril, Maio, Junho), bem como um bónus de ética durante estes três meses.
O mundo com AFP
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Médica da Marinha morta no RJ dirigiu hospital de Brasília na pandemia
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11 de dezembro de 2024 Agência Brasil
A capitão de mar e guerra e médica geriatra, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, foi diretora do Hospital Naval de Brasília durante a pandemia da covid-19. Segundo colegas da Marinha, ela se destacou na condução da instituição no período.
Ela morreu na tarde dessa terça-feira (10), depois de ser baleada na cabeça dentro do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro, enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha do Brasil. O tiro que atingiu a médica foi disparado durante uma operação policial na Comunidade do Gambá, que é vizinha do hospital. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins foram atacados quando chegaram ao local.
“Gisele era muito respeitada e admirada por todos. Ela nos inspirava pela forma como encarava e vencia os desafios, que não foram poucos ao longo de quase 30 anos de carreira na Marinha. Quando foi diretora do Hospital Naval de Brasília, Gisele conduziu brilhantemente a missão de estar à frente de um dos principais hospitais da Marinha durante a pandemia. Sempre lembraremos da Gisele por sua liderança, cordialidade, profissionalismo e dedicação plena ao serviço da pátria. Estamos todos muito tristes”, disse Adriana Lopes, capitã e diretora da Escola de Saúde da Marinha.
Em nota, a Marinha informou que “o sepultamento da Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes Souza e Mello será realizado amanhã (12) de forma privada, apenas com a presença de familiares, amigos e colegas da Força Naval. Durante o funeral, serão prestadas as devidas honras fúnebres, conduzidas pela Marinha do Brasil. A família solicita que sua privacidade seja respeitada neste momento de profunda dor”.
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Reforma tributária avança em comissão do Senado – 11/12/2024 – Mercado
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11 de dezembro de 2024 Nivaldo Souza, Eduardo Cucolo
O texto-base do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária foi aprovado nesta quarta-feira (11) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Os parlamentares ainda vão analisar sugestões de mudanças ao texto, os chamados destaques.
Entre os temas ainda pendentes na comissão estão as inclusões de armamentos e bebidas açucaradas no Imposto Seletivo sobre itens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente e benefícios para saneamento e veterinários.
O passo seguinte será a votação do texto no Plenário da Casa, prevista para esta quinta-feira (12). Depois, haverá nova análise pela Câmara, o que deve ocorrer na próxima semana, antes que o texto siga para sanção da Presidência da República.
O texto foi debatido por várias horas na comissão, com os senadores pressionando o relator, Eduardo Braga (MDB-AM), para ampliar os benefícios fiscais previstos no novo regime.
Já foram contemplados, por exemplo, a Zona Franca de Manaus, as Sociedades Anônimas do Futebol, o agronegócio e as cooperativas de saúde.
Na cesta básica, houve redução do benefício para o óleo de soja, ajuste na definição sobre que alimento pode ser considerado pão francês e inclusão da erva mate. Bolachas e biscoitos terão desconto de 60% na alíquota.
As alterações podem pressionar ainda mais a alíquota para os setores sem benefícios, estimada em pelo menos 28,1%.
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