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Colunistas analisam impacto da cirurgia de Lula e…

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Colunistas analisam impacto da cirurgia de Lula e...

Da Redação

Os efeitos da emergência médica de Luiz Inácio Lula da Silva e o impasse em torno do pacote fiscal do governo são os temas da live de Os Três Poderes desta sexta, 13, às 12h. O programa tem apresentação do editor Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas de VEJA Robson Bonin, Ricardo Rangel e Marcela Rahal.

Lula e o fator saúde

O susto enfrentado por Lula, que nesta semana passou por uma operação para drenar uma hemorragia intracraniana, abriu um debate inevitável sobre os planos do petista para a reeleição. O presidente se recupera bem, mas terá de lidar agora com a discussão permanente sobre suas condições físicas. Reportagem de VEJA mostra como o estilo centralizador do político escancarou a dependência do PT e do governo dele e como o fator saúde pode influenciar na busca por um possível sucessor de Lula para a disputa presidencial de 2026.

Jogo político no Congresso

Matéria de VEJA mostra como o jogo político no Congresso envolvendo as cobiçadas emendas parlamentares ameaça o governo e trava projetos prioritários. A insatisfação de deputados e senadores com as regras impostas pelo ministro do STF Flávio Dino – junto à desconfiança de uma tabelinha entre o magistrado e o Planalto no tema – ameaça a tramitação da pacote fiscal. O próprio Lula, antes de sua internação, precisou entrar em campo para tentar resolver a situação. Os acenos do governo melhoraram um pouco o ambiente e o Senado aprovou na quinta a regulamentação da reforma tributária, que agora volta à Câmara.

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Em vídeo, presidente Lula caminha e manda mensagem…

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Em vídeo, presidente Lula caminha e manda mensagem...

Marcela Rahal

Após deixar a UTI, o presidente Lula postou nas redes sociais um vídeo caminhando pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Na mensagem, o petista disse estar conversando bastante, se alimentando bem e que em breve estará de volta ao trabalho. Lula foi internado na última terça-feira para ser submetido a uma cirurgia de emergência depois de apresentar uma hemorragia intracraniana. Segundo a equipe médica, o presidente deve deixar o hospital no começo da semana que vem.

A Advocacia-Geral da União afirmou, em recurso ao Supremo Tribunal Federal, que o governo não tem recursos técnicos para impedir o uso dos recursos do Bolsa Família para pagar apostas esportivas online. Em novembro, o STF determinou que o governo criasse mecanismos para proibir que o dinheiro do programa social fosse “desviado” para atividades de risco como as bets.

Em entrevista ao programa Três Poderes, de VEJA, o deputado federal Felipe Carreras, do PSB, parte da base, diz que “faltou discussão por parte do governo com o Congresso” sobre o pacote fiscal. Com isso, o parlamentar acredita que a proposta vai mudar muito em relação ao que foi apresentado. A expectativa do Executivo é aprovar as medidas até o fim deste ano. Acompanhe o Giro VEJA.



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Lula não aprendeu nada, não esqueceu nada

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Lula não aprendeu nada, não esqueceu nada

rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)

Desde o início do governo, Lula gasta como se não houvesse amanhã: joga bilhões na economia para forçar o crescimento do PIB.

O enorme desequilíbrio fiscal do governo e o crescimento (anabolizado) fazem disparar a dívida pública, o dólar e a inflação.

Pressionado, o governo anuncia um pacote para cortar despesas, mas junto avisa que vai cortar receitas. A mensagem contraditória faz o dólar bater seu recorde histórico.

Diante da inflação crescente e da irresponsabilidade fiscal do governo, o Banco Central eleva fortemente os juros. E sinaliza que vai continuar elevando.

O juro alto derruba a bolsa de valores, prenunciando a piora da atividade econômica. Mas o dólar não cai como deveria: quanto mais o Banco Central é obrigado a aumentar o juro, menos eficaz é esse aumento.

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A política fiscal do governo e a política monetária do Banco Central estão em choque: a primeira cria um estrago e a segunda tenta consertá-lo. Se o governo não mudar de atitude, caminha-se para a explosão da inflação, fuga de capitais etc.

Mesmo assim, a pesquisa diz indica que Lula é o favorito para a eleição de daqui a dois anos.

Será mesmo?

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Dilma conduziu uma política fiscal irresponsável, similar à de Lula hoje. Em 2013, o PIB cresceu 2,7%, e a popularidade de Dilma estava nas alturas. Em 2014, o crescimento foi a zero, a popularidade de Dilma caiu um pouco, mas ela conseguiu se eleger.

No ano seguinte, o Brasil entrou em recessão profunda, a popularidade desabou e começou a campanha do impeachment. Em 2016, Dilma caiu. É impressionante que Lula e o PT, que viram tudo isso de perto, não percebam a semelhança.

“Não aprenderam nada, não se esqueceram de nada”, disse Charles-Maurice de Talleyrand, primeiro-ministro de Luís XVIII. Referia-se aos Bourbon, a dinastia do rei a que servia.

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Os Bourbon foram derrubados pela Revolução Francesa em 1792. Restaurados após a derrota de Napoleão, em 1814, foram derrubados de novo em 1830.

Pelos mesmos motivos.



(Por Ricardo Rangel em 13/12/2024)



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Senado amplia benefício para pessoas com deficiênc…

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Senado amplia benefício para pessoas com deficiênc...

Nicholas Shores

O relatório do projeto de lei complementar da regulamentação da reforma tributária aprovado pelo Senado esta semana amplia o benefício da isenção tributária na compra de carros por pessoas com deficiência (PCDs).

A partir de uma emenda apresentada pelos senadores Flávio Arns (PSB-PR) e Jorge Kajuru (PSB-GO), o intervalo mínimo para repetir o acesso ao benefício fiscal sobre os novos tributos passou de quatro anos, no texto original, para três anos.

Hoje, quando uma pessoa com deficiência compra um veículo, obtém desconto fiscal somente do IPI e do ICMS – impostos que serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). 

Com a emenda de Arns e Kajuru, o benefício passa a alcançar também o PIS e a Cofins, que serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Além disso, o texto final elevou o preço máximo do carro para uso do benefício de 120.000 reais na legislação do ICMS para 200.000 reais sob o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).





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