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Com o regresso de Donald Trump, Marrocos espera acelerar as suas conquistas diplomáticas no Sahara Ocidental

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Com o regresso de Donald Trump, Marrocos espera acelerar as suas conquistas diplomáticas no Sahara Ocidental

Donald Trump, a primeira-dama Melania, o rei de Marrocos Mohammed VI e seu filho, o príncipe herdeiro Moulay Hassan, durante uma cerimônia no Arco do Triunfo em Paris, em 11 de novembro de 2018, como parte das comemorações do 100º aniversário do armistício de novembro 11, 1918.

Frio e cinzento na maioria das capitais da Europa Ocidental, sol quente e radiante em Rabat. Segunda-feira, 20 de janeiro, Donald Trump assume oficialmente as rédeas do poder nos Estados Unidos e, em Marrocoso tempo está bom. A imprensa marroquina e os comentadores da relação bilateral não fogem ao seu prazer. Ao retornar à Casa Branca, em 47e O presidente americano goza de simpatia ilimitada no reino, onde o seu golpe diplomático de 10 de dezembro de 2020 permaneceu na mente de todos.

“Hoje, assinei uma proclamação reconhecendo a soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental”anunciou na rede social Um golpe de Trafalgar para os separatistas da Frente Polisário, apoiados pela Argélia.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O Embaixador Francês em Marrocos visita o Sahara Ocidental pela primeira vez

Mas a decisão de Donald Trump ocorreu nos últimos dias do seu primeiro mandato. Sem o desmentir, a administração Joe Biden absteve-se de acrescentar o toque final: a criação de um consulado americano no Sahara Ocidental. Não foi inaugurado, mas todos em Marrocos querem acreditar que Donald Trump trabalhará para que seja inaugurado. O acto, a ser confirmado, seria altamente simbólico, enquanto Rabat faz de qualquer representação estrangeira no Sahara Ocidental um sinal de um passo em frente na resolução, a seu favor, da disputa saharaui.

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Israel faz grande operação militar na Cisjordânia ocupada – 21/01/2025 – Mundo

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Israel faz grande operação militar na Cisjordânia ocupada - 21/01/2025 - Mundo

Igor Gielow

Dois dias após o início do cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza e na sequência da posse de Donald Trump como novo presidente americano, o governo de Israel lançou uma grande operação militar na Cisjordânia ocupada.

A ação é centrada em Jenin, foco de grupos de resistência armada ao Estado judeu na região. Para líderes locais, contudo, o objetivo é outro: tornar a vida insustentável para os palestinos e abrir caminho para mais assentamentos judaicos ilegais na Cisjordânia.

Segundo nota das Forças de Defesa de Israel, a operação envolve militares, forças especiais do serviço de segurança interna Shin Bet e policiais de fronteira. A Folha falou com um líder comunitário no campo de refugiados da cidade, que disse haver “um enxame de soldados” na rua.

Ele, que pediu anonimato, disse que a operação começo no início da manha desta terça (21), madrugada no Brasil, com explosões. A imprensa israelense disse que foram empregados drones na operação. Depois, vieram os soldados, alguns blindados e escavadeiras militares.

Segundo o Exército israelense, a “operação antiterrorismo” irá durar vários dias. Não é a primeira do tipo: desde 2022 houve um aumento dessas ações, com di versas mortes relatadas do lado palestino. No ano passado, ficou notório o caso em que soldados jogaram o corpo de um jovem morto do telhado de uma casa em Jenin.

O campo de refugiados da cidade, o mais importante e empobrecido dos 19 da Cisjordânia, também serve de base para lideranças de grupos como a Jihad Islâmica, como a reportagem pôde constatar durante visitas em setembro passado.

A terminologia em si é enganosa: trata-se de um bairro urbanizado, que se mistura à cidade, tendo crescido à volta de tendas de refugiados árabes nos anos 1950.

Moram lá cerca de 15 mil dos 50 mil habitantes de Jenin, terceira maior cidade da Cisjordânia, território que é administrado na teoria pela ANP (Autoridade Nacional Palestina) —o rival Hamas dominava Gaza desde 2007, mas agora é incerto o que irá acontecer na faixa arrasada pela guerra iniciada depois que os terroristas do grupo atacaram Israel em 7 de outubro de 2023.

O emprego de escavadeiras permite prever a repetição daquilo que a Folha viu quando esteve em Jenin: a destruição de ruas inteiras, sob o pretexto de procurar explosivos escondidos. O resultado prático é a obliteração do próprio conceito de ir e vir.

O contexto agora é diferente. O cessar-fogo de seis semanas em Gaza, ainda em sua etapa embrionária de troca de reféns do Hamas por prisioneiros palestinos, permite ao governo de Binyamin Netanyahu voltar seus olhos com mais atenção à Cisjordânia.

É música para os ouvidos da ultradireita que o apoia no Parlamento, mas que protesta contra o cessar-fogo por considerar que ele liberta assassinos e bloqueia a possibilidade de ocupar o norte de Gaza com colônias judaicas.

A situação explicita a precariedade da ANP, que os EUA querem ver reformada para cuidar também da Faixa de Gaza. Os palestinos nada podem fazer contra a presença militar israelense, que vai além daquilo que foi permitido pelos acordos de paz dos anos 1990.

E há o fator Trump. Em conversa com jornalistas enquanto assinava sua sequência de decretos na noite de segunda (20), o americano disse que não “está confiante” nas chances de o cessar-fogo sobreviver às suas três fases previstas.

“Não é nossa guerra, é deles. Não estou confiante. Mas acho que eles estão bastante enfraquecidos do outro lado”, disse, referindo-se ao Hamas. A fala faz crescer a suspeita de que Netanyahu, um aliado que foi forçado por Trump a aceitar o cessar-fogo, não pretende cumprir todo o acordo mediado pelos EUA, Qatar e Egito.

Sob essa visão, após os 98 reféns, vivos ou não, serem libertados, a guerra recomeçaria. Este é inclusive o desejo da ultradireita, cujo expoente Itamar Ben-Gvir deixou o gabinete de Netanyahu, levando consigo outros dois ministros, mas mantém o apoio parlamentar ao premiê.

Até aqui, foram libertadas três reféns do 7 de Outubro e 90 prisioneiros palestinos. No fim de semana, deve haver mais trocas.





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Veja 25 profissões que estão em alta em 2025; cargos mais procurados

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A principal dica para se proteger contra novos golpes sobre o Detran e IPVA via SMS é não clicar no link enviado. - Foto: emevent/ Pixabay

O mercado de trabalho para 2025 apresenta novas tendências, com uma alta quantidade de profissões de tecnologia e gerência entre as mais procuradas. Pelo menos 25 carreiras são apontadas por especialistas como ótimas oportunidades para quem está procurando emprego.

Segundo um levantamento divulgado pelo LinkedIn nesta semana, o (a) diretor (a) de receita é um dos empregos mais em alta para este ano. O cargo cuida de processos geradores de receita em uma empresa, alinhando equipes como marketing e vendas.



Duas novidades chamaram a atenção no ranking: assistente de eventos e agentes de viagens. Segundo Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil, o feito mostra uma retomada do setor de turismo e lazer no país.

Tech deve dominar

As profissões ligadas à tecnologia da informação (TI), também devem dominar o mercado em 2025. Com o avanço da inteligência artificial, empregadores correm para atualizar os quadros das empresas com profissionais que se destaquem na área.

Segundo estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entre 2012 e 2022, o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia cresceu 95%.

Cargos como analista de cibersegurança, desenvolvedor de software e especialista em nuvem, devem dominar com várias oportunidades.

Leia mais notícia boa

Como descobrem as profissões mais procuradas

A lista de profissões em alta é um estudo anual do LinkedIn que identifica carreiras em crescimento no Brasil e no mundo.

Para elaborá-la, a plataforma de empregos analisa várias vagas ocupadas nos últimos três anos. Depois, as classifica como profissão que mais cresceram.

Segundo Guilherme, em entrevista ao G1, a missão do ranking é ajudar profissionais na hora do preparo para oportunidades futuras.

Veja a lista das 25 profissões mais procuradas

  1. Diretor(a) de receita
  2. Engenheiro(a) de segurança de processo
  3. Neuropsicólogo(a)
  4. Assistente de eventos
  5. Assistente de patologia
  6. Psicólogo(a) pediátrico(a)
  7. Especialista em geração de leads
  8. Assistente social
  9. Analista de centro de operações de segurança
  10. Bibliotecário(a)
  11. Especialista em folha de pagamento
  12. Analista de saúde
  13. Executivo(a) de desenvolvimento de negócios
  14. Técnico(a) em audiovisual
  15. Líder de gerenciamento de projetos
  16. Executivo(a) de vendas
  17. Engenheiro(a) de produção
  18. Agente de viagens
  19. Engenheiro(a) de custos
  20. Especialista em operações logísticas
  21. Coordenador(a) de segurança do trabalho
  22. Mecânico(a) de aeronaves
  23. Especialista em precificação
  24. Representante de marketing de campo
  25. Analista de sustentabilidade

Segredo para oportunidades

E se você deseja mudar de carreira, ou está terminando a faculdade e não sabe muito bem para onde ir, a chave para conquistar ótimas vagas é se manter atualizado.

Principalmente no mercado tech, as oportunidades aparecem para aqueles profissionais que sempre estão atualizados, com vários cursos especializados no currículo e certificações.

Com a facilidade da internet, se especializar ficou mais fácil. Hoje, diversos canais nas redes oferecem cursos gratuitos, nos mais diversos temas. Não deixe para depois!

O setor de tecnologia deve dominar a criação de novos cargos. - Foto: khunkornStudio/Shutterstock O setor de tecnologia deve dominar a criação de novos cargos. – Foto: khunkornStudio/Shutterstock



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TikTok obtém 75 dias de indulto de Donald Trump nos Estados Unidos

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TikTok obtém 75 dias de indulto de Donald Trump nos Estados Unidos

Donald Trump assinando decretos após seu retorno à Casa Branca, segunda-feira, 20 de janeiro.

É um dos suas primeiras decisões como 47º presidente dos Estados Unidos: Donald Trump assinou um decreto na segunda-feira, 20 de janeiro, ordenando que seu governo suspendesse por 75 dias a aplicação da lei americana que proíbe a rede social TikTok.

Essa lei, aprovada pelo Congresso em 2024, havia entrado tecnicamente em vigor na véspera. Ela exige que a ByteDance (controladora chinesa do TikTok) venda a rede social para uma empresa americana, sob pena de proibição em território americano. O texto também prevê multas muito pesadas para empresas que permitem que americanos tenham acesso ao TikTok (provedores de serviços de internet, lojas de aplicativos como Apple Store ou Play Store, etc.): até US$ 5 mil por usuário americano do TikTok, dos quais. existem aproximadamente 170 milhões nos Estados Unidos.

Para evitar problemas e cumprir a lei, o TikTok desativou preventivamente o aplicativo nos Estados Unidos por aproximadamente 14 horas no domingo. O seu acesso foi posteriormente restaurado depois de Donald Trump ter prometido “salvar o TikTok” e não aplicar as sanções previstas na lei aprovada durante a presidência de Biden.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O dia louco do TikTok nos Estados Unidos, bloqueado e depois restaurado

“Temos problemas maiores”

Embora as sanções previstas na lei devam, em teoria, ser aplicadas pelo Ministério da Justiça, o decreto assinado por Donald Trump Segunda-feira ordenou que este último não interviesse durante dois meses e meio. “Ordeno ao Procurador-Geral que não tome nenhuma medida de implementação (da lei) por um período de 75 dias a partir de hoje, para permitir que a minha administração determine o curso de ação apropriado para proteger a segurança nacional, evitando ao mesmo tempo uma desativação brutal de uma plataforma usado por milhões de americanos »detalha o texto. Donald Trump deseja, durante este período de tempo, “consultar (seus) conselheiros” avaliar os riscos de segurança apresentados pela TikTok e pelo seu acionista chinês, e “determinar se as medidas já tomadas pelo TikTok são suficientes”.

Durante uma conferência de imprensa improvisada na Casa Branca na segunda-feira, Donald Trump explicou a sua decisão colocando em perspectiva os riscos representados pelo TikTok. “Existem tantos produtos fabricados na China e o único de que reclamam é o TikTok”explicou o presidente americano em referência aos representantes eleitos do Congresso. “Sejamos honestos, temos problemas maiores do que a China na recolha de informações de crianças pequenas” usuários do TikTok, ele também acrescentou – entre os problemas “mais sério” mencionado: a construção na China de equipamentos utilizados pelos americanos.

“Uma grande fraqueza do TikTok”

Declarações que demonstram mais uma vez até que ponto Donald Trump mudou radicalmente a sua posição face ao TikTok. Em 2020, emitiu um decreto semelhante em todos os aspectos à lei cuja aplicação acaba de interromper. Desde então, Donald Trump converteu-se ao TikTok, abrindo uma conta em junho de 2024 na rede social, onde é seguido por 15 milhões de pessoas. “Tenho uma grande fraqueza pelo TikTok, porque ganhei 34 pontos na votação dos jovens, e algumas pessoas acham que o TikTok tem algo a ver com isso”explicou ele em dezembro após sua vitória, conforme observado Telerama.

Símbolo desta mudança a favor do TikTok: Shou Chew, o diretor americano da rede social, esteve presente na segunda-feira na cerimónia de posse de Donald Trump no Capitólio, em Washington, ao lado de líderes americanos de novas empresas tecnológicas (Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Sundai Pichar, ou mesmo Elon Musk).

Shou Zi Chew, líder do TikTok, presente na cerimônia de posse de Donald Trump na segunda-feira, 20 de janeiro. Shou Zi Chew, líder do TikTok, presente na cerimônia de posse de Donald Trump na segunda-feira, 20 de janeiro.

Para quebrar o impasse, Donald Trump propôs mais uma vez que o grupo chinês ByteDance, empresa-mãe do TikTok, concedesse aos Estados Unidos 50% do capital do TikTok, em troca da não aplicação da lei. O governo americano poderia então atribuir esta participação aos interesses privados americanos. “Podemos precisar do acordo da China, mas tenho certeza de que eles o concederiam. O TikTok tem muito valor, mas se eles não aprovarem (esse plano), ele não teria mais.”comentou sobre este assunto Donald Trump da Casa Branca.

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Questionado sobre o assunto durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês indicou na segunda-feira que“Quando se trata de transações e aquisições, as empresas devem decidir de forma independente, de acordo com os princípios do mercado.”

O mundo com AFP

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