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Com obra pronta, governo anuncia entrega do hospital de campanha de Cruzeiro do Sul para o dia 29

Governo informou que ainda falta a instalação de equipamentos dos leitos.

Após adiar a inauguração do hospital de campanha de Cruzeiro do Sul, o governo anunciou uma nova data para a entrega do hospital: dia 29 de junho. Neste domingo (21) a obra, que custou R$ 4,1 milhões, foi entregue pela construtora responsável ao governador Gladson Cameli.

Ao todo, o hospital, que recebeu o nome do médico urologista João Luiz Angelim, vítima da Covid-19, vai contar com 10 leitos UTIs, 20 leitos semi-intensivos e 60 leitos de enfermaria. Serão 90 novas vagas para atendimento de pacientes vítimas da Covid-19.

Mas o hospital ainda não tem condições de receber pacientes porque ainda falta a instalação dos equipamentos que vão compor os leitos de enfermaria, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e semi-intensivos.

“Está pronto. Agora vai ter uma solenidade porque tem que cumprir o rito. Está pronta a obra e estão fazendo os trâmites de entrega. Os oxigênios estão aí, o que era mais difícil. Estou aguardando uma resposta se a Força Aérea pode arrumar um avião, e se não arrumarem vou mandar buscar [em São Paulo] os 50 respiradores para que não atrase”, disse.

Cruzeiro do Sul registrou até este sábado (20), 1.861 casos de Covid-19, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).

A inauguração do hospital de campanha de Cruzeiro do Sul, estava prevista para ocorrer no dia 16 de junho, mas foi adiada pelo governo. O anúncio foi feito em nota, divulgada no dia 13, assinada pelo governador Gladson Cameli que alegou falta de gases medicinais. Até então o número de vagas anunciadas era de 100. Mas, agora o governo informou que são 90.

O governador disse que o ponto principal da obra é ter leitos disponíveis para atender a população e reafirmou que o hospital é de caráter definitivo e vai continuar atendendo mesmo depois da pandemia.

Hospital de campanha de Cruzeiro do Sul — Foto: Gledisson Albano/ Arquivo pessoal.

O secretário Saúde do Acre, Allysson Bestene, disse que uma média de 150 profissionais incluindo todo o quadro com serviço de limpeza, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem devem ser contratados para trabalhar no hospital.

“É importante dizer que é uma obra que foi feita em pouco tempo, em 40 dias, e que duplica a capacidade do hospital. A provedora do hospital, a Associação Nacional de Saúde (Ansau), está fazendo a seleção de profissionais para ocupar os espaços”, informou.

Sobrepreço

O Tribunal de Contas do Acre (TCE) identificou um sobrepreço nas obras dos dois hospitais de campanha de Rio Branco e de Cruzeiro do Sul. O estado foi notificado e recebeu um prazo de 15 dias para que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento (Seinfra) explique a direção nos valores.

A inauguração do hospital de campanha de Cruzeiro do Sul, estava prevista para ocorrer no dia 16 de junho, mas foi adiada pelo governo. O anúncio foi feito em nota, divulgada no dia 13, assinada pelo governador Gladson Cameli que alegou falta de gases medicinais. Até então o número de vagas anunciadas era de 100. Mas, agora o governo informou que são 90.

O governador disse que o ponto principal da obra é ter leitos disponíveis para atender a população e reafirmou que o hospital é de caráter definitivo e vai continuar atendendo mesmo depois da pandemia.

Hospital de campanha de Cruzeiro do Sul — Foto: Gledisson Albano/ Arquivo pessoal

O secretário Saúde do Acre, Allysson Bestene, disse que uma média de 150 profissionais incluindo todo o quadro com serviço de limpeza, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem devem ser contratados para trabalhar no hospital.

“É importante dizer que é uma obra que foi feita em pouco tempo, em 40 dias, e que duplica a capacidade do hospital. A provedora do hospital, a Associação Nacional de Saúde (Ansau), está fazendo a seleção de profissionais para ocupar os espaços”, informou.

Sobrepreço

O Tribunal de Contas do Acre (TCE) identificou um sobrepreço nas obras dos dois hospitais de campanha de Rio Branco e de Cruzeiro do Sul. O estado foi notificado e recebeu um prazo de 15 dias para que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento (Seinfra) explique a direção nos valores.

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