POLÍTICA
Com STF de olho, Senado deve analisar projeto das…
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Nicholas Shores
Com o STF de olho, o Senado deve analisar na terça-feira o projeto de lei complementar que estabelece novas regras para a execução e a fiscalização das emendas parlamentares ao Orçamento. Deputados e senadores têm pressa para atender às exigências do Supremo e cobrar o governo Lula pela retomada dos pagamentos.
Em agosto, o Supremo suspendeu os repasses até que fossem definidas regras sobre controle social, transparência, impedimentos e rastreabilidade das emendas.
Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já havia afirmado que, uma vez aprovado pela Câmara, colocaria o projeto de lei complementar em votação “com a maior agilidade possível”.
“É muito importante nós resolvermos essa questão orçamentária, definir uma disciplina em relação às emendas parlamentares, emendas individuais, emendas de bancada, emendas de comissão, porque é muito importante rodar o Orçamento, nós termos realmente a garantia de que municípios, estados e entidades filantrópicas possam ter os recursos do Orçamento”, declarou.
A versão aprovada pela Câmara, sob relatoria de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), determina que cada bancada estadual do Congresso terá direito a apresentar oito emendas para “projetos estruturantes”, com uma brecha para três emendas adicionais para continuar obras inacabadas até sua conclusão.
Também há uma exceção para a bancada de uma unidade da federação fazer um repasse para outro estado, desde que destinado a um projeto de “amplitude nacional” ou em uma região metropolitana ou “integrada de desenvolvimento”.
A obrigação de priorizar “projetos estruturantes” também valerá para as emendas de comissão, que, segundo o texto, terão valor fixado em 11,5 bilhões de reais em 2025.
Mas Elmar Nascimento mudou a versão original do texto para que, em vez de o Poder Executivo definir quais tipos de projetos se enquadram nessa definição, caiba aos parlamentares fazer isso por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a cada ano.
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Parlamentares governistas defendem pacote fiscal a…
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12 de dezembro de 2024 Nicholas Shores
Os parlamentares do chamado “gabinete compartilhado”, todos da base do governo Lula, apresentaram um pacote de ajuste das contas públicas alternativo ao proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O objetivo, dizem, é garantir direitos sociais, combater privilégios e “supersalários” e limitar incentivos tributários.
São quatro projetos de lei, um projeto de lei complementar e dez emendas que tratam de temas como critérios na concessão de benefícios tributários, teto remuneratório, regras de aposentadoria e pensões de militares, isenção de Imposto de Renda, BPC e Fundeb.
Compõem o “gabinete compartilhado” o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e os deputados federais Camila Jara (PT-MS), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG), Pedro Campos (PSB-PE) e Tabata Amaral (PSB-SP).
Veja, abaixo, as propostas do grupo:
Supersalários
- O PL 4.839 de 2024 define que, nos casos de acumulação lícita de cargos públicos, o teto remuneratório constitucional deverá incidir na soma das remunerações, e não em cada remuneração individualmente, como é entendido pelo STF;
- o PL 4.835 de 2024 define a obrigatoriedade do compartilhamento de bases de dados, por parte da administração pública, para permitir a fiscalização da acumulação ilegal de cargos e do recebimento de verbas remuneratórias acima do teto;
- uma emenda que o grupo vai apresentar à PEC dos supersalários visa limitar as verbas indenizatórias a até 10% do teto.
Militares
- O PL 4.841 de 2024 visa equiparar as regras de pensão e proventos dos militares às regras do Regime Geral da Previdência;
- também determina que a majoração da contribuição padrão passe para 14%, que haja diferenciação no tempo de contribuição de oficiais e praças e que a idade mínima para entrada na reserva seja de 55 anos para oficiais e 53 anos para praças.
Imposto de Renda
- O PL 4.840 de 24 eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para 5.000 reais e, como contrapartida, institui o modelo de tributação mínima da alta renda (quem recebe acima de 50.000 reais por mês), com escalonamento menos conservador que o do governo federal;
- a alíquota seria de 10% sobre renda anual a partir de 600.000 reais, 16% sobre renda anual a partir de 900.000 reais e 20% sobre renda anual a partir de 1,2 milhão de reais.
Incentivos tributários
- o projeto de lei complementar 227 de 2024 estabelece a necessidade de Lei Complementar específica para a concessão do benefício, com prazo limite de 5 anos, e a obrigatoriedade de retorno social mensurável, bem como transparência quanto ao impacto orçamentário dos incentivos.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
- Os parlamentares prepararam seis emendas ao projeto do governo em tramitação na Câmara que revertem a alteração do conceito de pessoa com deficiência feita pelo governo, criam critérios para avaliação biopsicossocial e livram pequenos agricultores e povos e comunidades tradicionais dos novos requisitos para concessão do benefício;
- o grupo também quer garantir que não haja a limitação de obtenção de BPC ou aposentadoria por pessoas da mesma família.
Fundeb
- Os parlamentares vão apresentar uma emenda supressiva para tentar barrar a mudança no uso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que veem como um corte no orçamento do Ministério da Educação.
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Senador Rogério Carvalho fala sobre pacote de cort…
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12 de dezembro de 2024 Da Redação
O pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal pode ser votado pelo Congresso Nacional antes do recesso parlamentar, previsto para 22 de dezembro.
O projeto enfrenta dificuldades para avançar nas Casas por conta de pontos específicos. Sobre esse tema, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) é entrevistado do Ponto de Vista, de Veja, nesta quinta-feira, 12.
O pacote de corte de gastos foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no mês de novembro. Segundo o ministro, as medidas devem gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos
Sobre o programa
O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, transmitido ao vivo às 12h, e também trata das principais notícias do dia.
Você pode participar mandando sua pergunta em nossas redes sociais ou pelo chat.
A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na homepage da VEJA, e para os inscritos no canal da VEJA no WhatsApp.
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Novo procedimento foi realizado com sucesso e Lula…
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12 de dezembro de 2024 Da Redação
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O novo procedimento realizado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminou e foi realizado com sucesso na manhã desta quinta-feira, 12. A informação foi dada pelo médico Roberto Kalil Filho, que falou rapidamente com jornalistas.
“O procedimento acabou de terminar. Foi com sucesso, conseguiu embolizar aquela artéria”, disse Kalil. “O presidente está acordado e conversando”, completou o médico.
Lula foi submetido a um procedimento de embolização de artéria meníngea média para evitar sangramentos no cérebro, depois da operação feita na madrugada de terça que drenou um hematoma intracraniano. Os problemas são decorrentes da queda que o petista sofreu em outubro.
A embolização não deve afetar a previsão de alta de Lula, que deve ocorrer na próxima semana.
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