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Como a política “América Primeiro” de Trump ameaça as regras comerciais da OMC – DW – 16/12/2024
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Organizações multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) têm pouca importância para Presidente eleito dos EUA, Donald Trumpque os considera contrários aos interesses dos EUA. O ex-embaixador alemão em ChinaMichael Schaefer, acredita mesmo que Trump considera qualquer procura prolongada de compromissos nessas instituições “uma perda de tempo”.
A percepção de mundo de Trump, disse ele à DW, é tão fundamentalmente diferente daquilo que os proponentes de uma ordem mundial baseada em regras apoiariam que seu primeiro mandato será provavelmente considerado um “passeio no parque” em comparação com o que ele planeja fazer. agora.
“Há uma grande diferença de filosofia em relação à forma como a comunidade internacional deve funcionar”, disse ele.
Para pôr fim a “séculos de conflito e guerra”, Europapor exemplo, passou a ser um grupo de diversos estados que estabeleceram “um sistema baseado em regras, construído sobre obrigações e direitos mútuos”, disse Schaefer. Este quadro estende-se para além da Europa para orientar as interações globais em matéria de política externa, de segurança e económica, disse o antigo diplomata.
A chamada abordagem política América Primeiro de Trumpno entanto, é completamente diferente, priorizando “negociações diretas com parceiros comerciais e aproveitando o poder dos EUA para obter vantagens”.
O fim das regras comerciais globalmente aceites?
Heribert Dieter, especialista em comércio do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), acredita que o fim do multilateralismo na política internacional terá graves implicações, especialmente para as nações menores no chamado Sul Global.
“Após o colapso da União Soviética, presumimos que as soluções supranacionais eram viáveis. Mas na era atual dos blocos geopolíticos, esse não é mais o caso”, disse ele à DW.
Dieter, que atualmente leciona no Instituto Nacional de Estudos Avançados em Bengaluru, na Índia, acrescentou que a OMC é “uma sombra do que era” e está particularmente em dificuldades. “O seu mecanismo de resolução de litígios já não funciona e as perspectivas para a governação comercial multilateral são sombrias.”
Trump planeja novas tarifas sobre Canadá, China e México
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Especialistas alertam que o desmantelamento do troca organismo e as suas regras globalmente aceites teriam consequências significativas, mesmo para os principais intervenientes.
Um estudo realizado pelo Instituto Kiel para a Economia Mundial, com sede na Alemanha, e pelo Instituto Austríaco de Pesquisa Econômica revelou que o colapso da OMC atingiria a economia da União Europeia quatro vezes mais duramente do que os aumentos tarifários planeados por Trump.
Como resultado, afirma o relatório, o produto interno bruto (PIB) real da UE poderá diminuir 0,5%, “com a Alemanha a sofrer mais e os EUA um pouco menos. A China enfrentaria as perdas mais acentuadas”.
O estudo alertou ainda que um mundo dividido em blocos geopolíticos liderados pelos EUA e pela China resultaria em danos económicos ainda maiores, especialmente para a UE e a China. Em cenários extremos, o PIB real da China poderá cair 6% e o da Alemanha em 3,2%, enquanto a economia dos EUA sofreria um impacto menor de crescimento negativo de 2,2%.
Luta contra a pobreza enfrenta reação negativa
Embora a União Europeia seja o bloco comercial mais conectado do mundo, com um total de 45 acordos comerciais assinados com parceiros globais, os países mais pequenos e com menos parceiros comerciais serão os que mais sofrerão com o colapso da OMC.
“A OMC é significativamente mais importante para os países mais pequenos e menos poderosos, com redes comerciais limitadas, que historicamente confiaram no mecanismo de resolução de litígios da OMC para proteger os seus interesses”, disse Heribert Dieter do SWP, acrescentando que isto funcionou muito bem para eles no passado. mas está a ser minado desde 2018 pela recusa de Washington em concordar com novos juízes da OMC.
Observando que as poderosas nações comerciais podem “fazer valer os seus interesses sem a OMC”, as nações mais pequenas são cada vez mais forçadas a “curvar-se às exigências muitas vezes questionáveis dos países maiores”, disse ele.
Antigo Banco Mundial O economista-chefe Pinelopi Goldberg também considera que os países mais pequenos são os “principais perdedores” do actual impasse na OMC. “A integração internacional (no comércio) é essencial para eles porque carecem de grandes mercados internos”, disse ela à DW. “A investigação mais recente mostra que a redução da pobreza nas últimas três décadas aconteceu principalmente nos países em desenvolvimento que estão estreitamente interligados com o comércio global”, disse ela, destacando o papel do sistema multilateral em permitir o progresso para o Sul Global.
No entanto, muitos países de África não conseguiram até agora desempenhar um papel significativo no comércio global, tendo na sua maioria assinado menos de cinco acordos comerciais. Entre eles estão o Sudão do Sul e o Burundi, assolados por conflitos, que perdem terreno persistentemente.
Na América Latina, a Venezuela, o Equador e a Bolívia estão entre os países menos ligados ao comércio global, enquanto na Ásia, países como o Afeganistão e a Mongólia continuam sub-representados nos acordos comerciais.
Retorno do intervencionismo dos EUA
Para Heribert Dieter, muito aponta para o fim da era de uma ordem comercial baseada em regras, com o optimismo para um comércio global mais justo que acompanhou a fundação da OMC em 1995, aparentemente apenas “uma breve excepção na história”.
Já no final da década de 1990, os Estados Unidos perseguiam cada vez mais os seus próprios interesses, especialmente no âmbito do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na altura, os programas de reestruturação do FMI para nações altamente endividadas tinham as características de uma intervenção pesada dos EUA, diz Dieter. “Não foram resgates. Foram políticas económicas externas dos EUA com um forte desrespeito pelos interesses dos países beneficiários.”
A cooperação comercial internacional continuará, embora numa escala muito menor, pensa Heribert Dieter, o que não é “necessariamente uma coisa má”.
“Em quadros mais pequenos, a política comercial pode realmente conseguir mais do que dentro da OMC, onde todos os Estados-membros têm poder de veto. Isto não significa o fim das relações económicas internacionais, e certamente não o fim da globalização”, disse ele.
No entanto, tempos difíceis aguardam os países mais pequenos do Sul Global, acredita o ex-diplomata Michael Schaefer, uma vez que teriam de “preparar-se para o pior que está por vir”.
Este artigo foi escrito originalmente em alemão.
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Sylvester Stallone irrita vizinhos ao querer cercar mansão – 16/12/2024 – Celebridades
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16 de dezembro de 2024 Leonardo Volpato
São Paulo
Com a alegação de que precisa bloquear algas e detritos, o ator Sylvester Stallone, 78, pediu autorização às autoridades locais para instalar uma barreira flutuante na água ao redor de sua mansão. Só que essa medida já incomoda a vizinhança.
Segundo informações do jornal local Palm Beach Post, documentos oficiais indicam, na verdade, que o objetivo principal é impedir que navegadores se aproximem da propriedade avaliada em cerca de R$ 211 milhões pela cotação atual. A questão dos detritos seria algo secundário.
O casarão foi adquirido por ele em 2020 e foi para lá que ele e sua família se mudaram definitivamente no início de 2024, após venderem um casarão na Califórnia.
Conforme a publicação, os vizinhos acreditam que, caso a cerca seja autorizada, transformaria Stallone no “dono da água”. Apesar de o pedido ter sido feito em 2022, só agora que os vizinhos ficaram sabendo e foram pegos de surpresa.
A estrutura teria formato de “L” e seria ancorada no fundo do curso d’água usando um sistema de cordas e estacas. A estrutura permitiria que animais marinhos nadassem por baixo ou ao redor da barreira em cada extremidade.
No local ele vive com a mulher, Jennifer Flavin, 56, e as filhas Scarlet, Sistine e Sophia.
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Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,84% para 4,89%
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16 de dezembro de 2024 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,84% para 4,89% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (16), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 4,59% para 4,6%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 4% e 3,66%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua e, assim, o CMN não precisará mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em novembro, puxada principalmente pelos gastos com alimentos, a inflação no país foi de 0,39%, após o IPCA ter registrado 0,56% em outubro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 12 meses a inflação acumula 4,87%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, na quarta-feira (11) passada. O órgão informou que elevará a taxa Selic em um ponto percentual nas próximas duas reuniões, em janeiro e março, caso os cenários se confirmem.
Esse foi o terceiro aumento seguido da Selic e a alta consolida um ciclo de contração na política monetária. A taxa retornou ao nível de dezembro do ano passado, quando estava em 12,25% ao ano.
Após passar um ano em 13,75% ao ano – entre agosto de 2022 e agosto de 2023 – a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, começando a aumentar a Selic na reunião de setembro, quando a taxa subiu 0,25 ponto, e novembro, quando subiu 0,5 ponto.
Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica suba para 14% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida para 11,25% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 3,39% para 3,42%. No terceiro trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) subiu 0,9% em comparação com o segundo trimestre. De acordo com o IBGE, a alta acumulada no ano, de janeiro a setembro, é de 3,3%.
Para 2025, a expectativa para o PIB é de crescimento de 2,01%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2% para os dois anos.
Em 2023, superando as projeções, a economia brasileira cresceu 3,2%. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,99 para o fim deste ano. No fim de 2025, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,85.
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Noite histórica. Globo e SBT se unem em transmissão para homenagear Silvio Santos no “Melhores do Ano”
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16 de dezembro de 2024Simplesmente inesquecível. A noite deste domingo (15/12) ficará marcada na TV brasileira como histórica. TV Globo e SBT se unem, em transmissão simultânea, para homenagear Silvio Santos no Troféu Melhores do Ano 2024.
Essa parceria mostra que concorrentes nada têm de inimigos ou adversários ferozes, muito pelo contrário. Afinal, na premiação, Silvio Santos, in memoriam, morto em agosto, ganhou o troféu “Melhor dos Melhores”. As filhas Patrícia Abravanel e Daniela Beyruti o representaram. Mas não parou por aí.
Luciano Huck e Patrícia Abravanel deram um show à parte durante a premiação. Elogios mútuos, humor e muita simpatia dominaram o palco, levando o público ao delírio, inclusive na hora de jogar os famosos aviõezinhos do “quem quer dinheiro”.
Melhor dos Melhores
“Ele era o ‘Melhor dos Melhores’, o legado e a história são muito importantes mesmo, cheio de simbolismos”, disse Luciano Huck. “Vocês têm a genética e a gente tem a inspiração”, afirmou o apresentador da Globo, entregando o troféu para Patrícia Abravanel, do SBT.
A apresentadora retribuiu: “Meu pai queria mostrar que é possível realizar sonhos. Ele via o melhor nas pessoas”, disse ela.
Em seguida, a artista afirmou: “Você se comunica com a mesma missão do meu pai. Você quer inspirar as pessoas a serem ainda melhores”.
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Quem quer dinheiro?
O espetáculo que Silvio Santos promovia, jogando aviãozinho de notas de dinheiro, foi reproduzido pela dupla no palco do Domingão da Globo.
Patrícia Abravanel surpreendeu, tirando do bolso do vestido duas notas, já dobradinhas. Uma ela segurou e, a outra deu para Luciano Huck.
Os dois andaram pelo auditório e, claro, jogaram as notas. Foi demais! De fundo, um ator imitava a voz de Silvio Santos. Era como se o tempo tivesse parado ali, bem naquele momento.
Melhores do Ano
A premiação Melhores do Ano também entregou troféus em outras categorias, a seguir os grandes vencedores da noite:
- Revelação do Ano: Larissa Bocchino
- Profissional do Esporte: Karine Alves
- Jornalismo: César Tralli
- Atriz Coadjuvante: Daphne Bozaski
- Ator Coadjuvante: Vladimir Brichta
- Atriz de Série: Marjorie Estiano
- Ator de Série: Juan Paiva
- Série do Ano: Justiça 2
- Humor: Paulo Vieira
- Atriz de Novela: Andrea Beltrão
- Música do Ano: “Dois Tristes” – Simone Mendes
- Ator de Novela: Chay Suede
- Novela do Ano: Renascer
“Meu pai via o melhor das pessoas”, revela Patrícia Abravanel no palco com Luciano Huck numa noite histórica em transmissão simultânea Globo e SBT. Foto: @sonoticiaboa/@sbt/@globoplay
Demais! Mais do que histórico, foi pura emoção. Assista:
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