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Como é feito o café descafeinado? A bebida é realmente livre de cafeína?

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6 meses atrásem
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O café é uma das bebidas mais populares do mundo, e seus altos níveis de cafeína estão entre os principais motivos. É um estimulante natural e muito popular que dá energia.
No entanto, algumas pessoas preferem limitar a ingestão de cafeína, por exemplo, por motivos de saúde. Amplamente disponível hoje em dia, o consumo de café descafeinado está aumentando.
Abaixo, tudo o que você precisa saber sobre o café descafeinado: como é feito, o sabor, os benefícios — e se é realmente livre de cafeína.
Como é feito o descafeinado?
Remover a cafeína e manter intactos o aroma e o sabor do grão de café não são tarefas simples. Para que exista o café descafeinado, a cafeína, que se dissolve na água, é retirada dos grãos ainda verdes e não torrados de café.
Três métodos principais são usados para remover a cafeína: solventes químicos, dióxido de carbono líquido (CO₂) ou água pura com filtros especiais.
São necessárias etapas adicionais a todos esses métodos de processamento, motivo pelo qual o café descafeinado costuma ser mais caro do que o com cafeína.
Métodos baseados em solvente
A maior parte do café descafeinado é feita usando métodos à base de solvente, o processo mais barato. Esse método se divide em mais dois tipos: direto e indireto.
O método direto envolve cozinhar os grãos de café no vapor e, em seguida, mergulhá-los repetidamente em um solvente químico (geralmente cloreto de metileno ou acetato de etila) que se liga à cafeína e, após um tempo, a extrai dos grãos.
Os grãos de café são, então, novamente cozidos no vapor para remover qualquer solvente químico residual.
O método indireto utiliza também solvente químico, mas não entra em contato direto com o café. Em vez disso, os grãos são embebidos em água quente, que, depois, é separada e tratada com solvente químico.
A cafeína se liga ao solvente na água e é evaporada. O líquido sem cafeína é então devolvido aos grãos para que os sabores e aromas do café sejam reabsorvidos.
O uso de solventes químicos (especialmente o cloreto de metileno) nesses processos é motivo de polêmica, pois acredita-se que o cloreto de metileno seja, em altas doses, levemente cancerígeno. O cloreto de metileno e o acetato de etila são comumente usados em removedores de tinta e de esmalte, além de desengordurantes.
No entanto, tanto o Código de Padrões Alimentares da Austrália e da Nova Zelândia quanto a Food and Drug Administration dos Estados Unidos permitem o uso desses solventes para processar o café descafeinado. Também, há limites rígidos quanto à quantidade de produtos químicos que podem estar presentes nos grãos embora, na realidade, praticamente nenhum solvente permaneça.
Outras formas de retirar a cafeína
Os métodos não baseados em solventes que utilizam dióxido de carbono líquido ou água estão se tornando cada vez mais populares porque não envolvem solventes químicos.
No método CO₂, o dióxido de carbono líquido é bombeado para uma câmara de alta pressão com os grãos, onde se liga à cafeína e é então removido por alta pressão, deixando para trás os grãos descafeinados.
O método da água (também conhecido como processo suíço da água) é exatamente o que o nome sugere — envolve a extração de cafeína dos grãos de café usando água. Existem variações, mas as etapas básicas são as seguintes.
Para um lote inicial, os grãos de café verdes são embebidos em água quente, criando um extrato rico em cafeína e compostos aromatizantes (os grãos insípidos são então descartados). Esse extrato de café verde passa por filtros de carvão ativado que retêm as moléculas de cafeína e permitem a passagem dos sabores.
Uma vez criado dessa forma, o extrato sem cafeína pode ser usado para embeber um novo lote de grãos de café verdes — como os sabores já estão saturando o extrato, o único elemento que será dissolvido dos grãos é a cafeína.
A cafeína é totalmente removida do descafeinado?
O descafeinado pode não ser tão livre de cafeína quanto você imagina.
É improvável que 100% da cafeína seja eliminada com sucesso dos grãos de café. Assim o teor de cafeína do café pode variar, e algumas pequenas quantidades do elemento ainda estarão presentes no descafeinado.
No entanto, o valor é bastante moderado. Você precisaria beber mais de dez xícaras de descafeinado para atingir o nível de cafeína normalmente presente em uma xícara de café com cafeína.
A Austrália não exige que os torrefadores ou produtores de café detalhem o processo usado para produzir seu café descafeinado. No entanto, você poderá encontrar essas informações nos sites de alguns produtores.
O café descafeinado tem gosto diferente?
Algumas pessoas dizem que o descafeinado tem um sabor diferente. Dependendo de como os grãos são descafeinados, alguns elementos aromáticos podem ser extraídos junto com a cafeína durante o processo.
A cafeína também contribui para o amargor do café, portanto, quando a cafeína é removida, parte do amargor também desaparece.
O café com cafeína e o descafeinado têm os mesmos benefícios para a saúde?
Os benefícios para a saúde encontrados ao beber café descafeinado são semelhantes aos do café com cafeína, incluindo um menor risco de diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e mortalidade geral. Mais recentemente, o café tem sido associado a uma melhor manutenção do peso ao longo do tempo.
A maioria dos benefícios para a saúde foi demonstrada ao beber três xícaras de descafeinado por dia.
A moderação é fundamental. Lembre-se de que os maiores benefícios para a saúde são obtidos a partir de uma dieta equilibrada.
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Gatinha desaparecida há 16 anos volta para casa; “impressionado”

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4 minutos atrásem
8 de abril de 2025
Olha isso! Essa gatinha ficou desaparecida por 16 anos. A família já tinha perdido a esperança, até que uma ligação inesperada de um veterinário mudou tudo. Ela foi encontrada!
Quando Sunshine, da raça Bengal, saiu para o jardim em um dia de verão de 2009, o tutor dela Carl Pullen, da Inglaterra, jamais imaginou que nunca mais veria a amiga. Desaparecida sem deixar pistas, Carl começou uma campanha para encontrá-la.
O tutor tentou cartazes e apelos emocionantes, mas ninguém sabia do paradeiro da felina. E no mês passado, um veterinário ligou para Carl perguntando se ele conhecia a gatinha Sunshine. Imagina a alegria dele!
Sumiço misterioso
Em 2009 Sunshine desapareceu do quintal de casa, em Welwyn Garden City, Reino Unido.
A suspeita sempre foi de roubo, uma vez que a raça Bengal é comercializada por valores que chegam até R$ 8,5 mil.
Mesmo com microchip, a gatinha não foi localizada e o sumiço deixou um vazio na vida do tutor.
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Anos de esperança
Depois de perder a felina, Carl mudou de cidade várias vezes, inclusive indo morar na Suíça.
Mesmo assim, ele manteve sempre o mesmo número de celular e o objetivo era nobre. Algum dia poderia receber uma ligação com uma notícia boa!
A ação do tutor foi crucial para que ele fosse reunido com a gatinha.
Reencontro inesperado
Em março deste ano, um veterinário de Welwyn ligou informando que Sunshine havia sido encontrada e entregue como “gata de rua”.
A leitura do microchip confirmou a verdadeira identidade do animal. O tutor não conseguia acreditar.
A velha companheira estava viva e, apesar dos sinais da idade, eles estão juntos novamente!
Não desgruda do tutor
Desde que voltou para casa, a Sunshine não desgruda do tutor.
Ela precisou passar por alguns cuidados médicos como extração de dentes e tratamento para os rins.
Mas a gatinha reagiu muito bem aos cuidados e, segundo Carl, esse é o melhor momento da vida dele!
A gatinha fujona ficou desaparecida por 16 anos na Inglaterra, mas foi encontrada graças a um veterinário. – Foto: SWNS
Carl Pullen ficou emocionado ao reencontrar o animal. – Foto: SWNS
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Seu cérebro exclusivo decide como você interpreta arte – DW – 04/04/2025

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24 minutos atrásem
8 de abril de 2025
Quando você olha para uma pintura abstrata, estude -a por um tempo, o que você vê e o que você sente? Ele evoca uma memória antiga, um senso de espiritualidade ou confusão?
Artistas e filósofos há muito tentam responder a essas perguntas, incluindo O que a arte significa. Agora, os cientistas estão tendo uma chance.
Um novo estudo analisou o que acontece no cérebro das pessoas quando elas olham para a arte abstrata.
Publicado na revista Pnaso estudo fornece informações sobre como o cérebro se envolve com diferentes formas de arte e constrói experiências subjetivas.
Os pesquisadores dizem que suas descobertas apóiam o conceito de ‘participação do observador’, na qual as obras de arte são concluídas pelo espectador – todas as suas memórias pessoais, emoções e pecadrões imbuam a obra de arte com o significado, pelo menos, que está em sua mente.
“Nossas descobertas revelaram respostas mais específicas para a pessoa a pinturas abstratas, indicando que os indivíduos contribuem com mais associações pessoais para a arte abstrata do que à arte representacional”, escrevem os pesquisadores em seu estudo.
Como nossos cérebros reagem à arte
É das diferentes maneiras que interpretamos a arte que dá aos cientistas pistas sobre nossas mentes individuais e como o cérebro constrói experiências subjetivas.
Para o estudo, os pesquisadores mediram o cérebro Atividade de 59 pessoas, usando uma técnica chamada ressonância magnética funcional (fMRI). Os participantes foram colocados em um scanner cerebral enquanto vêem pinturas de arte abstratas e realistas.
Antes de chegarmos às descobertas, aqui estão alguns princípios básicos:
Quando vemos a arte, o fluxo de informações visuais vai do olho para uma parte do cérebro conhecido como córtex visual. É aí que a informação visual é processada pela primeira vez. Para dar esse significado de informação, ela é enviada para “ordens mais altas” do cérebro.
Agora, para as descobertas: o estudo revelou que não havia diferenças reais entre a atividade cerebral dos participantes no córtex visual.
Em outras palavras, seus cérebros provavelmente criaram percepções visuais semelhantes da obra de arte – eles viram a mesma coisa.
Mas houve diferenças entre a atividade cerebral do povo em regiões de ordem superior, que são importantes para a experiência subjetiva. Em particular, houve diferenças na atividade cerebral na rede de modo padrão – uma rede cerebral envolvida na imaginação, recall de memóriae pensamento auto-referencial.
Isso sugere que a variabilidade subjetiva surge de processos cognitivos mais altos, em vez de diferenças no processamento sensorial precoce (no córtex visual).
Os pesquisadores dizem que seu estudo gera novas perguntas sobre por que as pessoas interpretam peças de arte de maneira diferente.
Por exemplo, as diferenças nas respostas interpretativas são devido a diferenças na capacidade das pessoas de gerar representações de arte a partir de estímulos ambíguos? Ou eles podem resultar de diferenças de respostas emocionais ou gosto estético?
Olhar para a arte beneficia seu cérebro
Pesquisas mostram que a visualização de arte tem efeitos benéficos no seu cérebro e psicologia.
Por um lado, visualizando a Art um comprovado de estresse. Pesquisadores em 2003 fizeram com que os trabalhadores da cidade de Londres cuspem em um tubo antes e depois de passar um almoço em uma galeria de arte. A análise do laboratório descobriu que seus níveis de cortisol caíram após a visualização da arte, o que indicava que seus níveis de estresse haviam normalizado.
É por isso que a arte abstrata é usada na terapia para condições relacionadas ao estresse, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e depressão, e demonstrou ajudar os pacientes a processar emoções e reduzir o estresse.
A arte também é uma ferramenta incrivelmente eficaz para aprender – algo bem conhecido por nossos ancestrais antigos, que usaram caverna arte para educar pessoas sobre a posteridade.
Quando você olha para a arte, os conceitos ou histórias que ele descreve permanecem em sua mente como pólen nas pernas da abelha. Pesquisas sugerem que parar para apreciar a estética de algo facilita a aprendizagem sobre isso. Essa idéia de “parar para o conhecimento” é motivada por prazer e curiosidade – leva você a Faça perguntas e procure informações.
Nada contra a corrente: como a arte salvou um prodígio
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Fazendo sentido do mundo através da arte e da neurociência
Em certo sentido, a arte e a ciência tentam entender e descrever o mundo ao nosso redor. O que difere são seus métodos e maneiras de se comunicar.
A arte cria experiências mais memoráveis, evocando emoções ou entendimento, enquanto a ciência fornece as ferramentas para observação e razão empírica.
Uma das maiores perguntas que abrangem ambos os campos é por que nossas experiências conscientes e mundos perceptivos diferem entre si – Em outras palavras, o que torna nossas mentes únicas.
Poetas e artistas estão explorando esse tema por milênios, mas apenas agora as ferramentas de pesquisa neurocientíficas estão sendo sofisticadas o suficiente para investigar a mente humana e encontrar quaisquer respostas.
A pesquisa está começando a abordar e responder a perguntas como por que algumas pessoas Obtenha depressão e outros não, ou como a gravidez se rebanha cérebro das mães. Mas os cientistas estão muito longe de entender como o cérebro cria consciência e como recriar Pensamento humano em máquinas .
Editado por: Zulfikar Abbany
Fontes
A participação do observador: Bridging Art and Neuroscience para estudar diferenças individuais na experiência subjetiva, PNAS, abril de 2025 https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2413871122
Normalização dos níveis de cortisol salivar e estresse de auto-relato por uma breve visita à hora do almoço a uma galeria de arte dos trabalhadores da cidade de Londres, Universidade de Westminster, 2006 https://westminsterresearch.westminster.ac.uk/item/924vz/normalisation-of-salivary——wonsol-levels-and-elf-report-tress-by-a-brief-rathtime-visit-to-ant-Gallery-by-landon-city-workers
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Conheça o jovem do Rio eleito o mais bonito do país; Mister Brasil 2025

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35 minutos atrásem
8 de abril de 2025
Lucas Laet, de 32 anos, faixa preta no jiu-jítsu, natural do Rio de Janeiro, foi o vencedor do Mister Brasil CNB 2025. – Foto: @misterbrasiloficial
Missão quase impossível: escolher os homens mais bonitos do país, entre 29 candidatos. Por sorte, o Mister Brasil CNB 2025 seleciona três candidatos para representar o país em concursos internacionais de beleza. E o grande vencedor este ano foi o modelo e lutador de jiu-jitsu Lucas Laet, de 32 anos, do Rio de Janeiro. Ele foi o segundo homem preto da história a vencer a disputa.
E os outros dois são estonteantes também. Igor Thierry, de 24 anos, acadêmico de medicina e ex-jogador de futebol, que mora em Manaus, representará o Brasil no Mister Supranational, na Polônia. Já Rodrigo D’ Soni, de 34, ator, modelo, advogado empresarial e gestor da indústria da moda, será o nome brasileiro no Mister International, na Tailândia.
A difícil escolha ocorreu no último fim de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Os candidatos foram avaliados em várias provas, como oratória e trajes de gala, além, claro, da beleza. E pela primeira vez que um homem trans participou da seletiva. Bernardo Rabello, 29, é personal trainer e Mister Sul Fluminense.
Do Rio para o mundo
O modelo e lutador de jiu-jitsu Lucas Laet, que ganhou o 19º Mister Brasil CNB 2025, vai representar o Brasil no Mister Global na Tailândia, em setembro
Nas redes sociais, o modelo e atleta é bastante ativo. Tem podcast, participa de novelas e comerciais, é fluente em inglês e dá dicas sobre saúde e bem-estar. Lucas é extremamente simpático e sedutor.
Ele disse que além de apaixonado por esportes, especialmente, musculação, adora estar com a família e os amigos.
Leia mais notícia boa
Muitas histórias de vida
Os concursos de beleza feminino e masculino atualmente vão muito além da aparência. Os candidatos têm de mostrar outras habilidades. E, eles se esforçam.
Nas redes sociais, Igor Thierry, acadêmico de medicina e ex-jogador de futebol, mostra que é possível ser um estudante aplicado de um curso que exige muito, atleta e modelo.
Advogado empresarial, fluente em inglês e espanhol, Rodrigo D’ Soni faz o mesmo, usa as redes para promover causas sociais e ambientais.
Em 2023, recebeu um prêmio de inovação por um projeto de sustentabilidade por práticas conscientes e transformadoras.
Veja mais fotos dos vencedores do Mister Brasil 2025

Bernardo Rabello, de 29 anos, foi o primeiro homem trans a participar do concurso de beleza masculino. Foto: @bernardorabellooficial

Igor Thierry (E) e Rodrigo D’Soni (D) usam as redes sociais para defender as causas sociais e aproveitam as experiências pessoais para dar dicas e sugestões. Foto: Mister Brasil CNB 2025

Modelo, lutador e influencer Lucas Laet, do Rio, é bastante conhecido nas redes sociais. Foto: @lucaslaet

Lucas Laet (E) foi o grande vencedor do Mister Brasil CNB 2025 e Rodrigo D’Soni (D) irão para Tailândia, já Igor Thierry (C) vai para Polônia. Foto: Mister Brasil CNB 2025
Veja um pouquinho do desafio de “escolher” o mais bonito entre tantos lindos:
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