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Como é viver na Finlândia, o país mais feliz do mundo
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O guia de turismo Matti Nia, de 32 anos, diz que ninguém ficou mais surpreso que os finlandeses quando a Finlândia foi anunciada, há sete anos, como o país mais feliz do mundo.
— Todos passaram a se perguntar: “sou o único aqui que não está feliz aqui?” — conta, em tom de brincadeira. — Temos meses praticamente sem sol. É escuro e muito deprimente.
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A Finlândia foi escolhida como o país mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva no Relatório Mundial da Felicidade (ONU) em 2024, mas esse reconhecimento está mais relacionado a indicadores de qualidade de vida, e não às pessoas estarem realmente felizes.
A verdade é que o país conta com um arcabouço de medidas de bem-estar social que garante amplo acesso a serviços públicos de qualidade, em áreas como saúde, educação e lazer.
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Matt menciona, por exemplo, que o governo oferece um programa de auxílio financeiro permanente para desempregados. Enquanto não encontram um novo emprego, essas pessoas têm reuniões mensais com um representante do Ministério do Trabalho para desenvolver novos conhecimentos. Se alguém não conseguir pagar seu aluguel, o governo cobre até 80% do valor. Por isso não se encontra pessoas vivendo nas ruas.
— Temos um bom sistema educacional, níveis elevados de igualdade de gênero, ótima qualidade do ar, boa qualidade da água da torneira e, o mais importante, temos saunas, o que deixa todo mundo mais feliz — conta Nia.
Saunas estão presentes em qualquer esquina do país. O governo estima que há dois milhões de saunas na Finlândia para uma população de 5,3 milhões de habitantes. As saunas são uma das formas mais comuns de lazer para a população local — e, embora os finlandeses sejam introvertidos, muitos se sentem à vontade para interagir e conversar nesses locais.
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Maternidade e primeira infância
Dizem também que a Finlândia é o melhor lugar do mundo para se tornar mãe, relata Nia. Gestantes recebem um valor mensal do governo durante a gravidez e após o nascimento da criança. Além disso, ganham uma cesta de produtos, como brinquedos, roupas e até cama.
O país concede também licença parental, o que permitiu ao professor Kleber Carrilho, de 46 anos, estar presente nos primeiros meses de vida do filho. Ambos os pais recebem auxílio financeiro por 160 dias depois do nascimento da criança.
Para Kleber, o sistema de saúde, especialmente nos cuidados com gestantes e na primeira infância, é uma das maiores vantagens em viver na Finlândia.
— Claro que há aspectos negativos. Se você é adulto e está doente, precisa ligar antes para saber se pode ir ao hospital. Mas (investir em cuidados para a infância) foi a maneira que o país encontrou para lidar com recursos limitados — diz Kleber.
Além do sistema de saúde, outro aspecto que contribui para a qualidade de vida no país são as opções de lazer gratuitas. Em Helsinque, as bibliotecas comunitárias, por exemplo, oferecem muito mais do que livros: é possível pegar emprestado filmes, instrumentos musicais, equipamentos esportivos, além de utilizar computadores de última geração e impressoras 3D.
A ideia não é fazer silêncio e estudar, como no Brasil, mas aproveitar as salas para reunir amigos e trazer a família, como costuma fazer Kleber.
Ele também considera a dinâmica de trabalho na Finlândia mais saudável e menos intensa do que no Brasil, com jornadas de apenas 7 horas por dia. Lá, CEOs ganham mais que trabalhadores iniciantes, mas sem grandes disparidades, e o imposto sobre a renda é elevado nas faixas mais altas, conta.
A experiência de Cleber Gonçalves, de 50 anos, mostra como o mercado de trabalho e os planos de carreira finlandeses funcionam para reduzir desigualdades. Não é possível avançar tão rapidamente na carreira. Em 2007, ele conseguiu sua primeira oportunidade no país para trabalhar em uma multinacional de informática:
— Ganhei promoções nesses três primeiros anos, mas cheguei em um ponto em que não me promoveram mais. Acharam que eu estava evoluindo rápido demais.
Ele percebeu como sua rotina de trabalho era mais tranquila, com demandas finalizadas ainda no meio da semana — um contraste com a intensidade do cotidiano em empresas paulistanas. Perder menos tempo em engarrafamentos também foi importante na sua escolha em permanecer na Finlândia: passou a ter hobbies, ir para a academia regularmente e começou a produzir cerveja em casa apenas para passar o tempo.
— Minha qualidade de vida melhorou por conta desse tempo que se ganha. Ou melhor, esse tempo que não se perde.
Em 2016, abriu sua cervejaria. Atualmente, Cleber produz entre 25 mil e 30 mil litros por mês e já lançou mais de 350 rótulos com frutas tropicais, doces e temperos nórdicos.
— Todos os brasileiros sentem falta do Brasil, mas muitos não querem voltar. Não é porque não sentem falta, mas pelas coisas que se tem aqui e não se tem lá: tempo, qualidade de vida, dinheiro, trabalho mais recompensador. Tenho muitos amigos finlandeses, mas nunca os vejo. Ninguém te liga. Mesmo com pessoas mais próximas, eles pouco mantêm contato, vendo duas a três vezes ao ano.
*Repórter viajou a convite da Business Finland
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BBB 25: Veja o que aconteceu no Sincerão – 03/02/2025 – BBB25
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4 de fevereiro de 2025 Luísa Monte
São Paulo
Torta de climão! O BBB 25 voltou com as brincadeiras “sujas” e colocou torta na cara dos brothers no Sincerão desta segunda-feira (3). A dinâmica envolveu todos os participantes e deixou vários deles tensos. Diogo Almeida foi o mais citado e virou o mais odiado da casa, assim como sua dupla, Vilma.
Os participantes precisaram escolher algum brother para, hipoteticamente, serem suas novas duplas. Após elogios ao colega, eles também tiveram que dizer com quem não fariam dupla na casa. A pessoa escolhida levou uma tortada.
A votação do último Paredão foi a grande causa da rejeição de Diogo Almeida, que não salvou Aline, com quem fazia casal, da berlinda. Gracyanne, Vinícius, Vitória, Camilla, Thamiris e a própria Aline criticaram o ator pela atitude.
Vilma, mãe de Diogo, também tornou-se alvo dos brothers, sendo criticada até por Joselma, se quem estava sempre acompanhada nas festas. Giovanna a chamou de mentirosa e Mateus disse que ela não se posiciona sozinha. Já a sogra de Guilherme disse que a sister não quis dividir o café que havia feito com ela.
Diego Hypolito também foi um dos mais citados na dinâmica. Gabriel, João Gabriel e João Pedro criticaram as atitudes do ex-ginasta.
QUEM LEVOU TORTA DE CLIMÃO
Diogo Almeida levou torta de Gracyanne Barbosa.
Vilma levou torta de Giovanna.
Gabriel levou torta de Diego Hypolito.
Maike levou torta de Daniele Hypolito.
Daniele Hypolito levou torta de Maike.
Diego Hypolito levou torta de Gabriel.
Diogo Almeida levou torta de Aline.
Diogo Almeida levou torta de Vinícius.
Diego Hypolito levou torta de João Gabriel.
Diego Hypolito levou torta na cara de João Pedro.
Giovanna Jacobina levou torta na cara de Vilma.
Gracyanne Barbosa levou torta na cara de Diogo Almeida.
Gabriel levou torta na cara de Guilherme.
Vima levou torta na cara de Joselma.
Vitória Strada levou torta de Eva.
Mateus levou torta de Renata.
Vilma levou torta de Mateus.
Diogo Almeida levou torta de Vitória Strada.
Diogo Almeida levou torta de Thamiris.
Diogo Almeida levou torta de Camilla.
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Juliette Binoche presidirá o júri do festival de 2025 Cannes
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3 de fevereiro de 2025É uma das atrizes francesas mais conhecidas do mundo. Juliette Binoche foi escolhido para presidir o júri dos 78e Edição do Festival de Cannes a ser realizado de 13 a 24 de maio. A atriz de 60 anos sucede o diretor de BarbieGreta Gerwig, presidente no ano passado. O último havia concedido a palma dourada ao filme americano Aor De Sean Baker.
“Pela segunda vez na história do festival, duas artistas serão transmitidas nesta prestigiada tocha” Da presidência do júri, disseram os organizadores em um comunicado à imprensa. O anterior remonta à década de 1960, quando o ícone do cinema italiano, Sophia Loren, sucedeu Olivia de Havilland (Você também pode tomar o vento).
Seis décadas depois, com Juliette Binoche, a maior reunião mundial de cinema escolhe uma atriz apreciada pelo público e também por críticas. Ela é uma das poucas a ter conseguido o chapéu -Trick: concedido em Cannes para Cópia compatível Abbas Kiarostami iraniano, mas também para o Mostra de Veneza e Berlinale. Ela também é um dos franceses a ganhar um Oscar: o da melhor atriz em um papel de apoio, em 1997, para O paciente inglês.
Juliette Binoche, que trabalhou com o francês Jean-Luc Godard e Leos Carax, mas também com o polonês Krzysztof Kieslowski, o canadense David Cronenberg ou o austríaco Michael Haneke, é regular no Festival de Cannes. Encontro por André Téchiné, que o revelou.
Artista comprometido
“Estou ansioso para compartilhar esses momentos da vida com os membros do júri e do público. Em 1985, subi os degraus pela primeira vez com o entusiasmo e a incerteza de uma jovem atriz. Não imaginei retornar quarenta anos depois neste papel honorário do presidente do júri. Eu peso o privilégio, a responsabilidade e a necessidade absoluta de humildade ”ela disse no comunicado à imprensa.
Com isso, o festival também escolhe um artista cidadão comprometido, que não hesita em multiplicar as posições políticas à esquerda, para direitos humanos e mulheres no Irã, ecologia ou pessoas sem documentos.
Nos últimos dias, ela ainda assinou a chamada “Defendendo a cultura” contra os cortes no orçamento fornecidos pelo governo francês neste setor.
No movimento #MeToo, que retoma os cartões de cinema mundial nos últimos anos e não poupa festivais, está do lado daqueles que denunciam a violência sexual. Aquele que conhecia o cinema das décadas de 1980 e 1990, frequentemente marcado pela onipotência do diretor, recentemente chamou os homens para quebrar o silêncio sobre esse assunto.
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99 dias antes da abertura, o festival deve constituir o resto do júri. O anúncio dos filmes selecionados na competição oficial é esperado em meados de abril.
O mundo com AFP
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Jo Haylen sai como Ministro dos Transportes de NSW após 446 km de viagem de motorista para almoço da vinícola | Política de Nova Gales do Sul
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3 de fevereiro de 2025 Elias Visontay
Jo Haylen desistiu como o Nova Gales do Sul Ministro dos Transportes após revelações sobre o uso de um carro ministerial para fins particulares.
Surgiu no fim de semana que Haylen teve pediu ao motorista que a levasse e alguns amigos para um almoço de vinícola no fim de semana do dia da Austrália. Envolveu uma ida e volta de 13 horas de 446 km para o motorista, de Sydney a Haylen’s Holiday House em Caves Beach e depois a uma vinícola e volta de Hunter Valley.
“Eu cometi erros; As pessoas não são perfeitas ”, disse Haylen na terça -feira ao ler sua declaração de demissão. Ela não fez perguntas.
“Não quebrei as regras, mas reconheço que não é o único teste aqui. Deixei o público e sinto muito por isso. Fomos eleitos para ser melhores que o último governo. ”
Foi relatado na segunda-feira que Haylen também usou um motorista financiado por contribuintes para transportar a si mesma e a seus filhos de Caves Beach-a cerca de 100 km ao norte de Sydney-para a cidade para eventos esportivos de fim de semana.
Carros e motoristas ministeriais podem ser usados para fins privados sob as regras atuais em NSW. Mas Haylen admitiu no fim de semana que o almoço da Winery Hunter Valley falhou no “teste de pub”.
O primeiro -ministro, Chris Minns, no início da terça -feira, foi questionado sobre possíveis revelações adicionais. News Corp Australia informou que o ministro dos Transportes supostamente usou Um carro ministerial para levar sua família a oeste das montanhas azuis para um almoço.
O ministro cessante admitiu em sua conferência de imprensa Snap que também fez outra viagem ao Vale de Hunter com o marido usando um carro ministerial em 2024.
“Eu estava trabalhando naquele dia, mas reconheço que o uso do meu motorista pessoal foi um erro de julgamento por mim”, disse Haylen.
“Meus erros agora estão causando danos ao governo. A política é difícil. As expectativas são muito altas. Eu sei que. Deixei o público e sinto muito por isso. ”
Minns na terça -feira disse na terça -feira que os ministros eram frequentemente encarregados do trabalho de fim de semana e Haylen disse que estava deixando seus filhos em eventos esportivos a caminho de trabalhar em Sydney.
“(O motorista) a levou de Caves Beach a Sydney para ir trabalhar e, no caminho para o trabalho, a criança foi deixada de lado no esporte”, disse o primeiro -ministro, acrescentando que os ministros às vezes trabalhavam até 70 horas por semana.
“Em outras palavras, a viagem não foi para que as crianças pudessem ir ao esporte nos fins de semana; A viagem foi para que ela trabalhasse. ”
Minns disse que perguntou a Haylen sobre a viagem de Mountains Blue e “Jo insistiu que isso estava relacionado ao trabalho, que era a casa de seu chefe de equipe e ela estava trabalhando no fim de semana”.
Mas o primeiro -ministro também observou: “Não posso defender o indefensável – principalmente para o evento do Dia da Austrália (fim de semana). Você precisa tratar o dinheiro dos contribuintes como se fosse seu. ”
Haylen falou na terça -feira sobre as demandas de ser ministro e mãe.
“Você não liga e liga para ser ministro. Você também não desliga (de) ser mãe. Combinar os dois pode ser difícil, mas estou longe de ser sozinho quando se trata desse desafio diário.
“Sempre me orgulhei de confiar nas pessoas e na boa vontade do público, tenho sorte de servir. Tratar as pessoas com respeito e agir com integridade. E que sou leal e sempre será. Isso me mata agora que as pessoas podem pensar o contrário. ”
Minns prometeu apertar as regras que regem os motoristas ministeriais para proibir os tipos de viagens que Haylen fez.
A política no Manual do Ministro do Ministro será atualizada para proibir o uso de motoristas ministeriais “para fins exclusivamente privados”, disse o primeiro -ministro.
Os motoristas agora seriam usados apenas “para fins comerciais oficiais” ou “para fins particulares se o uso for incidental ao cumprimento dos deveres oficiais do ministro”.
A mudança entraria em vigor imediatamente, disse Minns. O primeiro -ministro anunciou que o ministro das estradas, John Graham, enfrentaria o portfólio de transporte “em uma base intermediária”.
Haylen estava lutando contra uma disputa industrial de longa duração com trabalhadores ferroviários que ameaçavam repetidamente fechar a rede de trens do estado.
Ela Anteriormente foi incendiado por contratar o ex -funcionário do trabalho Josh Murray para liderar o departamento de transporte e o aparente uso de um funcionário público em seu escritório para o trabalho político.
Haylen, no domingo, prometeu pagar o custo de US $ 750 da viagem a Brokenwood Wines em Pokolbin em 25 de janeiro.
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