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Como Oscar de Ainda Estou Aqui pode ajudar a exportar a TV – 13/03/2025 – Ilustrada

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Como Oscar de Ainda Estou Aqui pode ajudar a exportar a TV - 13/03/2025 - Ilustrada

Guilherme Luis

O primeiro Oscar do Brasil, entregue ao filme “Ainda Estou Aqui“, deve provocar benefícios não só no cinema, mas em todo o ecossistema do audiovisual nacional —inclusive na televisão. É o que dizem executivos e produtores da área que se reuniram no Rio de Janeiro, nesta semana, para debater rumos da produção de obras de não ficção na TV e no streaming do país.

“Todo mundo de fora agora olha e pensa ‘os caras sabem fazer’”, afirma Fernando Dias, produtor e presidente do Latam Content Meeting, evento que tomou um andar inteiro do hotel de luxo Rio Othon Palace, à beira da praia de Copacabana. “Antes a TV brasileira era muito voltada ao mercado nacional. A gente não tinha parcerias com outros países. Era normal que lá fora desconfiassem da nossa qualidade.”

O evento, que ocorreu entre segunda e quarta-feira, trouxe convidados internacionais. Estavam presentes, por exemplo, o americano Tony Patterson, chefe de produções internacionais do Prime Video, a plataforma de streaming da Amazon, a britânica Kate Phillips, executiva do canal BBC, e o alemão Tim Klimes, da emissora Deutsche Welle.

“Eles chegaram aqui com um olhar já diferente por causa do Oscar, e depois que entenderam como é nossa produção, foi como se tivessem passado um colírio nos olhos”, diz Dias, que também fundou o evento Rio2C, um dos maiores eventos sobre inovação e cultura da América Latina.

Entre os convidados brasileiros, Monica Pimentel, vice-presidente de conteúdo da Warner, foi escalada para discutir por que vem crescendo o consumo de obras de não ficção no país. Ao seu lado estavam Tiago Ornaghi, gerente de conteúdo de documentários da Globo, e Tony Patterson, o americano da Amazon, que teve seu vozeirão elogiado pela brasileira.

Questionada sobre como é ficar tête-à-tête com a concorrência, Pimentel diz que “esses eventos servem para troca de ideias entre produtores e canais, para sentir o pulso do mercado”.

“A gente não tem concorrência”, responde à mesma pergunta Tiago Ornaghi, da Globo. “Existe uma sinergia entre as produtoras, mas cada uma se acomoda no seu nicho. Não há canibalismo. A gente não faz filme de super-herói, e os canais de fora não fazem documentário sobre a história brasileira”. No evento, porém, teve engravatado de fora do país dizendo querer filmar a história de escolas de samba.

Ornaghi participou ainda de outra mesa, sobre os cem anos da Globo. Uma de suas colegas era Fernanda Neves, produtora de documentários da emissora, que falou sobre como documentários e reality shows viraram um filão valioso para o canal. Ela cita a produção “Em Nome de Deus”, sobre as acusações de assédio sexual contra o médium João de Deus, como um exemplo positivo do que chama de “documentário de risco”, aquele que ganha investimento antes mesmo de se ter certeza do seu potencial.

Nesse mesmo debate, os executivos exaltaram a coprodução entre países. Numa sala ao lado do auditório onde ocorriam as palestras, produtores brasileiros se sentavam em mesas com compradores de todo o mundo para tentar vender seu peixe.

“A gente sentia muita falta de um ambiente para dar luz a obras no Brasil. O jeito sempre foi viajar para fazer mercado externo”, diz Rosangela Wicher, diretora da produtora Floresta, que fez a segunda temporada do reality show Ilhados com a Sogra, para a Netflix. “A gente teve uma conversa muito boa com a representante da BBC de Londres, que vai viajar com negócios engatilhados.”

Dias, o presidente do evento, diz que é nas parcerias internacionais que a TV brasileira deve apostar para fazer vingarem mais obras além de “Ainda Estou Aqui, uma coprodução entre Brasil e França. “A qualidade aumenta porque há muito mais dinheiro investido. Esse produto viaja muito mais, quebra uma barreira.”

O jornalista viajou a convite do Latam Content Meeting



Leia Mais: Folha

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Pescadores salvam homem que caiu da ponte Rio-Niterói: 72 metros de altura; vídeo

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Pescadores resgatam e salvam o homem que caiu da ponte Rio-Niterói, que tem a altura de um prédio de 24 andares. – Foto: @orlando.souza18

Imagine cair de uma altura de 72 metros, o equivalente a um prédio de 24 andares, e ficar isolado no mar. Pescadores salvam um homem nessas circunstâncias sob a ponte Rio-Niterói, uma das mais famosas do país, que tem 13 quilômetros de extensão e fica na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.

O vídeo do resgate viralizou nas redes. É que os pescadores fizeram de tudo para chegar perto do homem, que estava ilhado, e jogaram a boia, aproximando o barquinho até conseguir tirá-lo do perigo. O nome disso é empatia!

Não se sabe se o homem caiu ou se jogou lá de cima. Porém, independentemente do que ocorreu, os pescadores conseguiram salvá-lo. Nas redes, disseram que o nome dele é Murilo Lima.

Operação resgate

Os pescadores conseguiram fazer o resgate do homem que estava se segurando em uma das vigas da ponte.

De acordo com relatos, de cada dez pessoas que “caem” da ponte Rio-Niterói uma apenas consegue sobreviver. E Murilo venceu.

O homem, que foi salvo há quatro dias, pode se considerar um sujeito de sorte e que nasceu de novo.

Leia mais notícia boa 

Ponte com restrições

O fluxo de veículos na ponte Rio-Niterói é bastante intenso. Em média, são 150 mil veículos por dia.

O local é considerado perigoso para pedestres e ciclistas. Por esta razão, é proibida a travessia a pé ou de bicicleta.

Apesar dos 13,2 quilômetros de extensão, a travessia é demorada. Em momentos de baixo fluxo, a média é de 20 minutos.

Porém, quando o trânsito é intenso o motorista pode levar cerca de uma hora para ir do Rio de Janeiro a Niterói e vice-versa.

Veja fotos e assista ao vídeo abaixo:

Os pescadores jogaram a boia, o homem conseguiu agarrar e ser retirado do perigo. Na ponte Rio-Niterói é proibida a passagem de pedestres. Não se sabe como ele caiu ali. Foto: @orlando.souza18 Os pescadores jogaram a boia, o homem conseguiu agarrar e ser retirado do perigo. Na ponte Rio-Niterói é proibida a passagem de pedestres. Não se sabe como ele caiu ali. Foto: @orlando.souza18

Assista ao incrível resgate do homem ilhado na ponte Rio-Niterói:



Leia Mais: Só Notícias Boas

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Celtic V Rangers: Atualizações da Premiership escocesa sobre a antiga empresa Derby – Live | Premiership escocesa

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Celtic V Rangers: Atualizações da Premiership escocesa sobre a antiga empresa Derby - Live | Premiership escocesa

Taha Hashim

Eventos -chave

16 min: Oh meu, deve ser 2-0 para Rangers. Schmeichel, do lado de fora de sua área, perde um passe para Cerny que, em vez de atirar pela primeira vez, tenta driblar para a área e redondo Schmeichel. O ângulo para um tiro é cortado e o Celtic se safa, a bola saindo para um canto que leva a nada.



Leia Mais: The Guardian

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Oficiais de segurança paquistaneses mortos em explosão reivindicados por separatistas de Baloch | Notícias

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Oficiais de segurança paquistaneses mortos em explosão reivindicados por separatistas de Baloch | Notícias

Dezenas de membros da força paramilitar feridos em explosão no distrito de Noshki, no Baluchistão, após o seqüestro mortal de trem.

Uma explosão de bomba na estrada perto de um ônibus que carrega forças de segurança na província do Baluchistão, no Paquistão, matou pelo menos cinco policiais e feriu dezenas, segundo a polícia. O ataque vem menos de uma semana depois um incidente mortal de seqüestro de trem na província do sudoeste.

O Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) no domingo assumiu a responsabilidade pelo ataque no distrito de Noshki, no Baluchistão. O grupo separatista também estava por trás do seqüestro de trem, no qual dezenas foram mortas.

O superintendente sênior de polícia do distrito de Noshki, Hashim Momand, disse que mais de 30 membros da força paramilitar foram feridos no ataque de domingo.

Outro oficial da polícia, Zafar Zamanani, disse que a explosão danificou muito outro ônibus nas proximidades. Os mortos e feridos foram transportados para um hospital próximo.

O ministro -chefe do Baluchistão, Sarfraz Bugti, condenou o ataque e expressou tristeza sobre a perda de vidas. “Aqueles que jogam com a paz do Baluchistão serão levados ao fim trágico”, disse Bugti em um comunicado de imprensa oficial.

O primeiro -ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, também condenou o ataque, que ocorre quando o Paquistão lida com uma crescente crise de segurança em suas regiões na fronteira com o Afeganistão.

Kamal Hyder, da Al Jazeera, disse que fontes locais disseram à Al Jazeera que o ataque foi realizado em um comboio de pelo menos oito ônibus que transportam pessoal de segurança de Noshki a Taftan, perto da fronteira com o Irã.

“Primeiro, havia um dispositivo explosivo improvisado e depois uma saraivada de fogo dos atacantes. As fontes locais estão dizendo que temem que o número de mortos possa subir ”, disse ele, relatando da capital Islamabad.

Independência do Paquistão

O incidente ocorre menos de uma semana após o bla Emboscou o Jaffar Expresslevou cerca de 400 pessoas a bordo de refém e matou 26 delas, incluindo soldados, antes que as forças de segurança lançassem uma operação e matassem todos os 33 atacantes.

O Paquistão afirmou na sexta -feira que o seqüestro do trem na semana passada foi realizado por “terroristas” se comunicando com “manipuladores no Afeganistão”, enquanto alegava que a Índia era o mentor por trás dele.

“Devemos entender que neste incidente terrorista no Baluchistão e em outros antes, o principal patrocinador é o vizinho oriental (Índia)”, disse o tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, diretor geral da ala de mídia dos militares (ISPR) da ala de mídia (ISPR), durante uma entrevista coletiva em Islamabad.

O Baluchistão vem lutando com a falta de segurança há décadas. A região abriga vários grupos armados, incluindo o BLA, que busca a completa independência do Baluchistão do Paquistão. Desde 2006, o grupo é banido pelo Paquistão e pelos Estados Unidos, que o designa como uma organização “terrorista”.

O Baluchistão é a maior província do Paquistão, lar de cerca de 15 milhões de pessoas. Mas, apesar de seus vastos recursos, ele permanece amplamente subdesenvolvido. As pessoas de Baloch representam 3,6 % da população do Paquistão.

Os residentes étnicos de Baloch acusam há muito tempo o governo central de discriminação – uma acusação nega que Islamabad.

Na província de Khyber Pakhtunkhwa, que fica ao norte do Baluchistão e compartilha uma fronteira com o Afeganistão, o ministro -chefe da província, Ali Amin Gandapur, condenou uma série de ataques à polícia de toda a província.

Ele não forneceu números de vítimas, mas o Taliban do Paquistão, conhecido pelo acrônimo TTP, disse que houve 16 ataques nas últimas 24 horas.

Pelo menos dois policiais e um segurança privado foram mortos em ataques noturnos separados nos distritos de Karak e Peshawar da província de Khyber Pakhtunkhwa, informou a polícia no domingo.

Nos últimos anos, o país viu ataques aumentandoincluindo os reivindicados pelo TTP, que é ideologicamente alinhado com o Taliban no Afeganistão.

No ano passado, houve mais de 1.500 mortes no país devido a esses ataques.

O Talibã negou qualquer papel nos ataques.



Leia Mais: Aljazeera

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