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Como será o PT sem Lula? – 14/12/2024 – Celso Rocha de Barros

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Como será o PT sem Lula? - 14/12/2024 - Celso Rocha de Barros

Ao que tudo indica, Lula se recuperou bem do problema de saúde que teve semana passada. É um alívio gigante.

Entretanto, episódios como esse tornam evidente um fato incontornável: em algum momento dos próximos anos, Lula vai se aposentar. Vai preferir passar seus últimos anos ouvindo o choro dos bisnetos ao invés do choro do centrão.

O Partido dos Trabalhadores não está bem posicionado para sobreviver sem Lula no jogo.

Durante as presidências petistas, o PT se esforçou para puxar o governo para a esquerda. Fazia todo sentido: o PT sempre governou com alianças amplas, com ministros de centro e de direita, negociando com um Congresso que sempre foi direitista. Diante desse quadro, os petistas se esforçavam para não deixar que a identidade progressista do governo fosse inteiramente apagada. Nem sempre foi fácil, mas no geral o objetivo foi alcançado.

O lulismo sempre foi mais moderado que o petismo, sempre alcançou camadas mais amplas do eleitorado. Sem Lula, o PT terá que deixar de ser a ala esquerda do Lulismo para converter-se em herdeiro do lulismo como um todo.

Para isso, terá que tomar para si as tarefas que Lula desempenhou como fiador de grandes alianças. Terá que fazer os gestos para fora da bolha de esquerda que antes eram responsabilidade de Lula.

Não vai ser fácil. Mas alguma síntese entre o petismo e o lulismo será necessária se o partido quiser continuar vencendo eleições majoritárias.

Não sei como será essa síntese –cabe aos petistas e seu eleitorado encontrá-la– mas tenho uma sugestão: não enquadrar essa discussão nos termos “mais radicalismo vs. mais moderação”, ou “virada para o centro vs. retorno às bases”.

Essas alternativas não são tão claramente diferentes assim.

A alternativa “voltar às bases”, por exemplo, costuma ser associada à esquerda mais radical. Mas muitos militantes que estão voltando às bases estão tendo que lidar com fenômenos novos, como o empreendedorismo popular, a uberização, e outras coisas que exigem ideias novas. Na eleição passada, Guilherme Boulos, um dos grandes nomes da esquerda próxima aos movimentos sociais, fez uma campanha particularmente empenhada em conversar com essa nova classe trabalhadora.

Do outro lado, Fernando Haddad é provavelmente o principal nome do PT moderado no momento. Mas justamente porque está tentando colocar as contas públicas em dia, Haddad foi o primeiro ministro da Fazenda petista a comprar a briga da taxação dos ricos. Guido Mantega, que muitos colocariam à esquerda de Haddad, notabilizou-se por conceder isenções fiscais para grandes empresas.

Uma outra questão é saber se o PT conseguirá construir essa alternativa sozinho.

A reforma política de 2017 estabeleceu regras que já estão reduzindo o número de partidos brasileiros e criando grandes máquinas partidárias, quase todas de direita. Para o PT conseguir competir com esses partidos riquíssimos, é provável que precise organizar uma federação com outros partidos. Falei da ideia da federação de esquerda na coluna de 19 de outubro deste ano.

Uma coisa é certa: se a esquerda só começar a pensar no pós-Lula no dia seguinte à sua aposentadoria, há o risco real de não haver um partido de esquerda forte no Brasil por muitos anos.


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Ler, um prazer universal fotografado por David Hurn

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Ler, um prazer universal fotografado por David Hurn

A repetição é uma arte de alto risco. Ao enfrentá-lo, David Hurn ganhou a aposta: seu livro dedicado à leitura faz muito sucesso. No entanto, ele toma emprestado o tema já explorado há meio século por um de seus antigos mentores, o americano-húngaro André Kertész (1894-1985). As duas obras têm o mesmo tamanho, a mesma qualidade de papel, a mesma fluidez, sem verdadeiro começo ou fim.

Os dois homens conheceram-se em Londres na década de 1980, durante uma apresentação de 24 horas aberta a cerca de uma centena de fotógrafos de todo o mundo. O objetivo era capturar um dia na vida de Londres. Hurn, então com quase cinquenta anos, ofereceu-se para acompanhar Kertész, que tinha 89 anos, neste exercício.

“Em um café da manhã preparatório em um hotel em South Kensington, eu disse a ele que seu livro intitulado Na leitura (“na leitura”), publicado pela primeira vez em 1971, foi um dos meus livros favoritos, diz o fotógrafo galês. Depois de muita discussão e risadas, sugeri que, se ele me desse permissão, eu reescreveria o livro quando tivesse 89 anos. Ele concordou. Começou como uma brincadeira e esse é o resultado. »

Seis décadas colecionando

eu’Na leitura de David Hurn, publicado pela RRB Photobooks, compila fotos tiradas desde o final da década de 1950 de pessoas lendo, no País de Gales, mas também em grande parte da Europa, Catar, Estados Unidos e Nova Zelândia. Momentos de descanso e introspecção em cafés, estações de trem, clubes de strip, museus, à beira-mar, em sets de filmagem, em parques, ruas… “Em retrospectiva, vemos nessas imagens a presença contínua de livros e jornais, enquanto a moda das roupas e dos cortes de cabelo evoluem”, ele observa com prazer. Seis décadas de colecionismo que testemunham o prazer intemporal da leitura, a paixão do autor que constitui o fio condutor desta longa e cativante viagem.

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Meu sonho é passar o Sérgio Reis no Google, diz bailarino – 14/12/2024 – Mônica Bergamo

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Meu sonho é passar o Sérgio Reis no Google, diz bailarino - 14/12/2024 - Mônica Bergamo

“Eu sempre reclamo com a minha mãe por ela ter me dado esse nome”, me conta Sérgio Reis, em inglês, língua em que se sente mais à vontade para dar uma entrevista longa como essa, por Zoom, depois de meses e muitas peripécias para chegar até ele. “Eu entendo português perfeitamente, falo com minha mãe, mas tenho que me esforçar para conseguir me explicar bem em português, levo mais tempo”, diz o bailarino e coreógrafo de 29 anos, que mora há 23 na Holanda.

E tempo, para ele, é artigo de luxo hoje em dia. Desde que sua companhia de dança, a CDK, virou um fenômeno no mundo inteiro com vídeos de coreografias ultrassofisticadas, rápidas e divertidas, filmadas de uma maneira elaborada que parece intensificar os movimentos dos bailarinos, sua rotina virou de pernas para o ar, literalmente.

“Desde que lançamos no YouTube o vídeo de ‘Somebody that I Used to Know’, com a música do [cantor e multi-instrumentista australiano] Gotye, em fevereiro, não parei de trabalhar e atender a pedidos de colaborações”, diz Reis, entre orgulhoso e meio assustado.

“Claro que eu fiz o vídeo querendo que ele fosse muito visto, passamos meses nesse projeto, experimentando movimentos, testando roupas e fazendo ajustes. Sempre discuto com meus bailarinos: ‘Qual é a intenção por trás disso? Como queremos contar essa história? Como fazemos cada detalhe mais interessante?’.”

“Cada pedaço de uma obra de arte —seja o movimento, a moda, a iluminação— é como uma peça de um quebra-cabeça. Tudo precisa se encaixar”, explica o coreógrafo e diretor das filmagens. “Mas minha intenção era chegar à comunidade da dança, e esse vídeo ultrapassou muito minha meta e acabou atingindo o mundo inteiro.” No YouTube, o vídeo de “Somebody that I Used to Know” já tem mais de 16 milhões de visualizações. Além disso, foi postado nas redes sociais tanto da companhia, quanto de Sérgio Reis e de cada um dos 30 bailarinos que fazem parte da coreografia e da equipe técnica, essa bem mais enxuta.

O trabalho mais inesperado e prazeroso que surgiu desse fenômeno foi o convite da tradicional marca americana de roupas Gap, que o procurou com uma proposta irrecusável: criar uma coreografia para a próxima campanha da empresa, e dirigir as filmagens. Os bailarinos seriam todos da própria CDK. “Eu já vinha dirigindo os vídeos da minha companhia, então disse que sim na hora, super animado. No dia seguinte acordei em pânico, pensando ‘meu Deus, e agora, será que eu consigo mesmo fazer isso?’.”

Mas era tarde demais para desistir, a empresa americana já tinha se comprometido a levar uma equipe de filmagem até a cidadezinha de Waalre, na Holanda, onde fica sediada a CDK, e os bailarinos todos já estavam sonhando com suas fotos nas lojas do mundo todo, uma plataforma que quase nenhum dançarino consegue, a menos que se torne uma estrela.

“A Gap era famosa por usar dançarinos em suas campanhas nos anos 1980 e 1990, foi uma das primeiras marcas a dar espaço e oportunidade para dançarinos. Mas depois passou a usar celebridades e se afastou da dança”, lembra Reis. “No ano passado, a marca recuperou essa tradição com uma campanha com o [duo inglês de música eletrônica] Jungle e a [cantora sul-africana] Tyla, um sucesso enorme. Aí quiseram outra campanha com dança e chegaram a mim por causa do sucesso de ‘Somebody that I Used to Know’”.

Na época, Reis estava trabalhando com o ator e cantor australiano Troye Sivan (que fez o jovem Wolverine no filme “X-Men Origins: Wolverine”, de 2009), e suas coreografias estavam ganhando muita visibilidade. Parcerias com artistas pop de alcance mundial já fazem parte do vocabulário do coreógrafo brasileiro, que viu seu nome virar “trending topic” em 2019, quando fez a coreografia da música “Black Swan”, do grupo de k-Pop BTS.

“Postei o vídeo no meu Instagram e alguém perguntou: ‘Você é brasileiro?’ Respondi que sim, sou brasileiro, e coloquei o celular de lado. Quando peguei o celular de novo, tinha milhares de mensagens de fãs brasileiros do BTS. Em seguida alguém me mandou uma captura de tela do Twitter mostrando meu nome nos trending topics.”

“Cliquei e vi vários comentários assim: ‘Meu Deus, achei que o Sérgio Reis (o cantor brasileiro homônimo) tinha morrido! Mas não, é só um dançarino brasileiro que coreografou para o BTS.’ Foi muito engraçado.”

Mas não foi sempre assim. A trajetória de Reis é um assombro para quem conhece sua história de vida. Ele nasceu num vilarejo da Bahia chamado Pojuca. Sua mãe tinha apenas 19 anos. Viveu os primeiros anos de vida com vários membros da família, que foram se espalhando pelo país em busca de oportunidades de trabalho.

Quando sua mãe tinha 25 anos, já trabalhando em um hotel em Fortaleza, conheceu e se apaixonou por um holandês. “Eles decidiram se mudar para Eindhoven, uma cidadezinha holandesa perto da fronteira da Bélgica e da Alemanha, e eu vim junto, sem falar uma palavra de holandês”, conta. Ele tinha seis anos. “Aqui é tudo diferente, a comida, a língua, a cultura, sofri bastante para me adaptar ao jeito mais individualista dos holandeses”, lembra Reis. Na escola, ficou amigo dos outros filhos de imigrantes, principalmente os sul-americanos e os turcos.

Aos 12 anos, já medindo os quase 1,90 de altura que tem agora, Reis acompanhou uma amiga a uma aula de break numa cidadezinha vizinha à que morava, Waalre, e se apaixonou pelo que viu. Começou a frequentar o estúdio de dança e ficou obcecado por aquele mundo de movimentos rápidos e precisos. “Só queria dançar, não pensava em mais nada”, diz. Mas sua mãe dizia que dança é coisa de menina, e ela e o padrasto insistiam para que ele continuasse estudando, porque não viam como poderia se sustentar com a dança.

Reis chegou a entrar na universidade para estudar computação, sem nenhum interesse verdadeiro por isso. Logo criou um grupo de dança ligado ao estúdio em que fazia aulas, chamado Cardio, e batizou de CDK. “O nome ficou, apesar de não ter nenhum significado especial, era uma brincadeira com o nome da escola, sigla de ‘cardio dance community'”, conta.

Ele sempre foi o cérebro por trás da companhia. Pouco a pouco, além de fazer as coreografias, começou a se interessar pela forma de filmá-las para levar ao público online a melhor versão possível. “Durante a pandemia, começamos a criar muitos vídeos. No início foi devagar, cometemos muitos erros, mas aos poucos as pessoas começaram a gostar do que viam, e eu fui ganhando habilidade como diretor.”

“Sempre tento fazer alguma coisa que as pessoas nunca viram antes, tanto na coreografia quanto na maneira de mostrá-la”. Quando publicou o vídeo que viralizou no começo deste ano, Sérgio Reis já tinha quatro anos de experiência como diretor de vídeos de dança. “Tudo é treino”, diz ele.

Agora, se prepara para uma de suas atividades preferidas: dar uma aula aberta em São Paulo, junto de alguns dos dançarinos de sua companhia. O desafio, como ele mesmo chama, vai acontecer no próximo dia 11 de janeiro, das 18h às 19h30, e faz parte do curso intensivo de verão dos bailarinos e coreógrafos Pedro Reis (cujo sobrenome é uma coincidência, os dois não são parentes) e Malou Linders (informações através do sitewww.pedroreis.art, ou no Instagram@pe_reis).

Qualquer pessoa pode se inscrever e participar, mas a ideia é que seja uma turma avançada, de uma dança que ele não sabe direito como classificar. “As pessoas costumam dizer que o que eu faço é dança contemporânea, mas não tenho nenhum treinamento formal para isso. Fiz aulas de break e de tudo que apareceu lá na minha cidade, mas sou fundamentalmente um autodidata, invento a maior parte dos movimentos que ensino em aulas e nas coreografias.”

E, se parece que ele já chegou ao auge de sua carreira, é só porque a gente não sabe até onde vai a sua imaginação. “Meu sonho é passar o cantor Sérgio Reis no Google. Quero que quando alguém pesquise esse nome eu apareça no topo da lista, antes dele.” Vai precisar de mais alguns hits nessa história, mas alguém duvida?

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A arisco Inglaterra entra em colapso enquanto O’Rourke lidera a reação da Nova Zelândia no terceiro teste | Nova Zelândia x Inglaterra 2024

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A arisco Inglaterra entra em colapso enquanto O'Rourke lidera a reação da Nova Zelândia no terceiro teste | Nova Zelândia x Inglaterra 2024

Ali Martin at Seddon Park in Hamilton

Raramente há um momento de tédio com esta seleção da Inglaterra, embora haja momentos em que seus arremessadores certamente anseiam por um momento estranho. O segundo dia em Hamilton pareceu um exemplo disso, com o criptográfico que é a linha de forma de Bazball sofrendo uma guinada para o sul através de um desempenho de rebatidas um pouco desconcertante.

Talvez estivesse chegando. Embora bem merecida, a vantagem incontestável de 2 a 0 da Inglaterra sobre a Nova Zelândia foi construída com base em algumas reviravoltas, começando com 71 para quatro em suas primeiras entradas em Christchurch, depois 43 para quatro na Reserva da Bacia. Em ambas as ocasiões, com a ajuda de Ollie Pope, foi o morcego flamejante de Harry Brook que veio em seu socorro.

Mas com o topo mais uma vez atingido aqui em 77 para três, aquele morcego foi mergulhado em um balde de gelo como uma das garrafas de Sauvignon Blanc no recinto dos membros. Brook, em sua primeira aparição como rebatedor de testes nº 1 do mundo, colidiu com um ataque dinâmico e hostil de boliche rápido de Will O’Rourke e acertou sua primeira bola nos tocos.

Esse pato dourado foi sem dúvida o momento decisivo em um colapso que viu a Inglaterra rolar para 143 em apenas 35,4 saldos – o primeiro turno mais curto desde que Ben Stokes e Brendon McCullum assumiram – e apresentar um déficit de 204 corridas. Não que a posição deles nos tocos – perdendo por 340 com um ataque mal descansado tendo apanhado três postigos – se devesse à morte de Brook ou à irresponsabilidade inglesa como um todo.

Will O’Rourke da Nova Zelândia comemora o postigo de Joe Root no segundo dia do terceiro teste. Fotografia: Bruce Lim/AP

Dizer isso seria cair na armadilha de Baztrap, onde os eventos são vistos apenas através de um prisma. Mesmo com Tim Southee se aposentando, a Nova Zelândia foi boa em seu domínio naquele dia. Tudo começou com a conclusão de um 76 calculado de Mitch Santner no 347 de sua equipe, seguido por uma clínica de Matt Henry e O’Rourke que viu o novo profissional de bola da Nova Zelândia e o próximo homem combinarem para sete postigos.

O ataque da Nova Zelândia também foi mais variado do que antes, com Santner dando o primeiro giro testemunhado na partida e acertando três postigos em três saldos. Tendo ficado de fora desde a Índia, onde sua partida de 13 postigos em Pune selou a vitória histórica da série, ele derrubou Stokes lbw na raspagem, provocou uma vantagem de Pope no push e acertou uma recepção de retorno morna em Brydon Carse.

Tim Southee (à esquerda) está jogando o teste final de uma longa carreira pela Nova Zelândia em Hamilton. Fotografia: Aaron Gillions/REX/Shutterstock

Tudo aconteceu após primeiros 70 minutos de jogo um pouco confusos, nos quais Stokes devolveu o campo para Santner desde o início – praticamente seis bolas de cada saldo, permitindo uma única de cada vez – e o viu adicionar mais 32 corridas ao lado de O’Rourke no número 11. De alguma forma, mesmo com os danos mínimos, isso pareceu dar o tom para o processo.

Não que a Inglaterra tenha perdido muito tempo eliminando a diferença que fez, Zak Crawley acertou quatro limites na abertura de Southee e a Inglaterra correu para 32 com apenas 25 bolas. Mas logo na entrega seguinte, a história recente se repetiu, Henry removendo o gol de abertura pela quinta vez na série com uma captura e lançamento inteligente. Depois que Ben Duckett foi derrotado por lbw no mesmo saldo, a Inglaterra alcançou 52 para dois no almoço.

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Entra O’Rourke, que apesar de ter sofrido um pouco de batida nos dois primeiros testes, impressionou pelo ritmo e salto que gera em um quadro de 6 pés e 4 polegadas. Aqui, o jovem de 23 anos combinou ambos com um efeito mortal, começando com uma surra de Jacob Bethell que foi seguida por uma bola de ventosa inclinada para trás. Joe Root, aparentemente despreocupado de 32 anos, cortou para a ravina quando foi pressionado por um pouco de frio, antes de Brook voltar à terra.

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