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Comunicadores indígenas expõem no Museu Nacional da República

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Comunicadores indígenas expõem no Museu Nacional da República

Ana Carolina Alli*

“Muitas vezes a gente está sendo retratado por não indígenas. A nossa história está sendo contada de outra forma. Hoje, a gente mostra as nossas culturas, a nossa história, com os olhares dos comunicadores indígenas.”

Com essas palavras, a cineasta e curadora indígena Kujaesãge Kaiabi apresenta a exposição Os Olhos do Xingu, que conta 20 fotografias e vídeos de 8 artistas membros da Rede de Comunicadores Xingu+, que vivem em território indígena do Xingu, mostrando a perspectiva dos povos originários sobre seu relacionamento com o meio ambiente.

“Todos agora estão sabendo que o nosso corpo está sendo contaminado pela plantação de soja, porque assim que a chuva cai, ela traz o veneno até o rio, onde a gente bebe a água, onde os peixes que a gente consome estão sendo contaminados por esse veneno. Os bichos que a gente come, o nosso alimento vem da natureza, e a foto tem o poder de mostrar aquilo que está acontecendo.”

A exposição é uma realização da Rede Xingu, da União Europeia e do Instituto Socioambiental (ISA), com apoio da Fundação Rainforest da Noruega – instituição de preservação ambiental. Atendendo a um convite da instituição, a mostra Olhos do Xingu passou primeiro pela Noruega, antes de chegar ao Brasil. A cineasta explica que já tinha vontade de trazer a exposição para o Museu Nacional da República, considerando o seu alcance.

“Brasília tem um espaço muito importante que pode trazer essa reflexão para o mundo. Ali (no museu) passam várias pessoas de várias regiões, de vários países. Então, a gente trouxe essa exposição com o olhar do comunicador indígena, dos fotógrafos cineastas indígenas.” 

A seleção de fotos apresentadas na mostra também inclui registros de mobilizações em Brasília, como a 3ª Marcha Mulheres Indígenas, que ocorreu em setembro de 2023, além de retratos feitos em reuniões e em danças e festividades realizadas nos territórios.

Serviço:

Visitação: 6 de dezembro de 2024 a 2 de fevereiro de 2025
Local: Museu Nacional da República – Setor Cultural Sul, Lote 2, Brasília (DF)
Entrada gratuita.

*Estagiária sob a supervisão de Marcelo Brandão



Leia Mais: Agência Brasil



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Líderes sul-coreanos buscam calma após impeachment do presidente Yoon | Notícias de política

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Líderes sul-coreanos buscam calma após impeachment do presidente Yoon | Notícias de política

O principal partido da oposição afirma que não tentará impeachment do presidente em exercício após tentativa de lei marcial.

A Coreia do Sul está a tentar tranquilizar os seus aliados enquanto o líder da oposição do país se oferece para trabalhar com o governo, numa tentativa de restaurar a calma após o impeachment do Presidente Yoon Suk-yeol.

O presidente em exercício, Han Duck-soo, conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no domingo, disseram a Casa Branca e o gabinete de Han, um dia depois de Yoon ter sido suspenso por uma tentativa de impor a lei marcial no início deste mês.

Assembleia Nacional da Coreia do Sul votou no sábado pelo impeachment de Yoon e suspendê-lo das suas funções, depois de ter mergulhado a Coreia do Sul numa turbulência política com a sua tomada de poder.

Han, que servia como primeiro-ministro depois de ter sido escolhido pelo conservador Yoon, foi elevado a presidente interino de acordo com a constituição, enquanto o caso de Yoon agora segue para o Tribunal Constitucional do país.

“A Coreia do Sul executará as suas políticas externa e de segurança sem interrupções e esforçar-se-á para garantir que a aliança Coreia do Sul-EUA seja mantida e desenvolvida de forma constante”, disse Han, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

Numa nova tentativa de estabilizar a liderança do país, o principal partido da oposição anunciou que não tentaria acusar Han em resposta à tentativa de lei marcial de Yoon.

“Dado que o primeiro-ministro já foi confirmado como presidente interino e considerando que impeachments excessivos podem levar à confusão na governação nacional, decidimos não prosseguir com os procedimentos de impeachment”, disse o líder do Partido Democrata, Lee Jae-myung, aos jornalistas.

Lee, cujo partido detém a maioria na Assembleia Nacional, instou o Tribunal Constitucional a decidir rapidamente sobre o impeachment de Yoon e propôs um conselho especial para a cooperação política entre o governo e o parlamento.

Os promotores disseram que Yoon não apareceu na manhã de domingo em resposta a uma convocação para interrogatório em uma investigação criminal sobre sua decisão de lei marcial, afirmando que emitiriam outra ordem, informou a agência de notícias Yonhap.

Yoon e vários altos funcionários enfrentam possíveis acusações de insurreição, abuso de autoridade e obstrução de pessoas no exercício dos seus direitos.

Os manifestantes que buscavam a destituição de Yoon enfrentaram o frio e lotaram as ruas em frente ao prédio da Assembleia Nacional onde ele sofreu impeachment. A multidão era de cerca de 200 mil pessoas, segundo a polícia, disse Yonhap.

Os manifestantes têm saído às ruas desde a declaração da lei marcial em 3 de dezembro, quando uma resposta rápida da oposição e dos manifestantes impediu o sucesso da tentativa de Yoon.

A surpreendente declaração de lei marcial de Yoon deixou os mercados e os parceiros diplomáticos da Coreia do Sul num frenesim, preocupados com a capacidade do país de dissuadir o seu inimigo, a Coreia do Norte.

Biden disse a Han que a aliança rígida EUA-Coreia do Sul permaneceu inalterada e que Washington trabalharia com Seul para fortalecê-la ainda mais, disse o gabinete de Han.

Os dois países também discutiram provocações militares por parte da Coreia do Norte, disse Yonhap, enquanto Han prometeu manter a prontidão militar para evitar qualquer violação da segurança nacional.

O Tribunal Constitucional tem até seis meses para decidir se remove ou reintegra Yoon. Caso ele seja afastado ou renuncie, novas eleições serão realizadas em 60 dias.



Leia Mais: Aljazeera

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La France insoumise recusa participar nas consultas organizadas segunda-feira em Matignon

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La France insoumise recusa participar nas consultas organizadas segunda-feira em Matignon

Quatro primeiros-ministros num ano, a primeira vez em noventa anos

O que liga Camille Chautemps, Edouard Daladier, Gaston Doumergue e Pierre-Etienne Flandin a Elisabeth Borne, Gabriel Attal, Michel Barnier e François Bayrou?

Os quatro primeiros foram presidentes do conselho na última vez que a França teve quatro chefes de governo diferentes num único ano civil: em 1934! Não é exatamente a idade de ouro da Terceira República. O ano de 1934 começou num clima pesado de antiparlamentarismo, alimentado por vários escândalos de corrupção. O mais famoso deles, o caso Stavisky, precipitou a queda do governo da radical Camille Chautemps em 27 de janeiro.

Seu sucessor, Edouard Daladier, também do partido radical, não conseguiu manter sua posição. Sob pressão das ruas, ele foi forçado a renunciar em 7 de fevereiro. No dia anterior, 6 de Fevereiro, as ligas de extrema-direita manifestaram-se em Paris com o objectivo de tomar o Palais Bourbon, onde o Sr. Daladier e o seu governo seriam investidos. A manifestação degenerou num confronto sangrento, deixando 15 mortos e quase mil feridos.

Para trazer de volta uma aparência de estabilidade, o antigo Presidente da República Gaston Doumergue, também radical, é chamado a chefiar um governo de« união nacional ». Este gabinete trouxe uma trégua momentânea e marcou a entrada na política de um certo Philippe Pétain, então novato em assuntos ministeriais.

A instabilidade política é também o resultado da instabilidade económica e social: “Grande Depressão”vindo dos Estados Unidos, chegou à França naqueles anos. Desde o início da década, este já é o quarto ano em que o país teve quatro presidentes de conselho diferentes entre 1 de janeiro e 31 de dezembro. O governo Doumergue tentou parar esta espiral propondo reformas constitucionais, mas os seus esforços terminaram em fracasso.

No dia 9 de outubro, o assassinato do Ministro das Relações Exteriores, Louis Barthou, abalou ainda mais o governo. Gaston Doumergue renunciou em 8 de novembro, dando lugar a Pierre-Etienne Flandin, da direita. Este último governou o país até maio de 1935. Durante este período, a esquerda organizou-se: em resposta à manifestação de 6 de fevereiro, que considerou o símbolo da ameaça fascista em França, iniciou a formação do que se tornou a Frente Popular que venceu as eleições de 1936.

Rachel Garrat-Valcarcel



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História do tênis Air Jordan: O que ver na TV na segunda – 15/12/2024 – Ilustrada

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História do tênis Air Jordan: O que ver na TV na segunda - 15/12/2024 - Ilustrada

Jacqueline Cantore

Chega às lojas digitais o provável capítulo final da saga do anti-herói simbiótico, “Venom: A Última Rodada”, protagonizado por Tom Hardy. Eddie Brock e Venom enfrentam uma intensa corrida contra Knull, o criador dos simbiontes com a insaciável sede de poder. O filme tem ritmo frenético e reviravoltas, mas também explora temas como a lealdade, a coragem e o sacrifício.

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Capi é um garoto de 12 anos que sofre um terrível acidente, seguido de estresse pós-traumático. Quando o psicólogo que o atende tenta entender os motivos, Capi revela que tem poderes invisíveis e pesadelos com monstros. Minissérie em seis episódios.

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A história da parceria transformadora entre o então desconhecido jogador Michael Jordan e a inexperiente divisão de basquete da Nike, que revolucionou o mundo dos esportes e da cultura com a marca Air Jordan. Dirigido por Ben Affleck.

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O clássico de Federico Fellini conta a história fascinante sobre um homem que, no início do século 20, descobre que todo mundo ao seu redor parece estranho. Desesperado, ele busca por conexões que o tragam de volta à realidade, antes que seja tragado pela loucura.

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