NOSSAS REDES

MUNDO

Concórdia Atlético Clube é Campeão da Copa Santa Catarina

PUBLICADO

em

Concórdia Atlético Clube é Campeão da Copa Santa Catarina

A equipe do Concórdia Atlético Clube é grande campeã da Copa Santa Catarina. A partida final, realizada neste sábado, dia 16, no Estádio Domingos Machado de Lima, terminou com a vitória do Galo do Oeste por 1 a 0 sobre o Marcílio Dias.

Com essa conquista, o time concordiense garante uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano.

O jogo foi bastante equilibrado e decidido no primeiro tempo, quando o Concórdia balançou as redes. Em um cruzamento para a área, Péricles se antecipou ao zagueiro e jogou a bola para o fundo das redes, colocando o Concórdia à frente no placar. A equipe manteve a vantagem até o apito final, garantindo assim a vitória e o título tão sonhado.

Esta conquista é um marco inédito para o Concórdia Atlético Clube, que pela primeira vez em sua história participará da Copa do Brasil no ano que vem.

AO VIVO:

(José Roberto)

É dia de festa no Estádio Domingos Machado de Lima! O Galo do Oeste chega com tudo para a final da Copa Santa Catarina, contando com o apoio apaixonado dos torcedores! Vamos juntos fazer história e vibrar a cada jogo.


4 min.  Marcilio Dias pressiona e consegue escanteio contra o Concórdia. Cobrança feita e não deu em nada.

07h35min. Ryan tenta, na entrada da área, mas fraco, nas mãos do goleiro do Marcílio Dias.

12min10- Chegada perigosa do Marcilio Dias, defesa dificil do goleiro Sivaldo. Chute do atacante Tanque.

15min- Apagão do Concórdia. Reposição errada do goleiro  Sivaldo mas que não foi aproveitado pelo ataque do Marcílio Dias.

18min- Falta para o Marcílio Dias, na intermediária, mas lateral Airton cobrou muito mal, direto pela linha de fundo. Continua 0 a 0.

25min- Melhora o Concórdia e equilibra o jogo. Mas não consegue entrar na defesa do Marcílio Dias.

29min- Parada técnica para hidratação dos jogadores. O calor é muito forte, fazendo com que o jogo diminua a velocidade. O empate continua: 0 a 0

32min- Primeiro cartão amarelo da partida. Zagueiro Silvio do Marcilio por cometer falta ao lado da área, em Pedro Artur. Ataque pela esquerda do Concórdia. Boa oportunidade para o Concórdia.

34min- Cobrança errada de Ryan, jogando pela linha de fundo, sem perigo para o gol do Marcílio Dias.

37min- Mais um cartão amarelo. Técnico Márcio Coelho do Marcílio Dias por reclamação.

38min- Terceiro cartão amarelo para o Marcílio Dias. Airton por reclamação

40min 30s- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL

41min- Cruzamento para a área, Péricles se antecipa ao zagueiro e manda para o fundo das redes.  1 a 0 para o Concórdia.

Gol de Péricles para o Concórdia

45min- Mais 5 minutos de acréscimo

46min- Confusão no meio de campo. Cartões amarelo para Levi do Marcílio Dias e Gaudêncio do Concórdia.

49min- Cartão amarelo para Basseggio do Concórdia por falta próximo a grande área.

50min- Fim do primeiro tempo. 1 a 0 Concórdia.

Resumo da primeira etapa da Final da Copa Santa Catarina: Concórdia 1 x 0 Marcílio Dias (fotos Ricardo Artifon)

A primeira etapa da final da Copa Santa Catarina entre Concórdia Atlético Clube e Marcílio Dias foi marcada por um jogo equilibrado e nervoso, refletindo a importância da partida. As equipes se enfrentaram com cautela, sabendo que a vitória garantiria a taça e uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano.

O placar foi aberto aos 40 minutos, quando Péricles recebeu um cruzamento de Pedro Arthur, se antecipou ao zagueiro, enviando a bola para o fundo das redes, colocando o Concórdia em vantagem por 1 a 0.

Nos primeiros momentos, o Marcílio Dias pressionou e conquistou um escanteio, mas a cobrança não foi feita em oportunidades claras. O Concórdia respondeu com uma tentativa de Ryan, que finalizou de forma fraca, facilitando a defesa do goleiro adversário. O goleiro Sivaldo teve um momento de dificuldade com uma saída errada, mas o ataque do Marcílio Dias não conseguiu aproveitar a falha. Com o passar do tempo, o Concórdia se recuperou e conseguiu equilibrar as ações em campo.

Uma parada técnica foi necessária devido ao calor intenso, que afetou o ritmo do jogo.

O primeiro cartão amarelo da partida foi marcado ao zagueiro Silvio, do Marcílio Dias, por falta de Pedro Arthur, o que gerou uma boa oportunidade de ataque para o Concórdia. Apesar de algumas tentativas, incluindo uma cobrança errada de Ryan, o primeiro tempo terminou com o placar de 1 a 0 para o Concórdia, deixando a expectativa alta para a segunda etapa.


EM INSTANTES SEGUNDO TEMPO

Alteração no Marcílio Dias. Sai Airton entra Marquinhos Pedroso.
Concórdia não muda.
Começa segunda etapa. 1 a 0 Concórdia.

02min- Escanteio para o Concórdia

03min- Expulso Pedro Artur do Concórdia e Yuri Tanque do Marcílio Dias por agressão mútua.

06min18- Cartão amarelo para Rossetto do Concórdia por reclamação.

09min- Muda o Marcilio Dias. Sai Danilo Nazaré entra Poffo e sai Felipe Manoel  e entra Felipe Baiano.

11min- Mais um amarelo para o Marcílio. Marquinhos faz falta violenta em João Lenger e leva o amarelo.

15min- João Lenger do Concórdia leva cartão amarelo por falta próximo a área. Marcílio Dias melhor em campo.

17min- Muda o Concórdia. Sai Péricles entra João Felipe. Técnico J. Zatta vai fechar o time.

19min- Marcílio vai para o tudo ou nada: entra Julinho e sai Marquinhos. Entra Felipe Santos sai Levi.

21min- Sangue novo no Galo do Oeste. Sai Rossetto entra Pedro Alves.

24min- Ufa….. Se salva o Concórdia. Chute perigoso de Giovany que quase empata para o Marcílio.

24min30- Sai Péricles e entra João Felipe no Concórdia.

25min- Mais uma conclusão perigosa do Marcílio Dias, e quase gol.

28min- Parada técnica para hidradatação dos atletas.

29min- Entra Mauri e sai Ryan no Concórdia.

Renda e publico: 1917 pessoas pagantes
Renda: R$67.000,00

30min- Entra Cella e sai Tiago Santana no Concórdia

38min- Conclusão de Giovani, tirando tinta da trave, dando um grande susto no Concórdia. Quase o gol de empate do Marcílio Dias.

43min- Concórdia se segura no ataque tentando manter a vitória por 1 a 0.

45min- Àrbitro dá mais  6 minutos de acréscimo. Vamos à 51 minutos.

49min- Torcida já grita É CAMPEÃO, É CAMPEÃO

50min- Vitor Guilherme perde gol claro para o Marcilio. Chutou para fora.

51min- FIM DE JOGO. CONCÓRDIA É CAMPEÃO DA COPA SANTA CATARINA 2024

Texto

Dois times definidos para a partida no Estádio Domingos Machado de Lima.

Agora a pouco as equipes fizeram registros antes do início da partida.


 

Leia Mais

Advertisement
Comentários

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Netanyahu e Gallant emitiram mandados de prisão do TPI por crimes de guerra: o que vem a seguir? | Notícias de Benjamin Netanyahu

PUBLICADO

em

Netanyahu e Gallant emitiram mandados de prisão do TPI por crimes de guerra: o que vem a seguir? | Notícias de Benjamin Netanyahu

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, e um importante líder do Hamas, acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Esta é a primeira vez que Netanyahu ou qualquer autoridade israelita foi indiciado por um tribunal internacional pela guerra em curso em Gaza.

Numa decisão publicada online na quinta-feira, o TPI acusou Netanyahu, Gallant e o líder do Hamas, Mohammed Deif, pelos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 a Israel e pela subsequente guerra genocida de Israel em Gaza. Israel alegou ter matado Deif em julho, no entanto. Não está claro se ele ainda está vivo.

Efectivamente, os arguidos são agora suspeitos procurados internacionalmente e os Estados-membros do TPI têm a obrigação legal de os prender.

As autoridades israelenses criticaram a medida, chamando-a de “antissemita”. Aqui está o que tudo isso significa:

(Al Jazeera)

Do que o TPI está acusando Netanyahu e Gallant?

Numa decisão publicada online, o tribunal disse ter emitido mandados de prisão para Netanyahu e Gallant por “crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos desde pelo menos 8 de Outubro até pelo menos 20 de Maio de 2024” e que se relacionavam com o uso da fome e a direcionamento deliberado de instalações médicas.

O promotor do tribunal, Karim Khan, solicitou pela primeira vez os mandados de prisão em maio. O tribunal afirma que há motivos razoáveis ​​para acreditar que Netanyahu e Gallant têm “responsabilidade criminal” por causarem fome em massa em Gaza.

O tribunal acusou Netanyahu e Gallant de usarem conjuntamente “a fome como método de guerra”, referindo-se à restrição sistémica de Israel ao fornecimento de alimentos e ajuda humanitária à Faixa de Gaza durante a guerra.

O TPI acusou ainda os dois líderes de “crimes contra a humanidade de homicídio, perseguição e outros actos desumanos” e referiu-se ao ataque deliberado de Israel aos hospitais de Gaza e à sua recusa em permitir a entrada de fornecimentos humanitários e médicos na Faixa.

O que acontece a seguir? O TPI tem um caso?

A acusação significa que haverá um julgamento se as prisões forem feitas. Não haverá um julgamento até que isso aconteça, no entanto.

Falando à Al Jazeera após a divulgação da notícia dos mandados de prisão, a analista política Neve Gordon, professora de direito dos direitos humanos na Universidade Queen Mary de Londres e vice-presidente da Sociedade Britânica de Estudos do Oriente Médio, disse que o TPI tinha um caso forte, e que provar a intenção dos líderes israelitas de transformar os alimentos em armas será bastante simples.

“Israel tem usado a fome como arma na Faixa de Gaza há quase 20 anos”, disse Gordon. “Acho que a intenção de usar alimentos como arma fica clara nas declarações dos líderes israelenses e nas práticas dos militares israelenses, e acho que isso será fácil de provar.”

Todos os 36 hospitais na Faixa de Gaza foram alvo, acrescentou, e ambulâncias e profissionais de saúde foram atingidos nas campanhas de bombardeamento quase incessantes na Faixa, como informou a Al Jazeera. Gordon disse que esta evidência ajudaria a construir os casos do promotor do TPI.

Na prática, isso mudará alguma coisa?

Pode. Netanyahu e Gallant terão dificuldade em viajar internacionalmente da mesma forma que faziam antes de quinta-feira, pois poderão ser presos. Isto porque todos os 124 países signatários do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional são legalmente obrigados a prendê-los se viajarem para esses países.

No entanto, isso não se aplicaria nos Estados Unidos. Washington e Israel não estão sujeitos às obrigações do TPI, uma vez que não são membros do tribunal. Na prática, não é provável que Netanyahu ou Gallant sejam entregues ao TPI se viajarem para os EUA.

Além disso, o TPI não tem poderes de execução e carece de força policial própria. O tribunal também emitiu um mandado de prisão para o presidente russo Vladimir Putin em março de 2023 pela invasão da Ucrânia pela Rússia, mas Putin não foi preso.

Apesar disso, as organizações de direitos humanos acolheram favoravelmente a decisão de emitir os mandados. Balkees Jarrah, conselheiro sênior da Human Rights Watch, disse: “Os mandados de prisão do TPI contra altos líderes israelenses e um funcionário do Hamas rompem com a percepção de que certos indivíduos estão fora do alcance da lei.

“A capacidade do TPI de cumprir eficazmente o seu mandato dependerá da vontade dos governos de apoiar a justiça, independentemente de onde os abusos sejam cometidos e por quem. Estes mandados deveriam finalmente levar a comunidade internacional a abordar as atrocidades e garantir justiça para todas as vítimas na Palestina e em Israel.”

Os analistas também disseram que a decisão do TPI tem implicações de longo alcance para as nações ocidentais – particularmente os EUA e países europeus como a Alemanha e o Reino Unido, que fornecem armas a Israel.

“Ao emitir o mandado de prisão, o TPI também fez uma certa exigência aos países ocidentais”, disse Gordon, o analista político, à Al Jazeera. “Se os líderes de Israel são acusados ​​de crimes contra a humanidade, isso significa que as armas que os países europeus enviam são utilizadas para cometer crimes. Os países ocidentais devem agora reavaliar os seus acordos comerciais.”

Para qual líder do Hamas foi emitido um mandado de prisão?

O TPI também emitiu um mandado de prisão para o líder do Hamas, Mohammed Deif, também conhecido como Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, relativo ao seu papel no ataque de 7 de Outubro liderado pelo Hamas a postos avançados do exército e aldeias no sul de Israel, que resultou na morte de 1.139 pessoas e a captura de mais de 250. No entanto, os militares israelenses alegaram ter matado Deif em julho deste ano.

Deif era o líder da ala militar do Hamas, as Brigadas Qassam. O Hamas não confirmou o assassinato do comandante.

Que reações houve aos mandados de prisão?

As autoridades israelenses criticaram imediatamente a decisão de emitir os mandados, dizendo que Israel tem o direito de se defender e chamando a medida de “anti-semita”.

Numa publicação no X, o líder da oposição Yair Lapid condenou a decisão do tribunal, caracterizando a guerra de Israel em Gaza como uma luta pela sua vida “contra organizações terroristas”.

O ex-ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, também se manifestou contra a decisão, escrevendo no X que ela mostra os “duplos pesos e duas medidas e a hipocrisia” da comunidade internacional.

“O Estado de Israel não se desculpará por proteger os seus cidadãos e está empenhado em continuar a combater o terrorismo sem compromisso”, disse Lieberman.

O presidente dos EUA, Joe Biden, criticou em maio a decisão dos promotores do tribunal de solicitar mandados e disse que os EUA apoiariam Israel. Os EUA não comentaram o desenvolvimento de quinta-feira.



Leia Mais: Aljazeera

Continue lendo

MUNDO

Ex-presidente da Federação Francesa de Futebol retirou queixa contra o ex-ministro do Esporte

PUBLICADO

em

Ex-presidente da Federação Francesa de Futebol retirou queixa contra o ex-ministro do Esporte

Não haverá comparecimento perante o Tribunal de Justiça da República (CJR) da ex-ministra do Esporte e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, Amélie Oudéa-Castéra. O ex-presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët, retirou a queixa por difamação, que tinha como alvo ela e era levá-la, nos dias 3 e 4 de dezembro, ao tribunal.

“Noël Le Graët informou ao CJR que retirava a sua queixa por difamação contra mim”anunciou Mmeu Oudéa-Castéra, quinta-feira, 21 de novembro na rede social “A retirada da reclamação data de terça-feira”confirmou o advogado do ex-presidente da FFF, Thierry Marembert.

O Sr. Le Graët apresentou reclamação em 24 de abril de 2023 pelos comentários feitos em 15 de fevereiro e 5 de março do mesmo ano pelo Sr.meu Oudéa-Castéra. Ele alegou que ela tinha “salvar” a respeito de um relatório de auditoria realizado pela Inspeção-Geral da Educação, Desporto e Investigação, apontando uma diferença entre o resumo do documento, publicado em 15 de fevereiro, e a sua integralidade.

“Uma decisão sábia”, diz Oudéa-Castéra

« A justiça governou. Noël Le Graët explicou-se longamente, foi acreditado e foi exonerado”acrescentou Me Marembert. Refere-se assim ao arquivamento pelo Ministério Público de Paris, em 17 de outubro – por crime insuficientemente caracterizado – da investigação sobre assédio moral e sexual que, aberta dezoito meses antes, conduziu, sob pressão do ministro, à sua demissão da FFF , no final de fevereiro de 2023.

“Tal como no momento da sua demissão, ele está a tomar uma decisão sábia para si e para a Federação Francesa de Futebol.considerado Mmeu Oudéa-Castéra. No caso de um julgamento, ele teria que retornar ao Tribunal devido às repetidas discrepâncias de linguagem e comportamento que o levaram a renunciar..

“Os franceses não precisam de Noël Le Graët para formar a sua opinião sobre “AOC””como é apelidado o ex-ministro, feriu Me Marembert. “Não há necessidade de perder tempo. » Cliente filho “pretende dedicar-se à família e ao mundo do futebol, as suas duas grandes paixões, para as quais ainda tem muito a contribuir”acrescentou.

O mundo com AFP

Reutilize este conteúdo



Leia Mais: Le Monde

Continue lendo

MUNDO

Mandado de prisão do TPI contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. E agora? – DW – 21/11/2024

PUBLICADO

em

Mandado de prisão do TPI contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. E agora? – DW – 21/11/2024

Juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitaram mandados de prisão para o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant. São acusados ​​de crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.

Ao fazê-lo, o TPI rejeitou a contestação anterior de Israel à jurisdição do tribunal, especificando que a aceitação da jurisdição do tribunal por parte de Israel não era necessária.

Especificamente, o TPI afirmou que havia “motivos razoáveis” para sugerir que Netanyahu e Gallant tinham “responsabilidade criminal” por aplicar a fome como método de guerra e por crimes contra a humanidade na forma de assassinato, perseguição e outros atos desumanos.

O tribunal também emitiu um mandado de prisão contra os líderes do Hamas, Ibrahim al-Masri, também conhecido como Mohammed Deif, por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade relacionados com os ataques do grupo militante islâmico a Israel, em 7 de Outubro. As acusações levantadas contra al-Masri incluem assassinato, tortura, violência sexual e tomada de reféns, entre outras coisas.

Mandados de prisão anteriores contra os ex-líderes do Hamas Yahya Sinwar e Ismael Haniyeh foram retirados após a confirmação dos seus assassinatos pelas forças israelitas. Israel afirma ter matado al-Masri, mas o Hamas não confirmou nem negou isso.

Que tipo de processo criminal o TPI abriu contra Netanyahu?

O Tribunal Penal Internacional só investiga indivíduos e só entra em ação quando uma pessoa é suspeita de ser responsável por um dos quatro crimes principais: genocídio, crimes de guerracrimes contra a humanidade ou iniciar uma guerra de agressão.

O TPI tem investigado possíveis crimes de guerra cometidos por Israel desde 2021. Ao mesmo tempo, o tribunal também tem investigado acusações semelhantes levantadas contra Hamas lutadores. Além disso, estão actualmente em curso investigações relativamente a actos de violência cometidos por colonos israelitas no Cisjordânia.

Desenvolvimentos recentes no guerra entre Israel e Hamas estão todos sendo considerados nesse contexto. Esta violência mais recente eclodiu quando combatentes do Hamas atacaram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 240 de volta ao país. Gaza. O Hamas é considerado uma organização terrorista por vários países ocidentais, incluindo muitos estados membros da UE, bem como os EUA.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, a resposta militar de Israel ao ataque matou mais de 44 mil pessoas, embora estes números não possam ser verificados de forma independente. Um relatório de julho da revista médica A Lanceta estimou que poderia haver “até 186.000 ou até mais” mortes atribuíveis à violência em Gaza.

Quando é que o TPI tem jurisdição sobre os cidadãos israelitas?

Regra geral, o TPI só pode tomar medidas quando os estados não podem ou não querem apresentar acusações pelos crimes acima mencionados a nível nacional. A guerra actual torna ainda mais improvável que os tribunais israelitas iniciem processos penais contra o chefe do seu governo, os seus ministros ou a liderança do exército.

Além disso, ou o país de origem do perpetrador também deve reconhecer o tribunal – Israel não o faz – ou o país onde o crime alegadamente ocorreu deve fazê-lo. Neste caso, o Territórios palestinos são signatários do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Juntando-se a Israel na sua rejeição do TPI estão os EUA, a China, a Rússia, a Índia, quase todos os estados árabes e o Irão.

Quando nenhuma das nações ligadas aos crimes é signatária do tratado do TPI, então a tarefa de contratar o TPI para investigar recai sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas – como foi o caso, por exemplo, da Líbia e do Sudão.

Uma visão do Tribunal Penal Internacional em Haia, Holanda
O Tribunal Penal Internacional investiga indivíduos acusados ​​de genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crime de agressãoImagem: Klaus Rainer Krieger/reportandum/IMAGO

Que consequências o mandado do TPI poderia ter para Netanyahu?

Um mandado de prisão não é uma condenação. Em primeiro lugar, é um sinal de que o TPI leva suficientemente a sério as acusações levantadas contra um indivíduo para as investigar.

De acordo com o site do TPI, “os juízes emitirão um mandado de prisão se parecer necessário para garantir que a pessoa comparecerá realmente ao julgamento, que não obstruirá ou colocará em perigo a investigação ou os procedimentos do tribunal, ou para impedir que a pessoa de continuar a cometer crimes.”

Contudo, como o TPI não dispõe de força policial para prender indivíduos contra os quais tenha emitido mandados, é altamente improvável que membros do governo israelita alguma vez compareçam perante juízes em Haia.

Ainda assim, um mandado de detenção limita enormemente a liberdade de circulação de que gozam Netanyahu e os seus associados, pois cada um dos 124 signatários do tratado do TPI são obrigados a prender indivíduos com mandados pendentes e a entregá-los ao tribunal.

É por isso que o presidente russo Vladimir Putin foi forçado a evitar viajar para a maioria das reuniões internacionais desde que o TPI emitiu um mandado de detenção devido a acusações de que estaria envolvido no rapto sistemático de crianças ucranianas. Putin apenas viaja diretamente de e para países que não reconhecem a legitimidade do TPI.

O presidente russo, Vladimir Putin (l), é recebido pelo ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, em Abu Dhabi
O Presidente russo, Vladimir Putin, não precisa temer ser extraditado para Haia enquanto estiver nos Emirados Árabes Unidos – que, como a maioria das nações árabes, não reconhece a legitimidade do TPI.Imagem: Andrei Gordeyev/Sputnik/Kremlin via AP/picture-alliance

Como é que este mandado de prisão está ligado às acusações de genocídio levantadas contra Israel?

A investigação do TPI não deve ser confundida com outro caso semelhante pendente contra o Estado de Israel, nomeadamente a acusação de genocídio levantada contra ele por várias nações. Entre outros, a África do Sul liderou um caso perante o Corte Internacional de Justiça (CIJ) com base no elevado número de vítimas em Gaza. A CIJ também está sediada em Haia, mas não investiga indivíduos nem emite mandados de prisão, tratando apenas de disputas legais entre Estados.

No final de Janeiro, a CIJ afirmou reconhecer o “risco de genocídio na Faixa de Gaza”. Em maio, o tribunal emitiu novas medidas provisórias ordenando que Israel encerrasse imediatamente operações militares em Rafah no sul de Gaza e abrir a passagem fronteiriça para entregas urgentes de ajuda.

Mas a CIJ não chegou a exigir que Israel cessasse imediatamente todas as operações militares no enclave. Como resultado dessa posição, o caso de genocídio contra Israel poderá potencialmente arrastar-se por meses ou mesmo anos.

CIJ: Israel deve agir para prevenir o genocídio em Gaza

Para ver este vídeo, ative o JavaScript e considere atualizar para um navegador que suporta vídeo HTML5

Este artigo foi traduzido do alemão. Foi publicado originalmente em 30 de abril de 2024 e atualizado com novos desenvolvimentos em 21 de maio de 2024 e 21 de novembro de 2024.



Leia Mais: Dw

Continue lendo

MAIS LIDAS