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Concurso Unificado da Justiça Eleitoral já tem cronograma; confira 

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As provas do Concurso Unificado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que conta com mais de 637 mil inscritos e tem salários iniciais que podem chegar a R$ 13.994,78, serão aplicadas no dia 8 de dezembro. Das 412 vagas, 126 são para o cargo de analista judiciário e 286 para o de técnico judiciário, ambos em diferentes especialidades. Do total de inscrições, 344.004 foram para o cargo de técnico e 293.651 para o de analista.

As oportunidades estão distribuídas entre os 26 TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) e o TSE e o concurso também prevê a formação de cadastro de reserva. As provas para os dois tipos de cargo serão realizadas em turnos distintos e, por isso, o edital permitiu que os participantes pudessem se inscrever para técnico e para analista. Para todas as vagas é exigido nível superior completo.

A imagem mostra um letreiro em destaque com a inscrição ‘Tribunal Superior Eleitoral’. Ao fundo, há um edifício moderno com uma fachada de vidro e formas arquitetônicas contemporâneas. O céu está claro e há algumas nuvens. A data de aplicação das provas foi alterada em julho deste ano e a mudança aconteceu, segundo o TSE, devido ao aumento do número de vagas inicialmente oferecidas.

A nomeação dos aprovados está prevista para ser divulgada em julho de 2025. O gabarito preliminar para analista judiciário está previsto para 10 de dezembro e, o para quem disputa o cargo de técnico, no dia 13.

DIFERENCIAIS DO CONCURSO DO TSE

Marcos Henrique, professor de Direito Constitucional no Gran Concursos, diz que o único TRE que não entrou no concurso foi de Tocantins, mas que, com essa exceção, o exame é um dos poucos que acontecem em todo o território nacional. “Ele é um concurso do Poder Judiciário da União de âmbito nacional. Isso não é comum, o último deles aconteceu há mais de dez anos”, diz.

A remuneração inicial é outro ponto que chama a atenção, uma vez que mesmo os cargos técnicos contam com salários altos.
Patrícia Manzato, professora do Estratégia Concursos, diz que o método de avaliação do Cebraspe, banca organizadora da seleção, utiliza um sistema diferente de outros concursos de múltipla escolha.

“O Cebraspe adota o método de certo/errado, em que cada resposta errada anula uma certa. Isso significa que a estratégia de marcação de respostas é diferente: os candidatos precisam ter mais certeza antes de responder, para evitar o risco de perder pontos”, diz a especialista.

Outro ponto que deve ser analisado, segundo Patricia, é a contextualização das questões que exige não só o conhecimento, mas também a habilidade de interpretar textos e aplicar o conteúdo de forma crítica.

“O concurso do TSE exige conhecimento detalhado em legislação eleitoral, incluindo as leis das eleições, o Código Eleitoral, e as resoluções específicas do tribunal. Esse conteúdo não é comum na maioria dos concursos e requer atenção maior, já que envolve legislações muito específicas e atualizadas”, diz.

QUAIS SÃO OS CARGOS DO CONCURSO?

ANALISTA JUDICIÁRIO

Possíveis áreas: administrativa, apoio especializado e judiciária 
Possíveis especialidades: contabilidade, arquitetura, arquivologia, biblioteconomia, enfermagem, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia mecânica, estatística, medicina (clínica médica), medicina (psiquiatria), medicina do trabalho, odontologia, psicologia, serviço social e tecnologia da informação Todos os analistas judiciários terão uma remuneração inicial de R$ 13.994,78, mas a jornada de trabalho

TÉCNICO JUDICIÁRIO

Possíveis áreas: administrativa, apoio especializado e judiciária 
Possíveis especialidades: agente da polícia judicial e programação de sistemas

O técnico judiciário da área administrativa e o especialista em programação de sistemas terá salário inicial de R$ 8.529,65 com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Aquele que se tornar agente da polícia judicial terá remuneração inicial de R$ 9.773,56 com a mesma jornada de trabalho  

PROVAS DISCURSIVAS

Para aqueles que se candidataram para o cargo de analista, além da aplicação de provas objetivas, o concurso prevê provas discursivas. “As provas discursivas do concurso tendem a cobrar os conteúdos específicos, assim, se o candidato focar em estudar os conhecimentos específicos, ele estará se preparando tanto para a prova objetiva como para a discursiva”, diz o especialista.

O QUE NÃO ESQUECER NO DIA DA PROVA?

Para o dia da prova, o professor do Gran Concursos diz que os candidatos não podem esquecer aspectos básicos, como:

  •  Levar a caneta esferográfica conforme previsto no edital; 
  •  Levar alimentos em sacos plásticos transparentes; 
  •  Chegar com, no mínimo, uma hora de antecedência; 
  •  Programar o tempo da prova conforme seu ritmo produtivo.

“Quando a gente organiza com antecedência, tem tudo planejado, diminui a nossa ansiedade e consegue ter um controle emocional maior, o que vai potencializar as habilidades para fazer uma prova da melhor forma possível”, diz Patrícia. (JÚLIA GALVÃO/FOLHAPRESS)

 

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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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Médicos brasileiros fizeram a cirurgia na barriga da mãe. Retiraram o útero e operaram o bebê que iria nascer com malformação na medula. - Foto: TV Globo/Reprodução

Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.

Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.

“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.

Como funciona

As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.

A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.

A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.

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Reaprender a caminhar

As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.

“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.

Osteointegração no Brasil

Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.

No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!

A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.

Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.

O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar

Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:



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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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O brasileiro Jedimar de Oliveira, de 37 anos, do RS, é o primeiro a receber este implante de próteses nas duas pernas amputadas, e volta a andar após oito meses.- Foto: @j3dmar

Monique de Carvalho

18 / 04 / 2025 às 09 : 56

A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas

Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!

O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.

Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!

As campeãs do sabor

O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.

O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.

Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!

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Coxinha brasileira representa no ranking

O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.

A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!

Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas

  • Karantika – Argélia
  • Guotie – China
  • Siomay – Indonésia
  • Quesabirria – México
  • Parotta – Índia
  • Kulcha de Amritsari – Índia
  • Ohn no khao swè – Mianmar
  • Tacos – México
  • Shawarma – Líbano
  • Bánh mì – Vietnã

TasteAtlas

A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.

O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.

Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria - Foto: TesteAtlas

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China - Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia - Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México - Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia - Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas



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Médicos retiram bebê da barriga da mãe para cirurgia de malformação da criança. Deu certo

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A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. - Foto: TesteAtlas

Uma verdadeira operação de esperança, feita antes mesmo do nascimento. Foi isso que médicos realizaram com a cirurgia no bebê Nathan, ainda dentro da barriga da mãe, para corrigir uma malformação grave na medula. O procedimento, que parece coisa de filme de ficção científica, aconteceu no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, e foi feito pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.

Tudo começou quando a operadora de caixa Tainá de Andrade, mãe de Nathan, recebeu um diagnóstico difícil ainda na gestação: seu bebê tinha mielomeningocele, uma má formação que afeta o fechamento da medula espinhal. Isso também causava a síndrome de Chiari tipo 2, que faz o cerebelo — parte do cérebro responsável pelo equilíbrio e pelos movimentos — descer para o canal da medula.

Com os riscos envolvidos, os médicos tomaram uma decisão ousada e cheia de técnica: realizar uma neurocirurgia fetal para corrigir o problema antes mesmo do nascimento, dando a Nathan uma chance muito maior de se desenvolver com qualidade de vida.

Como foi a cirurgia

A operação foi feita por uma equipe da Maternidade Escola da UFRJ, em parceria com os neurocirurgiões do Instituto do Cérebro. O procedimento exigiu uma preparação minuciosa e muito cuidado.

Durante a cirurgia, os obstetras abriram o abdômen de Tainá e expuseram o útero, que foi cuidadosamente retirado e mantido fora do corpo da mãe. Depois, fizeram um corte de 3,5 cm no útero para permitir o acesso ao bebê.

Com o feto parcialmente exposto, os neurocirurgiões reconstruíram as camadas que protegem a medula: membrana, músculo e pele. Essa reconstrução evita que o líquido da medula fique vazando, o que permite que o cerebelo retorne para o lugar certo.

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Futuro do bebê

O procedimento, apesar de extremamente delicado, foi um sucesso.

A cirurgia ajudou a impedir que o problema na medula piorasse e pode garantir que Nathan tenha uma vida mais independente no futuro.

Segundo a neurocirurgiã pediátrica Maria Anna Brandão, a cirurgia melhora a função motora e, com isso, a autoestima e a autonomia da criança.

“Você pode tirar ela de uma cadeira de rodas para que uma criança que fique em pé”, disse ao Fantástico.

Médicos fizeram a cirurgia retirando útero de gestante para operar bebê com malformação e que ainda não nasceu — Foto: TV Globo/Reprodução Médicos fizeram a cirurgia na barriga da mãe, retiraram o útero e operaram o bebê com malformação na medula. Deu certo! – Foto: TV Globo/Reprodução



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