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Condicionamento físico é tendência entre idosos – 25/10/2024 – Equilíbrio

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Condicionamento físico é tendência entre idosos - 25/10/2024 - Equilíbrio

Thais Szegö

Um levantamento publicado pelo American College of Sports Medicine, referência mundial quando se fala em medicina esportiva e fitness, ressalta a importância dos exercícios para garantir a saúde física, mental e emocional das pessoas idosas. O documento é resultado de uma pesquisa realizada todos os anos pela instituição, com foco nos profissionais do setor fitness.

Para o Brasil, o relatório aponta que em primeiro lugar nas tendências estão os programas de condicionamento físico para idosos. “Os dados trazidos pelo documento são excelentes e primordiais, pois o envelhecimento da população exige inúmeras intervenções essenciais em relação às necessidades desse público, incluindo autocuidado físico e mental, o que garante mais longevidade, independência, qualidade de vida e saúde“, avalia a educadora física Larissa Fidelis da Silva, do Espaço Einstein: Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.

O ortopedista e traumatologista Moisés Cohen, professor titular do departamento de Ortopedia, Traumatologia e Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tem a mesma visão. “É fundamental focarmos em exercícios para os idosos. Com o aumento da expectativa de vida, há um risco maior de quedas, doenças crônicas e comprometimento cognitivo, o que podemos ajudar a combater com programas específicos de fitness”, afirma Cohen, que também atua no Einstein.

Por onde começar?

Iniciar a prática de exercícios não é uma missão fácil para ninguém, muito menos para os mais velhos que, muitas vezes, não se sentem tão dispostos e têm receio de se machucar. Mas é importante entender: quando o programa de treinamento é feito por um profissional da área e conta com boa orientação, o risco de lesões é muito pequeno e a quantidade de benefícios é enorme.

“Podemos destacar o aumento de massa muscular, força e potência; melhora da composição corporal e dos níveis de colesterol; redução dos marcadores de estresse oxidativo, problema desencadeado pela ação danosa dos radicais livres; e combate a diabetes, hipertensão, osteoporose e Alzheimer“, destaca Larissa Silva.

E a lista não para por aí. Segundo Cohen, uma rotina ativa também previne a sarcopenia, a perda de massa muscular natural do avançar da idade. “Além disso, acentua o equilíbrio e a propriocepção, o que é essencial para evitar quedas, melhora a saúde cardiovascular e respiratória, trabalha a autonomia e ajuda no controle de peso”, acrescenta o ortopedista. Tudo isso sem falar nos ganhos à saúde mental, como alívio da depressão e da ansiedade, o que é reforçado pela socialização oferecida pelas atividades físicas, em especial as em grupo.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, a partir dos 65 anos, a pessoa faça atividades moderadas no mínimo três dias por semana, envolvendo modalidades aeróbicas, de fortalecimento muscular, flexibilidade, força, coordenação motora, agilidade e equilíbrio. Os iniciantes devem começar com treinos de menor intensidade e com menos tempo e aumentá-los gradativamente.

“Nesse caso, é essencial focar na questão da aprendizagem motora: precisa primeiro aprender a fazer os movimentos corretamente, realizando a contração dos músculos de maneira correta, evitando sobrecarga sobre as articulações, para depois progredir em relação a volume, intensidade e variações de exercícios”, diz a educadora física do Espaço Einstein.

Quem já está habituado à malhação e está bem fisicamente pode encarar treinos mais intensos e chegar à recomendação da OMS para os adultos em geral: de 150 a 300 minutos semanais de atividade moderada ou de 75 a 150 minutos semanais de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa. Em todos os casos, é fundamental que a modalidade seja agradável à pessoa que a pratica e caiba em sua rotina, o que aumenta a adesão.

Cuidados necessários

Além de se exercitar com orientação e supervisão de profissionais, o ideal é que os idosos tomem mais algumas medidas. “Considerando que essa população apresenta maior vulnerabilidade, é essencial adotar cuidados específicos para prevenir lesões e intercorrências, como consultas médicas e check-ups regulares, hidratação adequada e roupas e calçados apropriados, que ajudam a evitar lesões e facilitam a manutenção térmica do corpo”, recomenda Cohen.

Larissa Silva ainda destaca a importância da participação de um profissional de educação física em todo esse processo, já que ele fará uma análise individual de cada aluno e poderá acompanhá-lo de perto. Quanto mais cedo a pessoa começar a se movimentar, maiores serão os benefícios de uma vida mais ativa —independentemente da idade.



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Los Angeles oferece quartos de hotel a desabrigados – 15/12/2024 – Mundo

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Los Angeles oferece quartos de hotel a desabrigados - 15/12/2024 - Mundo

Daniel Trotta

Enquanto cada vez mais cidades dos Estados Unidos invocam a polícia para reprimir pessoas em situação de rua, Los Angeles resiste à urgência em colocar as forças de segurança para lidar com a questão desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos, em junho, considerou constitucional o uso do aparato de segurança para tal.

No estado com o maior número de pessoas sem-teto —cerca de 186 mil em toda a Califórnia, incluindo 45 mil em Los Angeles— a prefeita Karen Bass diz que o volume exige uma abordagem diferente para o aspecto mais visível do problema.

“Estamos falando de mais de 40 mil pessoas. Onde você vai colocá-las se [tirá-las à força da rua] e não der abrigo a elas?”, disse Bass à Reuters após inaugurar, nesta semana, um prédio de apartamentos onde 58 pessoas, retiradas das ruas por meio de seu programa Inside Safe, agora têm moradias permanentes.

O programa realocou milhares de pessoas para quartos de hotel ou abrigos, fornecendo serviços sociais e acabando com acampamentos nas calçadas, embora críticos reclamem que a polícia é excessivamente rigorosa quando retira as tendas e moradias improvisadas.

A cidade orçou quase US$ 1,3 bilhão para despesas relacionadas aos sem-teto no ano fiscal de 2023-24, dos quais US$ 250 milhões foram alocados para o Inside Safe, de acordo com um relatório municipal. Bass disse que a cidade está desenvolvendo abrigos mais econômicos, apoiando moradias permanentes e evitando que as pessoas percam suas casas em primeiro lugar.

Syed Shah, 34, afirma que tinha dentes podres e uma barba até o peito quando morava na rua em Hollywood. O Inside Safe o colocou em um hotel e, por fim, em uma moradia permanente. Agora ele trabalha como guia turístico em Hollywood.

“Me sinto melhor, pareço melhor. Meus dentes finalmente estão limpos”, disse Shah. “Definitivamente me ajudou muito.”

‘FAZENDO O QUE FUNCIONA’

Depois de anos como um problema aparentemente intratável que só piorava, nove acampamentos nas calçadas desapareceram nos últimos dois anos —e ainda não retornaram— no bairro principal de Hollywood, de acordo com Hugo Soto-Martinez, representante do distrito no órgão municipal equivalente a uma Câmara de Vereadores no Brasil.

Mais de 250 pessoas, ou 98% das abordadas, aceitaram moradia e serviços do Inside Safe, segundo seu gabinete. “Isto não é apenas sobre compaixão ou fazer o que é certo —é sobre fazer o que funciona”, diz Soto-Martinez.

A Reuters visitou quatro desses antigos locais com acampamentos nesta semana. Três, incluindo um adjacente a uma escola primária, seguem livres de barracas e tendas. Algumas barracas foram montadas no quarto local visitado.

Enquanto comemora seu segundo aniversário no cargo, a prefeita Bass destacaa seus esforços que realocaram 23 mil pessoas nos primeiros 11 meses deste ano e 22,4 mil no ano passado. Foram 17,6 mil em 2022, antes de ela assumir o cargo.

Los Angeles diz que não mudará sua abordagem, mesmo que o governador da Califórnia, Gavin Newsom, tenha instado autoridades de segurança locais a reprimir os acampamentos após decisão da Suprema Corte, em 28 de junho, autorizando cidades a proibir acampamentos.

Desde então, pelo menos 117 cidades e condados em 27 estados —incluindo 39 localidades na Califórnia— aprovaram alguma versão de lei anti-acampamento, de acordo com o Centro Nacional de Direito dos Sem-Teto.

“O Inside Safe, embora possua falhas, mostra que os políticos podem encontrar soluções para os sem-teto que não começam com tratores ou prisão”, diz Jesse Rabinowitz, diretor de comunicações do centro.

A Human Rights Watch, organização internacional não governamental que realiza pesquisas sobre os direitos humanos, afirmou em um relatório de agosto que a polícia de Los Angeles visava desproporcionalmente os sem-teto, que foram alvo de 38% de todas as prisões e 99% das infrações de 2016 a 2022. Bass disse que o relatório cobriu os anos antes de seu mandato e que a polícia reduziu as punições.

Outros afirmam que os funcionários devem se concentrar em soluções de longo prazo, como moradias acessíveis. Apenas 26% do número de pessoas abrigadas no primeiro ano de Bass mudaram para moradias permanentes, de acordo com seu escritório. Esse número aumentou para 32% este ano.

SOLUÇÕES TEMPORÁRIAS?

A Rede de Ação Comunitária de Los Angeles, de Pete White, fornece serviços para os pobres de Skid Row, o distrito do centro da cidade onde milhares de pessoas acampam em calçadas sujas, com o cheiro de fogueiras alimentadas por plástico misturando-se com o cheiro de amônia da urina.

White elogiou Bass por tomar ação ousada e imediata, mas disse: “O problema com soluções temporárias, sem um plano permanente, é que uma vez que o dinheiro acaba, as pessoas voltam para as ruas.”

Bass descreve sua abordagem como holística.

“Uma das coisas que tentamos demonstrar com o Inside Safe é que você pode tirar as pessoas das ruas imediatamente, o que obviamente ajuda os indivíduos, mas também ajuda as empresas, as escolas, os bairros, porque é algo que compromete a qualidade de vida de todos”, diz Bass.

Em Hollywood, os proprietários de empresas icônicas, incluindo Sunset Sound, o estúdio onde lendas do rock como Rolling Stones e Led Zeppelin gravaram trabalhos seminais, e Amoeba Music, uma loja de discos na Hollywood Boulevard, elogiaram a iniciativa de Bass.

Outra pessoa trazida das ruas foi Shameka Foster, 51, que perdeu a capacidade de pagar por seu apartamento de US$ 1.400 por mês de aluguel em 2023 após uma desaceleração em seu trabalho como segurança. Ela viveu na Skid Row por três meses até que assistentes sociais a colocaram em um hotel e depois em outro.

Embora grata por ter um teto, Foster afirma que a experiência a deixou estressada. Ela diz que foi hospitalizada por duas semanas depois de comer comida estragada servida em um dos hotéis. Foster diz ainda que uma enfermeira negou temporariamente acesso a seu remédio para pressão alta sem motivo aparente.

Depois, ela conta que foi surpreendida pela equipe do local que invadindo seu quarto. O gabinete da prefeita rapidamente encaminhou o assunto para investigação ao saber da ocorrência, afirma um porta-voz.

“Foi muito, muito traumatizante. Chorei a noite toda”, diz Foster. “Estava pronta para voltar para a calçada.” Mas ela permaneceu no programa e duas semanas atrás se mudou para uma moradia permanente.





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Notas sobre chocolate: alfajores alfa | Natal

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Notas sobre chocolate: alfajores alfa | Natal

Annalisa Barbieri

Sobre Chocolates – de principalmente biscoitos de caramelo fama – lançaram uma edição especial de Natal chamada Coleção de bugigangas£ 35.

Deles A bugiganga de gemada é um biscoito de canela e ganache de gemada coberto com 33% de chocolate branco. Tem um pouco de marshmallow dentro dele? Parece que sim. Este foi o mais doce dos três. Nosso favorito provavelmente foi o Alfa-Jaffa, um chocolate peruano 70% amargo e orgânico com biscoito de baunilha, ganache de laranja e geleia – muito natalino e nunca me canso de coisas com sabor de laranja no inverno. Monkey Puzzle é um chocolate equatoriano 63% Arriba com um biscoito de sementes de macaco quebra-cabeça e o famoso doce de leite do alfajor.

Odeio parecer um disco, mas estes são lindos presentes para anfitriões se não houver muitos de vocês (há seis alfajores em uma caixa) e também gosto de colocá-los com o queijo e os biscoitos no final de um refeição e um cartão explicando o que é cada um. Você é realmente destina-se a comer um alfajor de uma só vez, mas resiste a ser repartido (use uma faca afiada).

Já que estamos falando de laranja e chocolate – e raramente gosto de sair disso – faça um estoque AsdaExtra Especial Laranja Escuro Chocolate£1,85/100g. Com 52% de sólidos de cacau, é escuro o suficiente para ter algum interesse e ao mesmo tempo agradar a todos. Se você está com vontade de comer uma sobremesa, isso faz uma mousse de chocolate crocante. Eu faço o meu usando apenas chocolate derretido (100g) mais dois ovos – derreta o chocolate, deixe esfriar, bata as gemas em temperatura ambiente; bata as claras em separado e envolva, coloque em copos e leve à geladeira – mas você escolhe sua receita favorita.



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Teme-se número de mortos ‘pesado’ após território francês de Mayotte atingido pelo ciclone Chido | Notícias sobre a crise climática

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Teme-se número de mortos 'pesado' após território francês de Mayotte atingido pelo ciclone Chido | Notícias sobre a crise climática

As autoridades relatam pelo menos duas mortes e danos a propriedades quando um ciclone “inesperadamente violento” atinge o território insular.

As autoridades francesas temem um número “pesado” de mortos depois que o ciclone Chido atingiu as ilhas de Mayotte, deixando um rastro de destruição no território ultramarino localizado no Oceano Índico.

Pelo menos duas pessoas foram confirmadas como mortas depois que o ciclone com rajadas de vento de alta velocidade atingiu o território francês, destruindo favelas e danificando e destruindo edifícios governamentais, hospitais e habitações improvisadas, de acordo com Primeiro-ministro francês, François Bayrou.

Levantou preocupações sobre o acesso a alimentos, água e saneamento nas ilhas do Oceano Índico, Bayrou disse aos repórteres após uma reunião interministerial à noite no sábado.

“Todos entendem que este foi um ciclone inesperadamente violento”, disse Bayrou.

Esperava-se também que Chido atingisse a costa no domingo nas províncias de Cabo Delgado ou Nampula, no norte de Moçambique, depois de atacar Mayotte.

Localizada a quase 8.000 km (4.970 milhas) de Paris, a uma viagem de quatro dias por mar da França, Maiote é significativamente mais pobre do que o resto do país e tem lutado contra a violência e a agitação social durante décadas.

As tensões foram exacerbadas no território de 320 mil pessoas no início deste ano devido à escassez de água, bem como às tentativas de restringir os direitos de cidadania.

O ministro do Interior em exercício, Bruno Retailleau, acrescentou que Chido deixou um rastro “dramático” de destruição.

“Serão necessários vários dias” para estabelecer o número de mortos, mas “tememos que seja pesado”, disse ele ao sair de uma reunião de crise governamental presidida por Bayrou.

Retailleau viajará para Mayotte na segunda-feira, informou seu escritório.

Thani Mohamed-Soilihi, ministro júnior da Francofonia e Parcerias Internacionais que nasceu em Mayotte, não teve notícias da sua família ou amigos nas ilhas após o ciclone, disseram Bayrou e Retailleau.

O ciclone colocou a região em alerta máximo ao se aproximar do continente africano, com rajadas de pelo menos 226 km/h (140 mph).

A tempestade também atingiu as proximidades Ilhas Comorescausando inundações e danificando casas.

As duas mortes confirmadas ocorreram em Petite-Terre, a menor das duas principais ilhas de Mayotte, disse uma fonte de segurança à agência de notícias AFP. A agência de notícias Reuters estimou o número de mortos em quatro.

O ministro interino dos Transportes, François Durovray, disse no X que o aeroporto Pamandzi de Petite-Terre “sofreu grandes danos”.

Chido é o mais recente em uma série de tempestades em todo o mundo a serem alimentadas pelas mudanças climáticassegundo especialistas.

O ciclone “excepcional” foi sobrecarregado pelas águas particularmente quentes do Oceano Índico, disse à AFP o meteorologista François Gourand, do serviço meteorológico francês Meteo France.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse na sexta-feira que foi semelhante em força aos ciclones Gombe em 2022 e Freddy em 2023, que mataram mais de 60 pessoas e pelo menos 86 em Moçambique, respetivamente.

Alertou que cerca de 1,7 milhões de pessoas estavam em perigo e disse que os restos do ciclone também poderiam despejar “chuvas significativas” no vizinho Malawi até segunda-feira, potencialmente provocando inundações repentinas.

O Zimbabué e a Zâmbia também deverão registar fortes chuvas, acrescentou.



Leia Mais: Aljazeera

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