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Conheça o Kard, grupo de k-pop com mulheres e homens – 07/01/2025 – K-cultura

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Conheça o Kard, grupo de k-pop com mulheres e homens - 07/01/2025 - K-cultura

Nathalia Durval

Numa indústria que deixa bem clara a divisão entre grupos femininos e masculinos, a do k-pop, o Kard surge com uma proposta diferente. O quarteto mistura integrantes mulheres e homens, que cantam e dançam juntos no palco. Atualmente, eles são os únicos em atividade nesse formato com carreira consolidada.

O grupo misto, fundado há oito anos, vem ao Brasil pela quinta vez para show em São Paulo, no dia 17 de janeiro, três anos após a última passagem. A relação do Kard com o país é de longa data: eles se apresentaram por aqui antes mesmo de debutarem oficialmente na Coreia do Sul, em 2017.

Menos de um ano depois, em 2018, o quarteto formado por J.Seph, BM, Somin e Jiwoo retornou. Vieram em 2019 e em 2022 e já visitaram São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Salvador e Belo Horizonte, em shows ou sessões de autógrafos.

Depois de tantas viagens pelo Brasil, os ídolos de k-pop já conhecem bem a cultura. “As pessoas são muito amigáveis e o churrasco é delicioso”, disse BM à Folha durante uma das turnês. O rapper de 32 anos tem uma relação ainda mais especial com o país –seu pai foi naturalizado brasileiro quando morou aqui. Ele, que nasceu nos Estados Unidos, até fala um pouco de português.

A gravadora que os lançou, DSP Media, apostou em criar uma base de fãs no Brasil e em outros países da América do Sul, que aceitariam melhor a mistura de gêneros, e com quem flertam na música.

O quarteto combina ritmos latinos ao pop sul-coreano, como em “Hola Hola”, canção de estreia, e “Ring the Alarm”, single de 2022, que trazem influências do reggaeton e moombahton. Eles até cantam trechos em espanhol, como em “Dímelo” e “Red Moon”. Com frequência, fazem covers de músicas brasileiras.

O Kard conseguiu fazer sucesso com o público ocidental, mas não deslanchou na terra natal, apesar do talento e das turnês internacionais no currículo.

Um dos motivos pode ser o preconceito com grupos mistos, segundo J.Seph, 32. “No entanto, acho que conseguimos quebrar esse preconceito através das músicas e performances. Só de ver vários hidden cards [nome do fã-clube] irem aos nossos shows, ele já está sendo quebrado”, diz o rapper.

Grupos que unem homens e mulheres são raros nessa indústria. Outros foram criados antes, mas não duraram muito tempo. Para formar as bandas de k-pop, os integrantes treinam por anos e costumam dividir quartos no mesmo dormitório, para facilitar acompanhar a agenda puxada. Até atingirem a fama, eles continuam a morar juntos.

Qualquer interação entre artistas homens e mulheres, no entanto, pode acender rumores de namoro, algo mal visto pelos fãs.

“Existem aspectos culturais na sociedade coreana que ditam ‘regras’, entre elas, a de não existir amizade entre pessoas de sexo oposto”, explica um fã-clube brasileiro do Kard. “Além disso, a indústria do k-pop tem como objetivo criar homens e mulheres que são modelos de namorados/namoradas para os fãs. Se tem um grupo misto, no qual é possível criar essa química de casal, isso acaba afastando os fãs coreanos.”

Essa segregação também aparece entre os fãs. Na Coreia do Sul, o esperado é que homens acompanhem girlbands, e que garotas torçam por boybands.

A cantora e rapper Jiwoo, 28, afirma que são frequentes as perguntas sobre se eles namoram. “Ou se temos uma quedinha por alguém. Só que não. É difícil aceitarem que somos apenas um grupo trabalhando e que nos damos bem. Não somos casais.”

Somin, 28, a vocalista principal, conta que, como os quatro passam muito tempo juntos, ela não pensa nas inconveniências. “A vantagem de sermos um grupo misto é que a coreografia sexy ou poderosa pode criar uma sinergia entre os membros masculinos e femininos”, diz.

O desafio do Kard é justamente criar equilíbrio sem reforçar estereótipos de gênero, como só as garotas terem de dançar de forma sexy. Quando tem que rebolar, os garotos também rebolam.

Poucas semanas antes da apresentação em São Paulo, o quarteto lançou o single “Detox”. Outra música recente, que vai aparecer no setlist, é “Tell My Momma”, com clipe inspirado no filme “Saltburn”.

O Kard abre a agenda de shows de k-pop no Brasil em 2025 com a turnê “Where To Now?”. Ainda há ingressos à venda.

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Cecilia Sala, a jornalista italiana detida em Teerã, foi libertada e retorna à Itália

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Cecilia Sala, a jornalista italiana detida em Teerã, foi libertada e retorna à Itália

Esta fotografia tirada em Pordenone em 16 de setembro de 2023 mostra a jornalista italiana Cecilia Sala no festival de literatura de Pordenonelegge, em Pordenone.

A jornalista italiana Cecilia Sala, preso em 19 de dezembro de 2023 no Irã por ter “quebra as leis” da República Islâmicafoi libertado e está em processo de repatriação, anunciou o governo italiano na quarta-feira, 8 de janeiro. “O nosso compatriota foi libertado pelas autoridades iranianas e regressa a Itália”especificou os serviços governamentais num comunicado de imprensa publicado ao final da manhã, acrescentando que “o avião que repatriava a jornalista Cecilia Sala decolou”.

Essa libertação é o fruto “trabalho intenso através de canais diplomáticos e de inteligência”disse o comunicado de imprensa. O primeiro-ministro, “Giorgia Meloni expressa a sua gratidão a todos aqueles que contribuíram para tornar possível o regresso de Cecília, permitindo-lhe reunir-se com a sua família e colegas”de acordo com este documento.

A jornalista – que trabalha no Chora Media, site de publicação de podcasts, e também no diário Il Foglio –, foi detido em Teerão durante uma estadia profissional com visto de jornalista, mas as autoridades iranianas nunca comunicaram as razões precisas desta detenção. Ela publicou vários relatórios sobre as mudanças neste país após a queda do Presidente Bashar Al-Assad na Síria. Cecilia Sala, 29 anos, está desde então numa cela na prisão de Evin, Teerão.

A jovem, que inicialmente deveria regressar a Itália em 20 de dezembro, foi detida poucos dias depois das detenções nos Estados Unidos e em Itália de dois iranianos suspeitos pela justiça norte-americana de transferência de tecnologias sensíveis.

O mundo com AFP

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Meta é quem remove conteúdo, diz agência de checagem – 08/01/2025 – Tec

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Meta é quem remove conteúdo, diz agência de checagem - 08/01/2025 - Tec

Pedro S. Teixeira

A Meta nunca deu aval para que checadores removam conteúdo ou diminuam alcance de publicações, diz a CEO da agência de checagem Lupa, Natália Leal.

“As punições são responsabilidade da Meta. O que fazemos é indicar se um conteúdo é falso”, diz. A big tech, então, decide o que remove ou bloqueia, de acordo com as diretrizes da comunidades. “A Meta nem nos avisa o que faz”, diz Leal.

Além de encerrar a parceria com agências de checagem nos Estados Unidos, a Meta mudou as regras para remoção de conteúdo e abriu exceções para insultos contra pessoas LGBTQIA+ e imigrantes.

Segundo a CEO da Lupa, as agências priorizam “assuntos que viralizem e coloquem em risco a saúde pública, como publicações relacionadas à vacinação durante a pandemia, ou que ameacem instituições ou a própria democracia, como ocorreu no caso das urnas eletrônicas”.

As agências consideram três princípios: quem fala, o que está sendo falado e qual é o alcance dessa fala. Todas as parceiras da Meta no chamado 3FCP (Third-party Fact-Checking Program) eram signatárias dos termos do IFCN (Internacional Fact-Checking Network), entidade que atesta o apartidarismo e o rigor metodológico dos associados.

Segundo Leal, o lançamento do programa em 2016 foi uma forma de a Meta garantir mais informação ao usuário “sem se responsabilizar pela arbitragem do que era verdadeiro ou falso”. A Lupa foi uma das primeiras parceiras locais da Meta, quando a empresa procurou colaboradoras no Brasil em 2018.

De acordo com posicionamento da diretora do IFCN, Angie Holan, publicado no X (ex-Twitter), as parceiras americanas da big tech receberam a informação do fim do programa poucos minutos antes de o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, publicar o vídeo sobre as mudanças na política de moderação.

As alterações começaram a valer nos Estados Unidos na terça-feira (7) e, segundo texto assinado pelo vice-presidente de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, serão expandidas para outros países.

Além de encerrar o programa, Zuckerberg criticou o trabalho das agências de checagem. “Os checadores são muito enviesados politicamente e mais destruíram confiança do que criaram, sobretudo nos EUA”, afirmou em vídeo divulgado no Instagram.

Para Leal, o grande receio é que esse discurso reacenda o cenário de ameaças contra profissionais de checagem observado no ano de 2018.

Nesse período, a fundadora da Lupa, Cristina Tardáguila, recebeu mensagens ameaçadoras contra ela e sua família. No mesmo ano, a atual CEO da agência atendeu a um telefonema intimidador, após encerrar a cobertura de um debate eleitoral por volta das 3h.

“Ele disse que nosso trabalho era um lixo e que a gente não deveria ficar surpreso se algum dia, quando a gente saísse de madrugada do escritório, alguém com uma faca estivesse nos esperando”, afirmou.

A Lupa não recebeu informações sobre o fim do 3FCP no Brasil e vai continuar cumprindo o contrato que mantém com o conglomerado de redes sociais. “Nada muda para nós, temos uma posição que sempre foi crítica com relação à Meta, que nunca interferiu editorialmente no nosso trabalho”, diz Leal.

A empresa reconhece que o programa da Meta permitiu que a agência contratasse jornalistas e tivesse acesso a ferramentas de análise do tráfego nas redes sociais, para identificar os conteúdos virais.

“A Lupa é hoje uma empresa financeiramente saudável, que não depende da meta, mas muitas organizações foram fundadas desde 2016 para operar exclusivamente nesse programa e agora estão em risco”, diz a CEO.

“Sem o 3FCP, deve haver uma diminuição no número de atores que fazem checagem no mundo todo, e não sabemos qual será o impacto disso para as democracias e a integridade da informação”, complementa.

O trabalho de identificar potenciais violações às normas da Meta passará a ficar sob responsabilidade dos usuários, em um modelo de notas da comunidade, similar ao que Elon Musk implementou no X (ex-Twitter).

As notas são propostas e redigidas por usuários voluntários, que precisam se inscrever previamente, e não são editadas pelas equipes do X. Outros usuários depois avaliam se o conteúdo é útil e, se o comentário tiver votos o suficiente, passa a aparecer abaixo da publicação sob dúvidas.

“Se a gente tem um programa que vai depender dos usuários, esses usuários vão passar mais tempo nessas plataformas e vão passar por uma maior exposição a publicidade —é uma conta muito simples onde isso vai parar, é uma questão de dinheiro“, diz a gestora da Lupa.

Para ela, falta ainda ao público em geral um treinamento para checar fatos de maneira eficiente. “O usuário tem menos ferramentas, conhecimento digital e educação midiática, além de nenhuma metodologia, para fazer esse trabalho.”

Levantamento da Lupa realizado em 2023 mostra que só 8% das notas da comunidade do X eram exibidas ao restante das pessoas na plataforma.

“A Lupa, através de repórteres e alguns editores, solicitou acesso para poder ranquear e produzir notas da comunidade, entendendo isso como uma contribuição para o ambiente do X e nunca recebemos autorização para contribuir com o programa”, recorda Leal.





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Homem vence bullying e mostra sua coleção de Barbies; valem mais que um carro

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Brasília foi escolhida a melhor cidade do mundo para os nômades digitais, profissionais que atuam via internet. Superou capitais, como Lisboa, Madri e Buenos Aires. - Foto: Agência Brasília

Esse homem, que enfrentou bullying, impressionou a internet ao exibir sua coleção de Barbies, que conta com peças raríssimas. Juntas, elas valem mais do que o preço de um carro. É incrível!

Richard Pessato, morador de Anápolis (GO) tem mais de 250 bonecas e itens relacionados. Ele conta que precisou vencer o preconceito para seguir com sua coleção.



“Sou apaixonado pela boneca Barbie, comecei com oito anos minhas coleção, mas parei devido ao bullying que estava sofrendo, mas retornei em 2019”, disse em entrevista ao Portal 6. E deu resultado, hoje ele tem mais de 100 mil seguidores no Instagram, que babam a cada um dos posts com as peças raras!

Valor de um carro

Nas redes, um recente vídeo de Richard viralizou. Nas imagens, ele coloca todas as casas e castelos dos filmes que têm, em ordem cronológica.

Explicando cada uma das peças, o colecionador contou que os objetos juntos custam o valor  de um carro, mas não revelou qual. Detalhe, ele tem itens que foram lançados há mais de 24 quatro anos!

Um dos maiores colecionadores da América Latina, Richard diz que a Barbie o ajudou muito: “Me inspirou a produzir, desenhar, cantar, me ajudou a desabrochar o meu lado cultural”, afirmou.

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Superou preconceitos

Para abraçar de vez sua paixão, ele precisou enfrentar o preconceito e os desafios. Mas fez tudo de cabeça erguida.

Nos momentos difíceis, ele se apegava a um dos filmes da boneca.

“Eu sempre me lembrava da frase do filme Barbie Fairytopia: ‘O que te faz diferente, te faz especial” e isso só me impulsiona a seguir em frente.”

Ampliar a coleção

Desde 2016 ele cria conteúdos sobre a Barbie, o que o ajudou a se destacar como um dos maiores colecionadores do continente.

Com um público consolidado, ele também compartilha dicas preciosas para quem quer começar, ou até mesmo ampliar, a coleção que já tem.

“Se o colecionador não for paciente para procurar todos os dias até encontrar as bonecas que deseja em um bom preço, ele irá pagar um preço salgado. A maioria dos meus itens eu paguei por um preço muito abaixo do mercado, mas porque pesquisei diariamente em todas as plataformas online até achar o brinquedo em bom estado e a um ótimo preço”, finalizou.

Esse é só um pedacinho da coleção de Richard, veja:

Ele também tem todas as Barbies do novo filme!



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