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‘Contra a fake news e a favor da imprensa livre e verdadeira’, diz Geraldo Alckmin sobre novo canal de TV

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Geraldo Alckmin

Na noite do próximo domingo, 17, estreia a CNBC Brasil, uma emissora focada no jornalismo de negócios. O evento de lançamento do canal, que aconteceu em 1º de novembro, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, reuniu mais de mil convidados, incluindo líderes políticos, autoridades do Judiciário, empresários, representantes do mercado publicitário, personalidades e membros da imprensa. A reportagem de IstoÉ esteve presente no evento e relata todas as novidades da nova emissora no país.

+Data de estreia, programação que une negócios e entretenimento e time de estrelas: saiba tudo sobre a CNBC Brasil

“Este é um dos lançamentos com maior alcance dos últimos anos no país, com a projeção de atingir cerca de 50 milhões de pessoas”, afirma Douglas Tavolaro, presidente e fundador da CNBC no Brasil.

Questionado pela reportagem sobre a vinda da CNBC para o Brasil, Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, disse: “Brinco com o uso de anglicismos — sobre ser um canal ‘fake news-free’ e ‘true plus’. Em outras palavras, contra a notícia falsa e a favor da imprensa livre e verdadeira. É muito importante contar com um dos maiores canais especializados em negócios e economia do mundo, para debater e discutir com bons analistas. Quem ganha com isso é a sociedade. É ótimo ter um canal gratuito na TV aberta. Costuma-se dizer que uma boa imprensa é a sociedade conversando consigo mesma. O Brasil, hoje, é um grande protagonista no mundo, seja na segurança alimentar, energética ou no clima.”

Presença de autoridades

Além de Geraldo Alckmin, Vice-presidente da República, marcaram presença Luís Roberto Barroso (Presidente do Supremo Tribunal Federal); Juscelino Filho (Ministro das Comunicações); Fernando Haddad (Ministro da Economia); Tarcísio Gomes de Freitas (Governador de São Paulo); Elizabeth Frawley Bagley (Embaixadora dos EUA), deputados e outros cinco ministros de Estado.

“Esse lançamento é importante para a imprensa ocupar o espaço público e criar fatos comuns, sob os quais as pessoas vão ter suas opiniões. É alentador que uma TV tenha notícias econômicas em um país onde ainda existe muito preconceito contra quem empreende.” (Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal).

“Queremos que o setor de TV se mantenha forte e altivo, pois vocês têm a responsabilidade pela informação que transmitem. Com mais um veículo de credibilidade em nível global, isso representa um grande ganho para o Brasil.” (Juscelino Filho, ministro das Comunicações).

“É bom saber que uma empresa como essa escolheu o Brasil. Economistas e cidadãos serão agraciados com a chegada da CNBC.” (Fernando Haddad, ministro da Fazenda).

“Parabéns ao Douglas por tornar esse sonho real, por trazer esse canal relevante, que vai transformar um assunto muitas vezes árido em algo palatável, discutindo temas importantes como mudanças na nossa demografia, economia do conhecimento, inteligência artificial e como transformar nosso país. Esses temas, que nem sempre são fáceis, serão abordados de forma que alia conteúdo e entretenimento. É um gigante da comunicação que chega ao Brasil e a São Paulo, e todos já estão esperando o dia 17 chegar.” (Tarcísio Gomes de Freitas, governador do Estado de São Paulo).

(Foto: Divulgação CNBC Brasil)

Estreia

A estreia da CNBC no Brasil será no dia 17 de novembro, um domingo, primeiro no digital, às 19 horas, e às 20 horas na TV. A data coincide com a semana do primeiro G20 da história no Brasil, o fórum internacional que reúne as maiores economias do mundo.

O canal estará disponível em pacotes básicos no canal 562 da Claro TV+ e na SKY, no canal 187 da Vivo, no 692 da Oi e em operadoras regionais pelo país. Também estará presente nas FAST Channels Samsung TV Plus, LG, TCL e Pluto TV, além das maiores plataformas de streaming do Brasil, como Watch, Zapping, Doozy, Intv, TMW, SnTV. Por fim, estará disponível ao vivo e on demand no YouTube.

microfonecnbc-696x464(Foto: Divulgação CNBC Brasil)

Estrutura

A operação no Brasil agora integra uma rede com 25 redações ao redor do mundo, com transmissão para 80 países e audiência mensal de meio bilhão de pessoas.

O Times Brasil | CNBC, nome oficial da operação brasileira, contará com mais de 350 colaboradores, entre jornalistas e profissionais de outras áreas, e funcionará em uma sede com mais de 2 mil metros quadrados no novo coração financeiro de São Paulo. A redação, os estúdios e as áreas operacionais já estão finalizadas e prontas para o início das transmissões.

O canal multiplataforma terá mais de 15 horas diárias de jornalismo ao vivo, além das atrações de entretenimento inspiradas em negócios.

Redação da CNBC Brasil(Foto: Divulgação CNBC Brasil)

Time de estrelas

O elenco da CNBC no Brasil conta com apresentadores como Fabio Turci, Christiane Pelajo, Marcelo Torres, Rafael Ihara, Renan de Souza, Marcus Buaiz, Natália Ariede, Camila Farani, Rita Wu, Marcelo Favalli, Gustavo Sarti, Zeca Camargo, Carol Barcellos e Walter Longo.

'Contra a fake news e a favor da imprensa livre e verdadeira', diz Geraldo Alckmin sobre novo canal de TV(Foto: Divulgação CNBC Brasil)

Grade de programação

Na grade diária, às 07h, Rafael Ihara comanda o ‘CNBC Agora’, acompanhando o fechamento das bolsas asiáticas e a situação do mercado europeu.

Na sequência, às 09h30, Marcelo Torres, ex-SBT Brasil, apresenta o ‘Real Time CNBC’.

A programação vespertina se inicia às 13h. Natália Ariede, acompanhada de Renan de Souza diretamente de Abu Dhabi, ancora o ‘Money Times‘. Na sequência, às 16h, Fabio Turci comanda o ‘Radar CNBC‘, que focará os bastidores do poder e a relação com o mundo dos negócios.

Já na faixa noturna, às 19h, Christiane Pelajo estará no ‘Times CNBC‘, reunindo informação e análises. Fechando o dia, Marcelo Favalli apresenta o ‘Conexão CNBC‘, com uma seleção de conteúdos produzidos nas redações da CNBC ao redor do mundo.

Além disso, a emissora ainda terá programas especiais com temáticas fora do hard news, como os apresentados por Zeca Camargo, Marcus Buaiz e Carol Barcellos.

  • 07h00 – CNBC Agora
  • 09h30 – Real Time CNBC
  • 13h00 – Money Times
  • 16h00 – Radar CNBC
  • 19h00 – Times CNBC
  • 22h00 – Conexão CNBC

Patrocinadores e apoiadores

A CNBC no Brasil também anunciou um recorde de marcas anunciantes para um canal antes da estreia. São 23 marcas fechadas com a maior emissora de informação de negócios do mundo: oito patrocinadores e 15 apoiadores.

Entre os patrocinadores estão: Bradesco, Avenue, Itaú, Toyota, Nomad, B3, BRB e Senar.

Já os apoiadores são: ArcelorMittal, GM, Be8, Ambipar, Totvs, Samsung, SoftBank, Vivo, Webull, Mitsubishi Motors, Abbott, BTG Pactual, MSC Cruzeiros e Uber.

‘Projeção de atingir cerca de 50 milhões de pessoas’

Em entrevista ao site IstoÉ, Douglas Tavolaro, presidente e fundador da CNBC no Brasil, demonstrou otimismo, empolgação e orgulho pelo projeto que estudou para trazer ao Brasil.

“Os preparativos estão a todo vapor. Serão 15 horas ao vivo de notícias e jornalismo por dia, além de uma grade de programas de entretenimento inspirados em negócios. Os pilotos já começaram, a redação está pronta, a parte técnica e operacional foi finalizada nesta semana, e o espaço da redação ficou muito bonito. Estamos na contagem regressiva para a estreia. O conteúdo de entretenimento terá sempre um foco voltado para negócios, então estamos bem preparados”, diz Tavolaro.

O ex-vice-presidente de jornalismo da TV Record e fundador da CNN Brasil ainda afirmou que este é um dos lançamentos com maior alcance dos últimos anos no país, com uma projeção de atingir cerca de 50 milhões de pessoas.

“Já fechamos com 22 ou 23 anunciantes e patrocinadores e temos 350 profissionais trabalhando no projeto. Agora é colocar no ar no dia 17, às 20h.”

Ao ser questionado sobre a expectativa de mais um sucesso, entre tantos outros casos em sua carreira profissional, Douglas Tavolaro analisa: “Acredito que o espaço foi construído com a ajuda de cerca de 4.700 amigos e apoiadores. Este projeto, em especial, é o mais inovador. Olhando para trás, tenho 27 anos de carreira, comecei como repórter da revista IstoÉ. Depois, fui para a Record, onde fiquei por 17 anos, sendo 14 como vice-presidente de jornalismo. Em seguida, fundei a CNN no Brasil, onde fui presidente e fundador. Esse foi um projeto muito importante para mim, mas em 2021 vendi minhas ações e fui morar fora. Agora, fui convidado a preparar este novo projeto, o maior canal de jornalismo de negócios do Brasil. Estamos muito felizes e confiantes de que dará certo”, finaliza Tavolaro.

'Contra a fake news e a favor da imprensa livre e verdadeira', diz Geraldo Alckmin sobre novo canal de TV(Foto: Divulgação CNBC Brasil)

Sobre o Times Brasil | CNBC

O Times | CNBC é o primeiro canal de jornalismo de negócios do Brasil, com marca internacional. A empresa é licenciada exclusivamente pela CNBC, líder mundial em negócios, que é controlada pela NBCUniversal, um dos maiores grupos de mídia do planeta. A CNBC no Brasil é uma emissora de TV presente em todas as telas, com forte atuação nas plataformas digitais, com projeção de alcance de mais de 50 milhões de brasileiros. O canal produz, todos os dias, 15 horas de notícias ao vivo e uma variedade de programas de entretenimento inspirados em negócios. A CNBC está presente em mais de 80 países e é assistida diariamente por meio bilhão de pessoas.

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O ator Aprendiz Sebastian Stan diz que as estrelas de Hollywood têm ‘medo’ de Trump | Filme

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O ator Aprendiz Sebastian Stan diz que as estrelas de Hollywood têm 'medo' de Trump | Filme

Catherine Shoard

Sebastian Stan, que estrela O Aprendiz, cinebiografia de Donald Trump concentrando-se em sua associação na década de 1970 com o advogado Roy Cohn, disse que outros atores de Hollywood têm muito “medo” do presidente eleito para participar da imprensa com ele.

Stan afirmou que não conseguiu encontrar um único colega que aparecesse ao lado dele na série Actors on Actors, dirigida pela revista do setor Variety, na qual os principais candidatos a prêmios questionam uns aos outros.

Durante uma recente sessão de perguntas e respostas sobre o filme em Los Angeles ao lado diretor Ali AbbasiStan – mais conhecido por seu trabalho em filmes da Marvel – disse: “Não consegui encontrar outro ator para fazer isso comigo, porque eles estavam com muito medo de ir falar sobre esse filme. Então eu não poderia fazer isso.”

Ele acrescentou: “Sabe, tenho que fazer muitas coisas boas, e isso não aponta para ninguém específico. Foi… não conseguimos passar pelos publicitários ou pelas pessoas que os representavam, porque (eles estavam) com muito medo de falar sobre esse filme.”

Sua afirmação foi confirmada Pessoas revista do co-editor-chefe da Variety, Ramin Setoodeh. “O que Sebastian disse é preciso”, disse ele. “Nós o convidamos para participar do Actors on Actors, a maior franquia da temporada de premiações, mas outros atores não quiseram fazer dupla com ele porque não queriam falar sobre Donald Trump.”

Stan disse que sentiu que a resposta era ameaçadora em termos das interações da indústria cinematográfica com Trump depois que ele assumiu o poder em janeiro.

“É aí que acho que perdemos a situação”, continuou ele. “Porque se realmente ficar assim – medo ou aquele desconforto de falar sobre isso – então vamos ter mesmo um problema.

“Para muitos, a ideia de que Trump é igual a qualquer um de nós é uma coisa realmente difícil de lidar no momento e eu entendo que as emoções estão muito altas, mas acho que é a única maneira de entender isso. filme”, disse Stan.

pular a promoção do boletim informativo

“Se tudo o que está dizendo é que você não pode continuar deixando essa pessoa de lado, especialmente depois que ela obteve o voto popular, não deveríamos olhar mais de perto e tentar entender o que há nessa pessoa que está conduzindo isso?”

Trump chamou a cinebiografia, que apresenta uma cena em que ele estupra sua ex-esposa, Ivana, de “machada barata, difamatória e politicamente repugnante” antes de seu lançamento nos EUA, acrescentando que era “falso e sem classe” e teve problemas específicos com seu diretor e roteirista.

Escrevendo no Truth Social, Trump disse: “É muito triste que a ESCUMA HUMANA, assim como as pessoas envolvidas neste empreendimento esperançosamente mal sucedido, possam dizer e fazer o que quiserem para prejudicar um movimento político, que é muito maior do que qualquer um de nós. . MAGA2024!”



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Quem é o bilionário indiano Gautam Adani, acusado de fraude pelos EUA? | Feed de notícias

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Os EUA acusaram um dos homens mais ricos da Índia, Gautam Adani, de fraude, alegando um esquema de suborno multibilionário. Então, quem é Gautam Adani?



Leia Mais: Aljazeera

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o movimento dos ferroviários pouco acompanhou

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o movimento dos ferroviários pouco acompanhou

O temido caos não ocorreu na SNCF na quinta-feira, 21 de novembro, com os ferroviários pouco mobilizados para dizer não ao desaparecimento da Fret SNCF, que deve ser substituída por duas filiais após um tratamento de emagrecimento. Os TGVs Inoui, como o Ouigo, funcionavam mais ou menos normalmente, mas apenas sete em cada dez trens TER e um em cada dois Intercités funcionavam em comparação com o normal. Na RER D, uma das linhas mais afetadas na região de Paris, houve, em última análise, mais comboios do que o esperado, com dois comboios em cada cinco (em vez de um em cada três).

Esta mobilização tímida é um fracasso para os sindicatos, que procuraram mobilizar-se fortemente após o anúncio do desmantelamento da Fret SNCF no início de Novembro. Eles apresentaram este dia como um « ultimato » antes de um movimento grevista renovável a partir de 11 de dezembro, se nenhuma resposta for dada às suas reivindicações. “Os franceses não querem esta greve no Natal, nós compreendemo-los e sobretudo não há motivos”declarou o CEO da SNCF, Jean-Pierre Farandou, quinta-feira na RTL.

“A moratória é não”

A CGT-Cheminots, a UNSA-Ferroviaire, a SUD-Rail e a CFDT-Cheminots apelam a uma moratória sobre o desmantelamento – sem despedimentos – da Fret SNCF, o principal operador público de transporte ferroviário de mercadorias em França. “O ministro (delegado de transporte) disse novamente recentemente, a moratória como tal é um não”lembrou Farandou, especificando que as condições para a transferência de trabalhadores ferroviários da Fret SNCF para as novas subsidiárias (Hexafret e Technis) poderiam ser discutidas. Dois terços dos 500 funcionários cujos postos de trabalho foram eliminados já foram deslocalizados para outras empresas do grupo, insistiu ainda.

“Os números nacionais (de mobilização) não são terríveis »reconheceu o secretário federal da SUD-Rail, Fabien Villedieu, durante assembleia geral organizada na Gare de Lyon. “Sei que muitos colegas não se sentem preocupados mas ninguém estará protegido”lançou Villedieu, enquanto está prevista para 2026 a abertura da capital da Rail Logistics Europe, que reúne as atividades de frete da SNCF. A SNCF permanecerá majoritária, no entanto, insiste a gestão do grupo.

“O que está a acontecer ao transporte de mercadorias é exactamente o que está a acontecer no transporte de passageiros, particularmente no TER”lembrou Thierry Nier, da CGT-Cheminots, na quarta-feira. A intersindicação está, de facto, preocupada com a criação de filiais pela SNCF Voyageurs para responder aos concursos lançados pelas regiões para explorar as suas redes de comboios expresso regionais (TER) e pelo Estado para os Intercités. Em meados de Dezembro, cerca de 1.200 trabalhadores ferroviários serão transferidos pela primeira vez para três destas filiais, resultando numa organização menos vantajosa do tempo de trabalho para ganhar produtividade e competitividade.

Esta mobilização surge um dia após as negociações anuais obrigatórias sobre salários na SNCF. A administração do grupo ferroviário propôs um aumento de 2,2%, significativamente inferior aos anos anteriores marcados por uma inflação elevada, mas superior à inflação prevista para 2025 (+1,5%). Uma proposta qualificada como ” piada “ por Fabien Villedieu durante a assembleia geral, enquanto “SNCF é a empresa ferroviária mais lucrativa da Europa”.

As quatro centrais sindicais devem se reunir na noite desta quinta-feira para discutir a continuidade do movimento.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes SNCF inicia negociações salariais em meio à greve

O mundo com AFP

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