MUNDO
Coreia do Norte e do Sul prometem acordo de paz e fim de armas nucleares
PUBLICADO
7 anos atrásem
Na foto, o ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un e o Presidente sul-coreano Moon Jae-in se abraçam, fazendo as pazes.
Após reunião, Kim Jong-un e Moon Jae-in dizem que tratado será assinado até fim do ano
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciaram nesta sexta-feira (27) que concordaram em retirar todas as armas nucleares da península coreana. Eles também pretendem assinar um acordo de paz até o fim deste ano.
As Coreias do Sul e do Norte confirmam seu objetivo comum de alcançar através de uma completa desnuclearização, uma península coreana sem armas nucleares”, diz o comunicado assinado pelos dois líderes.
A declaração não especifica como funcionará este processo para a retirada das armas. No passado, os norte-coreanos já disseram que só poderiam abrir mão de suas armas nucleares quando os EUA tirassem seus 28 mil soldados da Coreia do Sul.
Os países afirmaram que pretendem envolver os Estados Unidos e a China para converter o atual armistício em um acordo de paz. Por terem participado da guerra, os EUA precisam participar e concordar com os termos do novo tratado.
Embora o conflito entre os dois lados tenha durado de 1950 a 1953, os dois países nunca assinaram um acordo de paz e estão tecnicamente em guerra. Os países também anunciaram que em agosto irão organizar uma nova reunião entre famílias separadas desde a guerra.
As declarações dos dois líderes foram recebidas com apoio na comunidade internacional. “A guerra da Coreia vai acabar!”, escreveu o presidente americano Donald Trump nas redes sociais.
Donald J. Trump ✔ @realDonaldTrumpKOREAN WAR TO END! The United States, and all of its GREAT people, should be very proud of what is now taking place in Korea!“Depois de um ano furioso de lançamento de mísseis e testes nucleares, um encontro histórico entre o Norte e o Sul está ocorrendo. Coisas boas estão acontecendo, mas só o tempo dirá”, afirmou ele.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse ter conversado com Trump sobre o processo de desnuclearização e disse que seu país também quer ser incluído nas conversas. Ele disse esperar que Pyongyang tome medidas concretas para que retirar as armas da região.
Principais aliados do governo norte-coreano, Pequim e Moscou também elogiaram a medida e se colocaram a disposição para ajudar. “A China está disposta a continuar a ter um papel pró-ativo neste assunto”, disse em nota o Ministério de Relações Exteriores do país.
O líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, recebeu até mesmo um elogio de Trump, em um momento no qual os dois países travam uma guerra comercial. “Não se esqueçam da importante ajuda que o meu grande amigo, o presidente Xi da China, deus aos Estados Unidos, principalmente na fronteira com a Coreia do Norte. Sem ele teria sido um processo muito mais logo e doloroso”, disse o americano.
Os russos prometeram ajudar na cooperação entre os dois países, em especial em questões de infraestrutura como energia e transporte ferroviário.
Os quatros países —Japão, EUA, China e Rússia— participaram da última rodada de conversas para por fim ao programa nuclear norte-coreana, que foi interrompida em 2008 sem chegar a um acordo.
ENCONTRO HISTÓRICO
De mãos dadas, Kim e Moon cruzaram nesta sexta-feira (27, noite de quinta no Brasil) a linha demarcatória na zona desmilitarizada na península Coreana para a primeira cúpula entre os países em 11 anos. Foi a primeira vez que o líder da ditadura norte-coreana entrou na Coreia do Sul desde o fim do conflito, em 1953.
Em encontro cheio de símbolos em Panmunjom, a vila de casas azuis que serve de sede às negociações intercoreanas, os dois se cumprimentaram às 9h20 (21h20 de quinta em Brasília), até que Kim puxou Moon de improviso para o lado norte-coreano para cruzar a linha de volta com ele.
“Fico feliz em conhecê-lo”, disse o presidente sul-coreano ao ditador. Ambos sorriram.
O encontro continuou em tom amistoso, com Kim até mesmo reconhecendo a precariedade da infraestrutura de seu país.
Depois que Moon afirmou que gostaria de visitar Pyongyang, o ditador norte-coreano respondeu dizendo que “isso seria bastante vergonhoso”, em uma referência a falta de condição das rodovias norte-coreanas.
Kim também disse que a delegação de seu país que visitou a Coreia do Sul durante a Olimpíada de Inverno voltou impressionada, em especial com o trem-bala do vizinho.
Após o encontro na fronteira, os líderes foram acompanhados por uma banda militar até a Casa de Paz, onde foi assinado o armistício de 1953. No livro de visitas, Kim escreveu: “Uma nova história começa agora, o ponto de partida de uma era de paz.”
“Estamos na linha de largada, onde uma nova história de paz, prosperidade e relações intercoreanas é escrita”, disse Kim, pedindo a Moon que não se repitam os erros de negociações passadas: “Em vez de criar resultados que não seremos capazes de manter, devemos ter resultados vindos de uma conversa franca sobre diferentes temas de interesse”.
“Espero que sejamos capazes de falar francamente e chegar a um acordo que dê um grande presente aos coreanos e às pessoas em todo o mundo que desejam a paz”, respondeu Moon.
Os dois então pousaram para fotografias e entraram em uma sala, onde iniciarem a etapa das negociações de portas fechadas. Imagens mostram que os dois, acompanhados das mulheres, chegaram a brindar com taças de champanhe.
O encontro deste 27 de abril é o ápice da distensão iniciada com um discurso de 1º de janeiro por Kim e continuada com a participação de atletas do Norte e de uma equipe mista na Olimpíada de Inverno no Sul, na qual Kim Yo-yong, irmã do ditador, assistiu à cerimônia de abertura. Ela também esteve presente ao encontro desta sexta.
O movimento segue-se a um 2017 em que o regime fez o mais potente de seus testes nucleares e lançou um míssil de alcance intercontinental, causando temor em Seul e levando os EUA a reforçarem suas tropas na região. Por Panmunjom/ AFP , Associated Press e Reuters
Relacionado
MUNDO
Rui Costa amplia poder de chefe da Abin para punir agentes – 15/01/2025 – Poder
PUBLICADO
11 minutos atrásem
15 de janeiro de 2025 Caio Crisóstomo
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), aumentou o poder do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, para punir servidores em meio a uma série de novos PADs (procedimentos administrativos disciplinares) que tramitam no órgão.
Portaria publicada no Diário Oficial na última quarta-feira (8) autoriza o chefe da Abin a suspender qualquer servidor por até 90 dias após conclusão do procedimento disciplinar. Anteriormente, o diretor só poderia aplicar a punição por até 30 dias —em casos de período superior a um mês havia a necessidade do aval do ministro.
Com prestígio junto à Casa Civil, Corrêa decidiu também, em portaria interna, ampliar os poderes do corregedor da Abin, que poderá suspender qualquer servidor por até 30 dias. Procurados, Rui Costa e a Abin não se manifestaram.
A medida gerou incômodo em parte dos servidores da agência. De acordo com relatos à Folha sob a condição de anonimato, há preocupação com a possibilidade de a cúpula da Abin usar os mecanismos para afastar desafetos e críticos da atual gestão.
Por outro lado, oficiais de inteligência alinhados à atual direção avaliam que a decisão é benéfica e mostra a confiança do governo Lula (PT) no comando da agência após o avanço das investigações da Polícia Federal sobre a chamada “Abin paralela”.
Desde a chegada de José Fernando Chuy, delegado da PF que assumiu a corregedoria da Abin em julho passado, foram abertos cinco procedimentos disciplinares para apurar possíveis irregularidades, entre elas a responsabilização dos suspeitos de envolvimento no uso político da agência.
As apurações internas miram alguns casos da antiga gestão, segundo os relatos feitos à reportagem, como o arquivamento de PADs contra o ex-diretor da Abin Victor Carneiro, sucessor de Alexandre Ramagem e apadrinhado pelo general Augusto Heleno, então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo de Jair Bolsonaro (PL). Procurado pela Folha, Carneiro não se manifestou.
Em agosto de 2023, no auge das investigações sobre o First Mille —software espião usado por integrantes da Abin para monitorar adversários políticos do governo Bolsonaro—, a CGU (Controladoria-Geral da União) avocou todos os processos internos após suspeita de interferência do comando da Abin nas apurações. À época, a cúpula da agência e a CGU negaram suspeitas de interferência.
Em janeiro de 2024, o presidente Lula demitiu Alessandro Moretti, número 2 da Abin, após suspeitas de que ele atrapalhava as investigações.
O inquérito da PF sobre a “Abin paralela” está em fase final e era previsto para acabar no final de 2024. O prazo não foi cumprido devido ao avanço das investigações sobre tentativa de golpe de Estado, que levou ao indiciamento de Bolsonaro e outras 39 pessoas.
No relatório final divulgado em novembro, a PF apontou relação entre pessoas envolvidas com a tentativa de golpe de Estado e o caso da “Abin paralela“.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o compartilhamento de provas da investigação da trama golpista com o caso da Abin.
De acordo com relatos, o relatório conclusivo sobre as investigações sobre o uso político da Abin trará um capítulo exclusivo sobre a suposta tentativa de interferência da cúpula da agência nas investigações dos policiais federais.
Até o momento, as apurações da PF revelaram que os integrantes do grupo paralelo tentavam encontrar informações que pudessem relacionar ministros do Supremo a alvos de apurações de suspeitas de irregularidades.
O inquérito também mira o monitoramento ilegal de autoridades públicas, utilizando-se de sistemas da agência, como o FirstMille, e a produção de notícias falsas.
A investigação da PF aponta que a estrutura da agência teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente, atacar a credibilidade do sistema eleitoral, produzir desinformação e espionar ilegalmente autoridades, como ministros do STF e senadores. Bolsonaro sempre negou que tenha havido ação ilegal da Abin em sua gestão.
Relacionado
MUNDO
Pesquisa regional é (metade) da solução – DW – 15/01/2025
PUBLICADO
12 minutos atrásem
15 de janeiro de 2025O que você precisa saber
- Resistência aos antibióticos está a aumentar a nível mundial e são necessários novos medicamentos para superar os perigos dos micróbios que escapam aos tratamentos essenciais.
- Os países de rendimento médio e baixo estão ameaçados por algumas das bactérias mais resistentes.
- O desenvolvimento local de medicamentos pode ter um benefício adicional para os resultados de saúde global.
Há uma extrema necessidade de novos antibióticos em meio ao crescimento resistência antimicrobiana (RAM), especialmente em países de rendimento baixo e médio.
É por isso que em Índiafabricantes de medicamentos como Wockhardt estão testando novos antibióticos contra patógenos que apresentam sinais de RAM.
Dado o rápido avanço com terapêuticas personalizadas – conforme demonstrado com mais sucesso com vacinas de mRNA durante o COVID 19 pandemia – alguns podem esperar que o mesmo processo rápido possa ser alcançado pelos fabricantes de medicamentos para produzir novos antibióticos.
Mas não é tão simples. Leva mais tempo e é mais caro desenvolver e produzir antibióticos do que vacinas.
Antibióticos são muito complexos. Ao contrário das vacinas, que são adaptadas a vírus específicos, os antibióticos são concebidos para atingir múltiplas bactérias, muitas das quais têm diferentes formas de resistir ao tratamento.
“Com os antibióticos, você está potencialmente atacando de 8 a 10 patógenos, e cada um desses patógenos causa infecções em ambientes diferentes – alguns em hospitais (Ed.: como “superbactérias”), alguns em casa – e cada um desses patógenos também tem um mecanismo de resistência diferente”, disse Mahesh Patel, diretor científico da empresa farmacêutica indiana Wockhardt.
Vantagens de uma abordagem regional para o desenvolvimento de novos antibióticos
As empresas farmacêuticas em regiões de rendimentos baixos e médios estão a adoptar uma abordagem localizada – testando os chamados antibióticos “candidatos” localmente, onde há uma necessidade específica entre as comunidades que conhecem bem.
Na África do Sul e no Brasil, o foco está na sepse neonatal em ambientes hospitalares, onde os antibióticos não funcionam mais, ou tratamentos para gonorréia e outros infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Na Índia, são aquelas superbactérias hospitalares.
Sachin Bhagwat, também diretor científico da Wockhardt, afirma que a abordagem regional pode ter um impacto positivo na saúde pública global.
“O que é importante em termos científicos é que os patógenos indianos, as bactérias indianas, representam um dos mais altos níveis de resistência do mundo”, disse Sachin.
Quando eles traçam o perfil dos seus antibióticos contra bactérias locais, “a vantagem é que esse medicamento seria automaticamente eficaz contra patógenos em todo o mundo, porque já os testamos contra um dos mais altos níveis de resistência na Índia, e os níveis de resistência tendem a ser menor em outras regiões”, disse Sachin.
Os desafios do desenvolvimento regional de antibióticos
O processo de aprovação global de qualquer novo produto médico, seja um antibiótico, uma vacina ou um medicamento para tratar outras doenças ou condições, é dominado pela Administração Federal de Medicamentos e Alimentos dos EUA (FDA) e pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Mas isso representa um desafio para empresas como a Wockhardt, que pretendem levar medicamentos ao mercado nas regiões onde os testam.
Isso significa que Wockhardt tem de realizar dois estudos ao mesmo tempo: um que visa prioridades locais, entre pacientes em comunidades locais ou regionais, e outro que dá prioridade às regulamentações globais.
“Devemos tentar garantir que priorizamos os antibióticos que realmente sabemos que irão abordar os patógenos prioritários e onde estamos vendo o maior fardo da doença, em termos de infecções”, disse Seamus O’Brien, Diretor de P&D da a Parceria Global de Pesquisa e Desenvolvimento de Antibióticos.
A GARDP colabora com equipas regionais, por exemplo em África do Sul e Brasilpara compreender a RAM e desenvolver formas de combatê-la.
Cada local tem seus próprios desafios.
A Índia, por exemplo, tem uma forte base de produção de medicamentos genéricos. Em África, contudo, O’Brien diz que os grupos que realizam “descobertas e investigação exploratória” precisam de mais apoio. Isso inclui melhorar os dados locais sobre comorbidades que podem afetar a capacidade de ação dos antibióticos.
Tratamento de ITUs sem antibióticos
Para ver este vídeo, ative o JavaScript e considere atualizar para um navegador que suporta vídeo HTML5
Quais patógenos representam a maior ameaça em ambientes regionais?
Entre os alvos mais importantes da RAM são bactérias resistentes aos carbapenêmicos.
Na América Latina, parece que as bactérias resistentes aos antibióticos carbapenêmicos têm mecanismos de resistência diferentes dos das bactérias semelhantes encontradas na África e na Ásia. Dois patógenos são particularmente preocupantes: Acinetobacter baumannii e Espécies de Enterobacter.
“Esses dois patógenos são preocupantes do ponto de vista latino-americano e há uma tendência de aumento da resistência”, disse O’Brien.
DSTs bacterianas, como clamídiagonorreia e sífilissão cada vez mais resistentes aos antibióticos. Algumas outras bactérias, que normalmente não são conhecidas como DSTs, mas podem ser transmitidas sexualmente, como shigella e Neisseria espécies, também são preocupantes.
Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa causar uma série de doenças comuns, mas potencialmente fatais, como pneumonia, infecções da corrente sanguínea (sepse)infecções do trato urinário e infecções hospitalares por “superbactérias”.
Editado por: Matthew Ward Agius
Relacionado
MUNDO
Queda surpresa na inflação do Reino Unido para 2,5% alivia pressão sobre Rachel Reeves | Inflação
PUBLICADO
17 minutos atrásem
15 de janeiro de 2025 Richard Partington Economics correspondent
A inflação no Reino Unido caiu inesperadamente em Dezembro, dando algum espaço de manobra à chanceler, Rachel Reeves, depois de uma semana de turbulência nos mercados financeiros.
Com o governo sob pressão sobre a economia, os números do Gabinete de Estatísticas Nacionais mostraram que o índice de preços no consumidor diminuiu para 2,5%, abaixo de uma leitura de 2,6% em Novembro, o que significa que os preços subiram a um ritmo mais lento.
Os economistas da cidade previam que a inflação permaneceria inalterada em relação ao mês anterior.
Numa actualização económica crítica, no momento em que o governo luta para tranquilizar os investidores nervosos do mercado obrigacionista, o mais recente panorama poderá abrir a porta para o Banco da Inglaterra para reduzir as taxas de juros já no próximo mês.
A Threadneedle Street sinalizou que iria adoptar uma abordagem gradual para reduzir os custos dos empréstimos após uma queda na inflação após um pico de mais de 11% no final de 2022, quando o aumento dos preços da energia alimentou um aumento no custo de vida. As taxas de juro do Reino Unido situam-se em 4,75%, após cortes em Agosto e Novembro do ano passado.
No entanto, os analistas alertaram que uma inflação persistente poderia inviabilizar os cortes do banco central, apesar da estagnação do crescimento económico. Os investidores também alertam que Reeves poderá ser forçada a reverter a promessa de não aumentar os impostos, caso os custos de empréstimos mais elevados e sustentados ameacem quebrar as suas regras fiscais.
A inflação permanece acima da meta de 2% do Banco, enquanto os economistas alertam que poderá subir acima de 3% antes do final deste ano.
A chanceler sinalizou na terça-feira que estava preparada para fazer cortes emergenciais nos gastos para equilibrar as contas, se necessário, enquanto argumentando que a sua prioridade era ir “mais longe e mais rápido” para impulsionar o crescimento económico num esforço para aplacar os mercados financeiros.
Mais detalhes a seguir…
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- OPINIÃO6 dias ago
OPINIÃO: Empregos bem remunerado sem concurso público
- MUNDO6 dias ago
Surto de virose: eu e amigos ficamos doentes em Maresias – 09/01/2025 – Equilíbrio e Saúde
- MUNDO4 dias ago
O sonho da casa de veraneio vale o custo? – 11/01/2025 – De Grão em Grão
- MUNDO6 dias ago
Qual a dimensão dos incêndios florestais na Califórnia – e porque é que se espalharam tão rapidamente? | Notícias sobre o clima