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Coreia do Sul define vizinha do Norte como ‘Estado hostil’ – 17/10/2024 – Mundo

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Coreia do Sul define vizinha do Norte como 'Estado hostil' - 17/10/2024 - Mundo

A Coreia do Norte anunciou, nesta quinta-feira (17), que a Assembleia Nacional do país emendou a Constituição para definir a vizinha do Sul como um “Estado hostil”, seguindo um pedido do ditador Kim Jong-un.

A informação pode parecer pouco inédita, dado o nível de rivalidade entre os dois países desde a Guerra da Coreia —que, por sinal, não acabou oficialmente, apenas foi congelada por um armistício em 1953. A medida, no entanto, representa uma mudança de paradigma.

Em 1991, décadas após o conflito que separou a península entre o Norte comunista e o Sul capitalista, um acordo deu status especial aos laços entre os dois países. As relações entre ambos, por exemplo, deixaram de ser do guarda-chuva dos respectivos Ministérios das Relações Exteriores e passaram a ser controladas por agências e pastas especiais que vislumbravam uma futura reunificação pacífica.

A Coreia do Norte já vinha mudando essa postura nos últimos anos até chegar ao ponto crítico divulgado desta quinta.

Em janeiro deste ano, por exemplo, em um discurso à Assembleia Popular Suprema, o Legislativo de fachada do país, Kim disse que a reunificação pacífica era impossível. Segundo afirmou na ocasião, a Constituição deveria ser emendada para incluir a intenção de ocupar a Coreia do Sul em caso de guerra e abolir o uso do termo “compatriotas” para se referir aos habitantes do país vizinho.

Desde então, as agências que trabalhavam para a reunificação foram fechadas, e Pyongyang instalou minas terrestres, barreiras antitanque e mísseis com capacidade de transportar ogivas nucleares na área da fronteira.

A mudança na legislação foi aprovada pela Assembleia na semana passada. A mídia estatal, porém, não havia relatado tal movimento até esta quinta, gerando especulações sobre um possível adiamento da emenda constitucional.

Trata-se da segunda ruptura com Seul da semana. A primeira, porém, foi mais concreta —na terça (15), Pyongyang explodiu as principais rodovias que ligavam seu território à Coreia do Sul, consolidando a separação física entre os dois países.



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Líder do Hamas, Yahya Sinwar, confirmado morto em ataque israelense – DW – 17/10/2024

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Líder do Hamas, Yahya Sinwar, confirmado morto em ataque israelense – DW – 17/10/2024

Yahya Sinwar, o líder do Hamasfoi morto durante uma operação militar israelense, confirmou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, na noite de quinta-feira.

“O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi eliminado hoje pelos soldados das FDI (Forças de Defesa de Israel)”, disse Katz em comunicado enviado à mídia.

Os militares israelenses também confirmaram a morte de Sinwar, dizendo em uma postagem nas redes sociais que ele havia sido “eliminado”.

Presidente israelense elogia soldados por eliminarem o ‘arqui-terrorista’ Sinwar

O presidente israelense, Isaac Herzog, recorreu ao X, anteriormente conhecido como Twitter, para elogiar os soldados e os serviços de segurança de seu país por “eliminarem o arquiterrorista Yahya Sinwar”.

“Sinwar, o mentor do ataque mortal de 7 de Outubro, tem sido responsável durante anos por actos hediondos de terrorismo contra civis israelitas, cidadãos de outros países, e pelo assassinato de milhares de pessoas inocentes.”

“Agora, mais do que nunca, devemos agir de todas as maneiras possíveis para trazer de volta os 101 reféns que ainda estão detidos em condições horríveis pelos terroristas do Hamas em Gaza”, escreveu ele.

Sinwar: o mentor do 7 de outubro

Sinwar foi o arquiteto por trás dos ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado contra Israel, que deixaram cerca de 1.200 mortos e levaram centenas a serem feitos reféns. Esses ataques terroristas provocaram a actual guerra contra o Hamas em Gaza.

O homem de 61 anos tornou-se o líder político do Hamas em Gaza depois de agosto assassinato de seu antecessor Ismail Haniyeh na capital do Irão, Teerão. O Hamas, que governa o território palestiniano de Gaza, é considerado uma organização terrorista não só por Israel, mas também pelos EUA, Alemanha e vários outros países.

O líder do Hamas nasceu num campo de refugiados palestinos na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza. Ele se juntou ao Hamas em 1987, logo após sua fundação.

Quem é o líder do Hamas, Yahya Sinwar?

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Sinwar passou décadas em prisões israelenses por matar dois soldados israelenses e vários palestinos suspeitos de colaboração.

Durante a prisão, ele leu jornais israelenses e teria se tornado fluente em hebraico. Os médicos israelenses também salvaram sua vida de um tumor cerebral cancerígeno e lhe forneceram tratamento odontológico.

O ‘Açougueiro de Khan Younis’

Sinwar foi libertado em 2011 como parte de uma troca de prisioneiros pelo soldado israelense capturado Gilad Shalit. Militantes palestinos sequestraram Shalit em 2006.

A crueldade e a tolerância zero de Sinwar para com os colaboradores palestinos com Israel levaram-no a ser chamado de “Açougueiro de Khan Younis”. Após os ataques terroristas de 7 de Outubro, houve relatos de que ele falou em hebraico com um grupo de reféns israelitas detidos pelo Hamas em Gaza.

rm, wd/ab (Reuters, AP)



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onde assistir, escalações prováveis e detalhes do confronto

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Cerro Largo

Neste domingo, 13 de outubro de 2024, Cerro Largo e Nacional se enfrentam em um duelo emocionante pelo Campeonato Uruguaio. A partida está marcada para as 16h, no Estádio Antonio Ubilla, na cidade de Melo, e promete ser um confronto decisivo para as duas equipes, que estão em posições competitivas na tabela.

O confronto

O Cerro Largo vem de uma temporada sólida, lutando para garantir uma boa posição no torneio. Enfrentar o Nacional, um dos gigantes do futebol uruguaio, será um grande desafio. O Nacional, por sua vez, busca a vitória para manter sua posição de destaque e continuar a disputa pelo título. Com um histórico recente favorável, o Nacional tem se mostrado consistente tanto em competições nacionais quanto em torneios continentais.

Ambas as equipes chegam para o confronto com motivações distintas, mas igualmente fortes: enquanto o Cerro Largo quer garantir uma classificação melhor na tabela, o Nacional mira a liderança do campeonato. A expectativa é de um jogo disputado, com boas chances de gols, já que os dois times apresentam ataques eficientes.

Onde assistir ao vivo

A partida entre Cerro Largo e Nacional será transmitida ao vivo por serviços de streaming e TV. Os torcedores poderão acompanhar o jogo pelo Star+, que transmite com exclusividade os principais jogos do Campeonato Uruguaio. Além disso, algumas rádios locais e plataformas digitais também oferecerão a cobertura ao vivo, com narração e comentários especializados.

Para quem não puder acompanhar pela TV, a partida também estará disponível em plataformas de acompanhamento de placar ao vivo, onde os fãs poderão conferir atualizações em tempo real dos principais lances, gols e estatísticas.

Prováveis escalações

O técnico do Cerro Largo deve escalar sua equipe com força total, apostando em um esquema tático focado no equilíbrio entre defesa e ataque. O goleiro Rodrigo Formento será uma das peças-chave na defesa, enquanto os laterais e zagueiros estarão encarregados de conter as investidas do ataque adversário. No meio-campo, espera-se que jogadores como Facundo Píriz e Ángel Cayetano assumam o controle, distribuindo o jogo e protegendo a defesa.

Já o Nacional, liderado pelo técnico Álvaro Gutiérrez, deve entrar em campo com um esquema ofensivo, apostando em jogadores como Gonzalo Bergessio, referência no ataque, e em jovens talentos que têm se destacado nas últimas rodadas. A defesa, comandada por jogadores experientes como Nicolás Marichal e Diego Polenta, será fundamental para segurar o ataque adversário.

Provável escalação do Cerro Largo:

  • Goleiro: Rodrigo Formento
  • Defensores: Axel Muller, Yeferson Quintana, Renzo Orihuela
  • Meio-campo: Facundo Píriz, Ángel Cayetano, Leonardo Pais
  • Atacantes: Enzo Borges, Lucas Di Yorio

Provável escalação do Nacional:

  • Goleiro: Salvador Ichazo
  • Defensores: Mathías Laborda, Diego Polenta, Nicolás Marichal
  • Meio-campo: Yonatan Rodríguez, Diego Rodríguez, Felipe Carballo
  • Atacantes: Gonzalo Bergessio, Alfonso Trezza

Fatores determinantes para o jogo

O Cerro Largo terá a vantagem de jogar em casa, com o apoio da torcida local no Estádio Antonio Ubilla, o que pode ser um fator psicológico importante para a equipe. Além disso, a equipe precisará estar atenta à defesa, pois o Nacional tem mostrado grande poder de fogo nas partidas recentes, com jogadas rápidas e eficientes no ataque.

Para o Nacional, um dos principais desafios será conter as jogadas pelas laterais do Cerro Largo, que tem usado bem os cruzamentos para chegar ao gol adversário. Além disso, o Nacional precisará ser eficiente nas finalizações, aproveitando ao máximo as oportunidades criadas durante a partida.

Histórico recente entre os times

Nos últimos confrontos entre Cerro Largo e Nacional, o time da capital uruguaia tem levado vantagem, mas os jogos têm sido bastante equilibrados. No último encontro, o Nacional venceu por 4 a 0, mostrando uma grande superioridade. No entanto, o Cerro Largo tem mostrado evolução e espera surpreender o adversário neste novo encontro.

Expectativas e palpites

Embora o Nacional seja o favorito, devido à sua posição na tabela e ao elenco mais robusto, o Cerro Largo tem condições de complicar a vida do adversário, especialmente jogando em casa. A partida promete ser bastante equilibrada, com chances para ambos os lados. Uma vitória do Nacional consolidaria ainda mais sua posição como candidato ao título, enquanto uma vitória do Cerro Largo poderia ser um grande impulso na reta final do campeonato.

Detalhes adicionais

  • Data e horário: 13 de outubro de 2024, às 16h
  • Local: Estádio Antonio Ubilla, Melo, Uruguai
  • Competição: Campeonato Uruguaio

Com todos esses ingredientes, o jogo entre Cerro Largo e Nacional será um dos mais esperados da rodada do Campeonato Uruguaio, prometendo emoção do início ao fim. Não perca essa partida que pode definir os rumos de ambas as equipes na competição.

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Anna Kendrick estreia bem na direção de ‘A Garota da Vez’ – 17/10/2024 – Ilustrada

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Anna Kendrick estreia bem na direção de 'A Garota da Vez' - 17/10/2024 - Ilustrada

Bruno Ghetti

Na década de 1970, o psicopata Rodney Alcala cometeu estupros e assassinatos que por anos seguiram não solucionados. Enquanto continuava ocultamente sua trajetória criminosa, o rapaz participou de um programa de namoro na TV, em que ele e dois outros jovens disputavam a preferência de uma mulher.

Alcala foi o vencedor, sem que a participante fizesse ideia de que, talvez ali, estivesse assinando sua própria sentença de morte. Esse episódio verídico, assustador, é o centro gravitacional de “A Garota da Vez“, boa estreia da atriz Anna Kendrick na direção.

O filme intercala a história da participação televisiva de Cheryl Bradshaw, vivida pela própria cineasta, com cenas de abordagens do serial killer a outras vítimas. Em geral, dizia ser fotógrafo, e entre elogios e falas respeitosas, ganhava a confiança das moças –para performar suas fantasias sádicas em seguida.

Com Cheryl foi diferente. A jovem era uma aspirante a atriz inteligente e dedicada, mas sem emprego, que aceitou aparecer no game show pelo cachê, sem interesse em namoro real.

Já Alcala talvez estivesse ali não só para conquistar uma nova presa: seu narcisismo o tornava tão certo de que sairia vitorioso –e em rede nacional– quanto de que não seria reconhecido ou preso, apesar de se mostrar diante da câmera. Era pura satisfação de ego.

No programa, Cheryl é instruída a parecer tola e sexy, perguntando idiotices aos pretendentes e ouvindo respostas igualmente estúpidas –menos as de Alcala, que espertamente sabia seduzir a participante.

O vídeo do show original existe na internet, e o conjunto da obra tem uma atmosfera geral tão ou mais assustadora que o próprio olhar autoconfiante do Alcala verdadeiro.

É nauseante ver a Cheryl da vida real sorrindo exageradamente e perguntando ao pretendente coisas do tipo: “Com que comida você se parece?”, ouvindo de Alcala respostas de uma vulgaridade que Kendrick preferiu conter em sua versão.

Se ela reproduzisse em seu filme algo fiel ao original, conseguiria cenas sinistras, mas cujo terror viria mais do circo de horrores daquele programa do que da presença do serial killer em si. Em uma jogada de risco, Kendrick e o roteirista Ian McDonald têm uma boa solução: Cheryl sai do script e, de repente, faz perguntas inusitadas, que são na verdade armadilhas para seus pretendentes, e o filme ganha ali uma salutar lufada cômica.

Kendrick é do tipo de pessoa que parece estar sorrindo mesmo quando seu rosto está sério, e isso rende a suas personagens um quê de ironia que ela costuma utilizar com sagacidade, como no trecho do quiz. Mas quando o programa termina e ela de fato se encontra com Alcala, seu rosto ganha um semblante mais humanizado, e sem precisar dizer muito, o espectador capta ali seu pavor.

A cena em que eles se encontram em um estacionamento é dirigida com um senso de suspense bastante pronunciado. Mas existe uma certa banalidade nas cenas entre o psicopata e as outras vítimas.

A estrutura em vai e vem temporal, intercalando o game show com trechos de outros crimes, mais atrapalha o fluxo do que amplia o suspense. E uma cena envolvendo um estagiário do Los Angeles Times, em um indicativo de uma suposta bissexualidade de Alcala, é especialmente desacertada.

Mas em seus melhores momentos, a diretora ressalta o que era o grande interesse: mostrar o quanto a sociedade espera da mulher papéis definidos, aquém de suas possibilidades, jamais as levando a sério de fato. “Seja tola e sexy”, e é isso.

Falas mais atenciosas, como as de Alcala, não as seduzem à toa. A personagem que reconhece o psicopata durante a gravação, por exemplo, tenta denunciar o rapaz, mas se nem o próprio namorado acredita muito no que ela diz, o que dizer dos demais?

Não há saída para as mulheres que não seja contarem com a sororidade entre si, e isso se revela em cenas simples. Como uma no restaurante, quando Cheryl se sente desconfortável diante de um homem e faz um leve sinal com a cabeça a uma garçonete, que entende o grito de socorro não verbalizado e mente que o bar não está servindo mais bebidas.

Há um problema, no entanto, que o filme não é capaz de burlar. A visão que o longa tem sobre os homens reproduz praticamente os arquétipos que estão no programa de TV. Há os que são como o pretendente 1, completamente idiotas, e os que pendem mais para o pretendente 2, completamente machistas –a terceira opção, é claro, são os psicopatas, como o 3.

Não chega a ser um “statement” da cineasta ou do roteirista, em um esforço de demonização aberta e completa de pessoas do gênero masculino. Mas é uma armadilha que nem todo filme de aspiração feminista tem conseguido evitar.





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