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Coronavírus x gripe: qual vírus é mais mortal?

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As duas doenças são semelhantes em muitos aspectos, mas as pessoas têm mais proteção contra a gripe sazonal.

O novo coronavírus e a gripe sazonal são semelhantes em muitos aspectos. Ambas são doenças respiratórias que se espalham através de gotículas de líquido da boca e nariz de alguém que está infectado. Ambos são contagiosos, produzem sintomas semelhantes e podem ser mortais.

Mas existem algumas grandes diferenças. Embora ambos produzam muitos dos mesmos sintomas – febre, tosse e dores musculares – e sejam particularmente difíceis para os idosos, eles vêm de duas famílias diferentes de vírus. As pessoas têm mais proteção contra a gripe porque existe uma vacina e são expostas a vírus da gripe todos os anos.



Ainda não há vacina para proteger as pessoas contra o Covid-19, a doença causada pelo novo vírus.

“Acho que o que estamos vendo com o Covid-19 é como seria a gripe sem uma vacina”, disse Neil Fishman, diretor médico do Hospital da Universidade da Pensilvânia e especialista em doenças infecciosas.d

Os cientistas ainda não estabeleceram exatamente o quão mortal ou transmissível é o novo vírus. Mas até agora o novo coronavírus parece ser mais mortal que a gripe sazonal , que mata milhares de americanos a cada estação.

Os cálculos da taxa de mortalidade para o Covid-19 variaram entre 2% e 3,4% desde que o vírus foi identificado na China em janeiro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Essas porcentagens são derivadas dividindo o número de mortes confirmadas globalmente no número de casos confirmados.

Por outro lado, a gripe sazonal tem uma taxa de mortalidade de aproximadamente 0,1%.

A maior taxa de mortalidade do Covid-19 é um dos motivos pelo qual o bilionário filantropo da saúde global Bill Gates alertou recentemente em um artigo do New England Journal of Medicine que “o Covid-19 começou a se comportar muito como o patógeno que ocorre uma vez em um século”, escreve preocupado.

Mas os cientistas da saúde pública dizem que a taxa real de mortes é provavelmente menor do que as estimativas atuais. As autoridades de saúde dos EUA sugeriram em outro artigo do New England Journal of Medicine que a taxa de mortalidade poderia estar bem abaixo de 1%. (Outras estimativas variaram entre 1% e 2%.) Isso ocorre porque os cálculos atuais são baseados em registros de pessoas que estavam doentes o suficiente para serem testadas, eles escreveram.Surto de coronavírus testa nova estratégia de desenvolvimento de vacinas

Surto de coronavírus testa nova estratégia de desenvolvimento de vacinas. Surto de coronavírus testa nova estratégia de desenvolvimento de vacinas.
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Os cientistas que correm para encontrar uma vacina para o coronavírus Wuhan esperam que uma abordagem de ponta chamada “plataformas de resposta rápida” traga rapidamente um avanço. Jason Bellini, do WSJ, explica o que são e como funcionam. Foto: Tolga Akmen / AFP.
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Os epidemiologistas dizem que têm certeza de que há muito mais pessoas infectadas, mas não foram submetidas a um teste – porque não estavam doentes o suficiente para obter um ou não tiveram acesso a um teste. Problemas com um teste desenvolvido nos EUA significam que muitas pessoas não conseguiram fazer um.

Estudos sugerem que também há pessoas que foram infectadas, mas não apresentaram sintomas.

“Não sabemos a proporção de casos leves ou assintomáticos”, disse Marc Lipsitch, professor de epidemiologia da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan e diretor do Centro de Dinâmica de Doenças Transmissíveis, em recente teleconferência.

Além disso, a taxa de mortalidade diferiu por região e intensidade de transmissão, de acordo com um relatório de uma missão internacional à China de especialistas liderados pela OMS. Foi de 5,8% em um surto explosivo inicial em Wuhan. Mas em outras áreas menos atingidas da China, que tiveram mais tempo para se preparar para cuidar de pacientes, foi de 0,7%. A taxa na China caiu com o tempo, disse o relatório. Na Coréia do Sul, que teve mais de 7.000 casos, a taxa de mortalidade é de 0,7%.

Para calcular a “taxa de mortalidade por infecção” – significando o risco de morte de uma pessoa infectada – serão necessários estudos em larga escala para determinar quantas pessoas em uma área onde houve um surto têm anticorpos para o vírus no sangue, disse Lipsitch. . Isso mostra quantas pessoas foram infectadas, disse ele.

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Dois exames de sangue foram licenciados na China para conduzir esses estudos, de acordo com a OMS.

O novo coronavírus, chamado SARS CoV-2, infecta o trato respiratório inferior. Cerca de 80% das pessoas em uma coorte de quase 56.000 pessoas na China tinham doenças leves ou moderadas, de acordo com o relatório dos especialistas que viajaram para a China. Essas doenças começaram com febre, tosse seca, fadiga e outros sintomas semelhantes à gripe, mas às vezes incluíam falta de ar e evoluíam para uma forma leve de pneumonia, de acordo com o relatório.

Outros 13,8% ficaram gravemente doentes, necessitando de oxigênio, e 6,1% eram críticos, significando insuficiência respiratória e de órgãos, segundo o relatório. Pessoas com mais de 60 anos e pessoas com doenças subjacentes, como doenças cardiovasculares, doenças pulmonares crônicas, diabetes e câncer, estavam em maior risco, segundo o relatório.

Existem relatos contraditórios de quão transmissível é o Covid-19. A doença não parece se espalhar tão facilmente quanto a gripe, de acordo com a OMS, que descobriu que a maior parte da disseminação na China era por meio de contatos próximos como membros da família. Outra modelagem de doença sugere que o novo vírus é mais transmissível que a gripe.

Especialistas dizem que o novo coronavírus pode parecer mais transmissível que a gripe no momento, porque as pessoas têm pelo menos alguma imunidade aos vírus da gripe sazonal, já que a gripe circula todos os anos e existe uma vacina contra a gripe.

Cerca de 34 milhões de pessoas nos EUA já sofreram gripe nesta temporada, que ainda está em andamento, mas está começando a diminuir, de acordo com o último relatório sobre gripe do Centers for Disease Control and Prevention. Desses, cerca de 20.000 morreram.

As cepas de gripe mudam levemente a cada ano, e o número de mortes depende da gravidade das cepas que circulam nessa temporada, segundo o CDC. A pandemia de gripe mais grave da história recente matou dezenas de milhões de pessoas em 1918 e 1919, o que significa mais de 2,5% das pessoas infectadas, segundo a pesquisa do CDC. Por https://www.wsj.com/

CORONAVÍRUS

UPA do 2º Distrito registra média de 500 atendimentos por dia e crescimento é atribuído à Covid-19

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Segundo o gerente assistencial da unidade em Rio Branco, fluxo comum costuma ser de 150 a 200 atendimentos diários. Alta na procura também se deve ao aumento de pessoas com diarreia, bem como de casos prováveis de leptospirose e dengue, impulsionados por enchente no Acre.

CAPA: Gerente assistencial da UPA do 2º Distrito, a maior do Acre, disse que procura pela unidade praticamente triplicou — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica.

Influenciada pelo aumento de casos de Covid-19, a média de atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, em Rio Branco, saltou de 150 a 200 para 450 a 500 por dia. Em todo o Acre, 746 novos casos de Covid-19 foram registrados em duas semanas.



Ao g1, o gerente assistencial da UPA do 2º Distrito, Ádalo Lima do Nascimento, disse que a alta deve-se, principalmente, à quantidade de pessoas que procuram a unidade com sintomas gripais e de Covid-19.

O relatório emitido pela gerência do hospital mostra que no mês de março, a UPA teve 354 notificações de Covid-19, sendo que destas, 22 testaram positivo para a doença. Já na primeira quinzena de abril, a contagem chega a cerca de 220, também com 22 positivos. Com relação à síndrome gripal, o quantitativo chega a 696.

“Em tempos normais, a UPA, que é a maior do estado, tem 150/200 atendimentos por dia. Atualmente, a média está em 450 a 500. Basicamente triplicou nossa demanda, relacionadas a leptospirose, dengue e Covid, que eu coloco [como o principal responsável pelo aumento de atendimentos] porque é o que mais temos notificações. Mas a maior parte procura por conta de sintomas respiratórios que englobam outras doenças desta natureza. Essa foi a maior demanda que acarretou nesse quantitativo mais exacerbado de atendimentos por dia”, disse.

Leptospirose, diarreia e dengue

Outras patologias que podem ser atribuídas ao aumento na procura de atendimentos, segundo o gerente, são a diarreia, com 711 notificações, e as transmitidas pela água, como é o caso da leptospirose. Somente em março, a unidade registrou 94 notificações, sendo que 17 deram positivo. Em todo o estado, 29 casos foram confirmados em 2023 até agora.

“A síndrome diarreica, juntamente com outras doenças de veiculação hídrica, como a leptospirose, eles tiveram um ‘boom’ agora neste período pós-enchente — que na verdade não é pós, pois estamos vivendo as consequências –, justamente por conta das pessoas que foram atingidas pelas alagações. Foram pessoas que tiveram contato com água contaminada, que tiveram suas residências alagadas e ficaram ilhados, de alguma forma tiveram contato com a água ou objetos procedentes dela, e adquiriram esse tipo de infecção”, falou.

A dengue foi a doença com o maior número de notificações, com 895 casos prováveis. Sobre isto, ele comentou que apesar de ser uma doença sazonal, ou seja, que tem uma tendência maior de acontecer em determinada época do ano, os números assustam, tendo em vista a quantidade de pontos alagados na capital que foram ocasionados pela cheia do Rio Acre.

Segundo um boletim epidemiológico divulgado pelo Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesacre, nos primeiros três meses de 2023 foram notificados 3.341 casos prováveis da doença em todo o Acre, enquanto que no mesmo período de 2022 foram 1.251 notificações.

“Por conta das enchentes que proporcionou um cenário com maiores localidades com pontos de água parada, isso agravou ainda mais a situação. Agora dengue tivemos assim, de fato, um aumento bem significativo. É visível. Diversos pacientes foram notificados com suspeita de dengue, nem todos dão positivo, mas a maior parte, ou é sintomas de leptospirose ou de dengue, ou é síndrome diarreica. É o que mais temos recebido aqui na unidade”, disse.

Casos prováveis de dengue por cidade do Acre 
Dados dos três primeiros meses de 2023
Fonte: Sesacre

Pelo menos seis médicos atendem na UPA, sendo quatro nos ambulatórios e dois na emergência. O gerente disse que por conta das circunstâncias e após reuniões feitas com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), o atendimento foi reforçado.

“Com o aumento dos casos de síndrome respiratória, tivemos um impacto nos pacientes com casos mais graves, que evoluíram, principalmente em idosos, e tivemos que reforçar nas emergências. Mas mesmo assim tivemos um impacto na sobrecarga mesmo”, destacou.

Colaborou Murilo Lima, da Rede Amazônica Acre.

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ACRE

Confira os pontos de vacinação contra a Covid-19 em Rio Branco nesta terça-feira (14)

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Doses das vacinas são disponibilizadas na capital acreana das 8h às 16h.

Equipes de saúde de Rio Branco atendem das 8h às 16h — Foto: Emanoele Daiane.

As Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) e Unidades de Saúde Familiar (USF) estarão desta terça-feira (14) para atender a população que precisa se imunizar contra a Covid-19. O atendimento é feito das 8h às 16h.

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco segue com três pontos de vacinação para bebês de 6 meses a crianças de 2 anos sem comorbidade. Augusto Hidalgo de Lima, Vila Ivonete e Cláudia Vitorino vão estar vacinando esse público, também das 8h às 16h.

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Veja pontos:

  • Urap Eduardo Asmar
  • Urap Rozangela Pimentel
  • Urap São Francisco
  • Urap Vila Ivonete
  • Urap Hidalgo de Lima
  • Urap Ary Rodrigues
  • Urap Bacurau
  • Urap Cláudia Vitorino
  • Policlínica Barral y Barral
  • Uraps Valdeiza Valdez
  • Urap Roney Meireles

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Dose bivalente

A vacina bivalente já está disponível nos postos de saúde do estado desde o dia 27 de fevereiro. No entanto, para receber o imunizante, é preciso cumprir alguns requisitos. Entre eles:

  • Grupo prioritário: pessoas acima de 60 anos, gestante, puérpera (42 dias pós parto), trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, ribeirinhos, indígenas, imunossuprimidos.
  • Mesmo sendo do grupo prioritário é obrigatório ter 1ª e 2ª dose da vacina monovalente.
  • Mesmo sendo grupo prioritário é obrigatório intervalo de 4 meses da última dose.
  • Se for grupo prioritário e já tiver D1 + D2 + Ref1 + Ref2, se já faz 4 meses vai tomar o Reforço 2023.

Vacinação no Acre

De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre já aplicou 1.694.206 doses de vacina até o dia 13 de março, data da última atualização. Das doses, 690.176 pessoas tomaram a primeira dose, 577.366 a segunda, 13.658 a dose única e 292.773 a 1ª dose de reforço.

Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.

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Covid-19: Veja onde de vacinar contra a doença nesta terça-feira (25) em Rio Branco

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Equipes das Uraps e Policlínica Barral y Barral atendem das das 8h às 16h todos os públicos que precisam se vacinar.

Nove unidades de saúde abrem em Rio Branco nesta terça-feira (25) para atender o público que precisa tomar a vacina contra a Covid-19. O horário de atendimento é das 8h às 16h.

A vacina é aplicada nos seguintes pontos:

  • Urap Eduardo Asmar
  • Urap Rozangela Pimentel
  • Urap São Francisco
  • Urap Vila Ivonete
  • Urap Hidalgo de Lima
  • Urap Ary Rodrigues
  • Urap Bacurau
  • Urap Cláudia Vitorino
  • Policlínica Barral y Barral

 

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Vacinação no Acre

No painel de monitoramento de doses aplicadas, atualizado pela Secretaria de Saúde do Acre, até 10 de outubro, foram aplicadas 1.625.531 doses, tendo assim imunizadas 577.937 pessoas. Deste total, 678.966 são de primeira dose; 564.406 de segunda dose; 13.531 de dose única, mais 22.818 de doses adicionais. Além disso, registra 273.260 aplicações de primeiro reforço e mais 70.675 de segundo reforço.

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