O subsecretário da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), coronel da reserva do Exército Brasileiro, Jorge Rezende, divulgou nota de esclarecimento sobre denúncias de que teria agredido o deputado Jenilson Leite e que estaria armado durante o ato grevista que ocorreu neste terça-feira (10) no prédio da Sesacre.
De acordo com Rezende, ele não estava armado como disse o parlamentar e que não agrediu ninguém.
Portanto, não entendia a insistência de querer invadir o prédio, algo que já haviam dito que não fariam, e ainda, ir até a Secretaria, que estava até com entrevistas marcadas. Fui bem recepcionado pelos dois, sem maiores problemas, quando fui abordado pelo Sr Deputado Jenilson Leite, em tom agressivo, exigindo que se abrisse a porta. Avisei novamente que isto não aconteceria, mas não houve a compreensão necessária.
Confira a nota:
Nota
“Informo que estava na manhã de hoje na Casa Civil, onde fui convocado para apanhar um documento que seria entregue ao movimento grevista. Na ocasião, fui avisado por volta das 9:30 horas que haviam invadido o prédio da SESACRE, algo que em reunião ontem disseram que não o fariam. Existe vídeo comprovando isto. Fato é que chegando ao prédio, me dirigi para o saguão dentro do prédio onde estavam os sindicalistas. Ali permaneci em um canto, sendo inclusive cumprimentado pelo Sr Aiache, do SAMU e pelo Sr. Jefferson, do Sindicato dos enfermeiros. Como o movimento dirigir-se para uma porta de vidro de acesso aos andares, resolvi ir ao local, onde conversei com o Aiache e o Jefferson, solicitando a eles que explanassem a verdade aos grevistas que no dia anterior o próprio movimento havia dito que não iria dialogar mais nada.
Portanto, não entendia a insistência de querer invadir o prédio, algo que já haviam dito que não fariam, e ainda, ir até a Secretaria, que estava até com entrevistas marcadas. Fui bem recepcionado pelos dois, sem maiores problemas, quando fui abordado pelo Sr Deputado Jenilson Leite, em tom agressivo, exigindo que se abrisse a porta. Avisei novamente que isto não aconteceria, mas não houve a compreensão necessária. Inclusive ele me disse que estava com o dedo em riste, mas vídeos mostram que estava apenas gesticulando, e que após esta solicitação abaixei os braços. Mas o deputado continuou veementemente com o dedo em riste a minha pessoa. E de repente fui puxado para trás, ocasionando inclusive marcas em meu pescoço, tive meu cordão arrebentado, tudo comprovado em vídeo, e ainda, ao tentar me apoiar no deputado para não cair, fui empurrado por ele. Após isto tratei de recolher o meu cordão e coloquei as mãos para o alto, no intuito de mostrar que não estava de acordo com aquele ato covarde. Fui retirado do local pelos policiais, para um local mais seguro, tendo em vista a preocupação deles com a minha integridade física, face a vilencia de pessoas que me rodeavam e sendo eu apenas um. Isto tudo está sendo registrado em um Boletim de Ocorrência.
Não estava armado, como já veiculado, tampouco agredi ninguém, muito menos o deputado. Houve apenas uma discussão acalorada, até o momento que fui literalmente agredido. Afirmo aqui meu compromisso com a saúde, demostrado inclusive em atos como este onde respeitei um movimento, mas não fui respeitado. Como não venho sido já por um bom tempo, sendo a todo tempo sendo atacado, chegando inclusive a ser chamado de ladrão pelo Sr. Adailton, presidente do SINTESAC. E mais uma vez estão sendo deturpados os fatos em meu desfavor…..mas jamais me desmotivei, pois sempre acreditei que juntos estamos fazendo um bom trabalho. E por acreditar nisto e ter ido até pessoas do sindicato com quem posso dizer que tenho um bom relacionamento para buscar uma solução para algo que vi que seria muito ruim, acabei sendo agredido. Fica aqui o registro de uma pessoa íntegra, que só quer o bem comum. Grato”.