O Corpo de Bombeiros do Acre achou, na manhã desta terça-feira (31), o corpo do adolescente Diego Sabino da Silva, de 15 anos, que sumiu nas águas do Rio Acre no domingo (29). O garoto tomava banho com outros três adolescentes na região do bairro Aeroporto Velho, em Rio Branco, quando se afogou.
Os bombeiros iniciaram as buscas na manhã dessa segunda (30) e passaram o dia todo fazendo mergulhos para tentar achar o menor. Segundo a assessoria de comunicação da corporação, foi utilizada a técnica de varredura em um percurso de 132 metros partindo do suposto local do afogamento.
Os trabalhos foram suspensos no início da noite de segunda e retomados na manhã desta terça, quando o corpo foi achado.
À Rede Amazônica Acre, a madrinha de Diego, Maria Nascimento da Silva, disse que soube do desaparecimento do afilhado pelo pai dele. O homem ligou para ela dizendo que ele tinha mergulhado três vezes e sumiu.
“Não contaram para a mãe dele. Quando o pai dele chegou, me ligou e falou que ele tinha se afogado no rio. Ele disse: ‘acho que perdi meu filho’. Na mesma hora já fui para lá, ligaram para o Corpo de Bombeiros, tinham também três policiais para ajudar. O bombeiro chegou à noite, fez os procedimentos, mas não dava para fazer a busca no mesmo dia”, lamentou.
‘Amado por todos’
Nesta terça, Maria falou que os parentes estavam reunidos às margens do rio quando chegou a notícia de que o corpo havia sido encontrado. O corpo de Diego foi reconhecido pelo pai dele. Emocionada, Maria falou que o afilhado era muito amado pelos parentes e um ótimo garoto.
“Acharam ele na [região] do Habitasa. Era um menino muito bom, todo mundo amava ele lá casa. Estou sentindo uma dor muito grande, não era um menino de beira de rio. Fizemos perguntas para as crianças [que estavam com ele] e elas ficaram muito assustadas também, com medo” , lamentou.
Ainda segundo a mulher, Diego não sabia nadar e essa foi a primeira vez que tinha ido para o rio. “Às vezes ia com o cunhado para o açude tomar banho, mas não saia da beira. Tinha muito medo de entrar na água. Não sei o porquê aconteceu isso”, disse.
Colaborou o repórter Eldérico Silva, da Rede Amazônica Acre.