JUSTIÇA
Corregedoria do TJAC recomenda que pedidos de sustentação oral sejam certificados nos processos

PUBLICADO
5 anos atrásem

Medida foi fruto de necessidade apontada em reunião entre a equipe da Coger e OAB/AC
A Corregedoria-Geral da Justiça expediu Recomendação 05/2020 que dispõe sobre certificação nos autos de práticas judiciárias visando o aperfeiçoamento às atividades forenses. A medida está publicada na edição do Diário da Justiça Eletrônico de quarta-feira, 6.
No documento, assinado pelo desembargador-corregedor Júnior Alberto, ele recomenda aos presidentes das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Acre que dirijam orientação aos servidores para que certifiquem, nos processos, os casos de pedido de sustentação oral, de modo que o interessado seja cientificado acerca do ato em momento antecedente à sessão de julgamento.
A medida originou-se após reunião, por videoconferência, entre a equipe da Coger e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC), Erick Venâncio, para alinhar procedimentos sobre as audiências virtuais.
A Recomendação também é estendida aos demais juízes de Direito que orientem aos servidores da unidade judiciária, em que conduzem, para que registrem nos processos, por meio de certidões, a informação de confirmação ou não da pauta de audiências, elaborada antes da pandemia, devendo ser observada as diretrizes estabelecidas na Portaria Conjunta PRESI/COGER n. 25/2020.
Relacionado
JUSTIÇA
Congressista Americano pede sanções a Alexandre de Moraes

PUBLICADO
3 dias atrásem
24 de fevereiro de 2025
O congressista norte-americano Rich McCormick fez duras acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. Segundo McCormick, Moraes estaria utilizando o judiciário brasileiro como uma arma política para fraudar as eleições de 2026, silenciar a oposição e proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
McCormick afirmou que as ações de Moraes representam um risco significativo para os Estados Unidos, ao perseguir companhias americanas e censurar plataformas digitais dos EUA. Ele pediu à administração Trump que imponha sanções econômicas contra Moraes, incluindo o congelamento de bens que o ministro possa ter nos EUA e o cancelamento de seus vistos.
Além disso, McCormick comparou a acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro à perseguição política sofrida pelo ex-presidente Donald Trump. Ele destacou que as táticas autoritárias de Moraes, como a censura de empresas americanas e a supressão da liberdade de expressão, violam a soberania digital e exigem uma resposta firme.
O congressista solicitou ao governo Trump e ao Congresso dos EUA que apliquem sanções Magnitsky contra Moraes, proibições de visto e penalidades econômicas. McCormick enfatizou que os EUA devem defender a democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito antes que seja tarde demais
Brazilian Supreme Court Justice Alexandre de Moraes is weaponizing the judiciary to rig the 2026 election, silencing opposition and protecting President Lula. The indictment of @JairBolsonaro isn’t justice—it’s political persecution, just like what was done to President Trump.… pic.twitter.com/hBxIhPSRsR
— Congressman Rich McCormick, MBA MD (@RepMcCormick) February 25, 2025
Relacionado
MINISTÉRIO PÚBLICO
MPAC solicita convocação de 62 aprovados no concurso da Polícia Civil

PUBLICADO
6 dias atrásem
22 de fevereiro de 2025
Após inspeção na Delegacia de Sena Madureira, MPAC cobra providências para suprir a defasagem de efetivo da Polícia Civil do Acre, com foco na convocação de candidatos aprovados.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) solicitou, por meio de despacho ministerial, que o Estado adote medidas urgentes para convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil de 2017. A medida foi tomada após uma inspeção realizada pelo MPAC na Delegacia de Sena Madureira, que revelou uma significativa defasagem de efetivo. A análise apontou a necessidade urgente de pelo menos cinco agentes de polícia, dois escrivães e três auxiliares de necropsia para o bom funcionamento da unidade.
Em diligências subsequentes, o Promotor de Justiça também encontrou um ofício do Delegado-Geral da Polícia Civil, Dr. José Henrique Maciel Ferreira, datado de 5 de março de 2024, direcionado ao Procurador do Estado do Acre, Dr. João Paulo Aprígio de Figueiredo. O documento trata da reposição de efetivo na Delegacia Geral de Polícia Civil de Manoel Urbano/AC e menciona a possibilidade de abertura de uma nova turma para o curso de formação de policiais.
O MPAC também abordou a escassez de efetivo na região do Juruá, mais especificamente na regional de Cruzeiro do Sul. Em 2023, os próprios policiais civis relataram a falta de recursos humanos e as precárias condições de trabalho, o que levou o Sindicato a apresentar uma proposta de notícia de fato à Promotoria de Cruzeiro do Sul. A situação se agravou em 2025, com a exoneração de um delegado em Cruzeiro do Sul e o afastamento do delegado Railson de Feijó, que assumiu a Prefeitura de Feijó.
O concurso de 2017, que segue válido até 16 de março de 2025, já identificou a necessidade de convocação de servidores. O MPAC destaca que, apesar dessa demanda, o Estado ainda não tomou providências para convocar os candidatos aprovados. Em novembro de 2024, um processo SEI gerado pelo Gabinete do Delegado-Geral da Polícia Civil do Acre indicou a necessidade de um novo concurso público para diversos cargos, incluindo os de delegado, agente e escrivão. O Delegado-Geral solicitou, nesse processo, a convocação de 61 candidatos aprovados no concurso de 2017 para dar início ao curso de formação.
Promotoria de Justiça reforçou que a convocação de candidatos é urgente, já que há necessidade de provimento das vagas revelada dentro do prazo de validade do concurso. O MPAC cobrou informações e providências do Estado sobre a convocação de 6 delegados, 9 escrivães e 47 agentes aprovados, considerando que já há a NECESSIDADE do provimento de vagas REVELADA dentro do prazo de validade do concurso a fim de suprir a carência de efetivo e melhorar a estrutura da Polícia Civil no Acre.
Veja o Despacho aqui.
Relacionado
MINISTÉRIO PÚBLICO
Promotoria pede à Justiça que Prefeitura de SP suspenda programa de habitação popular com suspeita de fraude

PUBLICADO
1 mês atrásem
29 de janeiro de 2025
Ação aponta que moradias não estão sendo destinadas a população de baixa renda e administração municipal não faz fiscalização
O Ministério Público de São Paulo entrou com ação civil pública pedindo que a Justiça suspenda a política pública de produção privada de unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e de Habitação de Mercado Popular (HMP). Segundo a promotoria, os imóveis não estariam sendo destinados à população de baixa renda em razão de fraudes.
A Prefeitura de São Paulo concede benefícios para construtoras que incluem imóveis populares em seus empreendimentos, como a possibilidade de construir várias vezes acima do permitido por lei sem o pagamento de taxa extra, além de isenção de impostos
A Promotoria aponta que “o aumento exponencial de produção privada de unidades HIS e HMP não vem, contudo, servindo para atender os destinatários da política pública, ou seja, as famílias vulneráveis”.
A ação pede que a suspensão só seja revertida quando a administração municipal comprovar a “readequação, mediante a adoção de medidas eficazes que, comprovadamente, segundo critérios de razoabilidade e pertinência técnica e jurídica.”

Em nota, a Secretaria de Urbanismo e Licenciamento disse que foi não foi notificada sobre a ação e que, a partir do recebimento, esclarecerá os questionamentos apresentados.
“Esse quadro, além de estar servindo para atender precipuamente aos interesses econômicos de construtoras —que se beneficiam dos incentivos legais e potencializam suas margens de lucros—, vem gerando a produção de unidades habitacionais cujo valor de venda e metragem não são compatíveis com os destinatários daquela política pública”, continua a peça assinada por quatro promotores de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital.
Eles citam matéria do UOL que relatou venda de unidades HIS por quase R$ 1,5 milhão, mesmo produzidas pelo setor privado com incentivos públicos, como parte de uma política de habitação popular.
Em 2022, a Folha também mostrou que a falta de fiscalização sobre a destinação desses apartamentos leva que imóveis destinados a famílias de baixa renda acabem nas mãos de investidores. Após conversas com corretores e visitas a estandes, a reportagem constatou que profissionais aconselham o comprador a usar “laranjas” com renda familiar menor que a exigida para financiar os imóveis com juros baixos.
À Promotoria, em setembro do ano passado, o então secretário Municipal de Habitação, Milton Veira, teria dito que a pasta não tem estrutura material e humana para fiscalizar a política pública. Para o Ministério Público, isso reforça que a política “foi mal desenhada e não deve continuar sendo implementada até que o poder público adote novos mecanismos de controle e aferição de resultados, visando corrigir seu rumo ou então descontinuá-la”.
O órgão reclama que a prefeitura, “de forma irregular”, tem omitido da sociedade e dos órgãos de controle o montante de incentivos públicos já concedidos às construtoras para produção de unidades de moradia popular.
Apontando um crescimento no número de pessoas sem acesso à moradia adequada na cidade, o Ministério Público afirma: “Não é possível nesse cenário que o requerido canalize recursos públicos, sempre escassos, como se sabe, na forma de incentivos, às empresas privadas que produzem moradias para famílias que já têm acesso à moradia regular e estão fora do enquadramento de renda fixado em lei”.
Os promotores pedem que a Justiça suspenda a política pública de forma liminar, sob pena de multa à prefeitura, e, entre outras coisas, obrigue a administração municipal a concluir, em seis meses, todos os procedimentos administrativos e apresente, em 30 dias, planilha individualizada com informações sobre os incentivos públicos concedidos a cada um dos empreendimentos licenciados para produção de unidades HIS e HMP.
Solicitam ainda, no caso de não cumprimento dessas sanções, liminar para que a Procuradoria-Geral do Município tome as medidas judiciais cabíveis contra os infratores (promotores de empreendimentos e terceiros adquirentes ou locatários) em até 90 dias.
O MP também quer que o município seja condenado a não poder mais expedir Certificado de Conclusão dos empreendimentos privados que produziram unidades de HIS e HMP e aderentes do regime específico enquanto não forem concluídos os respectivos procedimentos investigatórios que apuram violação às leis urbanísticas.
Por fim, pede a condenação do município para que divulgue, no site da prefeitura, a listagem dos imóveis aderentes ao regime jurídico e a relação das famílias inseridas no cadastro municipal de habitação que deveriam ser atendidas prioritariamente nesses empreendimentos.
Erramos: o texto foi alterado
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- MUNDO6 dias ago
A descoberta passada nazista leva St. Pauli a suspender a música dos fãs – DW – 14/02/2025
- MUNDO6 dias ago
Xadrez e disputa sobre ‘estilo livre’ – dw – 14/02/2025
- MUNDO6 dias ago
Após o sucesso da Berlinale, o diretor iraniano Duo Land in Tribunal – DW – 14/02/2025
- MUNDO4 dias ago
Justiça condena Correios a pagar pensão a funcionária – 23/02/2025 – Mônica Bergamo