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Crime organizado: No Ceará, máfias agora fazem até…

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Crime organizado: No Ceará, máfias agora fazem até...

José Casado

Máfias especializadas no narcotráfico estão avançando no controle da prestação de serviços de internet e água e, também, no comércio de combustíveis e de alimentos na região metropolitana de Fortaleza. É um processo de diversificação de negócios.

Grupos vinculados às principais franquias do crime organizado baseadas em presídios do Rio e de São Paulo passaram a realizar “licitações” para empresas privadas atuarem provedores de internet: quem aceita pagar taxa de até um terço do lucro obtém “permissão” da máfia local para operar, sem concorrência, a rede já instalada em bairros de Fortaleza, Caucaia e Sobral.

A expulsão dos provedores regulares provocou um “apagão” de internet em alguns bairros da periferia da capital cearense, como Pirambu, Sapiranga e Carlito Pamplona, desde a semana do Carnaval, no início do mês. Máfias locais passaram a impedir a manutenção da rede pelas empresas concessionárias regulares para entregá-la a novos operadores associados, que assumem o controle do serviço e cobram taxa extra dos clientes (em torno de 10 reais por aparelho).

O Ceará se destaca na geografia do crime organizado como ponto de saída de embarque para África e Europa de uma parte da cocaína produzida no Peru e Colômbia. A região metropolitana de Fortaleza é das mais afetadas no Nordeste, embora distante da Bahia, líder absoluto nas estatísticas de criminalidade.

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A Bahia tem seis entre as dez cidades mais violentas do país (Camaçari, Jequié, Simões Filho, Feira de Santana, Juazeiro e Eunápolis). Também concentra metade da dezena de cidades brasileiras com maior e mais frequente mortandade provocada pela polícia (Jequié, Eunápolis, Simões Filho, Salvador e Luís Eduardo Magalhães). É o que mostra a edição de 2024 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido por uma organização independente a partir de dados governamentais.

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O aumento na percepção de insegurança pública tende a ser tema relevante na campanha eleitoral do ano que vem, indicam diferentes pesquisas. No final de fevereiro, por exemplo, a violência era citada como o principal problema do Estado do Rio por 71% dos entrevistados pela Quaest. É uma diferença de 27 pontos em relação à percepção dos eleitores da Bahia, em segundo lugar (com 44%), embora seja o estado com maiores índices de mortes violentas intencionais e, também, recordista em matança policial.



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POLÍTICA

Articuladora política de Lula, Gleisi detona quatr…

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Articuladora política de Lula, Gleisi detona quatr...

Gustavo Maia

Empossada há oito dias como articuladora política de Lula, a ministra Gleisi Hoffmann disparou críticas a quatro governadores em uma publicação nas suas redes sociais, há pouco, por dívidas estaduais milionárias pagas pelo governo federal.

A chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República apontou que um relatório do Tesouro mostrou que a União pagou, em fevereiro, 854 milhões de reais de “dívidas que não foram honradas” pelo governo de Minas Gerais, 320 milhões do governo do Rio de Janeiro, 76 milhões de Goiás e 73 milhões do Rio Grande do Sul.

“E ninguém ouviu, da parte dos governadores desses quatro grandes estados, uma palavra de agradecimento ao presidente Lula nem de esclarecimento à população. Ao contrário, eles estão entre os que mais atacam o presidente, fazendo oposição sistemática a quem os socorre na hora mais difícil”, escreveu Gleisi.

À exceção de Cláudio Castro (PL), que deverá concorrer ao Senado em 2026, Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Eduardo Leite (PSDB) são tidos como possíveis candidatos ao Planalto no ano que vem.

Como disse Lula na reunião ministerial do fim de janeiro, “2026 já começou”.



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Processo partidário reacende briga entre Marina Si…

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Processo partidário reacende briga entre Marina Si...

Lucas Mathias

Às vésperas de definir, nos dias 11, 12 e 13 de abril, seu próximo dirigente nacional, o Rede Sustentabilidade vive novo episódio em sua disputa interna, que opõe os grupos da ex-senadora Heloísa Helena e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Antes aliadas, as duas têm liderado correntes opostas pelo comando do partido, em um cabo de guerra iniciado ainda em 2022, quando houve o rompimento. Com maioria na legenda, Heloísa acusa Marina de tentar judicializar o processo partidário, em meio a reclamações por abuso de poder. 

Atual porta-voz nacional da Rede, ao lado de Wesley Diógenes, Heloísa Helena levou a melhor nas conferências municipais e estaduais do partido. Com isso, conquistou maioria também para dar ao seu candidato, Paulo Lamac, um cenário favorável para assumir o comando do partido. 

Nas contas da ex-senadora, ela tem 70% dos delegados favoráveis ao seu grupo, ante 25% que preferem o nome apoiado por Marina Silva, Giovanni Mockus. A ala ligada à ministra, contudo, conseguiu a vitória em dois diretórios estratégicos: São Paulo e Pernambuco. 

Ainda assim, de acordo com membros do partido, o processo promete ser “um dos mais disputados” da curta história da legenda, que completa dez anos em setembro, mês em que teve seu registro concedido formalmente. 

Atual secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Belo Horizonte, Paulo Lamac tem sido alvo de queixas do grupo de Marina por ter em seu histórico supostos processos por improbidade administrativa. O grupo liderado pela ministra também chegou a ingressar internamento com uma reclamação disciplinar, alegando que houve abuso de poder de Heloísa e Diógenes junto aos diretórios estaduais. 

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Para Heloísa, por outro lado, a ministra, enfraquecida na Esplanada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem recorrido a ataques na mídia e a tentativas de judicialização do processo eleitoral interno da Rede. Na visão da ex-senadora, todas as etapas até o momento estão resguardadas pelo Estatuto Partidário.

Rompidas desde 2022, Marina e Heloísa têm visões distintas sobre a linha teórica do partido. A entrada da ministra no governo Lula também aumentou a divergência entre elas. A ex-senadora tem mantido postura crítica contra o PT, partido do presidente, desde que foi expulsa da sigla em 2003.



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A única decisão recente de Lula que deu resultado

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A única decisão recente de Lula que deu resultado

Matheus Leitão

Autoridades presentes na cerimônia da Ordem dos Advogados do Brasil na noite desta segunda-feira, 17, em Brasília, elogiaram Lula pelo discurso feito por 13 minutos e 30 segundos.

O enalteceram especialmente porque o presidente leu suas declarações do início ao fim, não se deixando enveredar pelo improviso, como vinha fazendo nos primeiros dois anos de seu mandato à frente da presidência.

Criticado fortemente por gafes, declarações racistas, machistas e misóginas, o presidente parece finalmente ter cedido aos conselhos de aliados e assessores para fazer discursos lidos e controlados.

Entre as autoridades presentes na posse de Beto Simonetti na presidência nacional da OAB estavam ministros de estado, ministros de tribunais superiores e parlamentares da base do governo e da oposição.

Não foram só os do governo que elogiaram o discurso controlado de Lula

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