Uma leva de três reféns mantidos na Faixa de Gaza pelo grupo terrorista Hamas foi liberada neste sábado (1º) em troca de dezenas de prisioneiros palestinos, na mais recente etapa de um cessar-fogo que tenta encerrar a guerra de 15 meses no Oriente Médio.

Ofer Kalderon, um cidadão franco-israelense, e Yarden Bibas, de origem argentina, foram entregues a membros da Cruz Vermelha na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, antes de serem transferidos para Israel. O israelense-americano Keith Siegel foi entregue separadamente no porto da cidade de Gaza.

A família de Bibas ganhou atenção ao longo do conflito por incluir os mais jovens sequestrados pelo Hamas durante o ataque do grupo no sul de Israel: Kfir e Ariel, que tinham respectivamente oito meses e meio e quatro anos de idade no momento do atentado.

Em novembro de 2023, a facção afirmou que ambas as crianças e a mãe delas, Shiri, 32, haviam sido mortas por um bombardeio de Tel Aviv em Gaza. Na época, o Exército de Israel disse estar verificando a afirmação, mas nunca confirmou o que ocorreu posteriormente.

Ofer Kalderon também foi sequestrado no kibutz Nir Oz junto com Erez e Sahar, seu filho e sua filha, que tinham na época 12 e 16 anos, respectivamente. Os dois adolescentes foram libertados durante o primeiro cessar-fogo, em novembro de 2023.

Horas depois, o primeiro dos 183 prisioneiros palestinos que seriam libertados como parte da troca desembarcou de um ônibus em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, onde foram recebidos por uma multidão.

Na recém-reaberta passagem de Rafah, na fronteira sul, os primeiros pacientes palestinos autorizados a deixar Gaza, incluindo crianças com câncer e problemas cardíacos, eram esperados para cruzar para o Egito em um ônibus fornecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A entrega de sábado não teve cenas caóticas que marcaram uma transferência anterior na quinta-feira, quando guardas do Hamas lutaram para proteger os reféns de uma multidão agitada em Gaza.

A entrega eleva para 18 o número total de reféns até agora entregues, incluindo cinco tailandeses que fizeram parte de uma libertação não programada na quinta-feira (30).

Após a troca de sábado, Israel terá libertado 583 prisioneiros e detidos palestinos, incluindo militantes cumprindo penas de prisão perpétua e detidos durante a guerra, sem acusação.

Em Israel, multidões se reuniram no local em Tel Aviv conhecido como Praça dos Reféns para assistir à libertação em telas gigantes ao ar livre, misturando aplausos e lágrimas enquanto os três homens apareciam durante a manhã.

Kalderon, cujos dois filhos Erez e Sahar foram libertados na primeira troca de reféns em novembro de 2023, e Bibas subiram brevemente em um palco em Khan Younis, na frente de um pôster de figuras do Hamas, incluindo Mohammad Deif, o ex-comandante militar cuja morte foi confirmada pelo Hamas esta semana, antes de serem entregues aos funcionários da Cruz Vermelha.

“Ofer Kalderon está livre! Compartilhamos o imenso alívio e alegria de seus entes queridos após 483 dias de um inferno inimaginável”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, em um comunicado.

O jovem William Placides, que veio do Sol Nascente, periferia do Distrito Federal, se tornou o novo diplomata no Ministério das Relações Exteriores. – Foto: Divulgação

Da favela ao Itamaraty, que vitória! Criado no Sol Nascente, no Distrito Federal, considerada a maior favela da América do Sul, esse jovem da periferia chegou ao topo do serviço público e conquistou a vaga de diplomata. O concurso para ingressar na carreira é apontado como um dos mais difíceis do país: são 230 candidatos por vaga para atuar no Ministério das Relações Exteriores (MRE).

William Placides, de 35 anos, enfrentou desafios desde a infância, mas jamais deixou de acreditar que poderia ir além. Desde pequeno, ouvia os conselhos da mãe, Dona Nina Toledo, que mesmo em situações adversas, falava para o filho que ele poderia ser o que quisesse.

“Minha história é diferente da de muitos dos meus colegas de profissão. Eu venho das periferias, conheci de perto a pobreza, a violência e as dificuldades de quem luta diariamente pela sobrevivência. Mas isso também me deu uma perspectiva única, uma sensibilidade necessária para entender o Brasil em sua complexidade”, disse em entrevista ao GPS Brasília.

Jornada difícil

A jornada até o topo foi difícil. William deixou São Paulo ainda criança. Acompanhado da mãe, se mudou para o Distrito Federal em busca de uma vida melhor.

Em uma casa simples, sem muita infraestrutura e cercados pela criminalidade, eles não se renderam às dificuldades. Os dois tinham a mesma visão: a educação pode mudar vidas.

Com uma bolsa integral pelo ProUni, se formou em Relações Internacionais na Universidade Católica de Brasília e, mais tarde, fez um intercâmbio na Áustria e uma experiência na Onu, em Genebra.

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Fala 3 línguas

O próximo passo até o Itamaraty era aprender línguas. No Centro de Línguas do DF, aprendeu inglês, francês e espanhol. As habilidades essenciais para o futuro na diplomacia já estavam na mão.

A rotina era muito exaustiva, mas ele nunca perdeu o foco. Trabalhando no sistema penitenciário para ajudar a família, ainda encontrava tempo para estudar.

Para revisar os conteúdos, William acordava às 3h da manhã: “Eu estudei das 3h às 7h da manhã por anos. Era o único tempo que eu tinha, entre o trabalho, o comércio e a responsabilidade com a família”, contou.

Sete anos e seis tentativas depois, ele conseguiu: foi aprovado no Itamaraty. “Eu sonhei mais alto. Demorou um pouco, mas chegou o momento. E para os jovens daquela idade, eu acho que replicaria esse conselho. Se eles sonharem e, assim, acreditarem, forem dedicados, poderão ser o que eles quiserem, como minha mãe repetia”,

Novo diplomata

Agora, oficialmente diplomata, William vai representar o Brasil no exterior, país que ele conhece muito bem.

Sobre sua história, ele espera que a mesma possa ser usada para inspirar outros.

“É bom que essas histórias existem para inspirar, de alguma maneira. Eu me lembro que eu adorava ler uma história de um médico que saiu de tal lugar e passou em Medicina, assim como o cara que foi gari e virou juiz. Eu achava maravilhoso. Eis que, de alguma maneira, a minha história poderá ser usada para inspirar de alguma forma essa juventude”, finalizou.

Com a mãe, dona Nina, e que também é funcionária pública, o jovem comemorou bastante. – Foto: Arquivo pessoal

William morava no Sol Nascente, região carente do DF. – Foto: Arquivo pessoal

O ministro do Interior, Bruno Retailleau, anunciou no sábado 1^é Fevereiro, que o sistema de desastre natural seria “Acelerado” Para redon (ille-et-vilaine) e “Vinte” Outros municípios ocidentais afetados pelas inundações.

“Reconhecimento do estado de desastre natural (…) É um dispositivo que simplificaremos, aceleraremos ”disse à imprensa que retailleau, anunciando a realização de uma primeira reunião “Da próxima quinta -feira”. Viajando para Redon, ele garantiu que “Todos os municípios afetados – o prefeito regional já observou mais de vinte – poderão ter acesso a esse sistema”.

A foto de la Vilaine passou, a vigilância vermelha das inundações foi levantada na manhã de sábado nos três departamentos do Ocidente, o Ille-et-Vilaine, o Morbihan e o Loire-Atlantique, que são descendentes em alerta de laranja laranja. O declínio continua, inclusive em Redon (Ille-et-Vilaine), sob as águas por quatro dias e para onde três ministros vão: o ministro do Interior, Bruno Retailleau, o ministro da transição ecológica, Agnès Pannier-Runacher e o ministro Delegado responsável pela ruralidade, Françoise Gatel.

Esses três departamentos se juntaram a Somme, Oise, Val-D’oise, Eure e Sarthe Still em vigilância laranja para inundações. Esses oito departamentos foram mantidos em vigilância laranja por Météo-France em seu boletim de 10 horas.

Tendência a melhorar

“Um anticiclone se estabelece em grande parte do país, para este fim de semana promovendo reduções”explica vigicros em seu último boletim. “Mesmo que a tendência seja melhorar em quase todos os lugares, os níveis permanecem altos nos rios colocados em alerta de laranja e o retorno às condições não que overflowing deve levar vários dias, sendo a dinâmica muito lenta”adverte vigicrues.

No porto de Redon, as bombas são ativadas para diminuir o nível da água mais rapidamente e as pontes cruzadas são sempre controladas pelos gendarmes, relata a agência da França-Pressne (AFP). Cerca de 150 habitantes permaneceram evacuados para Redon e bombas adicionais foram instaladas, especialmente no canal. Outros estarão rapidamente na plataforma portuária, anuncia a prefeitura, que começou a limpar certas ruas.

Sexta-feira, em Saint-Nicolas-de-Redon, uma comuna na fronteira, a área comercial estava completamente debaixo d’água, de acordo com a AFP. As bombas de gasolina, a loja Leclerc e outras marcas foram totalmente inundadas, e os gendarmes de barco assistiram aos arredores para evitar itens.

A prefeitura de Redon anunciou o estabelecimento de uma unidade de apoio psicológico e escuta. Um gatinho de solidariedade também foi criado em parceria com a Cruz Vermelha para “Apoiando todas as vítimas de Redon Agglomeração”.

Cerca de 1.100 pessoas evacuadas

Desde o início deste episódio de inundações, que também afetou alguns distritos de Rennes mais a montante no fim de semana passado, cerca de 1.100 pessoas foram evacuadas para ille-et-Vilaine, incluindo 150 em Redon e 370 em Saint-Nicolas -don, de acordo com autoridades locais.

Nenhuma vítima deve ser deplorada em todo o departamento, insistiu na sexta-feira à noite a prefeitura de Ille-et-Vilaine. Quatrocentos famílias foram privadas de eletricidade, de acordo com uma figura de Enedis, citada pela prefeitura.

“Setenta e nove rotas em Ille-et-Vilaine, especialmente no setor de Redon”foram cortados e desviados e a circulação dos trens permaneceu “Interrompido entre Rennes e Redon em ambas as direções do tráfego”ainda de acordo com a prefeitura.

Em Loire-Atlantique, treze estradas departamentais permanecem fechadas no sábado de manhã, de acordo com a prefeitura, que especificou que 190 famílias foram afetadas por cortes de energia.