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Crítica de Bridget Hayden e as Aparições: Cold Blows the Rain – clima selvagem e canções de ninar maternas | Música

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Jude Rogers

Bsituada na meca cósmica de West Yorkshire Todmordenconhecida tanto por sua cena musical alternativa quanto por seu clima selvagem, Bridget Hayden e as Aparições comece o ano com músicas tradicionais tão pesadas quanto as charnecas encharcadas à meia-noite. Eles foram inspirados no canto suave de sua mãe e se desenrolam em um ritmo glacial, com sintetizadores analógicos e banjos delicados sustentando a voz profunda e comedida de Hayden. O clima é basicamente de uma só nota: lento, chapado e sério.

Ficar sentado em sua quietude, entretanto, pode ser algo comovente. Em momentos de Blackwater Side (bem conhecido pelas versões de Anne Briggs, Sandy Denny e Bert Jansch), Hayden transmite bem os prazeres sonolentos e pós-coito da “melhor parte da noite” quando seu protagonista e “o rapaz irlandês que espiei ”fez “esporte e diversão”. As imagens da música Factory Girl, da era da revolução industrial, também são evocadas com um poder lânguido, como as bochechas da mulher “vermelhas como as rosas que florescem na primavera”.

Arte de Bridget Hayden e The Apparitions Cold Blows the Rain. Fotografia: Imagem publicitária

Hayden já gravou uma versão surpreendente dessa música antes, em Soil and Song de 2019. Na verdade, muitos dos seus trabalhos anteriores, incluindo com noise-rockers, o Orquestra Vibracatedral e no experimental Fitas Folclóricas rótulo, é muito mais dissonante e cru. A atmosfera em Cold Blows the Rain pode parecer a mesma em contraste, por isso é emocionante quando ocasionalmente sai do caminho.

Os lamentos de Hayden fornecem um contraponto peculiar e hipnotizante ao blues dos Apalaches de Red Rocking Chair. Quando ela canta mais longe do microfone em When I Was in My Prime, a sensação de espaço no salão Todfellows – o espaço da comunidade local onde foi gravado – convida a uma frieza tangível. Os chiados profundos do harmônio de Sam McLoughlin e as longas notas curvadas do violino de Dan Bridgewood-Hill adicionam mais sombras misteriosas a este álbum mais invernal.

Cold Blows the Rain será lançado em 10 de janeiro

Também sai este mês

Maria Chapin Carpinteiro, Julie Fowlis e Karine Polwartde Procurando o fio (Trinta Tigres) é uma colaboração espirituosa de country edificante, canções irlandesas austeras, como a deslumbrante Gràdh Geal Mo Chridhe (My Heart’s Bright Love) e originais brilhantes (You Know Where You Are de Polwart e Pippa Murphy é particularmente bonita). O segundo álbum a ser lançado sob o nome de Oração da Prisão de Parchman, Outra manhã de domingo no Mississippi (Glitterbeat) tem o produtor de Tinariwen, Ian Brennan, gravando o folk e o blues cantados no culto gospel de domingo da prisão. Especialmente poderosas são as músicas a capella Po’ Child e Open the Floodgates of Heaven (Let It Rain), gravadas enquanto uma tempestade troveja lá fora. Trama por Lago Azul (Tonal Union), apelido do artista e músico Jason Dungan, é um adorável bálsamo instrumental, composto por quatro faixas de violão de cordas de náilon, piano, flauta e clarinete e um final deslumbrante de três minutos em sua cítara de 36 cordas.



Leia Mais: The Guardian

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Banhistas “invadem” casamento na praia e noivos entram na onda com bom humor; vídeo

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A lei que garante a cirurgia para lábio leporino no SUS foi sancionada na quarta (7). - Foto: TV Brasil

Um casamento na praia ganhou um toque especial na hora em que os noivos foram tirar uma foto no altar: banhistas que estavam no local “invadiram” a cena e tornaram tudo mais engraçado. Postado na internet no dia 20 de abril, o vídeo já foi assistido por mais de 2 milhões de pessoas!

Enquanto posavam para as fotos, os noivos Natália Dantas e Florian foram surpreendidos pelo grupo, em Maresias, São Paulo. Em vez de se incomodarem com os penetras, os noivos entraram na onda, deram boas risadas e cultivaram um momento inesquecível.

“Eles respeitando a noiva e não encostando nela para não sujar”, disse um usuário ao comentar na postagem.

Cenário perfeito

O casamento ocorreu em uma das praias mais famosas do litoral paulista: Maresias.

Tudo seguia conforme o planejado, até que alguns banhistas se aproximaram e decidiram participar da sessão de fotos.

Com muito bom humor, o grupo entra na cena e os convidados começam a fotografar.

Detalhe: um deles tomou uma queda ao subir em um banco!

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Riso como resposta

E não houve constrangimento por parte do casal.

Os noivos acharam tudo engraçado e entraram na brincadeira com naturalidade.

Natália riu bastante e pareceu ter ficado preocupada com o homem que caiu.

O clima leve e divertido rendeu imagens únicas e uma lembrança que eles jamais vão esquecer.

Internet se divertiu

Na internet, o vídeo viralizou. Alguns internautas não gostaram da cena, mas a maioria amou o momento.

“Esse é o jeitinho brasileiro de ser. Eles fizeram tudo com muito cuidado!”, comentou um internauta.

“Só quem faz casamento na praia sabe que é desse jeitinho aí, ou leva os banhistas na esportiva ou não inventa de casar na praia. A queda foi o auge do vídeo”, brincou um segundo.

O perfil que compartilhou a postagem destacou como o casamento foi animado.

“Foi tudo lindo e que festa animada com esse casal que tem uma vibe boa e leve!”.

Olha como a galera se divertiu!

Os banhistas também quiseram aparecer no momento memorável! - Foto: @kekknfotocine/Instagram Os banhistas também quiseram aparecer no momento memorável! – Foto: @kekknfotocine/Instagram



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Mulheres vítimas de violência doméstica terão passe livre no transporte público; veja motivo

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A menina, dos Estados Unidos, salvou a família de um incêndio que se iniciou depois de um raio. - Foto: KFOR.com

No Distrito Federal, mulheres vítimas de violência doméstica vão ter passe livre no transporte público.  A ideia é que, assim, consigam ter acesso aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade. O decreto que detalha como será a comprovação pelas mulheres para garantir a gratuidade será publicado nos próximos dias.

A iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.

Paralelamente, o governo do DF pretende instalar uma Casa da Mulher Brasileira em todas as 35 regiões administrativas. A ideia é assegurar um modelo mais descentralizado e acessível.

Mais apoio, mais reação

A secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, afirmou que a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal.

“Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos”, disse.

A secretária acrescentou: “Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”, segundo o site do governo do DF.

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Dados numéricos da violência

De acordo com o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher 2025, lançado pelo Ministério das Mulheres, nesta terça-feira (25), em Brasília, apontam que, em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte.

Os registros representam uma diminuição de 5,07% em todos os casos de violência letal contra as mulheres, em relação aos registros de 2023, quando foram contabilizados 1.438 casos de feminicídio e outros 2.707 casos de homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte de mulheres, segundo a Agência Brasil.

Em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte. Foto: Agência Brasil Em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte. Foto: Agência Brasil



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Mãe rouba a cena de filho em competição de fisiculturismo, gritando na plateia; vídeo

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O gatinho e o passarinho, da Indonésia, se tornaram melhores amigos. Fofura! - Foto: @nesybingg/TikTok

“Aqui não é notícia quem mata, mas quem salva. Não quem rouba, mas quem é honesto. Não quem agride, mas aquele que faz boas ações. Não noticiamos tragédias, só casos com final feliz. Em vez de preconceito, damos histórias de superação.”

Rinaldo de Oliveira; Fundador do SóNotíciaBoa



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