POLÍTICA
Crítica de ministro de Lula após eleições municipa…

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4 meses atrásem
Da Redação
A avaliação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre o desempenho do PT nas eleições municipais gerou uma reação da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, na noite desta segunda-feira, 28. Ao deixar uma reunião que havia feito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o pleito, Padilha, que também e filiado à legenda, afirmou que a sigla precisa fazer uma “avaliação profunda” e que ela “não saiu ainda do Z4 que entrou em 2016 nas eleições municipais”, fazendo uma metáfora com o futebol.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Gleisi acusou Padilha de “ofender” o PT. “Temos de refrescar a memória do ministro Padilha, o que aconteceu conosco desde 2016 e a base de centro e direita do Congresso que se reproduz nas eleições municipais, que ele bem conhece”, escreveu Gleisi. “Pagamos o preço, como partido, de estar num governo de ampla coalizão. E estamos numa ofensiva da extrema direita. Ofender o partido, fazendo graça, e diminuir nosso esforço nacional não contribui para alterar essa correlação de forças.”
“Padilha devia focar nas articulações políticas do governo, de sua responsabilidade, que ajudaram a chegar a esses resultados. Mais respeito com o partido que lutou por Lula Livre e Lula Presidente, quando poucos acreditavam”, finalizou a presidente da sigla.
O que disse Padilha
Após deixar a reunião com Lula, Padilha citou as vitórias, no domingo, de candidatos que apoiaram Lula em 2022 contra adversários bolsonaristas e destacou que nenhum dos ex-ministros do ex-presidente foi eleito. E exaltou a primeira vitória do PT em uma capital desde 2016, com a eleição de Evandro Leitão em Fortaleza.
Padilha afirmou que Lula também tinha se encontrado com Gleisi para falar sobre a reunião do PT para balanço do pleito municipal. “A presidenta Gleisi trouxe os dados de que o PT é o terceiro partido que mais cresceu em número de prefeituras, é o terceiro que mais cresceu em população governada depois desse segundo turno, voltou a governar uma capital, então, traz dados importantes em relação a isso”, disse o ministro. Ela também levou ao presidente a informação de que a legenda participou de 1.100 vitórias eleitorais, como vice ou como parte da coligação.
“Agora, eu, enquanto filiado ao PT, deputado federal (licenciado) do PT, tenho certeza absoluta que o PT vai, tem que fazer uma avaliação profunda desse debate das eleições municipais. Não tem nenhum impacto sobre a eleição presidencial, nunca teve. Se a eleição municipal tivesse algum impacto sobre a eleição presidencial, o presidente Lula nunca tinha sido eleito presidente da República, nem o PT nunca teria sido o partido que desde 1989 ou ganha ou estava no segundo turno das eleições presidenciais. O PT é o campeão nacional das eleições presidenciais, mas, na minha avaliação, não saiu ainda do Z4 que entrou em 2016 nas eleições municipais. Então, teve conquistas importantes: a eleição numa capital, elegeu cidades importantes nesse segundo turno. Mas ainda tem um esforço de recuperação, e eu acho que o PT vai fazer uma avaliação sobre isso, certamente sobre esse resultado, como voltar a ser um partido com mais protagonismo, sobretudo nas grandes cidades, nas médias cidades”, ponderou o ministro.
Emendas parlamentares
Padilha avaliou que os números mostraram que a “grande vitoriosa” dessa eleição foi a reeleição. “Teve um tsunami de reeleição no país. Foi 82% a taxa de reeleição, é a maior taxa da história de reeleição, o que tinha chegado mais próximo disso foi durante a pandemia, 20 pontos percentuais a menos de reeleição, em torno de 63%, 64% em 2020, durante a pandemia, que era uma situação muito específica de falta de possibilidade de campanha na rua, menos debates”, afirmou o ministro.
“E inclusive agora no segundo turno isso se confirmou também. Mesmo prefeitos que, por exemplo, não tinham ultrapassado 30% no primeiro turno conseguiram se reeleger e, de certa forma, esses prefeitos aproveitaram o bom momento de recuperação econômica do país, de crescimento econômico, de redução do desemprego, aproveitaram a verdadeira injeção de recursos que o governo federal fez com o aumento das transferências diretas”, complementou.
Na sequência, Padilha apontou que foram repassados 67 bilhões de reais diretamente para os fundos municipais em um ano e dez meses. “É um recurso livre para o prefeito, para a prefeita administrar seu município, ampliar serviços, ampliar contratação, fazer as suas entregas”, comentou, detalhando que uma parte dos recursos veio da compensação do ICMS, outra do aumento do repasse para o Fundo de Participação dos Municípios e outra da redução da contribuição previdenciária municipal.
“Sem contar o pagamento recorde de emendas parlamentares que nós fizemos, tanto no ano passado quanto neste ano, inclusive zerando calotes feitos pelo governo anterior e a retomada dos investimentos do PAC, do Minha Casa, Minha Vida, da Saúde, Educação”, acrescentou o petista.
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POLÍTICA
Bolsonaro recorre de decisão que negou impedimento…

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1 hora atrásem
10 de março de 2025
Da Redação
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu nesta segunda-feira, 10, da decisão que negou os pedidos para declarar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e Cristiano Zanin impedidos para julgar a denúncia sobre a trama golpista.
No recurso, os advogados de Bolsonaro pedem que o caso seja julgado pelo plenário da Corte, colegiado formados pelos 11 ministros, entre os quais, André Mendonça e Nunes Marques, nomeados para a Corte durante o governo Bolsonaro.
No mês passado, o pedido para afastar Dino e Zanin do julgamento foi rejeitado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que as situações citadas pela defesa de Bolsonaro não são impedimentos legais contra a atuação dos ministros.
A defesa do ex-presidente alega que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Julgamento
No mesmo recurso, a defesa de Bolsonaro pede que seja suscitada uma questão de ordem para que o plenário da Corte decida se deve julgar o caso.
As ações de impedimento foram direcionadas a Flávio Dino e Cristiano Zanin porque eles fazem parte da Primeira Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a denúncia contra Bolsonaro.
A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
(Agência Brasil)
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POLÍTICA
AO VIVO: Acompanhe a posse de Gleisi e Padilha com…

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10 de março de 2025
Felipe Barbosa
COMEÇOU: Digital Completo apenas R$1,99
Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha assumem nesta segunda-feira, 10, em cerimônia no Palácio do Planalto ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, respectivamentem a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e o Ministério da Saúde. Assista no vídeo acima.
Gleisi será a nova responsável pela articulação política do governo federal, no lugar de Padilha, que substituirá Nísia Trindade na Saúde. As mudanças fazem parte da reforma ministerial do governo Lula, iniciada em janeiro com a troca do também petista Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secom.
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POLÍTICA
‘Vamos resistir’ a Eduardo Bolsonaro na CRE, prome…

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11 horas atrásem
10 de março de 2025
Gustavo Maia
Líder da federação PT-PCdoB-PV na Câmara, o deputado petista Lindbergh Farias afirmou nesta segunda-feira que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) “não pode” ser presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa.
O PL quer que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é secretário nacional de Relação Institucional e Internacional do partido, comande o colegiado neste ano, o que tem gerado reações de governistas.
“Ele já tem utilizado seu mandato parlamentar para conspirar junto à extrema direita e ao governo de Donald Trump contra o Brasil”, declarou Farias.
“É INACEITÁVEL que ele utilize o parlamento brasileiro para continuar com sua campanha atentatória contra a Justiça brasileira e os interesses nacionais. Nós vamos resistir de todas as formas contra a sua indicação. O que ele tem feito é crime de lesa-pátria, é traição!”, escreveu o petista.
Antes dessa manifestação, Lindbergh acionou o STF para pedir a apreensão do passaporte de Eduardo, alegando que a pressão do colega de Câmara para que o governo dos Estados Unidos aplique sanções às autoridades brasileiras é um ataque à soberania nacional.
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