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Defesa Agropecuária e Florestal realiza ações de bloqueio de foco de raiva na regional Tarauacá-Envira

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Fabiana Matos
A partir do recebimento de diagnóstico laboratorial que constatou a ocorrência de casos de raiva em Tarauacá, uma força-tarefa do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e da Secretaria de Saúde de Tarauacá desenvolveu, de janeiro a abril, ações de educação em saúde e vacinação contra a doença em herbívoros (animais que se alimentam de vegetais) na região de foco e periférica, compreendendo as áreas ribeirinhas e centrais dos rios Tarauacá e Muru, assim como parte da área urbana do município, para evitar a transmissão para humanos.
O Idaf efetuou vacinação em bovinos e equinos, vistorias nas propriedades localizadas na área crítica, abertura de cadastro, inspeção clínica (pata e boca), educação sanitária, georreferenciamento e aplicação de multa por inadimplência, além de vigilância ativa em aves, suínos e caprinos.
Na ação, também foram vacinados cerca de 180 cães e 14 gatos. Além disso, foi realizada na propriedade-foco a captura de morcegos hematófagos, transmissores da doença, com o propósito de equilibrar harmonicamente a colônia da espécie, evitando o desequilíbrio ecológico e prevenindo novos casos.
As ações fazem parte do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH) e têm como objetivo conscientizar a população sobre os riscos da doença e prevenir moradores e trabalhadores rurais expostos ao vírus, devido ao manejo de animais como bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos, além de orientar os produtores a vacinar seus animais, como única forma de combater a doença.

Segundo dados do Idaf, entre 2024 e 2025 foram registrados 30 casos de raiva em herbívoros na zona periurbana e 50 na zona rural, o que representa um aumento significativo da incidência. A doença não tem tratamento, sendo invariavelmente fatal uma vez que os sinais clínicos se iniciam.
A médica veterinária do Idaf e coordenadora PECRH, Maria do Carmo Portela, explica que “a raiva, sendo uma doença que leva ao óbito tanto animais quanto humanos, exige uma vigilância ativa e um controle efetivo. É por isso que o Idaf se empenha no controle da doença, a fim de evitar a morte de animais e humanos, além das perdas econômicas dos produtores rurais”.
Segundo a coordenadora de Zoonoses de Tarauacá, Airlane Maria Fontineles, assim que a prefeitura foi notificada sobre a ocorrência da doença na região, buscou o Idaf para as ações de controle: “O trabalho da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem como objetivo prevenir a ocorrência da doença e proteger a saúde da população, reafirmando seu compromisso com a saúde pública e o bem-estar dos animais, além de reduzir o risco de transmissão da raiva no município”.

Para o produtor rural Antônio Fernandes, morador do Seringal Transual, a ação por parte dos órgãos demonstra o comprometimento do Estado com a população de Tarauacá. “Quero agradecer o apoio do Idaf em explicar para os produtores os cuidados que devemos ter. É importante esse trabalho de vir até o local e entender nossas necessidades e o impacto que a doença pode causar em nossa propriedade”, avaliou.
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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.
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