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Defesa Civil prevê chuva forte até segunda-feira em Santa Catarina

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Defesa Civil prevê chuva forte até segunda-feira em Santa Catarina

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

As chuvas intensas que atingem Santa Catarina desde a madrugada deste sábado (7) devem permanecer até segunda-feira (9), segundo boletim da Defesa Civil do estado divulgado hoje. Além das chuvas intensas, o avanço de uma frente fria reforça a possibilidade de temporais isolados com fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo.

Os volumes de chuva registrados entre a sexta-feira (6) e a madrugada de hoje já causaram alagamentos e enxurradas em diversas regiões do estado. No município de Bom Retiro, na Serra Catarinense, foram registrados danos significativos, com 50 residências afetadas e cerca de 200 pessoas impactadas pelas enxurradas. A Defesa Civil informou que não há registro de vítimas.

O município de Joinville também enfrentou enxurradas, e muitos bairros ficaram alagados. Nas últimas 12 horas, o volume registrado chegou a 120 milímetros (mm) em toda região.

“Outros municípios, como Xanxerê e Dionísio Cerqueira, também enfrentaram alagamentos pontuais. A instabilidade meteorológica é provocada por uma frente fria semi-estacionária, que mantém a previsão de chuvas intensas até segunda-feira (9), com riscos elevados para deslizamentos e alagamentos em diversas áreas”, informou a Defesa Civil.

Ao longo do sábado, a chuva ocorre de forma persistente e abrangente, especialmente entre as regiões do Grande Oeste, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Litoral Norte. Nessas regiões, são esperados os maiores volumes acumulados de chuva.

“O risco é alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e eventuais deslizamentos nestas regiões. Já na porção sul do estado, também são esperados temporais com chuva pontualmente intensa, mas os acumulados devem ser menores em comparação aos das demais regiões, trazendo risco moderado para alagamentos e enxurradas pontuais”, acrescentou a Defesa Civil.

No domingo (8) e na segunda-feira (9), permanece o tempo nublado e chuvoso em grande parte do estado, mantendo-se o risco de moderado a alto para ocorrências meteorológicas, principalmente nas áreas da divisa com o Paraná. Nessa região, a chuva tende a ser mais volumosa, em especial no Grande Oeste, Planaltos, Vale do Itajaí e Litoral Norte.

“Ao final do evento, nas áreas mais atingidas, são esperados, em média, volumes entre 200mm e 250mm. Diante disto, o risco para ocorrências associadas à chuva volumosa, com possíveis impactos hidrológicos e geológicos, é considerado alto”, informou o órgão.

Já na área entre o Litoral Sul e a Grande Florianópolis, a chuva também vai permanecer de forma frequente. São esperados volumes um pouco menores, variando entre 60 e 80 mm com pontuais em torno de 100mm. Nessas áreas, o risco é moderado para ocorrências associadas a chuva intensa e volumosa, como alagamentos e enxurradas.

Na segunda-feira, a chuva diminui em parte, principalmente nas áreas próximas ao Rio Grande do Sul. Nas demais regiões, o sistema estacionário que estará posicionado sobre o Paraná, somado à influência de uma área de baixa pressão, ainda mantém maior cobertura de nuvens e condição para chuva pontualmente intensa.

“O risco permanece moderado a alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e deslizamentos. No amanhecer, as temperaturas variam entre 10°C na Serra e 17°C no Oeste e Litoral Norte. À tarde, as temperaturas sobem pouco, variando entre 13°C e 21°C pelo estado. O mar fica pouco agitado com ondas de sul/sudeste entre 1,5m e 2m. Os ventos de sudeste/leste variam entre 30 e 50 km/h”,alerta a Defesa Civil.

A instabilidade deve diminuir entre terça (10) e quarta-feira (11), mas, segundo o boletim, o transporte de umidade do mar para a costa deixa o tempo encoberto e chuvoso, sobretudo em áreas do litoral e regiões próximas.

 



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Líder do partido no poder na Coreia do Sul renuncia após apoiar impeachment do presidente Yoon | Coréia do Sul

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Líder do partido no poder na Coreia do Sul renuncia após apoiar impeachment do presidente Yoon | Coréia do Sul

Raphael Rashid in Seoul with agencies

Han Dong-hoon renunciou ao cargo de líder do partido governante da Coreia do Sul, o Poder Popular, dizendo que sua posição se tornou insustentável após sua dramática decisão de apoiar o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol no fim de semana.

“A lei marcial na nação avançada que é Coréia do Sulem 2024. Quão zangados e decepcionados todos vocês devem ter ficado? ele disse em uma entrevista coletiva na segunda-feira.

Seu anúncio ocorreu no momento em que o tribunal constitucional informou que havia começado a analisar o impeachment de Yoon, sem dar mais detalhes. Os investigadores também planejam interrogar o presidente esta semana, segundo notícias da Yonhap.

Han, que já foi o aliado mais próximo de Yoon e ex-ministro da Justiça, defendeu sua decisão de romper com o presidente depois que ele tentou impor a lei marcial no início deste mês.

“Mesmo que (a lei marcial) tenha sido aplicada por um presidente produzido pelo nosso partido, ser mal interpretado como defender a lei marcial ilegal que mobilizou os militares é uma traição a este grande país”, disse ele, acrescentando que estava “aterrorizado” com um potencial derramamento de sangue. entre cidadãos e soldados se a lei marcial não tivesse sido levantada.

“Tentei de todas as maneiras encontrar um caminho melhor para este país que não fosse o impeachment, mas no final não consegui. É tudo por causa das minhas deficiências. Desculpe.”

A renúncia marca a ruptura final em uma aliança outrora estreita entre Han e Yoon, que trabalharam juntos no Ministério Público antes da ascensão de Yoon à presidência.

O relacionamento deles começou a mostrar sinais de tensão no início deste ano, quando Han rompeu as fileiras para sugerir que o casal presidencial deveria pedir desculpas sobre alegações de que a primeira-dama havia aceitado um bolsa Dior luxuosa.

O ponto de ruptura veio após revelações de que Han estava entre vários políticosincluindo figuras da oposição, que Yoon ordenou a prisão durante a sua breve declaração de lei marcial.

Posteriormente, Han instou os legisladores do partido no poder para apoiar o impeachment do presidentedizendo que Yoon posou “um grande perigo”para a democracia. A sua posição representou uma reviravolta extraordinária para alguém que serviu como ministro da Justiça de Yoon e foi durante muito tempo considerado o seu aliado político mais próximo e protegido.

A ruptura reflecte divisões mais profundas no seio do movimento conservador da Coreia do Sul, com Han a representar uma facção mais jovem e aparentemente mais reformista, cada vez mais em desacordo com a base de poder mais tradicional de Yoon.

Na segunda-feira, todos os seis atuais juízes do tribunal constitucional participaram na primeira reunião sobre o impeachment de Yoon, que o parlamento liderado pela oposição aprovou no sábado. O tribunal tem até seis meses para decidir se destitui Yoon do cargo ou se o readmite.

Se Yoon for destituído, uma eleição nacional para escolher seu sucessor deverá ser realizada dentro de 60 dias. Até então, os seus poderes estavam suspensos e o primeiro-ministro Han Duck-soo nomeado presidente interino.

Yoon e vários altos funcionários enfrentam possíveis acusações de insurreição, abuso de autoridade e obstrução de pessoas no exercício dos seus direitos devido à curta lei marcial.

Uma equipe conjunta de investigadores da polícia, do Ministério da Defesa e de uma agência anticorrupção planeja chamar Yoon para interrogatório na quarta-feira, informou a Yonhap News.

O escritório dos investigadores não pôde ser contatado imediatamente para confirmação.

No domingo Yoon não apareceu em resposta a uma intimação para interrogatório por uma investigação separada do Ministério Público, informou a Yonhap News.

Num discurso televisivo de emergência à nação, no fim da noite, no dia 3 de Dezembro, Yoon anunciou que estava a impor a lei marcial, acusando a oposição de paralisar o governo com “actividades anti-estatais”.

A imposição da lei marcial – a primeira do género em mais de quatro décadas – durou apenas seis horas, e centenas de soldados e agentes policiais enviados por Yoon à assembleia nacional retiraram-se depois de o decreto do presidente ter sido anulado. Nenhuma grande violência ocorreu.



Leia Mais: The Guardian



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No sul da Turquia, o início do grande regresso dos refugiados sírios à sua terra natal

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No sul da Turquia, o início do grande regresso dos refugiados sírios à sua terra natal

Desde a queda do regime de Bashar Al-Assad, conduzir de carro pela fronteira sul da Turquia é como convidar-se sem entrar na Síria profunda, a das pessoas comuns, dos trabalhadores precários, das famílias modestas e dos jovens solteiros em busca de um futuro melhor. Todos aqueles que, ao longo dos últimos treze anos, desde o início da guerra civil síria e a sua feroz repressão, fugiram do seu país para se estabelecerem com mais ou menos felicidade no seu vizinho turco e que decidiram, hoje, regressar a casa, o mais rápido possível, com sacolas cheias de pertences nas mãos.

Estão lá às centenas, reunidos em frente aos postos fronteiriços de Oncüpinar, Cilvegözü e Yayladagi, que levam a Aleppo, Idlib e Latakia. Com olhos brilhantes mas cansados, esperam em frente aos escritórios móveis dos agentes do serviço de migração turco, enviados para a ocasião, supervisionados pelos gendarmes e por algumas ONG que vieram distribuir agasalhos e chá. Depois de registarem as suas impressões digitais e obterem luz verde dos serviços fiscais de Ancara, devem assinar uma chamada folha de “devolução voluntária”. Documento que registra a sua saída definitiva da Turquia.

Homens esperam para passar no posto de controle de Oncüpinar, na fronteira entre a Síria e a Turquia, em 13 de dezembro de 2024.

Sentada sobre um cobertor, diante de uma tela de televisão embrulhada, ao seu lado o filho de 9 anos, Racha, que apenas informou o primeiro nome, como outras pessoas que conheceu, tem o olhar perdido na imprecisão. O seu marido está mais longe, algures na fila do posto de Cilvegözü, o mais movimentado dos três pontos de passagem nos últimos dias, com entre 500 e 1.000 saídas diárias. Racha diz que está impaciente para atravessar para o outro lado e regressar pela primeira vez em dez anos à sua cidade de Aleppo, de onde saiu durante o bombardeamento das forças do regime. Ela tinha acabado de completar 19 anos. Sua casa foi destruída. “Os parentes estão reconstruindo”relacione-se.

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Família de Gugu anuncia o fim da briga pela herança: – 15/12/2024 – Televisão

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Família de Gugu anuncia o fim da briga pela herança: - 15/12/2024 - Televisão

Ana Cora Lima

Rio de Janeiro

A família de Gugu Liberato (1959-2019) anunciou, neste domingo (15), o fim da disputa judicial pela herança do apresentador. Em um comunicado conjunto, os advogados das partes envolvidas informaram que um acordo foi alcançado, encerrando a batalha que se arrastava desde o falecimento de Gugu.

Rosemiriam Di Matteo exigia reconhecimento de união estável com Gugu e tentava invalidar o testamento deixado por ele, estabelecendo que sua herança deveria ser dividida entre seus três filhos (75%) e cinco sobrinhos (25%). O testamento de Gugu estabelecia que sua irmã, Aparecida Liberato, seria nomeada sua inventariante em caso de morte do apresentador.

Gugu deixou para Rosemiriam uma mansão em Alphaville e um valor vitalício em dinheiro. Ela reivindicava 50% do valor da herança bilionária.

Após cinco anos com os processos tramitando na justiça, Rosemiriam desistiu de tentar provar uma união estável e, em comum acordo com seus filhos, encerrou a disputa. O testamento deixado por Gugu será respeitado. Vale lembrar que o documento foi validado integralmente em junho de 2023 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em um trecho do texto enviado os herdeiros agradecem a atuação de Aparecida Liberato, irmã de Gugu, como inventariante e testamenteira, e ressaltam a sua “honestidade e probidade”.

Em agosto de 2021, as irmãs gêmeas acusaram a tia de má administração do espólio, questionando a sua retidão. A fortuna de Gugu ultrapassa o valor de R$ 1 bilhão.

Leia a íntegra doAbaixo a íntegra do comunicado:

“Os advogados abaixo assinados apresentam a seguinte NOTA OFICIAL, que representa o posicionamento conjunto e final de seus respectivos clientes sobre os episódios relacionados ao Espólio de Gugu Liberato:

João Augusto, Marina e Sofia Liberato, e seus primos Alexandre, Alice, Amanda, André e Rodrigo, todos herdeiros do apresentador Augusto Liberato (Gugu), informam que após 5 anos do seu falecimento, a família está em plena harmonia e pretende seguir suas respectivas vidas em um ambiente de cooperação e respeito.

Os filhos ressaltam que a relação entre seus pais, Gugu e Rose Miriam sempre foi pautada em carinho e respeito mútuo.

Marina, Sofia e João Liberato expressam o reconhecimento e a gratidão pela dedicação e atuação de Aparecida de Fatima Liberato Caetano, irmã de Gugu, como inventariante, testamenteira, atestando sua honestidade e probidade.

A família informa ainda que, com o encerramento deste capítulo, inicia-se um novo momento para todos e reafirmam o compromisso de honrar o legado de Gugu mantendo um ambiente harmonioso e de cooperação.

Assinam este comunicado, representando João Augusto Di Matteo Liberato, André Luiz Gutierrez Liberato, Alexandre Augusto Gutierrez Liberato, Amanda Regina Gutierrez Liberato, Rodrigo Augusto Liberato Caetano, Alice Liberato Caetano, Sra. Maria do Céu Morais Liberato e Aparecida Liberato, os advogados: Carlos Eduardo Farnesi Regina e Fatima Aparecida Macioni Bragato Gruber.





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