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Descriminalizar drogas enfraquece facções, diz médico – 16/11/2024 – Cotidiano

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Descriminalizar drogas enfraquece facções, diz médico - 16/11/2024 - Cotidiano

Ana Pompeu

Idealizador da política de drogas de Portugal, João Goulão defende que a descriminalização é um caminho contra organizações criminosas ligadas ao tráfico, como o PCC (Primeiro Comando da Capital).

O país europeu adotou a descriminalização ainda em 2001, como resposta ao grande número de usuários de heroína. As drogas continuam ilegais, mas pessoas com até 10 doses são consideradas usuárias e não presas —a droga é apreendida e as pessoas, encaminhados para rede de tratamento.

A medida, diz ele, permite que as polícias mudem o foco da atuação. No lugar de combater usuários e procurar distribuidores, podem colocar energia em inteligência para desmantelar grandes organizações.

Goulão entende que o STF (Supremo Tribunal Federal) poderia ter alargado a decisão que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal. À Folha, ele afirma que a decisão da corte foi a possível para o momento, mas que substâncias não deveriam ser diferenciadas.

O que interessa, segundo ele, é o comportamento de quem as usa e o tratamento dado às pessoas.

A experiência em Portugal tem mais de duas décadas. Depois desse período, o senhor avalia que esse modelo seria replicável num país do tamanho do Brasil?

É sempre possível adaptar uma experiência coroada de êxito à realidade de outro país depois de necessárias adaptações. A organização administrativa e as responsabilidades num país da dimensão do Brasil são incomparavelmente mais complexas do que em Portugal. Agora, os princípios fundamentais da política podem perfeitamente ser aplicados: é melhor tratar do que punir, é melhor prevenir do que tratar.

O fato de o Brasil ter fronteiras com países produtores de drogas dificultaria a adaptação?

Creio que não, porque estamos a falar da descriminalização do uso e posse para uso pessoal. Não de descriminalização da grande produção, do tráfico. Em Portugal, manteve-se todos os mecanismos de combate ao tráfico. A proximidade não é o único critério de ameaça.

Na última sexta (8), um empresário foi assassinado depois de ter firmado delação premiada para colaborar com informações sobre o PCC. O Brasil atua na perspectiva da guerra às drogas, de criminalização. O senhor vê relação entre essa abordagem e o poder das facções?

A manutenção de um paradigma estritamente proibicionista contribui para o aumento desses problemas. A redução da oferta e a intervenção das forças policiais são fundamentais para reduzir a disponibilidade e o poderio econômico e, em alguns casos, político de produtores e distribuidores de drogas.

Oferecer tratamento ou alternativas a usuários é um passo crucial para diminuir a importância das drogas na sociedade. Reduzir a procura por via da prevenção, das alternativas de necessidades básicas dos indivíduos para que tenham uma vida mais feliz e com menos necessidade de busca de paraísos sociais, tudo isso é importante para que as nossas cidades sejam mais equilibradas.

O senhor já mencionou a redução da oferta de substâncias na criação do modelo. Como isso tem funcionado?

As autoridades policiais ficaram muito mais liberadas de intervenção junto a meros usuários, que consumia muito tempo e energia, e puderam dirigir a sua atividade para organizações criminosas de maior tamanho, incrementar a colaboração entre os organismos policiais.

Por essa via, em vez de mostrarem o produto das suas apreensões em alguns quilos ou de poucas toneladas, hoje apresentam resultados esmagadores em termos das quantidades apreendidas. Antes, era a partir do consumidor que se encontravam os pontos de fornecimento de drogas, hoje é muito mais com estratégias top-down, acompanhando grandes movimentações de capitais, grandes fortunas etc. É nisto que se traduz tal mudança estratégica.

Em Portugal, houve resistência das forças policiais em relação ao modelo?

Não. No início houve alguma desconfiança. Entretanto, houve alguma renovação até geracional entre os oficiais de polícia e o contato com a experiência bem-sucedida que diminuiu os impactos do uso de drogas na nossa população. A própria eficácia do combate ao tráfico aumentou no contexto da descriminalização. Hoje, as forças policiais são as mais entusiastas na defesa do modelo.

Aqui no Brasil, o STF decidiu apenas sobre a maconha. É um contrassenso lidar apenas com uma substância?

A nossa opção foi diferente. Verdadeiramente aquilo que interessa não é a substância, mas o indivíduo que a consome. Substâncias são isso mesmo, substâncias. O que interessa é o comportamento de quem as usa. Faria sentido que a abordagem fosse alargada. Mas isso depende das avaliações feitas pelas instâncias que têm essa responsabilidade.

Apenas descriminalizar sem legalizar a produção não continua a favorecer o traficante?

Isso é um outro paradigma que tem que estar na equação, o paradigma da apropriação dos circuitos de produção, distribuição, por parte do Estado, ou a regulação do exercício dessa atividade por parte de privados. A substância vem do mercado ilícito, claramente.

Em Portugal, nos primeiros anos, observou-se uma alta aceitação, mas atualmente há questionamentos.

Há mais pessoas na rua fazendo os seus consumos. Isso gera alarme social. Por outro lado, temos presente na sociedade portuguesa, pela primeira vez, forças políticas populistas que exploram, às vezes, os sentimentos mais básicos da população.

Nos primeiros anos da estratégia, houve uma unanimidade quando tivemos diminuição de mortes por overdose, de infecções pelo HIV, uma série de bons indicadores. Depois, fomos confrontados com crises sucessivas que impactaram a vida e a saúde mental dos cidadãos.

Na crise financeira, foram cortes de programas sociais. A Covid-19 despertou muitos consumos problemáticos. A crise da habitação tem impacto também. Há muita gente em situação de rua, com consumo. Adiciona-se ainda à questão uma população migrante muito exposta e fragilizada.


Raio-x | João Goulão, 70

Médico, é idealizador da Estratégia Nacional de Luta Contra a Droga de Portugal. Preside o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências de Portugal.





Leia Mais: Folha

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Caiaque de Wisconsin que fingiu sua própria morte diz à polícia que está ‘seguro’ | Wisconsin

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Caiaque de Wisconsin que fingiu sua própria morte diz à polícia que está ‘seguro’ | Wisconsin

Associated Press

UM Homem de Wisconsin que fingiu se afogar neste verão para poder deixar a esposa e os três filhos está morando na Europa Oriental e tem se comunicado com as autoridades, disse um xerife na quinta-feira.

Ryan Borgwardt tem conversado com as autoridades desde 11 de novembro, depois de desaparecer por três meses, disse Mark Podoll, xerife do condado de Green Lake, em entrevista coletiva. Mais tarde, Podoll mostrou um vídeo que Borgwardt havia enviado ao gabinete do xerife naquele dia.

“A boa notícia é que sabemos que ele está vivo e bem”, disse Podoll. “A má notícia é que não sabemos exatamente onde Ryan está e ele ainda não decidiu voltar para casa.”

Borgwardt, vestindo uma camiseta laranja e sem sorrir, olhou diretamente para a câmera do vídeo, que parece ter sido gravado em seu telefone. Borgwardt disse que estava em seu apartamento e que estava “seguro e protegido”.

Ele disse às autoridades que fugiu por causa de “assuntos pessoais”, disse o xerife.

“Ele apenas tentaria melhorar as coisas em sua mente, e era assim que as coisas seriam”, disse Podoll.

Borgwardt disse às autoridades que viajou cerca de 80 quilômetros de sua casa em Watertown até Green Lake, onde virou seu caiaque, jogou seu telefone no lago e remou em um barco inflável até a costa. Ele disse às autoridades que escolheu aquele lago porque é o mais profundo Wisconsin a 237 pés (mais de 72 metros).

Depois de deixar o lago, ele andou de bicicleta elétrica por cerca de 110 quilômetros durante a noite até Madison, disse o xerife. De lá, ele pegou um ônibus para Detroit, depois pegou um ônibus para o Canadá e pegou um avião para lá, disse o xerife.

O xerife sugeriu que Borgwardt poderia ser acusado de obstruir a investigação sobre seu desaparecimento, mas até agora nenhuma acusação foi feita. A busca pelo corpo de Borgwardt, que durou mais de um mês, custou pelo menos US$ 35 mil, segundo o gabinete do xerife. Podoll disse que Borgwardt disse às autoridades que não esperava que a busca durasse mais de duas semanas.

O retorno de Borgwardt dependerá de seu “livre arbítrio”, disse Podoll. A maior preocupação de Borgwardt sobre o retorno é como a comunidade reagirá, disse o xerife.

“Ele pensou que seu plano iria dar certo, mas não saiu como ele havia planejado”, disse o xerife. “E agora estamos tentando dar a ele um plano diferente para voltar.”

O xerife disse que as autoridades “continuam pressionando seu coração” para que ele volte para casa, encorajando-o a se reunir com seus filhos no Natal.

O desaparecimento de Borgwardt foi investigado pela primeira vez como um possível afogamento depois que ele andou de caiaque em Green Lake, cerca de 160 quilômetros a noroeste de Milwaukee, em agosto. Mas pistas subsequentes – incluindo a de que ele tinha obtido um novo passaporte três meses antes de desaparecer – levaram os investigadores a especular que ele tinha forjado a sua morte para se encontrar com uma mulher com quem tinha estado a comunicar no Uzbequistão, uma antiga república soviética na Ásia Central.

O xerife não quis comentar quando questionado sobre o que sabia sobre a mulher, mas disse que a polícia entrou em contato com Borgwardt “através de uma mulher que falava russo”.

Antes de o gabinete do xerife conversar com Borgwardt na semana passada, não havia notícias dele desde a noite de 11 de agosto, quando enviou uma mensagem de texto para sua esposa em Watertown, pouco antes das 23h, dizendo que estava indo para a costa depois de andar de caiaque.

Os policiais localizaram seu veículo e trailer perto do lago. Eles também encontraram seu caiaque virado com um colete salva-vidas preso a ele em uma área onde as águas do lago correm a mais de 60 metros de profundidade. A busca por seu corpo durou mais de 50 dias, com mergulhadores explorando diversas vezes o lago.

No início de outubro, o departamento do xerife soube que as autoridades canadenses responsáveis ​​pela aplicação da lei analisaram o nome de Borgwardt em seus bancos de dados um dia após seu desaparecimento. Uma investigação mais aprofundada revelou que ele relatou a perda ou roubo do seu passaporte e obteve um novo em maio.

O gabinete do xerife disse que a análise de um laptop revelou uma trilha digital que mostrava que Borgwardt planejava ir para Europa e tentou enganar os investigadores.

O disco rígido do laptop foi substituído e os navegadores limpos no dia em que Borgwardt desapareceu, disse o gabinete do xerife. Os investigadores encontraram fotos de passaporte, perguntas sobre transferência de dinheiro para bancos estrangeiros e comunicação com uma mulher do Uzbequistão.

Eles também descobriram que ele havia feito um seguro de vida de US$ 375 mil em janeiro, embora a apólice fosse para sua família e não para ele, disse o xerife.

As autoridades testaram todos os números de telefone e endereços de e-mail do laptop “de forma relâmpago”, disse Podoll. Eles finalmente alcançaram a mulher que falava russo, que os conectou com Borgwardt. Não está claro se ela é a mulher no Uzbequistão.



Leia Mais: The Guardian



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Guterres, da ONU, pressiona negociadores da COP29 a selar acordo após projeto rejeitado | Notícias sobre a crise climática

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Guterres, da ONU, pressiona negociadores da COP29 a selar acordo após projeto rejeitado | Notícias sobre a crise climática

À medida que a cimeira de Baku termina, os países ricos e pobres estão em desacordo sobre a forma como a luta contra as alterações climáticas será financiada.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou os negociadores na reunião anual das Nações Unidas negociações climáticas para lançar um “grande impulso” para um acordo depois de terem rejeitado um projecto de acordo faltando apenas mais um dia para a cimeira.

Nações participantes do COP29 A cimeira preparou-se para rejeitar um vago projecto de acordo divulgado pelo anfitrião Azerbaijão na quinta-feira, que não abordou a questão fundamental de quanto dinheiro os países ricos deveriam fornecer às nações em desenvolvimento para fazerem a transição para a energia limpa e se adaptarem ao aquecimento global.

“Precisamos de um grande impulso para levar as discussões até a linha de chegada”, disse Guterresnotando “diferenças substanciais” entre nações ricas e pobres, o primeiro grupo recusando as exigências de fornecer uma fatia substancial dos 1,3 biliões de dólares que o mundo em desenvolvimento diz precisar para combater as alterações climáticas.

Os países em desenvolvimento mais a China, um bloco negociador influente, querem pelo menos 500 mil milhões de dólares dos países desenvolvidos sob a forma de subvenções ou dinheiro sem condições, em vez de empréstimos que aumentem a dívida nacional.

Mas os países desenvolvidos querem que todas as fontes de financiamento, incluindo dinheiro público e investimento privado, sejam contabilizadas para o objectivo. Eles também querem que a China contribua.

A União Europeia e os Estados Unidos, dois dos maiores fornecedores de financiamento climático, recusaram-se a apresentar um número sem maior precisão sobre os pontos mais delicados do pacto.

Com a cimeira marcada para terminar na sexta-feira, o projecto de acordo foi notavelmente vago, omitindo qualquer menção a números concretos, usando um “X” para denotar o compromisso global de financiamento climático.

Ali Mohamed, presidente do Grupo Africano de Negociadores, disse que o “elefante na sala” era a figura. “Esta é a razão pela qual estamos aqui… mas não estamos mais perto e precisamos que os países desenvolvidos se envolvam urgentemente neste assunto.”

“O tempo dos jogos políticos acabou”, disse Cedric Schuster, presidente samoano da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS), um grupo de nações ameaçadas pela subida dos mares.

Muitas nações também disseram que as propostas não cumpriram a promessa feita na cimeira dos Emirados Árabes Unidos do ano passado de abandonar os combustíveis fósseis.

A queima de combustíveis fósseis ajudou a aumentar a temperatura média do planeta a longo prazo em cerca de 1,3 graus Celsius (2,3 graus Fahrenheit) desde os tempos pré-industriais, provocando inundações desastrosas, furacões, secas e ondas de calor extremas.

‘Intensificar a liderança’

Para além das divisões em torno do dinheiro, muitos países afirmaram que o texto preliminar não reflectia qualquer urgência na eliminação progressiva do carvão, do petróleo e do gás – os principais factores do aquecimento global.

O Ministro das Alterações Climáticas da Austrália, Chris Bowen, disse que os países “esconderam, reduziram ou minimizaram” referências explícitas aos combustíveis fósseis.

À medida que o tempo passava, a frustração aumentava entre os anfitriões da COP29.

“Posso, por favor… exortá-lo a intensificar a liderança?” O Comissário da UE para a Ação Climática, Wopke Hoekstra, disse em comentários incisivos.

“Eu não vou adoçar isso. Lamento muito dizê-lo, mas o texto que temos agora diante de nós, na nossa opinião, é desequilibrado, impraticável e inaceitável.”

O negociador principal da COP29, Yalchin Rafiyev, apelou ao “compromisso e à solidariedade”, dizendo aos delegados: “Este é um momento em que precisam de colocar todas as cartas na mesa”.

O Ministro do Clima da República da Irlanda, Eamon Ryan, insistiu que as negociações estavam “avançando” nos bastidores. “Este texto não é o texto final, isso está claro. Será radicalmente diferente. Mas acho que há espaço para mais acordo.”

O Azerbaijão disse que um rascunho “mais curto” seria divulgado na noite de quinta-feira e “conteria números”.



Leia Mais: Aljazeera

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Vladimir Putin afirma ter atingido o país com um novo míssil balístico; Volodymyr Zelensky denuncia aumento da “escala e brutalidade” da guerra

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Vladimir Putin afirma ter atingido o país com um novo míssil balístico; Volodymyr Zelensky denuncia aumento da “escala e brutalidade” da guerra

Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.

Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.

Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.

Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.

No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.



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