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Dezenas de soldados mortos perto da fronteira com a Nigéria – DW – 28/10/2024

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Cerca de 40 soldados do Chade foram mortos num ataque noturno a uma base militar na região fronteiriça de Lac (“Lago”) com a Nigéria, Chade Presidência disse na segunda-feira.

Presidente Mahamat Idriss Deby visitou o local na manhã de segunda-feira e ordenou uma operação militar “para perseguir e rastrear os agressores até suas últimas trincheiras”, segundo o comunicado.

O governo não especificou quem atacou as instalações militares ou que forças foram mobilizadas para responder.

No entanto, a agência de notícias AFP citou fontes de segurança locais não identificadas dizendo: “Boko Haram “elementos” estavam por trás do ataque. A fonte disse que os agressores assumiram o controle da base depois de lançar seu ataque na noite de domingo. Eles então supostamente roubaram armas que podiam carregar e queimaram veículos equipados com armas pesadas antes de partir.

A AFP também citou um oficial sênior do Chade, que disse ter solicitado anonimato, dizendo que o comandante da unidade estava entre os mortos no ataque.

“Temos muitas baixas, sim, mas a situação está sob controle e as nossas forças estão no terreno perseguindo o inimigo”, disse à AFP o governador da região de Lac, general Saleh Haggar Tidjani.

Boko Haram e ramificações como ISWAP ativos na área

A região do Lago Chade ou Lac tem sido repetidamente atacada por insurgências, incluindo o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP)que se formou após romper com o Boko Haram.

O movimento tem as suas raízes no nordeste da Nigéria, predominantemente muçulmano, mas a sua influência rapidamente se espalhou para o oeste do Chade e para o norte dos Camarões, onde as fronteiras dos três países se encontram.

O Gabinete Internacional para as Migrações registou em Junho mais de 220 mil pessoas deslocadas por ataques de grupos armados na província do Lago Chade.

O Chade é também um importante aliado ocidental na luta regional contra o terrorismo islâmico na região do Sahel, com a sua importância a aumentar com outros países da região a virarem as costas ao Ocidente.

O Mali, o Níger e o Burkina Faso terminaram as operações militares com os EUA e a França nos últimos anos e recorreram à Rússia em busca de apoio, na sequência dos golpes militares.

O Chade intensificou as operações militares contra o Boko Haram e outros grupos jihadistas após um ataque em março de 2020 que matou cerca de 100 soldados na área.

De longa data Diz-se que o presidente Idriss Deby morreu lutando na linha de frente em 2021de 68 anos, com seu filho Mahamat Idriss Deby, um general sênior, assumindo o poder.

msh/dj (AFP, Reuters)



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Formatura de 500 idosos no EJA: o sorriso deles na festa é pura inspiração; vídeo

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Com. a capoeira, este projeto social do Rio de Janeiro, melhora significativamente a vida de quem tem Parkinson, resgatando o equilíbrio e a autoestima. - Foto: @parkinsonnaginga

Que emoção! A formatura dos 520 idosos no EJA do PI, chamado Alfabetiza Piauí, foi a coisa mais linda. Os depoimentos sobre resgate da dignidade e do sonho de aprender a ler e escrever mostram muito sobre essas pessoas simples, que no passado não puderam estudar. Conquista para eles e inspiração para quem acompanha pelas redes sociais.

Aos 86 anos, Maria de Lourdes da Costa foi a primeira da família a voltar para escola, obrigada a abandonar ainda criança. Animada, a idosa também levou o filho Pedro, de 63 anos, para a sala de aula e os dois também se formaram na grande festa em Teresina.

“Quem diria que eu estaria aqui, me formando com minha mãe? A gente pensava que era tarde demais, mas estava errado. Agora, vamos continuar estudando juntos”, contou Pedro, emocionado.

Ajuda para estudar

A oradora Maria de Fátima Araújo, de 71 anos, emocionou a todos, quando disse que “aprender a ler e escrever” é muito muito mais do que parece porque todos ali vão multiplicar os saberes e estimular mais pessoas a fazer o mesmo.

O programa, além de alfabetizar, dispõe de acompanhamento pedagógico, transporte, alimentação e bolsa de R$ 800. Esse valor é pago em três etapas: matrícula, frequência e participação nas avaliações.

Em 2022, a taxa de analfabetismo no Piauí era de 17,23%, a mais elevada do país, seguida por Alagoas e pela Paraíba. Para o governo do estado, o programa é prioridade para “quitar uma dívida histórica com gerações”, como costuma repetir o governador Rafael Fonteles, segundo a Secretaria de Educação do Piauí.

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Formatura com muita festa e alegria

A festa de formatura comemorou a vitória dos 520 estudantes do Programa Alfabetiza Piauí, vindos de 33 municípios do estado. Os depoimentos dos formandos são a coisa mais linda.

“Aprendemos a ler e, agora, um livro inteiro cabe dentro de nós”, disse Maria de Fátima Araújo, de 71 anos, oradora da turma, que emocionou a plateia.

Dona Maria de Lourdes da Costa, de 86 anos, vestida com a beca de formanda e um sorriso largo no rosto, era pura alegria. “Uma criancinha com 15 anos se formando”, brincou.

Ela disse que reencontrou o prazer na vida ao aprender a ler e escrever. E afirmou que é muito mais do que realizar um sonho, é seguir adiante, avançar.

No Brasil, cerca de 9,3 milhões de brasileiros ainda são analfabetos, o equivalente a 7% da população.

A festa de formatura de 520 idosos no EJA do Piauí, foi a coisa mais linda. O sorriso e as lágrimas nos olhos disseram muito sobre a conquista. - Foto: Secretaria de Educação PI A festa de formatura de 520 idosos no EJA do Piauí, foi a coisa mais linda. O sorriso e as lágrimas nos olhos disseram muito sobre a conquista. – Foto: Secretaria de Educação PI  “Aprendemos a ler e, agora, um livro inteiro cabe dentro de nós”, disse Maria de Fátima Araújo, de 71 anos, oradora da turma, que emociona a plateia. Foto: Gov. PI “Aprendemos a ler e, agora, um livro inteiro cabe dentro de nós”, disse Maria de Fátima Araújo, de 71 anos, oradora da turma, que emociona a plateia. Foto: Gov. PI

Emoção pura, mas muito orgulho e inspiração também, veja:



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Cachorrinho desaparecido há 5 anos é encontrado e volta para casa; viajou 480km

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O casal Caleb e Ruchala, dos EUA, adotam 3 crianças, uma com Down e duas com problemas médicos complexos, após o filho biológico deles precisar de cirurgia cardíaca ainda bebê. - Foto: News Channel 5

Imagina a alegria da família. Esse cachorrinho, que ficou desaparecido por 5 anos, foi encontrado a 480km de distância e voltou para casa tanto tempo depois. Kingston sumiu depois de um furacão no Mississipi, nos EUA, em 2020.

Debbie LaFleur, a tutora, jamais perdeu a esperança de ter amigo canino de volta e o sexto sentido dela estava certo. Na semana passada, ela estava em casa quando recebeu um e-mail do serviço de rastreamento GPS PetLink, informando que Kingston foi localizado.

Emocionada, ela dirigiu quase 500 quilômetros para buscar o Yorkshire. “Ele faz parte da nossa vida. É nosso bebê”, disse Debbie.

São, salvo e bem-cuidado

A localização do cachorrinho só foi possível, graças à organização não governamental Kappa Sigma. Segundo a entidade, ele foi encontrado nas redondezas da ONG e lá ficou, até perceberem que e tinha um chip e acharem a família.

Kingston, agora com 11 anos, está muito bem, contou Debbie à People.

“Eu simplesmente disse: ‘Kingston, venha para a mamãe’, e ele saiu correndo, o que fez meu coração disparar ainda mais. Foi maravilhoso, maravilhoso vê-lo.”

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Susto, sofrimento e buscas

Após o furação em 2020, Debbie, a família e os amigos fizeram buscas por toda cidade atrás do cachorrinho, todas sem sucesso. Usaram as redes sociais, promoveram campanhas, mas nada.

Segundo a tutora, foi um longo período de sofrimento, mas sem jamais perder a esperança.

Agora, Kingston retornou à família e tem um novo irmão — um Shih Tzu, de 3 anos, o Cooper.

“Sinto como se tivesse recuperado um pedaço do meu marido”, disse Debbie sobre o marido Joseph, que amava o cachorrinho, e morreu em 2022.

O cachorrinho percorreu 480 quilômetros, mas agora cinco anos depois, volta para a casa. Foto: Pèople/Getty O cachorrinho percorreu 480 quilômetros, mas agora cinco anos depois, volta para a casa. Foto: Pèople/Getty



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Parkinson: capoeira devolve equilíbrio e autoestima a pacientes, mostra agência da Alemanha; vídeo

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O menino Enzo, de 4 anos, conseguiu 2 doadores de medula e fará o transplante para reverter o avanço da doença rara que levou a irmãzinha dele, em Minas Gerais. - Foto: Record Minas/Jornal de Varginha

Enquanto cientistas buscam a cura para o Parkinson, que só no Brasil, atinge cerca de 200 mil pessoas, no Rio de Janeiro, a capoeira tem ajudado homens e mulheres com a doença a resgatar o equilíbrio e a autoestima. Uma alternativa divertida e saudável para atenuar parte dos sintomas.

E o projeto “Parkinson na Ginga”, criado em 2017, ganhou mais força nos últimos meses. O sucesso é tanto que a DW, uma agência de notícias importante da Alemanha, fez uma reportagem especial sobre os impactos dessa prática da luta – popularizada pelos escravos no Brasil colônia – na vida de quem tem essa doença ainda incurável.

“Ela me deu vida nova”, disse Antônio Azevedo, que por anos não conseguia se levantar sozinho. “Você sente que está um vivo morto”, afirmou.

Além fronteiras, a capoeira vai

Absolutamente encantada com o projeto social, a emissora alemã fez uma linda reportagem sobre a evolução das pessoas que têm a doença e que, a partir da prática da capoeira, conseguiram voltar a ter equilíbrio e autoestima.

Na reportagem, a repórter afirma que a capoeira foi uma espécie de cura. E para a dona Nilma Teles, de 80 anos, foi mesmo. Ela disse que vivia com medo de se machucar:

“Eu não tinha equilíbrio. Eu caminhava, eu caía, do nada”. “Essas atividades, esses movimentos me fazem voar. Apesar dos 80 anos aqui estou caminhando. Eu continuo jovem”, conta Nilma.

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Parkinson na Ginga

A fisioterapeuta e capoeirista Rosimeire Peixoto de Souza é a responsável pelo “Parkinson na Ginga”.

Ela conta que o projeto é destinado a quem teve o diagnóstico precoce, antes dos 40 anos, e para quem convive com Parkinson acima dos 60.

Rosi afirma que a capoeira potencializa a melhora da marcha e cognição com seus exercícios aeróbicos, música e ritmo.

“A capoeira vai muito além da luta. É ritmo, conexão e, principalmente, qualidade de vida”, afirmou a fisioterapeuta, apaixonada por capoeira.

“Para quem convive com o Parkinson, os movimentos da capoeira ajudam na coordenação, no equilíbrio e na confiança, mostrando que o corpo pode continuar em movimento, sempre”, acrescenta a especialista.

Veja como funciona:

Por ser uma prática que envolve vários movimentos aeróbicos, música e ritmo estimula sentidos e percepções, melhorando gradualmente, os sintomas do Parkinson, explica a fisioterapeuta Rosi Peixoto. Foto: @parkinsonnaginga Por ser uma prática que envolve vários movimentos aeróbicos, música e ritmo estimula sentidos e percepções, melhorando gradualmente, os sintomas do Parkinson, explica a fisioterapeuta Rosi Peixoto. Foto: @parkinsonnaginga

Assista ao vídeo de uma aula das pessoas com Parkinson na capoeira:

A  Deutsche Welle, da Alemanha, fez uma reportagem especial sobre os benefícios da capoeira no tratamento do Parkinson:

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