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Dia do Saci: conheça o movimento que quer abrasileirar o Halloween

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CNN Brasil

Ao que parece, o Saci-Pererê está cansado de ser reconhecido apenas pelas suas pequenas travessuras, entre fazer barulhos para assustar ou confundir as pessoas, e deseja ser valorizado como um dos principais personagens do folclore brasileiro, conforme propagam os “saciólogos“, estudiosos e defensores do personagem pelo Brasil afora.

Como se sabe, no dia 31 de outubro, celebra-se anualmente o Halloween em países como Estados Unidos, Irlanda e outros. A festividade é marcada pelas clássicas decorações de abóboras, pratos típicos e pelo famoso “doces ou travessuras,” quando as crianças percorrem a vizinhança pedindo guloseimas de porta em porta.

No Brasil, a celebração também acontece, embora com menos intensidade, mas com um toque cultural distinto: protagonista integra o folclore nacional, originou-se entre as etnias indígenas brasileiras e é conhecido por suas travessuras – o Dia do Saci!

Na cidade de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, por exemplo, a data tornou-se um movimento de celebração por aqueles que buscam resgatar e promover a cultura popular brasileira.

Segundo um texto escrito por Mouzar Benedito, um dos fundadores da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci) e publicada no site da organização criada em 2002, “a cultura popular é um elemento essencial à identidade de um povo. As tentativas insidiosas de apagar do imaginário do povo brasileiro sua cultura, seus mitos, suas lendas, representam a tentativa de destruir a identidade do nosso país. A história de todas as culturas até hoje existentes é a história de opressores e oprimidos”.

Origem do movimento para abrasileirar o Halloween

Incomodados com a adoção das tradições importadas de outros países, o grupo Sosaci, composto por jornalistas, intelectuais, escritores, pensadores de brasilidades e artistas, propõe o movimento de abrasileirar o Halloween, justamente como uma maneira de resgatar e valorizar as raízes culturais.

Em entrevista à CNN, Andriolli Costa — jornalista, professor, pesquisador de folclore, criador do projeto “O Colecionador de Sacis” e do jogo “Poranduba – Cartas de Cultura”, além de consultor para museus, documentários e da segunda temporada da série “Cidade Invisível” — afirma que a cultura estrangeira, impulsionada pelo imperialismo cultural e que traz forte influência da cultura pop, presente em filmes, séries e livros, acaba ofuscando as figuras do folclore brasileiro.

“Ainda hoje, há quem ridicularize os mitos e entidades do folclore, limitando-os a uma representação meramente figurativa. Essas pessoas tendem a considerar nossas tradições ‘ridículas’ e a valorizar o que vem de fora, justamente por serem elementos estrangeiros já amplamente mediatizados e, portanto, vistos sob uma ótica diferente. A proposta do Dia do Saci, então, surge como uma forma de desafiar essa visão, forçando as pessoas a relembrar e valorizar o Saci“, diz.

Com o evento realizado anualmente em São Luiz do Paraitinga, os “saciólogos“, então, se mobilizaram para que a cidade instituísse, desde 2003, uma lei municipal determinando que o dia 31 de outubro seria do Saci.

O deputado Aldo Rebelo Figueiredo apresentou, na época, o projeto de lei federal n.º 2762, que visava instituir o dia 31 de outubro como o Dia Nacional do Saci-Pererê.

Entretanto, somente em 2013, o deputado federal Chico Alencar (PSOL) e a vereadora Ângela Guadagnin (PT), de São José dos Campos, elaboraram, por meio da Comissão de Educação e Cultura, o Projeto de Lei Federal n.º 2.479 para oficializar o Dia do Saci em âmbito nacional. No estado de São Paulo, a data já era celebrada desde 2004, quando foi estabelecida pela lei estadual n.º 11.669.

Danilo Oliveira, professor de História na rede pública de São Paulo, ativista e pai da Bianca, explica à CNN que a data se potencializa mais em algumas regiões no Brasil devido a fatores culturais, históricos e sociais específicos.

“Vide, também, da própria história do Saci, cuja origem remonta às tradições indígenas, além do processo de industrialização e urbanização. Por exemplo, uma criança que cresce em uma cidade grade, dificilmente conseguirá andar descalça na terra, o que evidencia o afastamento progressivo das nossas raízes históricas, que moldaram a identidade do país através da miscigenação de culturas e raças. Quanto mais distante se está da urbanização e da tecnologia, maior a proximidade com as raízes e a ancestralidade. Isso não significa necessariamente que seja algo bom, mas muitas vezes é a única alternativa para preservar essa ligação”, pontua.

Escultura Naif – O Saci-Pererê – Rio de Janeiro • Wikimedia Commons

Saci: bem mais que um moleque levado?

O Saci-Pererê é uma das figuras mais icônicas do folclore brasileiro. Conhecido por ser um menino negro com uma perna só, ele usa um gorro vermelho, fuma cachimbo e não fala inglês.

Travesso e brincalhão, o personagem gosta de pregar peças nas pessoas, como esconder objetos, fazer barulhos à noite e criar redemoinhos. Só que além das peripécias, ele também é protetor das florestas, ajuda a afastar invasores e alerta sobre os perigos.

Quanto à origem de seus contos, de acordo com Andriolli, investigar a procedência de um mito é um desafio, uma vez que o intercâmbio cultural resulta em várias versões que ainda permanecem vivas. No entanto, ao analisar o Saci, é viável traçar algumas conexões.

“A gente encontra o primeiro registro escrito sobre o Saci em meados do século XIX, por volta de 1850/1860, quando no “Jornal Correio Paulistano”, há um registro da figura como uma crença das avós. Atualmente, o que os especialistas dizem é que ele é uma consolidação de uma série de mitos. A gente pode pegar, por exemplo, Yasi Yateré dos Guarani, que, entre as várias versões, tem duas pernas e tem como objeto de poder, o seu cajado de ouro que, caso o tirem de si, perde os poderes. Além disso, também tem domínios sobre a mata”, comenta.

“Recebemos uma forte influência dos duendes portugueses, seres que habitam nossas casas e são conhecidos por aprontar travessuras, como fazer objetos desaparecerem ou estragar alimentos, embora alguns sejam mais amigáveis. Esses seres, em geral, usam chapéu vermelho. Já dos africanos, [especialmente da tradição Yorubá], temos três influências principais. A primeira é Exu, pois o Saci é um assobiador e Exu é considerado o dono do assobio. Outra influência é Ossain, um Orixá que, em algumas versões, é representado com uma única perna, refletindo a imagem da árvore, que tem um somente um tronco. Ossain também está intimamente ligado à natureza e aos segredos das ervas e dos chás. Com a adição do cachimbo, associado aos pretos velhos, o Saci surge como uma figura negra, com gorro vermelho, de uma perna só, que se desloca em meio aos redemoinhos”, complementa.

Nem só de traquinagens vive o Saci-Pererê • Wikimedia Commons

Debate sobre identidade cultural

O movimento em torno da data levanta questões sobre a identidade cultural brasileira. Para os defensores da iniciativa, celebrar o Halloween sem questionar seu contexto é um reflexo do processo de globalização que pode levar à perda de tradições locais.

Por outro lado, alguns críticos argumentam que o Halloween e o Dia do Saci podem coexistir sem rivalidades. Para esses, celebrar ambas as datas oferece uma oportunidade para as crianças aprenderem sobre diferentes culturas e ampliarem suas referências culturais.

“As pessoas podem brincar de Halloween, podem se fantasiar, isso não está em jogo. O que está em jogo é o menosprezo à nossa cultura. Todo mundo pode pedir doce ou travessura, se quiser. Agora, é um problema quando você proíbe seus filhos de pegarem doces de Cosme e Damião, porque aí vai estar envenenado, amaldiçoado”, exemplifica Andriolli.

O especialista também destaca que é viável alcançar locais distantes para promover o folclore brasileiro de forma cada vez mais eficaz, resistindo a essa homogeneização cultural e ajudando a manter viva a memória de figuras que fazem parte da herança do Brasil.

“É aceitável pensar folclore, se você é uma avó ou se você é uma criancinha, mas depois o folclore parece que some da mente das pessoas quando se deixa de falar disso na escola. E o trabalho constante que nós precisamos fazer é o despertar dos afetos, de lembrar as pessoas de que o Saci é fascinante, tão quanto a cantiga de ninar que você usa para embalar seus filhos, o prato típico que a sua família prepara ou a espada de São Jorge na sua sala para trazer proteção. Tudo isso vem do mesmo substrato que o Saci, e é igualmente fascinante. E esse substrato é a cultura popular tradicional”, finaliza.

Adicionalmente, o professor Danilo também menciona a forma como a história e as tradições culturais no Brasil têm sido tratadas ao longo do tempo, especialmente as de origem africana e indígena.

Em sua visão, o racismo estrutural no Brasil contribuiu para a desvalorização de figuras do folclore como o Saci, visto que o país tem um histórico de marginalizar e subestimar as tradições culturais e religiosas afro-brasileiras e indígenas. O apagamento sistemático das culturas negra e dos povos originários, frequentemente consideradas “menores” ou “primitivas”, ajudou a promover uma visão depreciativa dessas tradições, refletindo na preferência por celebrações estrangeiras, tais como o Halloween.

“Tem um pensador muito pouco utilizado que é o Frantz Fanon. Ele fala justamente que o racismo opera no campo do simbolismo. Quando se perpetua a ideia de que um demônio é representado como negro e um anjo como branco, isso reflete um racismo estrutural que é coletivo e mundial. Por essa razão, essa visão precisa ser constantemente combatida, não apenas como um legado colonial, mas também como parte do imperialismo norte-americano, especialmente após a Segunda Guerra Mundial”, complementa.

Além disso, Danilo também comenta que a desvalorização do folclore, inclusive, contribui para o distanciamento das pessoas em relação a essas tradições.

“No Brasil, dificilmente veremos um menino negro saindo à noite, fantasiado, batendo de porta em porta para pedir ‘doces ou travessuras’ e sendo bem recebido pelas famílias. O país foi construído sobre uma base de violência e racismo, o que gerou uma sociedade onde os vizinhos mal se conhecem e vivem com medo. Um exemplo claro disso é quando um homem chega ao seu condomínio, tira a chave da mochila, e um vizinho, que não o conhece e não tem nenhuma familiaridade com ele, assume que é um ladrão simplesmente por ele ser negro, e acaba agindo de forma trágica. Isso mostra que essa realidade não representa o verdadeiro Brasil, e precisamos combater essa situação para preservar a memória nacional”, finaliza.



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Trump diz que Matt Gaetz terá um ‘futuro maravilhoso’ após a retirada da escolha do procurador-geral em meio a escrutínio – ao vivo | Administração Trump

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Trump diz que Matt Gaetz terá um ‘futuro maravilhoso’ após a retirada da escolha do procurador-geral em meio a escrutínio – ao vivo | Administração Trump

Maya Yang

Trump sobre a retirada de Gaetz: ‘Ele estava indo muito bem, mas… não queria ser uma distração’

Donald Trump divulgou uma declaração sobre a retirada da nomeação de procurador-geral de Matt Gaetz, dizendo no Truth Social:

Aprecio muito os esforços recentes de Matt Gaetz na busca de aprovação para ser procurador-geral.

Ele estava muito bem, mas, ao mesmo tempo, não queria ser uma distração para a administração, pela qual tem muito respeito. Matt tem um futuro maravilhoso e estou ansioso para ver todas as grandes coisas que ele fará!

Gaetz teria informado Trump na manhã de quinta-feira que retiraria sua nomeação, relata a ABC, citando fontes familiarizadas com o assunto.

Principais eventos

As reações à retirada surpresa de Matt Gaetz de sua nomeação como procurador-geral estão chegando.

O primeiro é o representante democrata da Califórnia, Eric Swalwell, que aceitou X e escreveu:

“Como eu disse repetidamente na semana passada, Matt Gaetz nunca, jamais, se tornará procurador-geral.

Como sempre.

Matt Gaetz retira-se do cargo de procurador-geral na administração Trump

Matt Gaetz retirou seu nome de consideração como a escolha de Donald Trump para procurador-geraldizendo que sua “confirmação estava se tornando injustamente uma distração para o trabalho crítico da Transição Trump/Vance”.

Em uma declaração completa na quinta-feira, Gaetz, que foi envolvido em uma série de controvérsias sobre alegações sexuais e cuja nomeação recebeu ampla reação de Democratas e ex-funcionários da Casa Branca, disseram:

“Tive excelentes reuniões com senadores ontem. Agradeço seu feedback atencioso – e o apoio incrível de tantos. Embora o ímpeto tenha sido forte, é claro que a minha confirmação estava a tornar-se injustamente uma distracção para o trabalho crítico da Transição Trump/Vance.

Não há tempo a perder com uma briga desnecessariamente prolongada em Washington, portanto retirarei meu nome de consideração para servir como procurador-geral. O DOJ de Trump deve estar instalado e pronto no primeiro dia. Continuo totalmente empenhado em ver que Donald J. Trump é o presidente mais bem-sucedido da história. Serei para sempre honrado pelo Presidente Trump ter me nomeado para liderar o Departamento de Justiça e tenho certeza de que ele salvará a América.”

Hegseth sobre alegações de agressão sexual em 2017: ‘Fui completamente inocentado’

Pete Hegseth, que chegou ao Capitólio momentos atrás, antes de sua visita a JD Vance e aos senadores republicanos, repetido sua negação das acusações de agressão sexual de 2017 contra ele.

Dirigindo-se aos repórteres na manhã de quinta-feira, o nomeado de Donald Trump para secretário de Defesa disse:

“No que diz respeito à mídia, é muito simples. O assunto foi totalmente investigado e eu fui completamente inocentado, e é aí que vou deixar o assunto.”

A Nova York A representante democrata Alexandria Ocasio-Cortez revidou a representante republicana da Carolina do Sul, Nancy Mace, por suas tentativas de proibir pessoas trans de usarem banheiros no Capitólio que correspondam à sua identidade de gênero.

Anna Betts, do The Guardian, relata:

O novas restriçõesapresentado pela representante republicana Nancy Mace e apoiado por o presidente do Partido Republicano na Câmara, Mike Johnson, proíbe pessoas transgénero, incluindo membros do Congresso, oficiais e funcionários, de utilizarem as casas de banho para pessoas do mesmo sexo e outras instalações no Capitólio e nos edifícios de escritórios da Câmara que correspondam à sua identidade de género.

O esforço alvos A democrata Sarah McBride, a primeiro uma pessoa trans eleita para a Câmara dos Representantes dos EUA por Delaware, que assumirá o cargo em janeiro.

Em entrevista à imprensa na noite de quarta-feira, Ocasio-Cortez levantou-se para McBride e criticou Mace e os legisladores republicanos que apoiam o projeto, dizendo aos repórteres que as restrições propostas estão “colocando em perigo todas as mulheres e meninas”.

Para a história completa, clique aqui:

Numa entrevista à MSNBC que irá ao ar neste fim de semana, o ex-presidente Bill Clinton disse que o Partido Democrata tem que “aprender a falar com as pessoas de uma forma com a qual elas possam se relacionar”.

Falando ao meio de comunicação após a derrota dos democratas para Donald Trump e o Partido Republicano durante as eleições presidenciais, Clinton – que fez campanha para Kamala Harris – disse:

“A política é o único negócio em que se pode provar a sua autenticidade sem saber nada… Acho que isso é um problema e pagaremos por isso, a menos que superemos isso, mas isso também é um problema para os democratas.

Temos que aprender a falar com as pessoas de uma forma que elas possam se identificar, isso explica isso. É por isso que… fiz o meu melhor para ajudar desta vez. Não quero ir a grandes comícios e grandes eventos televisivos. Eu só queria entrar no país.

Basta sair e conversar com as pessoas porque acho que estamos atrasados ​​no sentido de que muitas pessoas das cidades pequenas e rurais são agora altamente sofisticadas e na forma como obtêm as suas informações. E há zilhões de novos sites agora, todos tentando promover seu tipo de causa conservadora em direção à causa radical de direita. E muitas vezes não estamos jogando no mesmo campo e nem somos ouvidos. Então eu apenas disse, mande-me lá e verei se posso fazer algo de bom. Não tenho ideia se fiz isso, mas tentei.”

Senadora de Illinois e veterana do exército Tammy Duckworth: Hegseth ‘não qualificado’ para ser secretário de defesa

Falando com ABC, senador democrata por Illinois e aposentado a tenente-coronel da guarda nacional do exército Tammy Duckworth criticou a crença de Pete Hegseth de que as mulheres não deveriam desempenhar funções de combate.

Duckworth, que é uma veterana combatente da guerra do Iraque, onde serviu como piloto de helicóptero do exército antes de perder ambas as pernas durante um ataque em 2004, disse:

“Obviamente, tenho as minhas opiniões pessoais, mas como senador dos EUA, a minha função será determinar se ele está ou não qualificado para ser secretário da Defesa e, francamente, isso mostra-me que não o está, porque não compreende a realidade da economia moderna. guerra.

Não estamos a falar da Guerra Revolucionária, onde há uma linha atrás da qual… isto é combate e aquilo não é combate. Se você estivesse na zona verde… Bagdá, você estaria em uma zona de combate, fosse você piloto de helicóptero como eu ou motorista de caminhão, o que, aliás, é um trabalho que as mulheres têm feito desde a Primeira Guerra Mundial. Então isso apenas me mostrou que ele realmente não entende a guerra moderna e, portanto, não está qualificado para ser secretário de Defesa.”

A senadora Tammy Duckworth chega para uma reunião informativa no Capitólio, em Washington, na quinta-feira. Fotografia: Carolyn Kaster/AP

Elon Musk e Vivek Ramaswamy – chefes da recém-formada Departamento de Governo Eficiência – sugeriram que Donald Trump poderia exigir que os funcionários do governo trabalhassem no escritório cinco dias por semana como parte da redução da força de trabalho federal.

Sam Levine, do The Guardian, relata:

“Exigir que os funcionários federais compareçam ao escritório cinco dias por semana resultaria em uma onda de demissões voluntárias que saudamos: se os funcionários federais não quiserem comparecer, os contribuintes americanos não deveriam pagar-lhes pelo privilégio da era Covid de ficar em casa”, escreveram Musk e Ramaswamy em um artigo de quarta-feira no Wall Street Journal. Trump convocou ambos os homens para liderar o recém-criado departamento de eficiência governamental.

Os dois homens, que não têm experiência anterior no governo, também sugeriram que Trump iria realizar “demissões em grande escala” e realocar agências governamentais fora de Washington.

Musk exige que os funcionários da SpaceX e da Tesla trabalhem pessoalmente e descreveu isso como uma questão moral.

“As pessoas deveriam descer do maldito cavalo moral com a besteira de trabalhar em casa”, ele disse em 2023.

Para a história completa, clique aqui:

A equipe de transição de Trump diz que o relatório de 2017 ‘corrobora’ o que os advogados de Hegseth disseram

Um porta-voz da transição de Donald Trump disse que o relatório policial “corrobora o que o Sr. (Pete) Os advogados de Hegseth sempre disseram”, relata a Associated Press.

“O incidente foi totalmente investigado e nenhuma acusação foi feita porque a polícia concluiu que as alegações eram falsas”, disse o porta-voz.

O relatório, no entanto, não afirma que a polícia de Monterey considerou as alegações falsas. O código do delito no relatório foi listado como “estupro: vítima inconsciente da natureza do ato”.

O relatório terminou com o policial relator escrevendo: “Recomendo que este relato de caso seja encaminhado ao gabinete do procurador distrital do condado de Monterey para revisão”.

Segundo o relatório, a mulher, identificada como Jane Doe, “afirmou que observou Pete Hegseth agindo de forma inadequada” com as mulheres na conferência, acrescentando que ele disse que ela era um “cara legal”.

O relatório afirmava:

“Hegseth esfregava as pernas das mulheres e Jane Doe achava que suas ações eram inadequadas. Jane Doe mandou uma mensagem (redigida) dizendo que Hegseth estava emitindo uma vibração ‘assustadora’. As mulheres achavam que Hegseth era um ‘sonhador’ e queriam fotos com Hegseth. Jane Doe afirmou que também havia tirado uma foto com Hegseth, no início do dia…”

O relatório acrescentou:

“Jane Doe afirmou que se lembrava de sair do bar e presumiu que Hegseth a seguiu porque ela discutiu com Hegseth perto da piscina. A discussão foi sobre as ações de Hegseth com as mulheres na conferência. Jane Doe lembrou-se de Hegseth dizer a ela que ele era um cara legal.

Jane Doe afirmou que a próxima lembrança que teve foi de quando estava em um quarto desconhecido. Jane Doe não sabia onde ela estava e como chegou ao quarto. Hegseth estava na sala com ela. Jane Doe lembrou-se de ter seu telefone e Hegseth perguntou para quem Jane Doe estava enviando mensagens de texto. Hegseth tirou o telefone das mãos dela. Jane Doe afirmou que se levantou e tentou sair da sala, mas Hegseth bloqueou a porta com seu corpo. Jane Doe lembrava-se de dizer muito ‘não’. Jane Doe afirmou que não se lembrava de muito mais.”

A mulher então se lembrou de estar em uma cama ou sofá com Hegseth sobre ela, com as placas de identificação dele pairando sobre sua camisa. Ela acrescentou que viu Hegseth “totalmente nua” durante o incidente.

Segundo a mulher, sua próxima lembrança foi quando Hegseth ejaculou de bruços antes de jogar uma toalha nela e perguntar: “Você está bem?”

A última lembrança da mulher é dela entrando em seu quarto. Ela disse à polícia que não se lembrava de como voltou para seu quarto.

Pete Hegseth visitará o Capitólio à medida que surgirem detalhes do relatório de agressão sexual de 2017

Bom dia,

O escrutínio ao redor Pete Hegseth, Donald Trump’s candidato para secretário de defesa, cresce à medida que a polícia revela um relatório investigativo sobre o ex-apresentador da Fox News que detalha ainda mais as alegações de agressão sexual que o cercam.

As 22 páginas relatório divulgado pela polícia remonta a 12 de outubro de 2017. Inclui alegações de uma mulher que disse à polícia que foi agredida sexualmente por Hegseth depois de beber no bar de um hotel em Monterey, Califórnia, após um evento de mulheres republicanas onde Hegseth falou. Segundo a reportagem, Hegseth agrediu a mulher depois de pegar seu telefone, bloquear a porta de um quarto de hotel e impedi-la de sair.

A divulgação do relatório policial segue notícias recentes de “um memorando detalhado” sobre a alegada agressão que um amigo do acusador enviou à equipa de transição de Trump. Hegseth insistiu que o encontro foi consensual, mas pago à mulher uma quantia desconhecida depois que ela assinou um acordo de sigilo.

Detalhes emergentes da suposta agressão surgem no momento em que Hegseth visita o Capitólio hoje. Espera-se que o ex-apresentador da Fox se encontre com JD Vance e senadores republicanos antes de seu processo de confirmação.



Aqui estão outros desenvolvimentos na política dos EUA:

  • O Senado tem rejeitado O esforço de Bernie Sanders para bloquear a venda de armas a Israel, que o senador de Vermont apresentou devido às preocupações com os assassinatos em massa de palestinos pelas forças israelenses em Gaza.

  • Joe Biden está prestes a assinar hoje a Lei de Reautorização de Futuros de Coração Congênito, que reautorizará o programa nacional de pesquisa, vigilância e conscientização sobre doenças cardíacas.

  • Trunfo é provável que escolher O cirurgião da Johns Hopkins, Martin Makary – que levantou preocupações sobre várias questões de saúde pública, incluindo a oposição aos mandatos de vacinas – como chefe da Food and Drug Administration.



Leia Mais: The Guardian

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‘Rato de academia em Gaza’: O fisiculturista Mohamed Hatem supera adversidades em meio à guerra | Notícias do conflito Israel-Palestina

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'Rato de academia em Gaza': O fisiculturista Mohamed Hatem supera adversidades em meio à guerra | Notícias do conflito Israel-Palestina

Enquanto os céus de Gaza estremecem com o som de explosões distantes, o aperto de Mohamed Hatem aumenta ainda mais a estrutura de uma parede rachada do lado de fora de um edifício destruído.

Ele está lá para fazer mais músculos, um dos exercícios de ginástica mais exaustivos e difíceis que se possa imaginar, porque você tem que levantar repetidamente todo o peso do corpo acima de uma barra de ginástica.

Hatem, 19 anos, não tem o luxo de uma barra – apenas uma implacável cunha de concreto que pode rasgar suas mãos em instantes se você não tomar cuidado. Mas para este adolescente deslocado da cidade devastada de Khan Younis, o fisiculturismo tem sido uma distracção inestimável durante a guerra em curso em Gaza.

“Tento escapar da realidade assustadora enquanto faço exercícios”, disse ele à Al Jazeera. “É como se eu estivesse totalmente fora de Gaza. Essa é a sensação que me toma quando pratico musculação.”

Ao longo de mais de um ano de bombardeios israelenses, ataques aéreos e ataques terrestres que mataram mais de 44 mil pessoas e deixaram muitos dos que sobreviveram morrendo de fome, o jovem começou a praticar musculação para ajudá-lo a lidar com o estresse insondável de viver em uma zona de guerra. .

Hatem foi deslocado 10 vezes desde o início da guerra, há 13 meses, e, como muitos outros, enfrenta frequentemente graves carências alimentares.

Sua verdadeira força reside em sua inventividade. Ele usa equipamentos improvisados ​​em um pequeno cômodo da casa de sua avó em Khan Younis para se exercitar, como pesos que ele fez com latas de água, uma bateria de carro amarrada a uma corda, uma mochila escolar cheia de itens recuperados e tijolos retirados de escombros próximos.

Esta sala tornou-se um santuário para Hatem, que está entre os dois milhões de pessoas deslocadas pela guerra. A casa da sua família foi destruída por ataques aéreos israelitas nos primeiros dias da guerra e, apesar dos recursos limitados e da agitação constante, ele apega-se à busca da força física como forma de resiliência.

“Desde o início da guerra, o meu sonho de construir um corpo forte tem enfrentado desafios inimagináveis”, diz ele. “Mas estou determinado a continuar, usando o que posso encontrar para substituir os pesos tradicionais.”

De acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA), a guerra de Israel em Gaza criou experiências traumáticas que são “crônico e implacável” porque não há lugar seguro em Gaza e os recursos disponíveis para a sobrevivência são mínimos. Esta guerra, afirmou a UNRWA em Agosto, “desafia as definições biomédicas tradicionais de perturbação de stress pós-traumático, dado que não existe ‘pós’ no contexto de Gaza”.

Para Hatem, o fisiculturismo tem sido a sua saída.

“O desporto também reduz a tensão e o terror em que vivemos e o quadro sombrio que é a nossa realidade e o nosso futuro. É um fator fundamental para minha saúde mental e encontro conforto psicológico na prática de esportes e na participação com meus amigos”, explica.

Hatem trabalha no fortalecimento do bíceps usando uma mochila cheia de tijolos (Mohamed Solaimane/Al Jazeera)

Levando a ‘motivação para a academia’ a novos níveis

Com o ataque de Israel e os bens essenciais para a vida sendo tão escassos para a sua população encurralada, Hatem encontra novas formas de se manter motivado.

Ele lançou um Instagram página em abril, na qual postou mais de 130 vídeos, compartilhando trechos de sua vida, incluindo treinos e refeições de feijão e lentilhas enlatadas, revelando a escassez de alimentos frescos em Gaza. Os vídeos atraíram seguidores globais de mais de 183.000 pessoas dos Estados Unidos, Paquistão, Índia, Jordânia, Omã e Emirados Árabes Unidos, admirando seu impulso inabalável pelo fisiculturismo. Alguns de seus vídeos receberam milhões de visualizações.

Um auto-aperfeiçoamento implacável, Hatem já havia aprendido inglês sozinho durante o bloqueio do COVID-19. Nas suas publicações nas redes sociais, ele escolhe esse idioma para comunicar a sua mensagem a um público global mais amplo, ciente de que muitos outros em Gaza já criam conteúdo para públicos de língua árabe. O seu objectivo é amplificar a actual experiência palestiniana usando a sua própria história como ponte.

“A minha página chama-se Gym Rat in Gaza”, explica Hatem, “porque quero alcançar pessoas de todo o mundo em inglês e mostrar que mesmo em Gaza temos sonhos e objectivos”.

Embora os videoclipes se concentrem em sua rotina diária rígida para manter sua forma física no quarto apertado e compartilhado onde ele e sua família tentam criar um senso de rotina, ele diz que o propósito da conta do Instagram não é pessoal.

“É uma mensagem humanitária nacional relacionada com o genocídio que nos está a acontecer. Embora seja verdade que isso me afeta, expresso as experiências das pessoas que vivem na guerra”, disse Hatem à Al Jazeera.

Sua jornada no fisiculturismo, iniciada há quatro anos, foi incentivada por seus pais e a disciplina exigida para o esporte tem sido uma válvula de escape positiva para Hatem.

Também apresentou ao estudante de administração de empresas os ícones do fisiculturismo que ele está competindo para imitar.

“Muitas pessoas que acompanham minha história e comprometimento dizem que estou no caminho de Chris”, diz ele, referindo-se ao seis vezes vencedor do Mr Olympia Classic Physique, Chris Bumstead, que também é o fisiculturista mais popular do planeta.

“Posso dizer que no fisiculturismo, Bumstead é um modelo e uma inspiração para mim”, acrescenta o adolescente, lembrando que acompanha o conteúdo do campeão muito antes de embarcar em sua própria jornada de fisiculturismo e criação de conteúdo.

“Bumstead é uma pessoa sem paralelo no mundo em sua área e é um profissional extraordinário. Espero um dia alcançar o que ele conquistou”, conclui Hatem.

Mohamed Hatem realizando exercícios de ginástica.
Para Hatem, encontrar uma academia em Gaza para se exercitar é uma tarefa cada vez mais difícil devido a muitos edifícios terem sido destruídos pelos militares israelenses (Mohamed Solaimane/Al Jazeera)

Os desafios de bombear ferro durante a guerra

Ser fisiculturista em Gaza apresenta dificuldades únicas.

Sobreviver à guerra significou que Hatem teve que reduzir drasticamente o tempo que dedica à sua rotina diária de exercícios, de três horas para cerca de 30 minutos.

Devido à grave falta de alimentos que está empurrando 1,84 milhões dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza à beira da fome, de acordo com a ONU, Hatem teve constantemente que adiar os seus treinos durante dias seguidos. Sua massa muscular também diminuiu durante meses, com seu peso caindo de 58kg (128lb) para 53kg (117lb) antes de recuperá-la gradualmente.

Seus tumultuados e repetidos deslocamentos também pesaram sobre ele.

Hatem recorda o terrível dia de 14 de outubro de 2023, quando um avião israelita bombardeou um local a apenas 8 metros (26 pés) da casa da sua família, com cinco mísseis disparados durante um período de três horas.

“Enfrentamos momentos em que tínhamos certeza de que não sobreviveríamos”, diz ele. Ao hospedarem 50 deslocados do norte durante esse período, eles conseguiram permanecer vivos.

Um dos momentos mais dolorosos para Hatem foi quando regressou e encontrou a sua casa destruída depois de uma viagem à cidade vizinha de Rafah.

“Parecia como se o mundo tivesse acabado e nossas chances de voltar à vida normal tivessem desaparecido. Esperávamos salvar alguma coisa de nossa casa, mas tudo desapareceu”, disse ele.

Ele se recusa a lamentar essa perda através de seu canal. “Existem histórias suficientes de tragédia”, diz ele. Mas com algumas ferramentas básicas de comunicação social – um telemóvel, um pequeno suporte – e apesar de lidar com frequentes apagões na Internet, o que torna o carregamento de vídeos um processo tedioso, Hatem continua a partilhar a sua história – uma mistura de esperança e dificuldades em igual medida.

“Quero mostrar resiliência, inspirar outras pessoas que podem ter mais recursos do que nós. O meu sonho é mostrar-lhes o que é possível, mesmo em Gaza.”

Na calma temporária que por vezes se segue aos intensos bombardeamentos aéreos, Hatem desloca-se para um ginásio no centro de Khan Younis, onde pode finalmente treinar com equipamento de ginástica adequado.

“Mesmo quando os recursos são escassos, ainda tenho vontade”, diz ele enquanto levanta tijolos e latas de água em vez de pesos.

“Quero que as pessoas saibam o que estamos passando. Mas é mais do que apenas o nosso sofrimento – trata-se de encontrar forças para viver.”

Mohamed Hatem realizando exercícios de ginástica.
Hatem narra diariamente sua árdua jornada nas academias de Gaza e se conecta com milhares de fãs em outros países através da mídia social (Mohamed Solaimane/Al Jazeera)

Esta história foi publicada em colaboração com por exemplo.

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um clã do sudoeste à frente do time francês de basquete

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um clã do sudoeste à frente do time francês de basquete

Com um sorriso, Jean-Pierre Siutat afirmou o óbvio. “Aqui ainda é uma rede Sudoeste”observou o presidente da Federação Francesa de Basquete (FFBB), no dia 25 de setembro, durante a conferência de imprensa de apresentação de Frédéric Fauthoux, o novo treinador dos Blues.

Aos 51 anos, este último inicia o seu mandato, quinta-feira, 21 de novembro, com uma viagem ao Chipre no âmbito da qualificação para o Euro 2025 (às 18h00, na plataforma DAZN). E com o ex-líder internacional (47 internacionalizações) à frente, a seleção francesa de basquete masculino assume um sério sotaque do Sudoeste. Mais precisamente de um pequeno recanto situado entre Chalosse (Landes) e Béarn (Pirenéus-Atlânticos).

Jogador, o garoto de Horsarrieu, no sul das Landes, era homem de um único clube: o Elan Béarnais Pau-Orthez (que desde então se tornou Pau-Lacq-Orthez), reduto do basquete francês entre os anos 1980 e o início dos anos 2000 O líder jogou notavelmente ao lado de Boris Diaw, antes do ex-capitão dos Blues – hoje gerente geral da seleção francesa. –, não atravessa o Atlântico para a NBA. É também neste clube, no “cultura de jogo quase idêntica, de profissionais a jovens”, que ele treinou como treinador depois que seus tênis foram guardados.

Ao ser nomeado, em substituição a Vincent Collet, com quinze anos de mandato e oito medalhas em quatorze competições internacionais, o “Petitou” – seu apelido quando jogava, em relação aos 1,80 metros, bastante distante, segundo ele, dos “esta floresta de gigantes” basquete – verificou imediatamente o nome de Laurent Vila para auxiliá-lo. “Era minha prioridadeinsistiu esta semana o técnico de Landes, em entrevista cruzada para o site BeBasket. Um acéfalo. Se eu tivesse a honra e a chance de obter esse cargo, com certeza o faria com Laurent. »

Porque se, aos 49 anos, o atual treinador do Estrasburgo, no campeonato francês (Betclic Elite) tem um currículo sólido, a ligação entre os dois homens é antiga. “Quando comecei, quando era treinador dos mais novos do Pau-Nord-Est (onde evoluem as secções jovens de Pau)ele estava à frente do centro de treinamento Elan Béarnais e já tínhamos discussões sobre basquete em geral”explicou Frédéric Fauthoux durante sua posse.

“Estabelecer uma cultura forte”

O basquete francês há muito tem o sotaque de um amplo sudoeste. O presidente Jean-Pierre Siutat – que não se candidata à reeleição nas eleições federais de dezembro – treinou à frente do clube feminino de Tarbes, e Patrick Beesley, diretor técnico nacional de longa data, explorou a região de Landes, de onde Frédéric Fauthoux vem.

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