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Ding Liren x Gukesh Dommaraju: Jogo 14 do Campeonato Mundial de Xadrez – atualizações ao vivo | Campeonato Mundial de Xadrez 2024

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Ding Liren x Gukesh Dommaraju: Jogo 14 do Campeonato Mundial de Xadrez – atualizações ao vivo | Campeonato Mundial de Xadrez 2024

Bryan Armen Graham

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da China Ding Liren está defendendo o campeonato mundial de xadrez contra um adolescente indiano em rápida ascensão Gukesh Dommaraju. A partida melhor de 14 jogos para um fundo de prêmio geral de $ 2,5 milhões (£ 1,98 milhões) está empatada em 6½-6½ após 13 jogos.

Tanto Ding quanto Gukesh podem conquistar o título mundial com uma vitória no 14º jogo de hoje. Se terminar empatado, uma série de jogos de desempate com controles de tempo mais rápidos serão disputados na sexta-feira para determinar o campeão.

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da China Ding Liren está defendendo o campeonato mundial de xadrez contra um adolescente indiano em rápida ascensão Gukesh Dommaraju. A partida melhor de 14 jogos para um fundo de prêmio geral de $ 2,5 milhões (£ 1,98 milhões) está empatada em 6½-6½ após 13 jogos.

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Tanto Ding quanto Gukesh podem conquistar o título mundial com uma vitória no 14º jogo de hoje. Se terminar empatado, uma série de jogos de desempate com controles de tempo mais rápidos serão disputados na sexta-feira para determinar o campeão.

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Principais eventos

A credibilidade do título mundial de Ding, é claro, permanece uma questão em aberto. A ausência de Magnus Carlsen continua a pesar no evento de destaque do desporto. O norueguês de 33 anos está em primeiro lugar no ranking há mais de 14 anos consecutivos e foi considerado o melhor jogador do mundo antes mesmo de ser derrotou Viswanathan Anand pelo campeonato mundial em 2013. Ele fortaleceu sua afirmação como o maior jogador de qualquer época em 2021, quando ele esmagou Nepomniachtchi em Dubai na quarta defesa do título.

Mas Carlsen decidiu não defendê-lo pela quinta vez em 2023, alegando falta de motivação para enfrentar o trabalho árduo de preparação de meses que o campeonato exige. Foi apenas a segunda vez na história da disputa do título mundial que um detentor optou por não defender seu título depois que Bobby Fischer perdeu o cinturão de maneira polêmica em 1975.

Em vez disso, Ding derrotou Nepomniatchi em uma partida emocionante pelo título vago, mesmo que críticos, incluindo o campeão mundial de longa data Garry Kasparov, tenham considerado o evento “amputado” sem o envolvimento do melhor jogador do mundo.

Kasparov apenas reforçou esse sentimento antes da disputa pelo título deste ano, dizendo:

Minha opinião mais interessante é que não trato isso como uma partida de campeonato mundial. Para mim uma partida de campeonato mundial sempre foi a disputa pelo título de melhor jogador do mundo. Acho que a história das partidas do campeonato mundial, aliás, começou aqui em St Louis, com Steinitz enfrentando Zukertort em 1886, e terminou com Magnus Carlsen. Foram 16 campeões mundiais, você poderia chamá-los a cada momento de melhores jogadores. São aqueles que levaram o título ao vencer o melhor jogador. Com todo o respeito, Ding jogando Gukesh, é um evento importante, ainda é um evento Fide, é um ‘título oficial’, mas hoje em dia com todas as tecnologias modernas, com o xadrez ficando cada vez mais rápido, com nossas vidas ficando cada vez mais rápidas, manter um sistema de qualificação antiquado, de 18 meses ou mais, para selecionar o desafiante, não é adequado. …É um evento que nada tem a ver com a ideia principal do mundial – decidir, definir o melhor jogador do planeta.

Pois bem!

Preâmbulo

Olá e bem-vindo ao jogo 14 do campeonato mundial de xadrez. Ding Liren da China e da Índia Gukesh Dommaraju estão se enfrentando em uma partida melhor de 14 jogos pela parte do vencedor de um prêmio de US$ 2,5 milhões (£ 1,98 milhões) no Equarius Hotel no Resorts World Sentosa, um resort em uma ilha na costa sul de Cingapura. É a primeira vez nos 138 anos de história do campeonato mundial que dois homens da Ásia competem pelo título de maior prestígio do esporte.

Ding tornou-se o primeiro campeão mundial masculino de xadrez da China ao derrotando Ian Nepomniachtchi no ano passado no desempate no Cazaquistão. Conhecido por seu estilo de jogo sólido e preciso, baseado na criação de pequenas vantagens posicionais em aberturas tranquilas, o jogador de 32 anos da província de Zhejiang é o jogador chinês com melhor classificação de todos os tempos. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de Pequim, certa vez ele ficou invicto em 100 jogos clássicos consecutivos, uma seqüência recorde quebrado apenas por Magnus Carlsen em 2019.

Gukesh Dommaraju, comumente conhecido como Gukesh D, é um prodígio indiano de 18 anos que se tornou o terceiro grande mestre mais jovem da história aos 12 anos e sete meses. Em abril, aos 17 anos, o nativo de Chennai surpreendeu o establishment do xadrez ao vencer o torneio Candidatos de oito jogadores em Toronto para torne-se o desafiante mais jovem de todos os tempos para o campeonato mundial, terminando na liderança de um campo empilhado que incluía Nepomniachtchi, Hikaru Nakamura e Fabiano Caruana. Um jogador agressivo conhecido por usar aberturas táticas e precisas para criar posições complexas destinadas a perturbar os adversários, ele pode quebrar o recorde de mais jovem campeão mundial indiscutível de Garry Kasparov, que tinha 22 anos quando destronou Karpov na revanche de 1985 em Moscou.

Estamos a pouco mais de meia hora do primeiro movimento cerimonial. Muito mais por vir.

A que horas é o jogo 14 do campeonato mundial de xadrez Ding Liren x Gukesh Dommaraju?

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Pachuca surpreende o Botafogo por 3 a 0 no Catar e avança na Copa Intercontinental da FIFA | Notícias de futebol

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Pachuca surpreende o Botafogo por 3 a 0 no Catar e avança na Copa Intercontinental da FIFA | Notícias de futebol

O Pachuca, do México, se tornou o primeiro time a erguer o troféu do Derby das Américas da FIFA ao derrotar o Botafogo em Doha.

O Pachuca, do México, derrotou o Botafogo por 3 a 0 na Copa Intercontinental e avançou para a próxima fase da competição.

Gols no segundo tempo de Oussama Idrissi, Nelson Deossa e Salomon Rondon, do Pachuca, deram aos campeões continentais norte-americanos a vitória sobre os sul-americanos na quarta-feira, no Estádio 974, em Doha.

Os vencedores do confronto totalmente americano avançam para a próxima rodada do novo formato da Copa Intercontinental, onde enfrentarão o Al Ahly, do Egito, vencedor da Liga dos Campeões da CAF, no dia 14 de dezembro.

O Real Madrid, actual detentor da UEFA Champions League, aguarda na final quatro dias depois. A final do dia 18 de dezembro será disputada no Estádio Lusail, local que sediou a final da Copa do Mundo FIFA de 2022.

O Pachuca se classificou para o torneio como vencedor da Copa dos Campeões da Concacaf de 2024 – após a vitória por 3 a 0 na final contra o Columbus Crew, da MLS, no início de junho.

A derrota atrapalhou as duas semanas brilhantes do Botafogo, nas quais conquistou a Copa Libertadores e conquistou a Série A do Brasil.

A Copa Intercontinental deste ano é a edição inaugural da Copa Intercontinental da FIFA, um torneio anual de futebol de associações de clubes organizado pela FIFA.

Salomon Rondon, do Pachuca, comemora após marcar o terceiro gol de seu time durante a partida da Copa Intercontinental da FIFA 2024 contra o Botafogo, no Estádio 974 em Doha, Catar, 11 de dezembro de 2024 (Mohammed Dabbous/Anadolu via Getty Images)



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‘Cem Anos de Solidão’, da Netflix, tem incesto e tragédias – 12/12/2024 – Ilustrada

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'Cem Anos de Solidão', da Netflix, tem incesto e tragédias - 12/12/2024 - Ilustrada

Maurício Meireles

Macondo. O fabuloso talvez reste mais sólido na memória com o passar dos anos: peixinhos de ouro, mariposas que visitam a casa, uma chuva de flores amarelas. Quem leu “Cem Anos de Solidão” há muito tempo talvez tenha na lembrança pequenos detalhes assim —fofos, não seria injusto dizer.

Mas essas imagens não fazem jus ao romance mais famoso de Gabriel García Márquez. “Cem Anos de Solidão” logo revela-se também uma fábula de decadência, maldição familiar, pecados, culpas ancestrais, fatalismo e desfechos trágicos.

Por isso, num tempo em que adaptações literárias para as telas costumam sumir com elementos controversos das obras, é interessante que a aguardada série “Cem Anos de Solidão”, que estreia na Netflix nesta quarta-feira (11), não se esquive desses pontos —pelo menos dos principais.

O incesto entre os personagens, por exemplo, está fartamente retratado, como um pecado original que retorna à casa dos Buendía, muitas vezes antecipando mortes terríveis. Basta lembrar que José Arcádio Buendía e Úrsula Iguarán, patriarca e matriarca que fundam a cidade fictícia Macondo, são primos —daí o medo que têm de gerar lagartos como filhos.

Há ainda histórias como a de meio-irmãos que se casam ou a de Aureliano, que pede em casamento Remédios, menina que ainda brinca de boneca. Os pais dela se horrorizam, mas dão sinal verde, pedem só para esperar um pouco.

“Não podemos mudar o comportamento dos personagens porque eles nos deixam desconfortáveis”, diz o argentino Alex Garcia López, um dos diretores da série.

“Seria letal olhar a obra sob o prisma da correção política”, acrescenta a colombiana Laura Mora, também diretora. “O livro fala de relações quase que de uma tragédia grega, de símbolos trágicos da repetição. Tirar esses elementos seria tirar o coração da obra.”

Há algo de bíblico e trágico já no começo da história. Depois do casamento de José Arcadio e Úrsula, o rapaz acaba matando um homem em um duelo, e vai ser assombrado não só pela culpa, mas pelo próprio fantasma do morto. Depois do duplo pecado —o incesto e o homicídio—, os dois deixam a cidade com companheiros, em um êxodo que vai levar à fundação de Macondo.

Os temas de decadência familiar chegam à obra de García Márquez em partes pela influência do escritor americano William Faulkner, que ele admirava. Mas Gabo pega esses elementos e os alia a uma linguagem lírica e a um senso de humor particular, de modo que um vento de força vital sopra sobre o trágico.

A série da Netflix consegue transpor para a tela essa atmosfera, mesmo tendo que escolher o que incluir e o deixar de fora. E boa parte disso se deve à construção visual do universo do romance, não só na criação da Macondo cenográfica.

Um exemplo são os elementos fantásticos em cena. Em Macondo, o mágico é mundano, não espanta ninguém. “São propriedades da matéria, não é nada extraordinário”, diz José Arcadio numa cena em que um berço flutua.

Para reproduzir essa naturalidade, o fantástico foi construído em cena, de forma quase artesanal, em vez de ser realizado computador, na pós-produção: um personagem que voa é içado por um cabo, enquanto um fantasma é um ator de carne e osso.

Não é só para o espectador que isso tem um ar gracioso. Os efeitos também exercem poder sobre a imaginação dos atores em cena.

“Era muito interessante interagir com o efeito vivo”, recorda Marco Antonio González, que interpreta José Arcadio Buendía jovem. “Havia muitos efeitos que me eram explicados no set de gravação e eu ficava como um menino brincando com gelo seco.”

Mesmo a passagem do tempo é construída muitas vezes apenas com movimentos de câmera, em vez de cortes ou efeitos visuais.

“Gabo dizia que tentou escrever essa história muitas vezes, até perceber que precisava contá-la em um tom neutro”, diz Alex García López. “Por isso, quisemos captar essa atmosfera com o uso da câmera e do movimento, não com efeitos especiais.”

Mas o mais complicado não deve ter sido lidar com o fantástico e sim com um dos personagens mais tinhosos da narrativa: o tempo, que avança, mas se repete, deixando os Buendía aprisionados numa história ancestral.

A passagem dos anos traz transformações profundas para a família —e abre um território amplo para os atores criarem. Isso é verdade para todos os personagens, sem exceção, mas três têm uma centralidade maior: José Arcadio, o patriarca; Úrsula, a mãe; e Aureliano, que logo vira o famoso coronel Aureliano Buendía.

O primeiro, por exemplo, é um homem de imaginação prodigiosa que cria Macondo depois de um sonho. Mas vai pouco a pouco mergulhando em um estado irreversível de loucura, dizendo frases desconexas em latim.

“José Arcadio é um personagem que tem o peso dos anos”, diz Diego Vásquez, que interpreta o patriarca. “É um peso da culpa de ter cometido um assassinato e não ter chegado ao lugar onde queria. Pouco a pouco, vai se transformando e alguém alheio ao mundo real.”

Úrsula, interpretada por Marleyde Soto, é a âncora da casa, mas que testemunha os descaminhos da família —inclusive o de Aureliano, rapaz pacífico convertido em líder de uma revolução armada que, em certo ponto, mais parece um chefe de bandoleiros.

“Aureliano é um personagem que permite uma travessia por uma vida cheia de ambiguidades”, diz o ator Claudio Cataño, um dos destaques da série, que o interpreta.

O filho de José Arcadio e Úrsula é o centro gravitacional da parte de maior carga política da temporada: a violenta guerra entre conservadores e liberais, em que logo não dá mais para saber quem é mocinho e quem é bandido, com o povo como vítima dos dois lados.

É uma mensagem política clara, mas que Gabo escreveu com os conflitos do século 20 em mente. Ainda terá espaço junto ao público do século 21?

“Tem uma atualidade profunda em um mundo dividido, em tensão com o conservadorismo”, diz Laura Mora, a diretora. “Mas também é uma lembrança de que o ser humano, mesmo aquele envolvido em lutas românticas, pode virar um tirano. Como Aureliano Buendía.”

Os temas mais duros dessa história não são muito comuns nas atuais produções de TV. A escolha da produção de facilitar aspectos mais difíceis do romance deve dar uma forcinha —mas seria preciso ler o futuro nas cartas, como em Macondo, para saber como o público vai reagir.

O jornalista viajou a convite da Netflix





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