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Dinheiro de pesquisa da UE flui para Israel em meio à guerra em Gaza | Conflito Israel-Palestina

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Dinheiro de pesquisa da UE flui para Israel em meio à guerra em Gaza | Conflito Israel-Palestina

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As organizações israelitas, algumas delas ligadas aos militares, receberam mais de 250 milhões de dólares em financiamento da UE desde o início da guerra em Gaza. Federica Marsi, da Al Jazeera, investiga para onde estão indo os fundos de pesquisa.



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Na era-Trump, ousadia do mercado cripto fica escancarada em novas peças publicitárias

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Na era-Trump, ousadia do mercado cripto fica escancarada em novas peças publicitárias

Algumas corretoras de criptomoedas estão intensificando suas campanhas publicitárias em busca de novos clientes a fim de aproveitar o momento de boas notícias que vive o setor.

“Vá aonde os dólares não vão”, diz a Gemini Trust em uma nova campanha, retratando viajantes espaciais admirando mamutes em Marte e esquiando na encosta de um asteroide.

Essas projeções astrais são uma mudança em relação ao tom sombrio da Gemini em 2019, quando seus anúncios argumentavam que o setor precisava proteger os investidores do caos das cripto por meio de melhores práticas e regras. O slogan da época? “A revolução precisa de regras.”

Os anos desde então foram de fato uma montanha-russa para as empresas de blockchain, desde um Super Bowl inebriante em 2022, repleto de comerciais de criptomoedas com inspiração YOLO (“You Only Live Once” ou “Só Se Vive uma Vez”, em tradução livre), seguidos logo na sequência por uma profunda queda nos preços das criptomoedas — que causou uma retração do marketing — e o colapso de plataformas, incluindo a Celsius, e a implosão espetacular da FTX, cujo fundador foi condenado e preso por fraude.

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E a indústria há muito é ofuscada pela SEC (a comissão americana encarregada de regular valores mobiliários), que promoveu uma campanha para pautar o mercado dos criptoativos, além de investigar as corretoras mais famosas.

Então veio a ressurreição política de Donald Trump, não mais um criptocético. O bitcoin foi negociado a mais de US$ 100 mil pela primeira vez na quarta-feira passada (4), impulsionado pela valorização que chegou na esteira da vitória presidencial de Trump. Nesta semana, a moeda oscilou em torno de US$ 101 mil.

A bolsa de criptomoedas Gemini iniciou uma campanha publicitária na véspera da eleição, com o objetivo de ser ouvida enquanto as moedas digitais estavam no debate nacional. Foto: Matt Griffin/Gemini

Algumas das empresas de criptomoedas sobreviventes agora estão reformulando suas estratégias de marketing para capturar o otimismo renovado e se posicionar como confiáveis e seguras.

A Gemini começou sua mais recente campanha de marketing um dia antes da eleição, em parte para garantir um espaço no debate sobre a regulamentação — independentemente de quem vencesse —, segundo sua líder de marketing global, Olivia Santarelli. 

“Esta é a primeira vez que o setor das criptomoedas tem um papel fundamental em uma eleição”, disse ela. “Sentimos que este era um bom momento para que nossas marcas voltassem a ser divulgadas, uma vez que as criptomoedas passaram a fazer parte de uma conversa nacional mais ampla.”

Os outdoors da empresa apareceram em cinco grandes cidades, em locais como a American Airlines Arena em Dallas, o Madison Square Garden em Nova York e o Aeroporto de Heathrow em Londres. Eles visam “fazer as pessoas pensarem sobre o futuro de uma maneira brilhante”, explicou Santarelli.

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A Gemini disse que planeja continuar com pelo menos US$ 10 milhões em marketing no ano que vem, significativamente mais do que gastou em 2024.

A corretora rival Kraken introduziu várias iniciativas para capitalizar os ventos favoráveis, disse Mayur Gupta, seu diretor de marketing.

Elas incluem um concurso com a Barstool Sports que começou no fim de novembro, oferecendo um bitcoin para quem adivinhasse com mais precisão o preço da moeda no dia três de janeiro, e uma transmissão ao vivo no YouTube e no X este mês definindo a ascensão do bitcoin na música.

A eleição presidencial “foi um catalisador por causa de todo o otimismo que trouxe, da clareza regulatória, o que foi um desafio no passado”, disse Gupta. “Isso ampliou a demanda para a próxima onda de usuários de criptomoedas.” 

Outras empresas de criptomoedas não fizeram muito para aproveitar o momento com novo marketing, mas estão entusiasmadas ao ver seus esforços sincronizados com as boas vibrações.

No fim do mês passado, a Coinbase, uma das anunciantes do Super Bowl em 2022, iniciou uma campanha publicitária de três comerciais de TV argumentando que a criptomoeda é para as pessoas que nunca pensaram sobre o assunto, entre os exemplos: um homem que reforma carros antigos, um dono de loja de ferragens sofrendo com as taxas de cobrança de cartão de crédito e uma mãe que precisa rapidamente enviar dinheiro para seu filho.

Uma antiga campanha da Gemini. Foto: Gemini Trust Co.

A campanha faz parte do patrocínio plurianual da corretora com a NBA e continuará durante a temporada das festas, de acordo com Michael Tabtabai , vice-presidente de Criação da Coinbase.

A Crypto.com, outra anunciante do Super Bowl de 2022, não vai lançar novos anúncios agora, já que passou por uma mudança na estratégia de patrocínios esportivos ao vivo, como o direito de dar seu nome a uma arena no centro de Los Angeles. Mas quer regras e regulamentos mais claros nos EUA, imaginando que, mesmo que a vice-presidente Kamala Harris tivesse derrotado Trump em novembro, ela teria remodelado o setor.

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Os esforços de marketing da corretora estão intimamente ligados ao mercado de criptomoedas e geralmente são ampliados quando o mercado está indo bem, de acordo com Steven Kalifowitz, diretor de marketing da Crypto.com, acrescentando que a exchange espera voltar à TV em breve.

“Percebemos que a eleição seria um divisor de águas”, disse Kalifowitz. “Independente de quem ganhasse, tínhamos certeza de que as coisas mudariam.”

Apesar do ambiente favorável, Kraken, Coinbase e Crypto.com disseram que não têm planos de veicular anúncios no próximo Super Bowl em fevereiro. A Gemini não quis comentar.

Escreva para Mengqi Sun em [email protected]

traduzido do inglês por investnews

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Aluna atira na cabeça de colega em escola de Natal – 19/12/2024 – Cotidiano

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Aluna atira na cabeça de colega em escola de Natal - 19/12/2024 - Cotidiano

Josué Seixas

Uma estudante de 19 anos atirou na cabeça de um colega na manhã de terça-feira (17) na Escola Estadual Berilo Wanderley, em Natal (RN). Após audiência de custódia na tarde de quarta-feira (18), ela teve a prisão preventiva decretada pelo juiz de plantão.

De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, a vítima foi encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel e está com quadro de saúde estável. Informações preliminares indicam que o alvo de Lyedja Yasmin Silva Santos era outra pessoa e que ela possui tendências suicidas. Ela será autuada por tentativa de homicídio qualificado.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa da estudante.

Segundo a Polícia Militar, uma arma de fogo, três facas e um bilhete foram apreendidos com a jovem. Não foram divulgados detalhes de como aconteceu o crime.

Por meio de nota, a SEEC (Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte) lamentou o ocorrido e disse que está contribuindo com todas as informações necessárias para auxiliar as investigações em curso.

“A secretaria reforça que a segurança dos estudantes, professores e funcionários é prioridade e que acompanha de perto os desdobramentos deste caso. Expressamos nossa solidariedade à família do estudante atingido e a comunidade escolar. Reiteramos nosso compromisso em colaborar para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, afirmou.





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Viúva de Evaldo Rosa: “257 tiros não são legítima defesa”

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Viúva de Evaldo Rosa: "257 tiros não são legítima defesa"

Tâmara Freire – Repórter da Agência Brasil

A família do músico Evaldo Rosa, morto a tiros por militares do Exército no Rio de Janeiro em 2019, ainda não sabe se vai recorrer da decisão que absolveu os réus. Depois de tudo o que viu e ouviu durante o julgamento no Supremo Tribunal Militar (STM), nessa quarta-feira (18), a viúva de Rosa, Luciana Nogueira, perdeu a pouca esperança que tinha.

“Eu já imaginava que seria um julgamento difícil, que sendo militares julgando militares, eles iriam favorecer o lado deles e não iriam se sensibilizar pela minha dor. Mas eu não imaginava que seriam uns votos tão horrorosos da forma que foi. Um ministro falou que a família está atrás de vingança. Eu não estou atrás de vingança. Eu simplesmente queria que a justiça fosse feita pelo absurdo gigantesco que eles cometeram contra a minha família. Nós sabemos infelizmente que no Brasil a justiça é falha. Eu já desacreditava da Justiça e agora muito mais”, afirmou.

O crime

Evaldo Rosa dirigia o carro da família e estava acompanhado de Luciana, o filho do casal, o sogro e uma amiga, indo para um chá de bebê, na tarde do dia 7 de abril de 2019. Quando eles passavam por uma via no bairro de Guadalupe, na zona norte do Rio, o carro foi alvejado por militares do Exército que faziam policiamento na região, por força de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem.

Os militares alegam que confundiram o carro da família com outro que tinha sido roubado, e dispararam 257 tiros de fuzil contra o veículo: 62 atingiram o automóvel. Evaldo foi baleado mortalmente, e o sogro ficou ferido. O catador de material reciclável Luciano Macedo, que tentou ajudar a família em meio aos disparos, também foi atingido e morreu.

“Todas as provas são bem nítidas. Você não vai atirar 257 vezes por legítima defesa, 257 tiros você atira pra matar. Até mesmo porque a gente não passou perigo nenhum para eles, nós somos pessoas de bem. Aí eles querem alegar que porque tem tráfico pela redondeza, naquele momento eles estavam muito nervosos”, contesta a viúva de Evaldo.

Decisão

Doze militares foram denunciados pelos crimes de duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio, e em primeira instância, oito foram condenados: o tenente, que coordenava a operação a 31 anos de prisão, e os outros agentes a 28 anos. Quatro militares foram absolvidos por não terem efetuado disparos.

A defesa dos réus recorreu ao STM e nessa quarta-feira, sete membros da corte decidiram seguir o entendimento do ministro Carlos Augusto Amaral, relator do caso. Para ele, os militares não podem ser culpados pela morte de Evaldo, porque há dúvidas sobre a origem do disparo que ceifou a vida do músico, já que ele teria ocorrido durante uma troca de tiros entre a patrulha do Exército e os assaltantes. Com isso, os militares foram inocentados.

A decisão indignou Luciana: “Eles buscaram fundamentos que não existiram, né? Foi um resultado muito lamentável. Eles continuam com a vida deles e eu e meu filho, a gente vai continuar com um trauma pelo resto das nossas vidas”

Os ministros também requalificaram a condenação pela morte de Luciano Macedo, de homicídio doloso, para homicídio culposo, quando não há intenção de matar, aceitando a tese de legítima defesa. Agora, o tenente terá que cumprir 3 anos e 7 meses e os outros sete agentes foram sentenciados a 3 anos de prisão em regime aberto.

Voto pela condenação original

Somente a ministra Maria Elizabeth Rocha, única mulher da corte, votou para manter as condenações originais. Ela argumentou que o caso demonstra o racismo estrutural da sociedade brasileira, e o perfilamento feito pelas forças de segurança, na abordagem violenta de pessoas negras e pobres.

“Autorizar o disparo de fuzis, incessantemente, até a morte de meros suspeitos, em função da periculosidade de um local e em razão dos soldados supostamente já terem corrido o risco de morte em situação anterior e diversa da que se está vivenciando é colocar a população, sobretudo a que se encontra em locais considerados perigosos, em um risco iminente, o que é inaceitável em um Estado democrático de direito”, defendeu a ministra em seu voto.

“Eu parabenizo muito a ministra, pelas palavras dela. Eu acredito que ela se ponha no meu lugar, ela é mulher igual a mim, é mãe igual a mim, é esposa Igual a mim. Por isso, eu acredito que pra ela sentir a minha dor foi bem mais fácil. Porque pros outros ministros que estavam ali, a nossa vida parece insignificante”, disse Luciana.

A família ainda poderá recorrer ao próprio STM e ao Supremo Tribunal Federal, caso entenda que há um direito constitucional em discussão. Luciana vai discutir essa possibilidade com seus advogados e com os irmãos de Evaldo, mas não sabe se o esforço valerá a pena. “Agora que tinha todas as evidências, para que ocorresse um resultado justo, não ocorreu, então eu vou continuar lutando, vou continuar brigando, e será que lá na frente eu vou ter um resultado positivo?”



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