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Dívida Pública sobe 1,8% em outubro e volta a superar R$ 7 trilhões

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Dívida Pública sobe 1,8% em outubro e volta a superar R$ 7 trilhões

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil *

Influenciada pelo alto nível de juros, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em outubro e voltou a ficar acima de R$ 7 trilhões, pela primeira vez desde agosto. Segundo números divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,948 trilhões em setembro para R$ 7,073 trilhões no mês passado, alta de 1,8%.

Com a alta, a DPF voltou a ficar dentro da banda prevista. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro e revisado em outubro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 1,62%, passando de R$ 6,64 trilhões em setembro para R$ 6,748 trilhões em outubro. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 42,5 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia). No entanto, o principal fator de variação foi a apropriação de R$ 64,84 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic em 11,25% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 109,8 bilhões em títulos da DPMFi e resgatou R$ 67,29 bilhões. A maior parte, R$ 70,33 bilhões, ocorreu para atender à demanda de títulos corrigidos pela Taxa Selic. A emissão compensou parcialmente os altos vencimentos dos papéis prefixados, os com juros definidos no momento da emissão, que totalizaram R$ 63,84 bilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 5,82%, passando de R$ 307,34 bilhões em setembro para R$ 325,22 bilhões no mês passado. A alta foi puxada pela valorização do dólar, que subiu 6,05% no mês passado. O dólar começou a disparar em junho, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos e pelas eleições no país.

Colchão

Após cair em setembro, o colchão da dívida pública – reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos – subiu em outubro,passando de R$ 785 bilhões em setembro para R$ 822 bilhões no mês passado.

Atualmente, o colchão cobre 6,86 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de cerca de R$ 1,28 trilhão da DPF.

Composição

Por causa da demanda por títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 45,33% em setembro para 45,91% em outubro. A revisão do PAF prevê que o indicador feche 2024 entre 44% e 47%, contra estimativa anterior de 40% a 44%. Esse tipo de papel atrai o interesse dos compradores por causa do nível alto da Taxa Selic. O percentual pode subir ainda mais nos próximos meses por causa da perspectiva de alta nos juros básicos da economia.

Por causa do alto volume de vencimentos, típicos do primeiro mês de cada trimestre, a proporção dos títulos prefixados, os com rendimento definido no momento da emissão, caiu de 23,01% em setembro para 22,19% em outubro. A nova versão do PAF indica que feche 2024 entre 22% e 26%, contra a meta anterior de 24% a 28%.

No início do ano, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados. No entanto, a volta das instabilidades no mercado comprometeu as emissões, porque esses títulos têm demanda menor em momento de instabilidade econômica e de alta nos juros.

A fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF subiu levemente, passando de 27,25% para 27,31%. O PAF revisado prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 25% e 29%, enquanto a meta anterior estava entre 27% e 31%.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública subiu de 4,41% para 4,58%, motivado principalmente pela correção de juros da dívida externa. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%.

Prazo

O prazo médio da DPF caiu de 4,18 para 4,16 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

Detentores

As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 28,6% de participação no estoque. Os fundos de pensão, com 23,7%, e os fundos de investimento, com 22,4%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Mesmo com as turbulências no mercado financeiro global, a participação dos não residentes (estrangeiros) subiu de 10,5% em setembro para 10,7% em outubro. O percentual está no maior nível desde dezembro de 2018. Os demais grupos somam 14,6% de participação.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

* Matéria alterada às 17h31 para corrigir informação no primeiro parágrafo. A Dívida Pública ficou acima de R$ 7 trilhões, pela primeira vez desde agosto, e não junho, como informado.



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No Reino Unido, o mercado do whisky entra em colapso

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No Reino Unido, o mercado do whisky entra em colapso

The Annandale Whiskey Distillery, Annan, Escócia, 24 de abril de 2023.

Nos primeiros nove meses de 2024, o valor das garrafas de whisky superiores a 1.000 libras esterlinas (cerca de 1.200 euros) caiu 40%, enquanto os volumes perderam 34%, segundo um relatório da consultora financeira escocesa Noble & Co, publicado em início de dezembro. “O mercado para esta classe de investimentos alternativos começou a contrair-se em 2023, e sofreu uma forte correção em 2024”comenta Duncan McFadzean, um dos autores do documento.

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O segmento de garrafas vendidas entre 10 mil e 100 mil libras é o mais afetado, enquanto o de garrafas com valor inferior a 100 libras é o menos afetado. “Apenas whiskies excepcionais foram poupadosobserva o especialista. As garrafas mais raras sempre encontrarão comprador. » Em novembro, a casa de leilões Sotheby’s vendeu Macallan Valerio Adami, de 60 anos, por 2,2 milhões de libras, um recorde.

O colapso ocorre após uma década de crescimento vertiginoso, durante a qual o mercado de uísques raros cresceu 280%, segundo a consultoria Knight Frank. “Escaldados pela crise financeira de 2008 e pelas baixas taxas de juro, uma nova categoria de investidores, muitas vezes muito jovens, recorreu a activos tangíveis como o whisky”explica o Sr. McFadzean. A proliferação de plataformas negociação online facilitou-lhes o acesso a este mercado.

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Grupos alimentares desenvolvem gosto por alternativas ao cacau – 26/12/2024 – Mercado

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Grupos alimentares desenvolvem gosto por alternativas ao cacau - 26/12/2024 - Mercado

Susannah Savage

Preços crescentes de commodities e pressões crescentes por sustentabilidade estão levando empresas de chocolate e confeitaria a investir em ingredientes alternativos para doces.

A Mondelez International, fabricante do Oreo, foi uma das investidoras que participou de uma rodada de financiamento inicial de US$ 4,5 milhões (R$ 27,8 milhões) para a startup de cacau cultivado em laboratório Celleste Bio no início deste mês, enquanto a empresa britânica de ingredientes alimentares Tate & Lyle também anunciou que fez parceria com a BioHarvest Sciences para desenvolver adoçantes a partir de moléculas sintéticas derivadas de plantas.

Os movimentos ocorreram enquanto os futuros do cacau negociados em Nova York subiram acima de US$ 10 mil (mais de R$ 60 mil) por tonelada, continuando uma alta vertiginosa que começou há um ano. No auge em abril, os preços do ingrediente chave do chocolate ultrapassaram US$ 12 mil (R$ 74 mil) por tonelada, um aumento quase três vezes maior desde janeiro.

Produtores na África Ocidental, que produzem mais de dois terços do cacau mundial, enfrentaram um duplo golpe de doenças e condições climáticas adversas, impulsionadas pelas mudanças climáticas, o que reduziu a produção e aprofundou a escassez global de grãos.

“Se não mudarmos a forma como obtemos cacau, não teremos chocolate em duas décadas”, disse Michal Beressi Golomb, CEO da Celleste Bio. Com o cacau cultivado em laboratório, a indústria “não precisará depender da natureza”, acrescentou.

Escassez global e preços recordes estão impulsionando um aumento do interesse de empresas de chocolate e confeitaria, bem como investimentos, de acordo com Golomb. “Eles estão realmente preocupados em ter um fornecimento sustentável e consistente de cacau de qualidade”, disse ela. “Todo mundo quer fazer parte da festa.”

A empresa israelense, que foi estabelecida em 2022, é uma de um grupo crescente de startups que usam tecnologia de cultura celular para evitar a necessidade de métodos agrícolas tradicionais que são vulneráveis às mudanças climáticas e à instabilidade do mercado.

Essas inovações também podem fornecer uma solução para desafios regulatórios, como o novo regulamento de desmatamento da UE, que exige prova de que commodities como o cacau não foram cultivadas em terras desmatadas, adicionando mais pressão às cadeias de suprimento e preços.

Outros grupos estão buscando como fazer doces com ingredientes crus alternativos e mais facilmente obtidos. No ano passado, a confeitaria finlandesa Fazer lançou uma edição limitada de “chocolate” sem cacau feita de centeio maltado local e óleo de coco. Desde 2022, a empresa com sede em Helsinque também está trabalhando com o VTT, centro de pesquisa estatal da Finlândia, para cultivar vagens de cacau cultivadas em laboratório.

“Quase quatro anos atrás, a pesquisa nos disse que as mudanças climáticas impactariam a disponibilidade e o preço do cacau”, disse Annika Porr do Forward Lab da Fazer Confectionery. “Este ano, isso se tornou uma realidade.”

Em outros lugares, a Cargill, a maior comerciante de commodities agrícolas do mundo, no ano passado fez parceria com a startup Voyage Foods, que produz alimentos sustentáveis como chocolate e pastas de nozes sem seus ingredientes tradicionais de cacau, amendoins e avelãs. Isso é feito usando sementes de uva, farinha de proteína de girassol, açúcar, gordura e sabores naturais.

“Os preços do cacau não estavam nas notícias quando começamos. A maioria das pessoas provavelmente nos EUA ou no Reino Unido não poderia apontar onde o cacau era cultivado. E agora, com os preços em alta, é muito mais fácil ver por que isso é necessário”, disse Adam Maxwell, CEO da Voyage Foods.

Os consumidores estavam procurando por “indulgências ainda mais sustentáveis, que tenham um ótimo sabor e sejam produzidas sem alérgenos de nozes ou laticínios usados na formulação da receita”, acrescentou a Cargill.

Enquanto o preço do açúcar —cuja produção não está incluída nas regras da UE— permaneceu relativamente estável, a indústria também enfrenta crescente pressão para abordar sua pegada ambiental e atender à demanda dos consumidores por opções mais saudáveis.

A Tate & Lyle, que antes era produtora de açúcar e agora tenta se tornar uma redutora de açúcar, está trabalhando com a startup BioHarvest Sciences para desenvolver adoçantes sintéticos derivados de células vegetais.

A BioHarvest Sciences investiu US$ 100 milhões (R$ 600 milhões) nos últimos 17 anos para desenvolver a tecnologia, que extrai e depois amplifica compostos vegetais críticos que impulsionam a doçura enquanto suprimem sabores amargos.

A parceria pode ajudar a Tate & Lyle a se distanciar de alimentos ultraprocessados, pelos quais tem sido alvo de escrutínio de investidores e cientistas.

“Nossos clientes e seus consumidores querem algo que seja eficaz em termos de custo e naturalmente obtido”, disse Abigail Storms, vice-presidente sênior da Tate & Lyle, que vende para empresas de alimentos embalados como a fabricante de biscoitos McVitie’s, Pladis.

Enquanto a volatilidade dos mercados de commodities pode estar impulsionando o investimento em alternativas, cultivar ingredientes em laboratório em vez de em uma árvore ou campo não é barato.

A Celleste Bio pretende alcançar a paridade de custos com os preços do cacau pré-2024 —cerca de US$ 7.000 (mais de R$ 43 mil) por tonelada para manteiga de cacau e US$ 3.000 (R$ 19 mil) para pó de cacau— até 2027, uma vez que estejam no mercado e tenham ampliado a produção, disse Golomb.

A Tate & Lyle também quer garantir que os produtos feitos com seus adoçantes não custem mais do que “a alternativa de calorias ou açúcar completo”, disse Storms. “É tudo sobre democratizar esses benefícios.”

Romper com os mercados tradicionais de commodities também é uma batalha contra a burocracia e as expectativas dos consumidores em mudança. A barra sem cacau do Grupo Fazer, por exemplo, não pode ser chamada de “chocolate”, em vez disso, leva o rótulo de “tablete de doce” devido às regras da UE que reservam o nome para produtos que contêm cacau.

O cacau cultivado em laboratório enfrenta um labirinto regulatório igualmente difícil, de acordo com Porr, com a aprovação de “novos alimentos” provavelmente sendo uma escalada mais íngreme na UE em comparação com os EUA.

Conquistar os consumidores pode ser igualmente desafiador. A pesquisa inicial do Grupo Fazer sugeriu que a transparência sobre como o cacau cultivado em laboratório foi feito poderia ajudar a influenciar a opinião pública, disse Porr, mas o sabor e a textura eram os testes finais. “Os consumidores realmente esperam que tenha um sabor e uma sensação semelhantes ao cacau tradicional”, disse ela. “Ainda há trabalho a ser feito.”





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Terapia inovadora é desenvolvida em SP e 9 pacientes têm remissão completa de câncer

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O homem de 60 anos, que adotou Peanuts, agora é só amor pela criança. Foto: @Peanuts_page/TikTok.

Uma nova e revolucionária terapia desenvolvida em São Paulo trouxe esperança ao tratamento do câncer, garantindo remissão completa em vários casos. Entre os 14 pacientes submetidos à técnica, 9 apresentaram resultados positivos, conforme apontam exames realizados antes e depois do procedimento.

Os resultados promissores, que em breve serão divulgados em revistas científicas, estão relacionados à terapia conhecida como CAR-T Cell.

Esse tratamento inovador é fruto de uma colaboração entre as Faculdades de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da USP de Ribeirão Preto, em parceria com o Hemocentro de Ribeirão Preto e o Instituto Butantan.

Linfomas e leucemia

Essa abordagem inovadora utiliza células de defesa do próprio corpo, modificadas em laboratório, para combater linfomas e leucemia.

Os resultados positivos reforçam a continuidade dos testes com esse modelo promissor, oferecendo uma perspectiva alentadora no cenário do tratamento do câncer.

É um tratamento prescrito contra três tipos de câncer: leucemia linfóide aguda, linfoma não Hodgkin e mieloma. Vale, inclusive, para pacientes que não respondem à quimioterapia, radioterapia e ao transplante de medula.

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Caso bem-sucedido

O escritor e publicitário Paulo Peregrino, de 62 anos, é um dos pacientes que obtiveram a remissão completa do câncer. Ele se submetia a tratamento contra linfoma não-Hodgkin, de acordo com Centro Universitário São Camilo.

Peregrino enfrentava seu quarto episódio de linfoma, após tentativas infrutíferas de tratamento convencional, incluindo quimioterapia e transplante autólogo. “Tive a remissão completa do meu quarto câncer com fé e, por meio da terapia celular”, disse ele nas redes sociais.

Em fevereiro, o Só Notícia Boa mostrou os resultados positivos com Peregrino. Ele recebeu as células modificadas no dia 24 de março de 2023, numa infusão durou 45 minutos.

O tratamento CAR-T Cell

É um tratamento novo e rápido, que dura em torno de meia-hora e tem conseguido eliminar a doença com o uso de células de defesa do próprio paciente, modificadas geneticamente.

A CART-T é uma terapia genética e revolucionária criada nos Estados Unidos e aprovada em 2017 pela FDA, a agência reguladora de saúde norte-americana, que vem dando certo também no Brasil.

Como funciona

  • Primeiro é feita a coleta de sangue do paciente para obter as células de defesa – os linfócitos T, ou células T;
  • Elas são enviadas a um laboratório e passam por uma modificação genética para poder identificar as células cancerígenas;
  • Chamadas agora de células CAR-T, elas são devolvidas para o paciente por uma infusão;
  • No corpo do paciente, as novas células se multiplicam e começam a eliminar o câncer.

No Brasil, onde fazer

No Brasil, é possível fazer o tratamento por dois caminhos. Um ao enviar as células para laboratórios, nos Estados Unidos e na Europa, que custa, pelo menos, R$ 2 milhões.

Outra opção é participar de estudos clínicos do Hospital Albert Einstein ou do Hemocentro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A remissão completa do câncer foi identificada em 9, de 14 pacientes, acompanhados. Todos resistentes a tratamentos tradicionais e que reagiram muito bem à terapia inovadora. Foto: Agência Brasil



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