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Dois acidentes aéreos em um dia: o que sabemos sobre quedas de aeronaves em MG

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5 meses atrásem
Sete pessoas morreram em dois acidentes aéreos ocorridos na última sexta-feira (11) na região de Ouro Preto (MG), município localizado a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte.
A primeira ocorrência foi no período da tarde, quando um monomotor Air Tractor modelo AT-502B que atuava no combate a incêndios florestais em Minas Gerais caiu em uma serra íngreme em Ouro Preto.
O avião, fabricado em 2021, era pilotado por Adriano Machado, 58 anos. A aeronave de pequeno, prefixo PS-SLR, porte caiu em uma área de mata fechada e o corpo do piloto foi encontrado carbonizado.
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Imagem mostra aeronave em chamas; piloto morreu no local • Divulgação/CBMMG
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O Piloto Adriano Machado, de 58 anos • Reprodução/Redes spciais
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Com a queda, parte da fuselagem se espalhou no local • Divulgação/CBMMG
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Bombeiros foram acionados para apagar as chamas • Divulgação/CBMMG
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Bombeiros foram acionados para apagar as chamas • Divulgação/CBMMG
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Bombeiros foram acionados para apagar as chamas • Divulgação/CBMMG
No mesmo dia da tragédia, no período da manhã, Machado publicou em suas redes sociais um vídeo dele em uma aeronave atuando no combate às chamas.
O segundo acidente ocorrido na sexta-feira foi no período da noite. Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que atuava nas buscas pelo monomotor caiu na mesma região, deixando mais seis pessoas mortas.
Entre os ocupantes do helicóptero estavam quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Em entrevista à CNN neste sábado (12), o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, afirmou que as condições climáticas no momento do voo de busca não eram favoráveis.
“Mas nós ressaltamos que a aviação de segurança pública, a aviação de emergência, tem habilitação para navegar em situações mais adversas do que a aviação civil. Muito também pela experiência dos nossos pilotos, certificação e habilitação nesses cenários”, acrescentou.
Segundo Barcellos, a área onde o helicóptero caiu é de difícil acesso. “O local tem um desnível de cerca de 300 metros. É uma serra muito íngreme”, disse. Segundo informações preliminares, a aeronave se chocou contra um paredão na mata antes de cair.
O porta-voz da corporação acrescentou que o piloto da aeronave, o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, era bastante experiente e já trabalhou no resgate às vítimas da tragédia ambiental em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Além do piloto, morreram no acidente o tenente Victor Stehling Schirmer, o sargento Welerson Gonçalves Filgueiros, o sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva, o médico Marcos Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário França. Os dois últimos eram socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ainda não há informações sobre velórios e enterros dos mortos nas duas ocorrências.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que irá atuar na investigação dos dois acidentes.
Como era o helicóptero dos bombeiros que caiu
A aeronave do Corpo de Bombeiros, que era batizada de Arcanjo 04, que se acidentou em Ouro Preto era um modelo BK 117 C-2, fabricado em 2013 pela empresa Eurocopter.
O helicóptero tinha capacidade para 11 pessoas, sendo nove passageiros e dois tripulantes.
De acordo com registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero, de prefixo PR-UEA, estava em situação regular, com Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até fevereiro do ano que vem.
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente • Luccas Reginaldo | Itatiaia
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Ocupantes do helicóptero dos Bombeiros foram fotografados antes da decolagem: na foto, da esquerda para direita: tenente Victor, sargento Gabriel, capitão Wilker, o médico Rodrigo Trindade, sargento Wellerson e o enfermeiro Bruno Sudário • Divulgação/Corpo de Bombeiros de MG
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente • Luccas Reginaldo | Itatiaia
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente. • Luccas Reginaldo | Itatiaia
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente • Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente.
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de MG caiu enquanto realizava um trabalho de resgate de outro acidente aéreo que ocorreu pouco antes em Ouro Preto. Segundo a corporação, seis ocupantes do helicóptero Arcanjo 04 morreram no acidente • Luccas Reginaldo | Itatiaia
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Aeronave dos bombeiros acidentada em MG • Divulgação/ábio Marchetto / SES-MG
Governo decreta luto oficial
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), publicou neste sábado, em edição extra do Diário Oficial, luto de três dias em pesar pelas mortes dos quatro bombeiros e dos dois agentes do Samu que morreram enquanto cumpriam a missão de resgate.
Também neste sábado, os ministérios da Saúde e da Justiça publicaram notas em homenagem aos mortos no acidente com o helicóptero Arcanjo 04.
“A dedicação e a coragem desses profissionais, que diariamente arriscam suas vidas para salvar outras, não serão esquecidas. Neste momento de grande tristeza, o Ministério da Saúde presta suas mais sinceras condolências às famílias, amigos e colegas de trabalho das vítimas, desejando conforto e serenidade a todos que sofrem essa perda”, escreveu o Ministério da Saúde.
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Os astronautas dos EUA presos na ISS por nove meses para retornar à Terra na terça -feira, diz a NASA | Espaço

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12 minutos atrásem
16 de março de 2025
Agence France-Presse
Um par de nós astronautas preso por mais de nove meses Na estação espacial internacional será devolvida à Terra na terça -feira à noite, disse a NASA.
Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams devem ser transportados para casa com outro astronauta americano e um cosmonaut russo a bordo de uma embarcação SpaceX Crew Dragon, que Chegou à ISS no início do domingo.
A dupla encalhada está na ISS desde junho, depois que a espaçonave da Boeing Starliner que eles estavam testando em sua viagem inaugurada sofreu problemas de propulsão e foi considerado impróprio para levá -los de volta à Terra.
A NASA disse em comunicado no domingo à noite que havia mudado o oceano previsto dos astronautas para a costa da Flórida para a frente para aproximadamente 17:57 na terça -feira (21:57 GMT) devido às condições favoráveis previstas. Foi inicialmente previsto para a quarta -feira.
“A meta de retorno atualizada continua a permitir que os membros da tripulação da estação espacial sejam tempo para concluir as tarefas de entrega, fornecendo flexibilidade operacional antes das condições climáticas menos favoráveis esperadas para mais tarde na semana”, disse a agência espacial.
O astronauta da NASA Nick Hague e Roscosmos cosmonaut Aleksandr Gorbunov também retornarão na cápsula do dragão, com a jornada a ser transmitida ao vivo a partir de segunda -feira à noite, quando começar os preparativos para o fechamento da escotilha.
Para Wilmore e Williams, marcará o fim de uma provação que os viu presa por nove meses depois do que deveria ter sido uma ida e volta de um dia.
Sua estadia prolongada foi significativamente maior que a rotação padrão da ISS para astronautas de aproximadamente seis meses.
Mas é muito mais curto que o recorde espacial dos EUA de 371 dias estabelecido pelo astronauta da NASA Frank Rubio a bordo da ISS em 2023, ou o recorde mundial realizado por Cosmonaut Valeri Polyakov, que passou 437 dias contínuos a bordo da estação espacial Mir.
Ainda assim, a natureza inesperada de sua prolongada fica longe de suas famílias – eles tiveram que receber roupas adicionais e itens de cuidados pessoais porque não tinham embalado o suficiente – ganhou interesse e simpatia.
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Cinco anos depois, o tempo para a conta econômica

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16 de março de 2025

Em 16 de março de 2020 às 20h, exatamente cinco anos atrás, Emmanuel Macron anunciou o confinamento da população francesa. Dois dias depois, pouco antes da meia -noite, o Banco Central Europeu abriu as válvulas do crédito amplo, anunciando urgentemente um plano de intervenção de 750 bilhões de euros (que finalmente subirão para 1.700 bilhões de euros). A hora do dinheiro gratuito havia chegado. Os governos foram capazes de emprestar como nunca antes, a taxas de juros em torno de zero, para pagar pelo esforço de saúde, os salários das pessoas forçadas a ficar em casa, levar empréstimos de emergência para as empresas … grande parte do planeta, incluindo toda a Europa e os Estados Unidos, prosseguiu exatamente.
Esse duplo efeito – intervenção maciça do banco central e dívida histórica dos estados – tornou possível manter as economias à tona. Economicamente, era uma experiência de tamanho de vida, praticamente sem precedentes. “Foi um caso de recuperação escolar por monetização, Explica Gilles Moëc, economista -chefe da AXA. Era absolutamente necessário fazê -lo, caso contrário, teria sido um desastre econômico, além de ser um desastre em saúde, mas tudo isso tem um custo. »» Vôo da dívida pública, impulso violento da inflação, fragmentação do comércio internacional … A fatura tem sido significativa e está longe de ser totalmente paga.
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Lemann, Setubal e Marinho doam milhões à Gerando Falcões – 17/03/2025 – Mercado

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28 minutos atrásem
16 de março de 2025
Júlia Moura
A ONG Gerando Falcões inaugura nesta segunda-feira (17) um fundo filantrópico para reforçar o financiamento de seus projetos sociais, chamado Fundo Dignidade. O fundo de investimentos, com foco em renda fixa, será gerido pela Associação de Apoiadores do Instituto Gerando Falcão, e 10% do seu patrimônio irá reforçar o orçamento da ONG todo ano.
O doador âncora da iniciativa é a Fundação Lemman, da família do empresário Jorge Paulo Lemann, acionista majoritário da Americanas. Já foram R$ 50 milhões depositados e virão mais R$ 50 milhões em 2026.
Em contratos assinados, outros R$ 25 milhões estão garantidos. Entre os doadores estão Olavo Setubal Jr, Bruno Setubal e Alfredo Villela (Itaú), a Família Marinho (Grupo Globo), Olímpio Matarazzo (Patria Investimentos), o casal Gabrielle Zitelmann e José Zitelmann (ex-BTG e co-fundador do Absoluto Partners), Denise Aguiar (Bradesco) e Guilherme Benchimol (XP).
A meta é conseguir mais R$ 125 milhões até 2026, totalizando R$ 250 milhões, diz Edu Lyra, fundador da Gerando Falcões. “Estou passando chapéu para ajudar o Brasil.”
Folha Mercado
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Os aportes iniciais são de R$ 3,5 milhões, que podem ser pagos em anos, de acordo com a preferência do doador.
Os recursos serão distribuídos em projetos da ONG, como a Falcons University, de mentoria e capacitação, o Favela 3D, de revitalização de Favelas, e Asmara, na qual mulheres são treinadas para serem vendedoras se recebem um kit inicial de 80 peças de vestuário para começarem o próprio negócio.
Para tomar as decisões de investimento do fundo, há um conselho de administração formado por Denis Mizne (CEO da Fundação Lemann), Silvio Genesini (ex-presidente do Grupo Estado da Oracle Brasil), Paula Bellizia (presidente da AWS na América Latina), Bruno Setubal e Fabio Kapitanovas (diretor da Stone).
“A filantropia é um instrumento muito importante para corrigirmos as injustiças no Brasil. Precisamos aquecer a agenda filantrópica, ter uma elite engajada do ponto de vista de doação”, afirma Lyra.
O fundador da ONG conta que está há apenas um mês e meio apresentando o fundo para potenciais doadores.
“O teto sempre é dinheiro. ‘Por que você não faz mais?’ Porque não tem dinheiro. Então, estou tentando destravar recursos para fazermos mais nas favelas. Estou tendo uma série de conversas com famílias, empresários e indivíduos que detêm uma grande fortuna, e também fundações brasileiras, para contar a eles a nossa missão, as nossas metas e o que estamos fazendo e o que vamos fazer nos próximos dez anos”, diz Lyra.
Segundo a Gerando Falcões, suas iniciativas já beneficiaram cerca de 5.500 favelas em todo o Brasil, com impacto a mais de 780 mil pessoas.
O Censo do IBGE de 2022 indica que o país tem 12.348 favelas e comunidades urbanas, em que vivem mais de 16 milhões de pessoas, o equivalente a 8% da população. Em 2010, eram 6.329 favelas e comunidades urbanas e uma população de 11,4 milhões de pessoas.
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