![Rachida Dati, Ministra da Cultura, no Palácio do Eliseu, em Paris, 23 de setembro de 2024.](https://img.lemde.fr/2024/10/15/0/0/5900/3939/664/0/75/0/050c015_1728994373648-jmug240923174.jpg)
Rachida Dati perdeu mais uma rodada no contexto do caso Carlos Ghosn, em homenagem ao ex-CEO da Renault-Nissan, alvo de dois mandados de prisão internacionais da justiça francesa e em fuga no Líbano. Como aprendido O mundo Terça-feira, 15 de outubro, dois recursos do ministro da Cultura, indiciado desde 2021 neste caso por “corrupção passiva”, “tráfico de influência passivo”, “ocultação de abuso de poder” e “ocultação de abuso de confiança”, foram rejeitados na segunda-feira, 7 de outubro e 14, pelo Tribunal de Cassação.
A informação judicial diz respeito aos honorários (900 mil euros excluindo impostos por alegadas 900 horas de trabalho) pagos a Mmeu Dati foi advogado, de 2010 a 2012, pela Renault-Nissan BV, subsidiária holandesa da aliança Renault-Nissan. Além de algumas notas gerais, os jurados encontraram poucos vestígios das performances.
Neste momento, M.meu Dati foi eurodeputado, membro suplente da Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia, e as atividades de lobby são proibidas no Parlamento Europeu. Em 2 de julho, a Câmara de Instrução do Tribunal de Apelação de Paris rejeitou o recurso da Sra. Dati para obter a anulação do processo contra ela. Ela sustenta que a prescrição foi adquirida neste caso desde 2015.
Mais um revés para o ministroa Câmara de Instrução optou por não transmitir ao Tribunal de Cassação uma questão prioritária de constitucionalidade (QPC), suscitada por assessoria da Sra. Referiu-se ao mesmo assunto e questionou a admissibilidade do pedido de prescrição neste caso, o qual foi interposto após o decurso do prazo legal de seis meses após a acusação do Sr.meu Dados.
Dúvidas sobre a realidade do trabalho prestado
Dois recursos foram interpostos em cassação neste verão pelos advogados da Sra. Dati, sobre a questão da prescrição e relativa ao QPC apresentado em vão perante a câmara de investigação. Nas ordens de não admissão de segunda-feira, 7 e 14 de outubro, consultadas por O mundoa Câmara Criminal do Tribunal de Cassação negou provimento a estes dois recursos, não examinando os argumentos do campo Dati, por razões puramente jurídicas e processuais. Contactados, os advogados da senhora Dati, Olivier Pardo e Olivier Baratelli, ainda não reagiram.
Embora o Ministério Público Financeiro nacional deva fazer a sua acusação final com vista a um possível encaminhamento para um tribunal criminal, os vários recursos da defesa prolongaram o calendário da investigação judicial.
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