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Donald Trump tocará a campainha em Wall Street que está batendo recordes

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Donald Trump tocará a campainha em Wall Street que está batendo recordes

Perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em Nova York, no dia 1º de outubro de 2024.

É espanto. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque, o índice Nasdaq, rico em ações de tecnologia, ultrapassou a marca dos 20.000 pontos pela primeira vez na sua história, quarta-feira, 11 de dezembro; o S&P 500, que representa as grandes empresas americanas, está acima dos 6.000 pontos; o Dow Jones está em 44.000 pontos. No total, desde o início do ano, os respectivos aumentos são de um terço, 27,5% e 17,4%. Melhor, nos últimos dez anos, multiplicaram-se respectivamente por quatro, por três e por 2,5.

A América está de volta, impulsionada pela tecnologia. Isto tem sido verdade desde o fim do mandato de Barack Obama, que teve de enfrentar as consequências da terrível crise financeiro-imobiliária de 2008, que levou a uma terrível recessão. Mas Donald Trump pretende tirar partido deste desempenho.

Segundo a Associated Press (AP), o presidente eleito era esperado na manhã de quinta-feira, 12 de dezembro, para tocar a campainha da abertura de Wall Street na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Apesar de suas décadas como empresário de Nova York, ele nunca havia feito isso antes.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes “Trump é bom, se não para a economia, pelo menos para o mercado de ações”

Hoje em dia, Wall Street é impulsionada por três fenómenos. A primeira é mecânica, é a anunciada queda dos juros. A Reserva Federal Americana (Fed, banco central) reduziu as suas taxas em meio ponto e depois em um quarto de ponto desde Setembro. A instituição monetária deverá reduzir ainda mais a pressão durante a última reunião do seu comité de política monetária, na quarta-feira, 18 de dezembro. As taxas cairão então para 4,25%.

Os valores da inflação relativos a Novembro não deverão inviabilizar este processo, mesmo que o custo de vida continue demasiado elevado. Os preços aumentaram 0,3% entre outubro e novembro (face a +0,2% nos meses anteriores). Num ano, a inflação é de +2,7% e continua demasiado elevada, em +3,3%, se excluirmos a energia e os alimentos, devido ao aumento da habitação (+4,7% num ano). Mas a Fed está tão empenhada em cortar as taxas que ninguém aposta que irá prejudicar os mercados financeiros.

Os mercados só veem promessas trumpianas

Jason Furman, professor de economia em Harvard e ex-conselheiro de Barack Obama, faz uma careta: “Relutantemente, concordei com um último corte nas taxas de juro, antes de uma pausa. Mas se dependesse de mim, eu não os reduziria em dezembro.”ele escreve. Ele lamenta isso “a última milha (para voltar à meta de inflação de 2% do Fed) é o mais difícil de ir ».

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A Fazenda 16: Flor, Gui, Luana e Sacha estão na roça – 11/12/2024 – A Fazenda 16

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A Fazenda 16: Flor, Gui, Luana e Sacha estão na roça - 11/12/2024 - A Fazenda 16

Anahi Martinho

São Paulo

Yuri Bonotto foi o vencedor da última prova do Fazendeiro de A Fazenda 16. Com a vitória na prova desta quarta-feira (11), ele escapou da roça quíntupla.

Disputam os votos do público: Flor Fernandez, Gui Vieira, Luana Targino e Sacha Bali. Os dois menos votados deixarão a casa no programa ao vivo na próxima quinta-feira (12).

O reality está na reta final e tem previsão de terminar na próxima quinta-feira (19). Restam na casa, além dos quatro roceiros e do fazendeiro Yuri, outros cinco participantes: Albert Bressan, Gilsão, Juninho Bill, Sidney Sampaio e Vanessa Carvalho.





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Emmanuel Macron visita a Polónia para discutir apoio a Kyiv

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Emmanuel Macron visita a Polónia para discutir apoio a Kyiv

Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.

Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.

Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.

Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.

No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.



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Caio Bonfim e Rebeca Andrade são destaques do Prêmio Brasil Olímpico

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Caio Bonfim e Rebeca Andrade são destaques do Prêmio Brasil Olímpico

Agência Brasil

A ginasta Rebeca Andrade e o atleta da marcha atlética Caio Bonfim receberam os prêmios de Melhor do Ano – Troféu Rei Pelé, que elege os melhores atletas da temporada entre todas as modalidades, na noite desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico.

Rebeca, que disputava o prêmio com Ana Sátila (canoagem) e Beatriz Souza (judô), teve um ano de 2024 especial, se transformando em Paris (França) na maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos, com seis conquistas. “Gostaria de deixar um beijo e um agradecimento muito especial por este prêmio. Meu quarto prêmio de melhor do ano”, declarou a ginasta, que não estava presente à cerimônia, em uma mensagem por vídeo.

Na disputa masculina Caio Bonfim superou Edival Pontes (taekwondo) e Isaquias Queiroz (canoagem). “Acho que sou o primeiro atleta olímpico a ganhar a sua medalha olímpica apenas na quarta edição. Mas nesta quarta Olimpíada aprendi uma lição: acredite nos seus sonhos”, declarou o atleta, que conquistou uma histórica medalha de prata em Paris, a primeira do Brasil na marcha atlética.

Votação popular

Outro ponto alto da cerimônia foi a entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva para o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães. Esta homenagem é destinada a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo (como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo).

“É um enorme prazer estar aqui recebendo essa honraria. O Adhemar Ferreira da Silva é um dos maiores ícones do nosso esporte, trouxe valores muito importantes. Agradeço muito por ser o 23º a receber esse troféu”, declarou Zé Roberto.

Depois foi a hora de revelar os vencedores de três prêmios escolhidos por votação popular: o troféu de Atleta Revelação, o Prêmio Inspire e o Atleta da Torcida. O primeiro ficou com Gustavo Bala Loka Oliveira, que se tornou o primeiro atleta a representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos no BXM Park Freestyle. Em Paris ele garantiu uma sexta colocação.

Já o Prêmio Inspire ficou nas mãos da canoísta Ana Sátila, que foi um exemplo de perseverança ao disputar 12 provas em três categorias nos Jogos de Paris: caiaque (K1), ficando na quarta colocação, canoa (C1), alcançando a quinta posição, e o caiaque cross, com o oitavo lugar. Já o prêmio de Atleta da Torcida ficou com Caio Bonfim.

Treinadores

A noite também foi de homenagem aos técnicos, profissionais que realizam um papel central na carreira dos atletas olímpicos brasileiros. Sarah Menezes, do judô, ficou com o Prêmio de Melhor Treinadora Individual, enquanto Francisco Porath, da ginástica artística, recebeu o Prêmio de Melhor Treinador Individual. Já o troféu de Melhor Treinador de Modalidade Coletiva foi entregue a Arthur Elias, comandante da seleção brasileira de futebol feminino.

Prêmios coletivos

O Prêmio Brasil Olímpico também celebrou a performance das equipes do Brasil. A primeira foi a equipe mista de judô, que recebeu o troféu de Melhor Evento Misto, pela conquista, em Paris, da primeira medalha olímpica da história do Brasil nesta categoria. Já o troféu da Equipe do Ano foi dado à seleção brasileira de futebol feminino, que em 2024 conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris.

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