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“É algo de vida ou morte”, diz presidente do TCU s…

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“É algo de vida ou morte”, diz presidente do TCU s...

Marcela Rahal

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O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, demonstrou em entrevista ao Amarelas On Air, de VEJA, uma grande preocupação com a atual situação fiscal do país. Segundo o ministro, se cortes de despesas mais estruturais não forem feitos, o país pode chegar em 2027 com apenas R$ 10 bilhões para passar o ano todo e pagar as despesas discricionárias.

“Ou seja, isso significa que o Brasil vai ter investimento zero, fora a depreciação. E país nenhum vive assim. Isso significa shutdown, significa paralisar a máquina pública porque não há dinheiro para bancar essas despesas. Então, essa discussão sobre corte de despesas ou limitação de despesas, ela não é um luxo, não é algo supérfluo, é algo de vida ou morte”, alerta.

Apesar disso, Dantas acredita que o presidente Lula está comprometido com as medidas para equilibrar as contas públicas. O governo federal está discutindo e deve anunciar em breve um pacote de corte de gastos para cumprir o arcabouço fiscal, – mecanismo criado para conter as despesas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou a líderes do Congresso que a medida prevê uma economia entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões em 2025 e de R$ 40 bilhões em 2026.

O presidente do TCU destaca, no entanto, que a situação do país não é “desesperadora” e que está “fácil” corrigir as contas públicas, mas que é preciso vontade política. As medidas estruturais teriam que focar na readequação dos gastos com a previdência e isenções tributárias, que somam valores muito altos.

Veja a entrevista na íntegra.





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PT pede arquivamento de projeto de anistia após PF…

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PT pede arquivamento de projeto de anistia após PF...

Da Redação

O Partidos dos Trabalhadores (PT) apresentou nesta quarta-feira, 20, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, um requerimento para que seja arquivado o Projeto de Lei 2.858, que prevê anistia aos condenados pela tentativa de golpe no 8 de Janeiro de 2023.

O movimento do PT acontece após a investigação da Polícia Federal que revelou um plano golpista para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, depois da eleição de 2022. A trama golpista é citada na nota do PT sobre o pedido. O comunicado também menciona o atentado com bombas contra o Supremo na semana passada, que resultou na morte do autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz.

O documento foi entregue pela presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e pelo líder do partido na Câmara, deputado federal Odair Cunha (PT-MG). Em nota, o PT avaliou que manter a tramitação do projeto é “inoportuno” e “inconveniente” para a democracia.

“Isso ficou demonstrado cabalmente pelo recente atentado a bomba contra a sede do STF [Supremo Tribunal Federal] em Brasília e pelas conclusões da Polícia Federal no inquérito do 8 de Janeiro, revelando os planos de assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre Moraes”, destacou o comunicado.

“Além de demonstrar a gravíssima trama criminosa dos chefes do golpe, que poderiam vir a se beneficiar da anistia proposta, a perspectiva de perdão ou impunidade dos envolvidos tem servido de estímulo a indivíduos ou grupos extremistas de extrema direita, afirmam os deputados”, acrescenta o PT.

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Quais os projetos de anistia em tramitação?

Na Câmara, o projeto de lei nº 2.858, de autoria do ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), alvo da ação do PT, quase foi apreciado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde os bolsonaristas têm chances concretas de formarem maioria. No entanto, no último dia 29, uma canetada do presidente Arthur Lira mudou isso. Ele interrompeu o rito de tramitação da proposta e ordenou a abertura de uma comissão especial para debater o assunto. O grupo, contudo, ainda não foi criado.

Há um projeto de lei com o mesmo teor no Senado — PL nº 5.064/2023, de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice de Bolsonaro. Logo que foi proposto, em outubro de 2023, o presidente da Casa Rodrigo Pacheco (PSD-MG) enviou a proposta para a Comissão de Defesa da Democracia, onde o texto está parado desde então. Nesse colegiado, o PL está sob relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE). O último andamento que consta no site do Senado é de que, em agosto, o prazo para apresentação de emendas acabou, sem que qualquer sugestão fosse apresentada.

(Com Agência Brasil)



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Investigação da PF se aproxima de Bolsonaro e será…

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Investigação da PF se aproxima de Bolsonaro e será...

Marcela Rahal

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A Polícia Federal deve concluir nesta quinta a investigação sobre o plano de golpe de Estado. Segundo a coluna Radar, de VEJA, o relatório, com todas as provas reunidas no curso das apurações, será entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, e o ajudante de ordens Mauro Cid serão indiciados, segundo uma fonte do caso.

A conclusão das apurações acontece logo após a operação da Polícia Federal desta terça-feira que prendeu 4 militares do Exército e um policial da PF acusados de planejarem um golpe de estado que previa os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, em 2022.

No relatório da Polícia Federal, há também uma transcrição de um áudio do general da reserva Mário Fernandes, um dos cinco presos na Operação Contragolpe, de uma conversa com o ex-ajudante de ordens em que o então presidente Bolsonaro teria dado aval a uma “ação” do militar até 31 de dezembro de 2022. O general foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e foi responsável, segundo a PF, pela elaboração do arquivo de word intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o plano de golpe.

Após reunião com Lula, o presidente da China, Xi Jinping, exaltou a relação com o Brasil, em declaração à imprensa no Palácio da Alvorada, e disse que tem profunda amizade com o país. Os dois líderes assinaram um total de 37 acordos que preveem uma série de medidas em diferentes áreas, desde abertura de mercado para produtos agrícolas, transição energética até cooperação tecnológica e educacional. Lula ressaltou ainda que Brasil e China têm um entendimento comum e priorizam a paz e a diplomacia em um mundo assolado por conflitos armados. Acompanhe o Giro VEJA.





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O que o Brasil conquistou na presidência do G20?

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O que o Brasil conquistou na presidência do G20?

Matheus Leitão

O Brasil assumiu a presidência do G20 com grandes desafios à sua frente e saiu fortalecido, consolidando conquistas marcantes que colocaram o país no centro das discussões internacionais. Entre elas, a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, compromissos ambientais e avanços na diplomacia multilateral.

Lula destacou no início da cúpula que o mundo vive hoje um cenário pior do que há 16 anos, quando participou da primeira reunião do G20. Ele apontou que conflitos armados atingiram o maior número desde a Segunda Guerra Mundial, com 117 milhões de deslocados, e que as desigualdades sociais, raciais e de gênero foram agravadas pela pandemia. Para enfrentar essa realidade, o Brasil apostou em uma diplomacia pragmática, isolando temas sensíveis, como os conflitos em Gaza e na Ucrânia, e focando em áreas de consenso como o combate à fome e à pobreza.

Um dos desafios diplomáticos enfrentados foi a postura do presidente argentino Javier Milei. Inicialmente contrário à aliança contra a fome, Milei rejeitou o papel do Estado em iniciativas globais e questionou temas como regulação de redes sociais e igualdade de gênero. Apesar de buscar protagonismo com declarações alinhadas ao discurso conservador global, ele acabou isolado.

Pressionado, cedeu em pontos fundamentais e assinou o acordo, embora tenha tentado suavizar termos como “taxação de super-ricos”. Ponto positivo neste episódio foi a habilidade do Itamaraty em manter o foco e evitar retrocessos para o sucesso das negociações.

O Brasil inovou ao separar discussões mais polarizantes do comunicado principal. Essa estratégia permitiu que o grupo alcançasse acordos ministeriais setoriais, algo que não havia sido possível nas presidências anteriores da Índia e Indonésia. Mesmo quando pressionado pelo G7 para reabrir negociações, o Itamaraty manteve firmeza, limitando as alterações a termos como “infraestrutura” e menções específicas à Rússia. Essa abordagem pragmática garantiu que as negociações seguissem alinhadas aos interesses brasileiros e globais.

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Além do combate à fome, a presidência brasileira avançou em compromissos relacionados às mudanças climáticas e à preservação ambiental. A criação de forças-tarefa para emergências climáticas e o destaque dado às florestas tropicais reforçaram o papel do Brasil como líder na agenda sustentável.

A presidência brasileira no G20 consolidou não apenas acordos, mas também uma abordagem diplomática que une pragmatismo e visão global. Ao priorizar ações concretas, como a aliança contra a fome, e superar divisões geopolíticas, o Brasil reafirmou sua relevância em um momento de crises profundas. A habilidade de lidar com desafios internos e externos deixou um legado que servirá de modelo para futuras lideranças do G20.



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