Marcela Rahal
Matéria: Páginas Amarelas
Personagem: Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional.
Foto: Cristiano Mariz
Data: 29/09/2020
Local: Brasília – DF (Cristiano Mariz/VEJA)
Os argumento de falta de provas e perseguição política são os que permeiam a defesa de bolsonaristas e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro quando o assunto é a denúncia da PGR que acusa o ex-capitão e mais 33 pessoas de participarem de um plano de golpe de estado em 2022.
Em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que, além disso, a turma do STF que vai julgar o ex-capitão já tem um lado, e citou a participação de aliados de Lula, como os ministros Flávio Dino, que era da Justiça, e o então advogado, Cristiano Zanin, ambos da primeira turma, composta também por Luiz Fux, Cármen Lúcia e o relator, ministro Alexandre de Moraes.
“Essa vai ser a turma que vai julgar o ex-presidente Bolsonaro. Então, me parece um jogo de cartas marcadas. E o ministro Barroso e o ministro Gilmar vão a público dizer, olha, nós temos que fazer esse julgamento em 2025 para não contaminar o processo eleitoral de 2026. Então, o devido processo legal, a necessidade que a defesa seja amplamente exercida, que as provas sejam apresentadas, que haja o contraditório, isso está em segundo plano. Temos a pressão de logo fazer o julgamento e prender o presidente Bolsonaro. Isso nos deixa muito preocupados com o que eles dizem defender que é o estado de direito que está sendo ferido de morte”, destaca.