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Editais destinarão R$ 3,1 bilhões para projetos de inovação e pesquisa
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Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram investimentos de R$ 3,1 bilhões para um conjunto de editais focados em fortalecer a infraestrutura de inovação e pesquisa no país.
Os recursos serão aplicados na expansão do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), na Chamada Universal, em parceria com o CNPq; no Pró-Infra Desenvolvimento Regional no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no edital Verde Amarelo/Parques Tecnológicos, destinado à correção de assimetrias existentes no Brasil relativas a ambientes de inovação.
No anúncio, nesta quarta-feira (16), na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse que o pacote de novos investimentos tem um olhar especial para o desenvolvimento regional.
“Esses são recursos para que a ciência atinja outros patamares e para que a gente seja protagonista cada vez mais do desenvolvimento e possamos contribuir para fazer do Brasil a grande nação que esse país está destinado a ser”, completou.
Luciana Santos disse que, desde que assumiu o cargo, tem buscado fortalecer o MCTI como indutor do processo científico e tecnológico e recuperar o papel de articulação do ministério com órgãos federais e estaduais, empresas públicas e privadas, universidades, instituições de ciência e tecnologia e a sociedade civil.
“Estamos aqui reafirmando que nosso governo tem a marca do diálogo e olha para todas as regiões do país. Ciência e Tecnologia são temas transversais dentro do governo federal e também temos atuado em conjunto com os estados”, afirmou, acrescentando que a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) têm sido grandes parceiras.
A ministra disse que o país vive um momento de reconstrução, o que passa pela redução da polarização.
“Nós precisamos isolar qualquer tipo de pensamento extremista e nefasto que leve à exclusão, a qualquer tipo de preconceito, que leve ao ódio, à violência e à intolerância, que ainda é o ambiente que vivemos no Brasil e não é só no Brasil, mas um fenômeno no mundo por conta da ascensão do pensamento da extrema-direita. A ciência e as evidências científicas vão na contramão desse tipo de pensamento que oprime os povos e nações e encurta todo um processo de enfrentamento das desigualdades e no sentido de ser da política pública ser cada vez mais eficaz”, observou.
O secretário-executivo do MCTI, Luiz Fernandes, destacou que a recomposição e a liberação integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), garantidos pelo presidente Lula, é que permitiram o anúncio das novas medidas. Ele defendeu ainda a necessidade de aumento do orçamento do CNPq.
Editais
O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), destinado à promoção da formação de redes multi-institucionais e interdisciplinares dedicadas à investigação científica em temáticas estratégicas e enfrentamento a grandes desafios nacionais, receberá as propostas até 9 de dezembro. Em comparação com a edição de 2022, essa chamada pública quadruplica o valor investido, alcançando R$ 1,5 bilhão. O valor máximo por projeto foi duplicado para até R$ 15 milhões.
Na Chamada Universal, 30% dos recursos serão aplicados nas propostas de instituições localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O Pró-Infra Desenvolvimento Regional vai contar com até R$ 600 milhões para o fortalecimento da infraestrutura de pesquisa nas três regiões. Será em duas etapas. Uma de R$ 300 milhões de recursos não reembolsáveis do FNDCT com execução tradicional Finep e a outra de mesmo valor será executada em parceria com os estados.
O orçamento para Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), Produtividade em Pesquisa Sênior (PQ-Sr) e Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) foram ampliadas em cerca de 50% pelo CNPq. Pela primeira vez, o edital unifica as três categorias. As propostas podem ser apresentadas até 30 de dezembro. O total do investimento será de R$ 466,7 milhões. O valor representa aumento de aproximadamente R$ 160 milhões em comparação com o do ano passado.
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A Fazenda 16: Babi Muniz é a nona eliminada da edição – 21/11/2024 – A Fazenda 16
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21 de novembro de 2024 Anahi Martinho
São Paulo
Sacha Bali confirmou mais uma vez seu favoritismo em A Fazenda 16. O ator voltou de sua quinta roça e eliminou Babi Muniz, uma de suas principais antagonistas no reality (os outros eram Zé Love e Gizelly, já eliminados).
Albert Bressan, que enfrentou sua primeira roça, também se manteve no jogo por mais uma semana.
Babi Muniz, 34, foi uma das panicats da última geração. Ela entrou no programa Pânico em 2014, já na Band, após uma tentativa frustrada de se eleger Miss Bumbum em 2011. Com o fim do humorístico, em 2017, tentou a carreira como atriz e chegou a participar de uma novela bíblica na Record, “Apocalipse”.
Em sua participação na Fazenda, Babi passou por momentos de raiva, frustração e desespero durante as brigas com Sacha. Ela acusava o peão de ser machista e implicar com ela. Os dois protagonizaram inúmeras discussões, trocas de acusações e ofensas mútuas.
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Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras
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21 de novembro de 2024 Agência Brasil
O governo federal, em nome do Estado brasileiro, pediu publicamente desculpas à população negra pela escravização das pessoas negras e seus efeitos. A mensagem também ressalta a necessidade de combater a discriminação racial no país.
“A União manifesta publicamente o pedido de desculpas pela escravização das pessoas negras, bem como de seus efeitos. Reconhece que é necessário envidar esforços para combater a discriminação racial e promover a emancipação das pessoas negras brasileiras. Por fim, compromete-se a potencializar o foco de criação de políticas públicas com essa finalidade”, diz o pedido de desculpas lido pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, em evento nesta quinta-feira (21), em Brasília.
Durante o evento, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, lembrou a luta da população negra por liberdade, igualdade e conquista de direitos. Para ela, o reconhecimento é resultado da luta e de ações efetivas de muitos atores do movimento negro.
“Nessa caminhada de luta, que é abolicionista, que a gente lutou e continua lutando por liberdade, a gente vem construindo a cada dia passos muito importantes. Essa memória de mais de 300 anos de escravatura não acaba no 13 de maio, porque o 14 de maio começa com o total abandono da população negra no país”, lembrou.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez referência à memória de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. “Além do pedido de desculpas, no ano de 2024, nós tivemos a condenação dos assassinos de minha irmã. Não é normal a cada dia e em cada instante a gente ter que lidar com essas mazelas e essas dores. São desafios enormes e, por isso, é importante a gente pensar esse trabalho coletivo, um trabalho coletivo concreto”, disse.
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Caiaque de Wisconsin que fingiu sua própria morte diz à polícia que está ‘seguro’ | Wisconsin
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21 de novembro de 2024 Associated Press
UM Homem de Wisconsin que fingiu se afogar neste verão para poder deixar a esposa e os três filhos está morando na Europa Oriental e tem se comunicado com as autoridades, disse um xerife na quinta-feira.
Ryan Borgwardt tem conversado com as autoridades desde 11 de novembro, depois de desaparecer por três meses, disse Mark Podoll, xerife do condado de Green Lake, em entrevista coletiva. Mais tarde, Podoll mostrou um vídeo que Borgwardt havia enviado ao gabinete do xerife naquele dia.
“A boa notícia é que sabemos que ele está vivo e bem”, disse Podoll. “A má notícia é que não sabemos exatamente onde Ryan está e ele ainda não decidiu voltar para casa.”
Borgwardt, vestindo uma camiseta laranja e sem sorrir, olhou diretamente para a câmera do vídeo, que parece ter sido gravado em seu telefone. Borgwardt disse que estava em seu apartamento e que estava “seguro e protegido”.
Ele disse às autoridades que fugiu por causa de “assuntos pessoais”, disse o xerife.
“Ele apenas tentaria melhorar as coisas em sua mente, e era assim que as coisas seriam”, disse Podoll.
Borgwardt disse às autoridades que viajou cerca de 80 quilômetros de sua casa em Watertown até Green Lake, onde virou seu caiaque, jogou seu telefone no lago e remou em um barco inflável até a costa. Ele disse às autoridades que escolheu aquele lago porque é o mais profundo Wisconsin a 237 pés (mais de 72 metros).
Depois de deixar o lago, ele andou de bicicleta elétrica por cerca de 110 quilômetros durante a noite até Madison, disse o xerife. De lá, ele pegou um ônibus para Detroit, depois pegou um ônibus para o Canadá e pegou um avião para lá, disse o xerife.
O xerife sugeriu que Borgwardt poderia ser acusado de obstruir a investigação sobre seu desaparecimento, mas até agora nenhuma acusação foi feita. A busca pelo corpo de Borgwardt, que durou mais de um mês, custou pelo menos US$ 35 mil, segundo o gabinete do xerife. Podoll disse que Borgwardt disse às autoridades que não esperava que a busca durasse mais de duas semanas.
O retorno de Borgwardt dependerá de seu “livre arbítrio”, disse Podoll. A maior preocupação de Borgwardt sobre o retorno é como a comunidade reagirá, disse o xerife.
“Ele pensou que seu plano iria dar certo, mas não saiu como ele havia planejado”, disse o xerife. “E agora estamos tentando dar a ele um plano diferente para voltar.”
O xerife disse que as autoridades “continuam pressionando seu coração” para que ele volte para casa, encorajando-o a se reunir com seus filhos no Natal.
O desaparecimento de Borgwardt foi investigado pela primeira vez como um possível afogamento depois que ele andou de caiaque em Green Lake, cerca de 160 quilômetros a noroeste de Milwaukee, em agosto. Mas pistas subsequentes – incluindo a de que ele tinha obtido um novo passaporte três meses antes de desaparecer – levaram os investigadores a especular que ele tinha forjado a sua morte para se encontrar com uma mulher com quem tinha estado a comunicar no Uzbequistão, uma antiga república soviética na Ásia Central.
O xerife não quis comentar quando questionado sobre o que sabia sobre a mulher, mas disse que a polícia entrou em contato com Borgwardt “através de uma mulher que falava russo”.
Antes de o gabinete do xerife conversar com Borgwardt na semana passada, não havia notícias dele desde a noite de 11 de agosto, quando enviou uma mensagem de texto para sua esposa em Watertown, pouco antes das 23h, dizendo que estava indo para a costa depois de andar de caiaque.
Os policiais localizaram seu veículo e trailer perto do lago. Eles também encontraram seu caiaque virado com um colete salva-vidas preso a ele em uma área onde as águas do lago correm a mais de 60 metros de profundidade. A busca por seu corpo durou mais de 50 dias, com mergulhadores explorando diversas vezes o lago.
No início de outubro, o departamento do xerife soube que as autoridades canadenses responsáveis pela aplicação da lei analisaram o nome de Borgwardt em seus bancos de dados um dia após seu desaparecimento. Uma investigação mais aprofundada revelou que ele relatou a perda ou roubo do seu passaporte e obteve um novo em maio.
O gabinete do xerife disse que a análise de um laptop revelou uma trilha digital que mostrava que Borgwardt planejava ir para Europa e tentou enganar os investigadores.
O disco rígido do laptop foi substituído e os navegadores limpos no dia em que Borgwardt desapareceu, disse o gabinete do xerife. Os investigadores encontraram fotos de passaporte, perguntas sobre transferência de dinheiro para bancos estrangeiros e comunicação com uma mulher do Uzbequistão.
Eles também descobriram que ele havia feito um seguro de vida de US$ 375 mil em janeiro, embora a apólice fosse para sua família e não para ele, disse o xerife.
As autoridades testaram todos os números de telefone e endereços de e-mail do laptop “de forma relâmpago”, disse Podoll. Eles finalmente alcançaram a mulher que falava russo, que os conectou com Borgwardt. Não está claro se ela é a mulher no Uzbequistão.
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