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Edital destina 50 mil reais a organizações e  coletivos da região amazônica 

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Até o dia 27 de agosto, o Nossas Cidades Amazônia recebe inscrições de grupos do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso para treinamento em ativismo

Estão abertas até o dia 27 de agosto as inscrições para o edital “Nossas Cidades Amazônia“. A iniciativa vai selecionar três organizações e coletivos da região amazônica para um treinamento em criação de mobilizações. Além de formações online e atividades presenciais, os grupos selecionados vão ter acesso a tecnologias de mobilização e receberão um aporte de R$50 mil para impulsionar seu trabalho. O Edital é uma iniciativa do NOSSAS, organização que apoia ativistas e coletivos na luta por direitos e incidência nas políticas públicas há mais de 10 anos.

Para a coordenadora de mobilização do NOSSAS, Luciana Travassos, o edital é uma forma de valorizar as pessoas que vivem no território amazônico e se organizam por políticas públicas que protejam as populações e os ecossistemas da região. “Como Mobilizadora nascida e criada no Amazonas, eu vejo esse edital com uma grande oportunidade de impulsionar coletivos e movimentos de base, que estão diariamente na linha de frente. Pessoas que atuam diretamente nos territórios amazônicos, mas não possuem recursos para impulsionar seu ativismo e promover mudanças locais”, ela comenta. “Queremos chegar cada vez mais no norte e nordeste do país, possibilitando formação e o oferecimento de recursos financeiros para viabilizar grandes ideias e tirá-las do papel.”

Podem se inscrever organizações, projetos ou movimentos coletivos formalizados ou não, que não tenham fins lucrativos e possuam origem e atuação comprovada na Amazônia brasileira (serão considerados os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará e municípios localizados no bioma amazônico do Tocantins, Maranhão e Mato Grosso).  A pessoa proponente deve ter mais de 18 anos e seu grupo precisa ter disponibilidade para atividades semanais durante o período do treinamento.

Além do apoio financeiro para o desenvolvimento de campanhas de mobilização, os grupos selecionados participarão de um processo de formação pedagógica e construção de rede de trocas ao longo de seis meses, com foco principal em estratégias de campanhas, comunicação e táticas criativas. Receberão também mentoria com um time de mobilizadores para colocar no mundo campanhas de mobilização para as mais diversas pautas amazônicas. 

Inscrições

Para se inscrever no edital é necessário cumprir algumas etapas: a primeira delas é preencher o formulário de pré-inscrição no site www.amazonia.rnc.org.br. Após o envio, será encaminhado um e-mail com instruções da próxima etapa para o e-mail cadastrado. Na sequência, o coletivo, organização ou iniciativa proponente deve preencher um formulário com informações sobre o projeto, como a data de criação, quantas pessoas trabalham e citar exemplos de atuação do projeto no respectivo território. É necessário finalizar as duas etapas até às 23h59 do dia 27 de agosto.

Com base nas informações enviadas, serão selecionados 10 grupos para a terceira etapa, que consiste em entrevistas. Ao fim do processo, serão selecionadas as três iniciativas que participarão do processo. Esses grupos terão encontros online semanais com o time de mobilização do NOSSAS sobre estratégia de campanha de mobilização, escrita de narrativas, advocacy, táticas online e offline e design ativista, com o objetivo de colocar no ar duas campanhas de mobilização para incidir diretamente em políticas públicas em seus territórios.

Formando ativistas

O NOSSAS é uma organização de ativismo popular por um Brasil democrático, com justiça climática, racial e de gênero, que cria e compartilha tecnologias de mobilização com pessoas e movimentos que transformam seus territórios e cidades. Em seus 12 anos de história, o NOSSAS já lançou mais de 270 campanhas, mobilizou 2,7 milhões de pessoas e impactou mais de 170 políticas públicas a nível nacional e local, em territórios distintos do país.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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