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Édouard Louis fala a VEJA sobre literatura, classe…

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Desde que pousou no Brasil na segunda semana de outubro para participação na Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, o francês Édouard Louis, de 31 anos, tem se imposto como nome inescapável na esfera literária nacional, responsável por mobilizar centenas de admiradores para múltiplas mesas de conversa, entre outros eventos. A popularidade inegável é, também, inusitada. Louis, afinal, não é escritor de ficção, nem se debruça sobre a literatura comercial que mais vende livros no Brasil e no mundo. Para quem já o leu, contudo, é mais que justificada. Com sete livros publicados — quatro recentemente no país pela editora Todavia —, o autor é dono de um projeto literário autobiográfico ao estilo de Annie Ernaux, em que narra as transformações do próprio corpo e de classe, assim como as de familiares, para evidenciar as violências sofridas pelos grupos sociais à margem da França e, paralelamente, do mundo. Suas palavras são cruas, densas e, ao mesmo tempo, comoventes — espelhos que, salvo raras exceções, estão fadados a provocar identificação e questionamentos no leitor.

Nascido Eddy Bellegueule em 1992, filho de um operário e uma dona de casa, ele sofreu agressões homofóbicas em seu meio, ao mesmo tempo em que observava o racismo ao redor e as dores da mãe, casada com um marido temperamental e alcoólatra. Foi o primeiro da família a cursar o ensino médio e, depois, o superior. Aos 22, publicou O Fim de Eddy, sobre tal processo de libertação, e logo se tornou fenômeno, com quase meio milhão de cópias vendidas. Nos trabalhos que se sucederam, reconta também a trajetória do pai, da mãe e do irmão mais velho, tentando compreender o quanto cada um está sob controle da própria vida dentro das estruturas sociais. Em entrevista a VEJA, Louis defende seu foco biográfico, pondera sobre a ligação entre a extrema direita e as classes baixas, aponta falhas da esquerda, detalha a relação conturbada com a família e explica como enxerga a liberdade, entre outros assuntos: 

Há quem veja a autoficção como narcisista e menos importante do que textos dedicados à macroesfera política. Acredita que seus livros desafiam esses preconceitos? Existe uma hierarquia na história da literatura que posiciona a ficção sobre a autobiografia e considera a imaginação simbolicamente superior ao relato. A questão é que, hoje, muitos acreditam que a não-ficção está por toda parte, que todos estão escrevendo sobre si e que o narcisismo é rei nesta fase da história — o que qualquer estudo sociológico contraria. Basta olhar para tudo que minha editora francesa tem publicado nos últimos meses ou anos. A ficção sempre impera. Outro exemplo são as premiações — que desprezo, mas reconheço que dizem algo sobre o mundo. Troféus como o Goncourt na França e Man Booker no Reino Unido exigem que as obras sejam fictícias. A vitória de Annie Ernaux no Nobel por uma obra inteiramente autobiográfica é uma anomalia. 

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“Escrever uma autobiografia é, na verdade, sumir.”

Se a ficção é tão presente e tão bem tratada, por que aquela impressão sobre autobiografias permanece? É medo. Quando se teme algo, a causa parece onipresente. Cresci em uma cidadezinha racista no norte da França, habitada por eleitores brancos da extrema direita e gente que dizia “os negros estão em todo lugar, este não é mais nosso país” — mesmo se nunca tivessem conhecido alguém que não fosse branco em suas vidas. Temiam um mundo novo de interconexões e miscigenação. É a mesma lógica por trás dos transfóbicos franceses, que se radicalizam após notar a presença de vozes trans na esfera pública. Exclamam: “Todos querem trocar de gênero”! É uma atitude tão grotesca que beira o cômico. Conservadores sentem o mesmo sobre a autobiografia porque ela os força a confrontar a realidade, os impede de virar a cara para a violência que, de fato, aconteceu e acontece. O constrangimento provocado é demais para alguns leitores — até os espertos. Já a acusação de narcisismo não tem cabimento. Escrever sobre a própria história é, justamente, a forma literária menos narcisista. Quando falo de mim, falo de um corpo que não escolhi, de uma vida que não escolhi, de uma família que não escolhi, de um país que não escolhi, de uma língua que não escolhi. Me mesclo a uma trama maior do que mim. Já a ficção é sobre arbítrio, a construção deliberada de um personagem e um contexto, o que representa muito mais a visão particular do autor. Escrever uma autobiografia é, na verdade, sumir. 

A relação entre classes baixas e representantes de direita como Marine Le Pen é foco de parte de seu trabalho. Por que acredita que essa relação tenha se estreitado em detrimento da esquerda? Uma resposta digna exigiria anos de análise, mas diria que são duas as principais razões. A primeira já foi descrita por Didier Eribon em Retorno a Reims e é que a esquerda tradicional gradualmente abandonou a classe trabalhadora — isso na França, na Alemanha, na Inglaterra e nos Estados Unidos, entre outros países. Em vez de debater a pobreza, a violência social, a exclusão e a precariedade, a esquerda aderiu a uma agenda que é, na verdade, de direita. O que se passou foi uma revolução neoliberal entre os anos 1980 e 1990, que fez com que representantes dos operários falassem a língua do mercado. Desde a minha infância, então, escuto minha família renegar a esquerda por sentir que ela não se importava mais conosco. Essa troca levou à ascensão da extrema direita em regiões que antes eram tradicionalmente socialistas e se aproveita do desespero da população para existir em sociedade e no mundo. Enquanto isso, a esquerda não proporciona essa visibilidade porque tem vergonha de si. Os representantes da causa sempre pedem desculpas pelos próprios princípios e fazem questão de provar que não são tão radicais quanto se pensa. Estão sempre acalmando a todos, afobados — “calma, não vou fazer uma revolução socialista” ou “espere, não quero combater grupos capitalistas como a Netflix e a Amazon”. Já a direita é puro orgulho. Nem Le Pen, nem Trump, nem Bolsonaro escondem suas verdades. Têm orgulho do racismo, do machismo e da homofobia.

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E o outro motivo? É mais desafiador: a supremacia branca. Na França, por exemplo, ela está sendo inflada em meio à intensificação do fluxo migratório. O processo pode ser consciente ou inconsciente, mas, como disse antes, é uma tendência que pessoas se sintam ameaçadas por aquilo que temem. Acham que alguém está batendo à porta para roubar a cultura, quando a cultura é, por definição: transformação, mudança, mistura e troca. Um bom exemplo disso é uma anedota do filósofo Gilles Deleuze. Ele cresceu com dinheiro, em uma família de médicos. Em 1936, a Frente Popular da França criou a política de cinco semanas de férias obrigatórias para operários e, logo, as praias se encheram de gente que nunca antes havia visto o mar.  Deleuze contou em uma entrevista que seus pais ficaram aterrorizados. Hoje, isso se vê muito na crítica ao turismo. Dizem que as praias estão lotadas, mas a ocupação não era um problema quando limitada aos ricos. A metamorfose de uma sociedade está sempre acompanhada da paranoia.  

“Uma vez que tenha partido, você se torna outra pessoa. A mudança é um fato objetivo, não uma decisão.”

Tal paranoia é um dos elementos sociais que moldam os corpos e os caráteres dos personagens de seus livros, como seu pai e sua mãe. Compreender as raízes do comportamento de uma pessoa o ajuda a se reconciliar emocionalmente com ela? “Reconciliação” não é a palavra certa. É impossível se reconciliar a algo tão distante de si ou ao passado do qual se fugiu. Uma vez que tenha partido, você se torna outra pessoa. A mudança é um fato objetivo, não uma decisão. Não está sob nosso controle. Narro um exemplo desta distância em Lutas e Metamorfoses de uma Mulher. Na vila em que cresci, muitos ficaram desempregados e perderam suas casas após a fábrica local fechar, então a única pessoa abastada que por ali passava era um médico, o único expoente de lá a conseguir estudar e ir para a faculdade, onde começou a se vestir bem e a falar sem o nosso sotaque característico. Quando ele entrava na minha casa, éramos todos soterrados em vergonha. Nos víamos como plebeus estúpidos que não sabiam como falar ou se mover. Ele era extremamente gentil, mas não importava. A violência pairava entre nós, incólume e inegável. Quando escapei de meu passado e mudei de classe, me tornei aquele corpo para minha mãe, meu pai, meu irmão e mais pessoas daquela vila. O corpo da humilhação. Essa carne impede a reconciliação. Hoje, apenas me mantenho próximo a minha mãe, mas mesmo nela observo esta barreira intransponível. Vejo que ela tem receio de não “falar bem”, noto como tenta esconder seu sotaque. Eu a digo que ela é boa e bela como é, mas palavras não são suficientes. Já quando a paranoia social e a violência direta se misturam a esta distância, você pode tentar compreender, mas isso não significa que a ponderação intelectual é o mesmo que a retomada de laços. Na minha obra, quero entender e perdoar as pessoas, mas é possível perdoar alguém que odeia e ainda odiá-lo. Perdôo meu irmão pelas agressões e pela homofobia, mas não o amo. Também não amo meu pai, não quero ficar ao seu lado e não gosto de sua companhia. Ele me provoca desconforto, mesmo que o entenda a nível político. Perdão e amor são coisas diferentes. 

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Com seu trabalho, o que passou a compreender sobre a violência dos homens? O sociólogo Pierre Bourdieu teceu um conceito muito bonito que diz que arrancamos tudo da classe trabalhadora — seu acesso à cultura, ao dinheiro e às viagens, por exemplo — e o que resta são seus corpos, por alguns anos, antes que sejam prematuramente destruídos. Não é de espantar, então, que uma ideologia do corpo, da força e, portanto, da dominação masculina, surja entre os pobres. Não significa que ela não exista entre os ricos, claro, mas com eles percorre outros mecanismos. É uma noção que atribui muita clareza ao meu passado.

Sendo assim, seria o escape da homofobia um privilégio de classe? A ideologia masculina imperava sobre minha vida, minha vila, nossos corpos, nossas relações e nossa política desde que nasci. Quando meus pais votavam na Le Pen, comemoravam dizendo que ela tinha “culhões”. Até votar em uma mulher branca era questão de masculinidade. E, para ser homem, era preciso praticar esportes e ser forte, destemido. Meu corpo gay não se encaixava. De repente, na escola, lendo e indo ao teatro, tudo que para meu povo era negativo se verteu em honraria, como ser quieto, ponderado e um bom ouvinte — qualidades opostas à imposição masculina. É claro, então, que me identificava mais com os valores estudantis, mas não por ser mais inteligente, sensível ou artístico que meus colegas, como diz a mitologia ingênua e vil que coloca o desertor de classe acima de seus pares. Não sou uma flor na lama. Não era mais capaz que minha irmã, que meus irmãos ou que meu pai. Seria atroz e falso dizer algo assim. Eu, simplesmente, não tive escolha. Era menos livre do que os outros por minha classe e pelo meu determinismo sexual. Só me restava fugirNo sistema escolar, descobri um espaço que não destruiria meu corpo, e só depois de muito tempo desenvolvi o interesse na literatura, no teatro e nas artes. É claro, então, que existe uma ligação peculiar entre sexualidade, classe e a maneira como, para muitos gays, a mobilidade é um jeito de escapar da homofobia. É uma das coisas que tento compreender. 

“Não tive a opção de mudar o mundo antes de sobreviver.”

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Como se sente sobre as acusações de “traição” de classe? Quando primeiro publiquei O Fim de Eddy na França, fui prontamente acusado por colegas da esquerda de ser um individualista celebrando a própria rota de fuga. Primeiro, a acusação é uma bobagem porque não tive a opção de mudar o mundo antes de sobreviver. Em segundo lugar, a história sobre um homem gay que foge de suas circunstâncias de classe para estudar é tão sociológica quanto aquela sobre um homem trabalhador que cede à violência, vai preso e sucumbe como meu irmão, que morreu aos 38 anos após beber muito álcool, bater em mulheres e tentar me matar. 

A pungência de sua escrita vai contra uma corrente otimista que acredita que representar minorias em situações alegres e apolíticas é um ato necessário. O que pensa sobre esse equilíbrio entre satisfação pessoal e relevância social? Essa é uma das ideologias neoliberais do mainstream que não me interessam. A literatura não é confortável ou aprazível. Ela desafia, questiona, perturba e às vezes até agride o leitor. A positividade é um problema, porque faz com que muitos movimentos queer ou feministas abracem ideias como “mulheres são fortes e belas” e “gays são heróis fabulosos”. Esse tipo de slogan não é só estúpido e ingênuo, mas danoso. A implicação é que, para lutar por um povo, é preciso mostrar que ele é amável. Esta é a mente capitalista meritocrática, que espera que minorias mereçam os avanços que pedem. A minha literatura é um esforço contrário. Luto até por quem não merece. Luto por razões objetivas de perda e violência. 

“Luto até por quem não merece. Luto por razões objetivas de perda e violência.”

A partir de um passado violento, você teceu sua obra e, hoje, está cercado de adulação e da fama no mundo literário. Essa mudança afeta sua percepção de mundo? Não sei dizer, pois ainda recebo muitas mensagens agressivas das instituições conservadoras que me acusam de ser político demais, violento demais, sociológico demais ou focado demais na classe trabalhadora. O que me importa, porém, não é o mundo ao meu redor, mas os amigos que tenho. A amizade é um laboratório para o radicalismo político. São pessoas como Didier Eribon, Geoffroy Delagenry, Xavier Dolan e Sophie Calle que me convencem a permanecer fiel ao meu projeto literário. Quando comecei, até o Le Monde me atacou com injúrias homofóbicas. Escreveram que, se antes a revolução aconteceria nas universidades, graças a mim ficaria limitada ao Le Marais, bairro gay de Paris. No meio de tantos insultos como este, os amigos foram a ferramenta necessária. É uma constante que narro em Mudar: Método, quando abordo Elena, a amiga de ensino médio que me transformou por completo. Ela vinha de um leque cultural totalmente distinto do meu, lia muitos livros e sabia tudo de música clássica. Foi ela quem me ensinou tudo que jamais havia concebido antes. E se perguntar por aí sobre as mudanças nas vidas das pessoas, a maioria vai apontar uma história de companheirismo. Dirão: “Estava na escola e ganhei um livro da Clarice Lispector de uma garota” ou “um colega de faculdade me levou para ver os filmes de Pedro Almodóvar e Gus Van Sant”. Já a família é uma zona de solidificação, estática. Existem exceções, claro, mas é difícil. Logo, meus livros são um tributo para “a amizade como modo de vida”, nas palavras de Michel Foucault. Construo minha vida ao redor dela. Vivo sozinho, mas os vejo quase todos os dias, viajamos juntos, assim como celebramos o Natal. Se estou doente, são eles que cuidam de mim e vice-versa. Fizemos das nossas vidas um espaço de transformação perpétua, tentando honrar o legado de gente como Sartre e Beauvoir, que viviam cercados de amigos feito Albert Camus, Violette Leduc, Pablo Picasso e Alberto Giacometti. Por isso o tempo deles foi tão artisticamente fortuito. Era um círculo de criação. 

Por fim, em Monique se Liberta, você tece uma linha direta entre a violência sofrida por sua mãe e o recente processo de emancipação pelo qual ela passou. Acredita, então, que a liberdade como conceito para os povos oprimidos exija ação violenta? É o paradoxo que tento explicar. Assim como eu, minha mãe só conseguiu escapar porque estava em uma situação mais violenta do que os outros. Em outras circunstâncias, porém, a opressão simplesmente destrói o oprimido, quero deixar claro. Agora, se compararmos este processo com o do meu pai, a diferença crucial é que, como figura paterna heterossexual e dominante — o homem da casa —, ele acreditava que toda ação sua era expressão de seu livre-arbítrio. Se bebia, era por ser macho; se não ia para a escola, era também porque não ouvir figuras de autoridade o tornava mais viril; se tomava decisões arriscadas, era por ser destemido. Toda essa performance, entretanto, é alienação, uma ilusão de escolha ditada pelo sistema. Já minha mãe nunca teve o privilégio de pensar que estava tomando as próprias decisões, sempre subjugada a um marido ou ao pai. Assim, ela conseguiu sonhar em vingança contra a sociedade. 

“Todos os perdedores de minha infância se libertaram; todos os vencedores colapsaram”

É esta a contradição do meu mundo: todos os perdedores de minha infância se libertaram; todos os vencedores colapsaram. Meu irmão está morto e meu pai não consegue mais trabalhar, paralisado. É uma questão dialética e dinâmica, que se opõe à visão da esquerda mainstream. Para ela, a realidade é estática, ou seja, presa a conceitos como o “homem branco e heterossexual”, que não significam nada. Na verdade, mesmo que vivessem sob a ilusão de conformidade, meu pai e meu irmão tiveram momentos em que pensaram fugir. Ninguém é feliz pobre, ninguém quer morar em uma casa aos pedaços, ninguém quer comer comida ruim ou não comer o suficiente. Existe quem consegue mudar de vida e quem é arruinado pela tentativa. Logo, se queremos que a violência cesse como um todo, temos que eliminar a situação que força esta faixa a enxergar a agressão como modo de ganhar poder. Precisamos de mais escolas, mais professores, mais assistência social, mais ferramentas que proporcionem controle aos civis. Assim, eles não precisam violar ninguém em busca de controle.

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Enquete BBB 25: Quem será eliminado no oitavo Paredão – 10/03/2025 – BBB25

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Enquete BBB 25: Quem será eliminado no oitavo Paredão - 10/03/2025 - BBB25

Luísa Monte

São Paulo

O resultado do oitavo Paredão do BBB 25 será revelado no programa desta terça-feira (10). Aline, Thamiris e Vinícius se enfrentam na berlinda. Um dos três participantes será eliminada, seguindo a vontade do público.

Na noite desta segunda-feira (10), um dia antes do anúncio, a enquete do F5 mostra Thamiris Maia frente para ser eliminada. A carioca acumula 70% dos votos.

A dupla Aline e Vinícius segue em posição confortável, com 23% e 7% dos votos.

Thamiris está no Paredão só uma semana após a eliminação de Camilla, sua irmã, com recorde de rejeição. As duas se envolveram em briga com Vitória Strada nas últimas semanas e viraram alvo de grande parte da casa.



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A RFK JR instrui a FDA para revisar a regra ‘auto-afirmação’ para melhorar a segurança dos ingredientes alimentares | Política dos EUA

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A RFK JR instrui a FDA para revisar a regra 'auto-afirmação' para melhorar a segurança dos ingredientes alimentares | Política dos EUA

Reuters

O Secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F Kennedy Jr, instruiu a Food and Drug Administration a revisar as regras de segurança para ajudar a eliminar uma disposição que permita às empresas se auto-afirmarem que os ingredientes alimentares são seguros.

A medida aumentaria a transparência para os consumidores, bem como a supervisão do FDA sobre ingredientes alimentares considerados seguros, disse Kennedy na segunda -feira.

“Por muito tempo, os fabricantes e patrocinadores de ingredientes exploraram uma brecha que permitiu que novos ingredientes e produtos químicos, geralmente com dados de segurança desconhecidos, fossem introduzidos no suprimento de alimentos dos EUA sem notificação ao FDA ou ao público”, disse ele em comunicado.

Kennedy prometeu abordar uma epidemia de doenças crônicas com o apoio de Donald Trump, mas sua ampla agenda de tornar os alimentos mais saudáveis ​​para o estudo de vacinas poderiam colidir com cortes de gastos do governo.

Atualmente, o FDA incentiva fortemente os fabricantes a enviar avisos sob uma regra conhecida como “substâncias geralmente reconhecidas como seguras”, mas também podem se auto-informar o uso de uma substância sem notificar o FDA.

A eliminação desse caminho tornaria obrigatória para empresas que desejam introduzir novos ingredientes em alimentos para notificar publicamente o FDA sobre o uso pretendido e enviar dados de segurança subjacentes, disse o HHS.

O FDA mantém um inventário público, onde todos os avisos, dados de suporte e cartas de resposta estão disponíveis para revisão.

PepsiCo, General Mills, Kraft Heinz, Hershey, Mondelez e Kellanova não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.

Alguns meses atrás, o FDA acionou uma reestruturação de sua divisão de alimentos para aumentar a supervisão do fornecimento de alimentos e produtos agrícolas sob o ex -comissário Robert Califf.

Em janeiro, propôs que as empresas de alimentos exibissem rótulos de nutrição na frente dos pacotes.



Leia Mais: The Guardian

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Membro da tripulação desaparecido após o petroleiro, o navio de carga colide fora da costa do Reino Unido | Notícias de envio

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Membro da tripulação desaparecido após o petroleiro, o navio de carga colide fora da costa do Reino Unido | Notícias de envio

Um petroleiro e um navio de carga colidiram o leste da Inglaterra, incendiando os navios e provocando uma operação de resgate maciça.

Um porta -voz da agência marítima e marítima do Reino Unido disse que o acidente de segunda -feira ocorreu no condado de East Yorkshire.

Um membro da tripulação foi relatado em falta de horas após a colisão, e os esforços de busca continuaram, disse o proprietário do navio de carga, Ernst Russ, em comunicado.

“Ambos os navios sofreram danos significativos no impacto da colisão e do incêndio subsequente”, disse a empresa. “Treze dos 14 membros da tripulação de Solong foram trazidos em terra em segurança. Os esforços para localizar o membro da tripulação desaparecidos estão em andamento. ”

Tanto o petroleiro, o Stena Imaculado quanto o navio de carga, Solong, estavam pegando fogo na costa nordeste da Inglaterra, com a mídia britânica mostrando imagens de uma enorme pluma de fumaça negra e chamas saindo da cena.

O deputado local Graham Stuart informou inicialmente que todos os 37 tripulantes a bordo dos dois navios foram contabilizados e que um foi hospitalizado.

Anteriormente, Martyn Boyers, diretor executivo do porto de Grimsby East, disse que pelo menos 32 vítimas foram trazidas em terra, mas suas condições não estavam imediatamente claras.

“É muito longe para nós ver – cerca de 16 km – mas vimos os navios trazendo -os”, disse ele, relatando que 13 vítimas foram trazidas para um navio de 33 ventos, seguido por outros 19 em um barco piloto portuário.

Boyers disse que foi informado de que havia “uma enorme bola de fogo”.

A Agência da Guarda Costeira enviou um helicóptero, aeronaves de asa fixa, botes salva-vidas e navios com capacidade de combate a incêndio para o trecho movimentado da hidrovia após o alarme foi levado às 09:48 GMT.

A Royal National Lifeboat Institution, que estava trabalhando na resposta a emergências, disse que houve relatos de que “várias pessoas abandonaram os navios”, o que desencadeou “incêndios em ambos os navios”.

Ele disse que três botes salva -vidas estavam trabalhando em busca e resgate no local ao lado da guarda costeira.

A empresa de tanque sueca Stena Bulk confirmou que possuía o Stena Imaculate, especificando que foi operado por Crowley, uma empresa marítima dos Estados Unidos.

Stena Bulk confirmou que a equipe de 20 pessoas a bordo havia sido contabilizada.

Um porta-voz militar dos EUA disse à agência de notícias Reuters que o navio-tanque estava em uma carta de curto prazo ao Comando de Sealift da Marinha dos EUA, como parte de um programa do governo projetado para fornecer combustível às forças armadas.

Segundo relatos da mídia, o navio de carga envolvido é nomeado Solong ou tanto tempo e é de propriedade da empresa alemã Reederei Koepping. O Solong teria se dirigido a Roterdã.

O gerente de Solong, Ernst Russ, de Solong, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Tanque de combustível ‘rompido’

Crowley disse que o Stena Imaculado, que foi ancorado perto do porto de Grimsby depois de navegar da Grécia, sustentou “um tanque de carga rompido contendo combustível Jet-A1”.

Mais tarde, surgiu que o navio de carga de Solong estava carregando 15 recipientes de cianeto de sódio, um produto químico tóxico usado principalmente na mineração de ouro e uma quantidade desconhecida de álcool, de acordo com um relatório de vítimas do fornecedor de dados marítimos Lloyd’s List Intelligence.

O Greenpeace do Grupo Ambiental disse que estava “extremamente preocupado” com “vários riscos tóxicos” do acidente.

“A magnitude de qualquer impacto dependerá de vários fatores, incluindo a quantidade e o tipo de óleo transportado pelo navio -tanque, o combustível transportado pelos dois navios e quanto disso, se houver, entrou na água”, disse um porta -voz do Greenpeace.

Stavros Karamperidis, professor de economia marítima da Universidade de Plymouth, disse à Al Jazeera que a resposta das autoridades do Reino Unido havia sido “muito rápida e muito profissional”.

A prioridade número um era que as autoridades “chegassem ao local, avaliassem as circunstâncias e garantir que todos estejam seguros”, disse ele.

O próximo passo seria avaliar danos ao meio ambiente. “A boa e má notícia é que vemos um pouco de fogo. Isso significa que parte do combustível que sai está sendo queimado e … espero que as autoridades estejam no momento tentando mitigar a situação geral ”, disse Karamperidis.

A área onde a colisão ocorreu tem tráfego que sai dos portos ao longo da costa nordeste da Grã -Bretanha até a Holanda e a Alemanha.

A Organização Marítima Internacional, a Agência das Nações Unidas, disse que estava ciente da situação e estava verificando ainda mais.



Leia Mais: Aljazeera

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