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Educação ambiental busca aproximar a população da Mata Atlântica
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Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil*
Com uma garrafa, a educadora ambiental Ríllary Lemos coleta um pouco de água de um dos córregos do Parque Estadual dos Três Picos, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Para grupos de estudantes de escolas pública e para os demais visitantes, ela faz alguns testes para verificar a qualidade da água.
“Aqui a gente tem três dos experimentos que nós fazemos. Tem o detergente que é para analisar se tem a presença de algum tipo de sabão na água, tem o oxigênio dissolvido para ver os níveis de oxigenação daquela água e tem o PH [que mede o nível de acidez] que é o mais simples que a gente faz e só precisa de um reagente”, explica.
Mas mais importante do que qualquer resultado, é que as pessoas tomem consciência do ambiente que as cerca e conheçam mais da natureza, da qual os seres humanos também fazem parte.
“A maior preocupação é sensibilizar eles a olharem para os rios porque aqui a gente tem muito costume de ignorar, porque é algo comum para a gente. Então, a gente faz com que eles parem na beira do rio e comecem a analisar aquele rio. Se ali está sem a mata ciliar [vegetação às margens dos rios] ou não. Isso é importante de se perceber. A gente teve um episódio de chuvas aqui no início do ano e teve uma enchente. A gente percebeu que muito lugar não tinha mata ciliar e ficou muito degradado. Eles conseguiram entender o porquê de ficar degradado”, diz a educadora ambiental.
Ríllary faz parte do projeto Guapiaçu, realizado pelo Ação Socioambiental (Asa) em parceria da Petrobras. Além de trabalhar com o reflorestamento da Mata Atlântica em propriedades privadas, o projeto é voltado para educação ambiental, a fim de conscientizar a população.
Observar os recursos hídricos tem uma especial importância em Cachoeiras de Macacu. No Rio de Janeiro, onde o projeto é desenvolvido. O município é conhecido pelo potencial hídrico. Próximo dali, na Serra dos Órgãos, a cerca de 1,7 mil metros de altitude, nasce o rio Macacu, que é o principal rio que desagua na Baía de Guanabara. A bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu – formada pela união do rio Macacu com o rio Guapimirim – é responsável pelo abastecimento de água de cerca de dois milhões de pessoas nos munícipios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.
“A gente quer trazer a consciência para as pessoas para que elas se sintam parte do ambiente e assim, elas possam cuidar dele, né? A gente acredita em um pertencimento como forma de fazer com que as pessoas entendam, não apenas as crianças, a educação ambiental vai além delas”, diz a gestora do Parque Três Picos, Maria Alice Domingos Picoli, parceiros do projeto Guapiaçu.
O Parque Estadual dos Três Picos é o maior parque estadual do Rio de Janeiro – ele se estende também por Nova Friburgo, Teresópolis, Guapimirim e Silva Jardim. É na porção de Cachoeiras de Macacu que estão dois terços das florestas e 60% das águas do parque.
Um dos principais objetivos do parque, criado em 2002, é assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica, que é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. Cerca de 70% da população brasileira vive em áreas de Mata Atlântica. Mas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao longo da história do Brasil, 71,6% do bioma foi desmatado.
“A gente conta muito com essas pessoas que vivem nos limites do parque né? A gente precisa fazer essa rede, fazer essa parceria com todo mundo pra gente conseguir preservar. Porque nós não somos ilhas, né? A gente não consegue fazer isso de forma fragmentada, a gente precisa se unir”, diz Picoli.
Nas escolas e na paisagem
Em todo o país, a partir de 2025, a educação ambiental deverá fazer parte do dia a dia de todas as escolas. A Lei 14.926, sancionada em 2024, modifica a Política Nacional de Educação Ambiental de 1999, acrescentando o estudo desses assuntos entre os objetivos da educação ambiental nacional.
As escolas deverão estimular estudantes a participar de ações de prevenção e diminuição das mudanças climáticas. O objetivo é garantir que os projetos pedagógicos, na educação básica e no ensino superior, contem com atividades relacionadas aos riscos e emergências socioambientais e a outros aspectos relacionados à questão ambiental e climática.
Em Cachoeiras de Macacu, além de ser feita em espaços como o Parque dos Três Picos, a educação ambiental está também presente em áreas de lazer como na Prainha do rio Guapiaçu. O reflorestamento feito pelo projeto Guapiaçu em uma propriedade que margeia o rio, mudou a paisagem do local onde as pessoas vão para se divertir e nadar. Ao invés de um pasto, agora há diversas árvores.
A profissional do lar, Angelita Ferraz, de 55 anos, visitou a Prainha esta semana, depois de 26 anos sem ir ao local. “Tá muito lindo, tá bem arborizado, com muita sombra. Para cá, onde eram as árvores, era uma grande praia, por isso era chamado de prainha. Era uma grande praia de areia. O rio era mais largo e ali nós chamávamos de Poço da Lua. Nós vínhamos para cá, ficávamos acampados aqui, comendo camarão, tocando viola”, conta.
Ela deu um mergulho com a nova vista. “Não tem palavras. Se eu for falar, eu vou ficar chorando. É uma sensação muito gostosa, é gratificante olhar, ver tudo isso aqui”, diz.
*A equipe viajou a convite da Petrobras
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Stephen Curry e LeBron James tratam de Natal
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26 de dezembro de 2024Stephen Curry, 36 anos, e LeBron James, quase 40 anos, ofereceram um banquete ao público de São Francisco na quarta-feira, 25 de dezembro, para o «Dia de Natal» da NBA, a liga norte-americana de basquete. No final do suspense, foi o vice-campeão, o Los Angeles Lakers, que, graças a uma cesta de Austin Reaves marcou a um segundo da campainha, venceu o San Francisco Warriors (115-113).
Noël “É um dia de doação, e é isso que Steph e eu continuamos tentando fazer pelos nossos torcedores, por este jogo magnífico”comentou LeBron James, que jogou no dia 25 de dezembro pelo 19e vezes. “Não sabemos por quanto tempo teremos esse confronto. Tentamos dar ao basquete o que ele merece, porque nos deu muito”acrescentou.
As duas lendas trocaram golpe por golpe, como evidenciam suas estatísticas: 38 pontos e 6 assistências para o «Menino de Ouro»apelido de Stephen Curry, 31 pontos e 10 assistências para «Rei Tiago»que teve que prescindir do amigo Anthony Davis, vítima de uma torção no tornozelo no primeiro quarto. Mas o astro de Los Angeles, que completará 40 anos na segunda-feira, 30 de dezembro, contou com Austin Reaves, autor de 26 pontos – além de 10 assistências e 10 rebotes.
E foi preciso superar Stephen Curry na equipe adversária, fiel a si mesmo, levando sua equipe a um ponto na primeira tacada da vitória (111-110) e depois empatando na segunda, a sete segundos do final (113-113). Contabilizando, a boa operação é obviamente para o Lakers, sétimo colocado na Conferência Oeste após este 17e vitória, enquanto os Warriors (nono na classificação) sofreram 11e derrota em 14 partidas.
Dallas perde um jogo e Luka Doncic
Num remake da última final da Conferência Oeste, o Dallas Mavericks não só perdeu para o Minnesota Timberwolves (105-99), como também perdeu o líder Luka Doncic devido a lesão. O esloveno, lesionado na panturrilha, saiu no segundo quarto, quando somava 14 pontos no cronômetro.
Apesar disso, o « Mavs »O , atrás no placar (-22 no final do terceiro quarto), teve o mérito de se rebelar no final da partida, liderado por Kyrie Irving (39 pontos). Com esta vitória, o “ Lobos » passar para o verde na classificação (15 vitórias, 14 derrotas).
Em Phoenix, apesar dos 25 pontos marcados por Nikola Jokic (e dos 15 rebotes), o Denver foi derrotado (110-100) pelos Suns de Kevin Durant (27 pontos).
No início do dia, Victor Wembanyama havia brilhado pelo San Antonio Spurs (Texas) contra o New York, marcando 42 pontos (melhor artilheiro da partida), mas isso não permitiu que seu time vencesse: o San Antonio perdeu por 117 a 114 para o Knicks de Nova York.
Os Sixers estragam a festa em Boston
A festa foi estragada em Boston para os Celtics, que perderam pela segunda vez consecutiva – o que nunca lhes tinha acontecido nesta temporada – ao perder para os Sixers (118-114).
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Joel Embiid, do Philadelphia 76ers, que levou um susto ao torcer o tornozelo antes do jogo, acertou lances livres decisivos no final do jogo. Mas o maior goleador da noite foi seu companheiro Tyrese Maxey: 33 pontos e 12 assistências. Foi ele quem carregou o Philadelphia no último quarto, marcando 13 pontos e respondendo a Jayson Tatum (32 pontos, 15 rebotes).
Os Celtics continuam em segundo lugar na Conferência Leste, mas, com apenas quatro vitórias, correm o risco de ver o Cleveland subir um pouco mais.
O mundo (com AFP)
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Como criar metas de ano novo de forma eficiente – 26/12/2024 – Equilíbrio
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26 de dezembro de 2024 Bárbara Blum
Ano novo, vida nova. É comum que a virada de um ano para o outro inclua listas de metas. E elas costumam ser variadas: correr uma maratona, perder 10 kg, parar de fumar, aprender um novo idioma. O que elas costumam ter em comum, e que chama a atenção de especialistas, é uma vontade repentina de mudar hábitos e comportamentos.
Isso, segundo Pedro Bacchi, psiquiatra no Hospital das Clínicas de São Paulo e responsável pelo Programa de Mulheres Dependentes de Drogas, é algo que precisa ser repensado. “A mudança é gradual”, ele diz, e “estabelecer esse tipo de meta pode ser uma armadilha para a sua própria capacidade de mudar”.
O que acontece é que, se a meta não é alcançada, vai embora o sentimento que ele chama de autoeficácia, ou seja, a sensação de que uma pessoa é capaz de mudar por vontade própria.
Para Daniela Masson, diretora da Associação Brasileira de Nutrição, metas relativas à perda de peso costumam frustrar aqueles que não fazem planos realistas. “Sabemos que não existe um milagre que acarrete numa perda de peso rápida“, diz.
Segundo a nutricionista, a proposta de mudança de comportamento não pode estar distante da realidade do indivíduo. “Tudo que é muito radical acaba sendo impraticável em um curto período de tempo, levando à desistência.”
Metas vagas, como perder peso ou comer melhor, soam para Masson como resultados e consequências, não como objetivos. “Esse tipo de objetivo, normalmente, não faz com que as pessoas o atinjam.”
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O que deve ser feito, ela diz, é compreender que sem mudança dificilmente será possível atingir uma meta. “Agora, se o novo ano significa mudança de comportamento, isso sim pode ter como consequência a redução de gordura, o ganho de massa muscular e a melhora nos exames bioquímicos.”
A ideia de parar de fumar opera numa lógica parecida. Segundo Bacchi, é importante entender que as pessoas têm ambivalências —e mesmo quem diz querer parar de fumar, pode também querer continuar. “É importante se dar conta também de que existem aspectos positivos naquele comportamento, caso contrário, não o faríamos.”
Entender os pontos positivos e negativos de fumar —e os positivos e negativos em parar de fumar— são bons pontos de partida para entender melhor o cenário geral. Outro aspecto crucial no processo de abandonar o cigarro é entender o propósito de vida do fumante —e como parar de fumar pode ajudar.
Bacchi diz que as motivações para parar de fumar podem ser desde ter uma pele mais bonita até poder acompanhar o crescimento de um neto. “O importante é encontrar o propósito e alinhá-lo com a mudança desejada.”
No processo de parar de fumar, o psiquiatra afirma que o planejamento envolve uma estratégia de redução gradual. Depois da redução, estabelece-se uma data para parar de fumar. “Adesivos de nicotina e medicamentos podem ajudar”, diz.
Ele chama a atenção para uma metodologia específica de mudança de hábitos, a Smart (da sigla em inglês para as palavras específico, mensurável, alcançável, relevante e temporizável).
Nesse método, a ideia é que as metas correspondam aos pilares da sigla, ou seja, que sejam específicas, alcançáveis, mensuráveis, relevantes e que caibam num cronograma bem definido.
As metas de ano novo, que costumam ser generalistas, com um cronograma vago e difíceis de alcançar, são quase antíteses do método Smart, considerado uma das formas mais eficazes de fazer mudanças no estilo de vida.
Para quem quer mudar a dieta, Masson recomenda a criação de ambientes mais saudáveis, “que permitam melhores escolhas alimentares”.
“É muito importante conviver com pessoas que também escolham alimentos de verdade como a base da sua alimentação, pois servem de rede de apoio e incentivo constante.”
Ela recomenda ainda a inclusão de outros hábitos saudáveis na rotina, como atividades físicas, redução no consumo de álcool e higiene do sono. A ideia é que, aos poucos, hábitos e comportamentos mais saudáveis ganhem espaço no dia a dia. “Sem sentir culpa quando faz algo esporádico que não esteja nesse contexto”, aconselha a nutricionista.
O processo de autojulgamento, ela diz, pode culminar em recaídas que dificultam o comportamento saudável. “Nunca mais comer um doce ou beber uma taça de vinho não significa ter uma vida saudável.”
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Treinadora japonesa de 92 anos conta o segredo para se manter em forma até hoje
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26 de dezembro de 2024Mantendo a vitalidade aos 92 anos! Essa treinadora japonesa impressiona com sua saúde e disposição, fruto de uma rotina que inclui quatro exercícios essenciais que ela adora compartilhar.
Takishima Mika é o exemplo vivo de que nunca é tarde para começar. Ela iniciou sua jornada fitness aos 65 anos e, hoje, aos 92, continua frequentando a academia e desafiando preconceitos sobre a idade.
A treinadora compartilha sua sabedoria em um livro repleto de dicas práticas. Entre os exercícios recomendados, estão agachamentos, movimentos de mobilidade e alongamentos. Descubra abaixo como praticá-los e se inspirar nessa história incrível!
Inspiração para todos
Takishima se tornou um exemplo para muita gente.
Foi aos 65 anos que ela descobriu a paixão pelos exercícios.
Com o sucesso, ela escreveu um livro com dicas de como impedir a perda de massa muscular.
A rotina é puxada, ela chega a treinar 12 horas por dia. Eita!
Quatro exercícios
O segredo do sucesso está no Método Takimika, que ela ensina.
Veja agora quatro exercícios indicados pela professora:
- Agachamento: esse primeiro exercício é ideal para trabalhar a parte inferior do corpo. Basta fazer um agachamento normal, separando levemente as pernas e, com as costas retas, flexioná-las até que os joelhos formem um ângulo reto. Depois, nesta posição, levante cada perna alternadamente por alguns segundos.
- Alongamento 1: com ou sem halteres, fique na posição em pé e afaste as pernas na largura dos ombros. Agora, incline o corpo para frente, mantenha as costas retas e deixe os braços caírem em direção ao chão. Por fim, levante os dois braços estendidos em cruz, tentando unir as omoplatas atrás das costas. Abaixe os preços, devagar, enquanto contrai o abdômen.
- Alongamento 2: de quatro com as mãos um pouco mais afastadas que a largura dos ombros, dobre os braços até conseguir tocar o rosto perto do chão. Mantenha a postura por alguns segundos e, depois, estique novamente os braços.
- Alongamento 3: deite de costas e dobre os joelhos enquanto apoia as solas dos pés no chão. Coloque as mãos sob as nádegas e levante a cabeça. Vá levantando as pernas até que os joelhos fiquem próximos ao peito e mantenha a posição, abaixe as pernas sem deixar os pés tocarem o chão e segure por alguns segundos.
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Tacinha de vinho
A idosa também chama a atenção para o controle de alimentação.
Evitar industrializados e alimentos gordurosos é uma dica valiosa.
Além disso, ela tem umazinha bem especial: uma taça de vinho no jantar todos os dias.
Bora?
A treinadora japonesa de 92 anos escreveu um livro sobre como se manter fitness na terceira idade. Foto: Divulgação.
Com informações de Mundo Boa Forma.
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