No próximo domingo (27) será o momento dos municípios que ainda não decidiram seus prefeitos encerrarem as eleições. Ao longo do período eleitoral, a população pôde acompanhar dezenas de debates, sabatinas, comícios e ações de campanha. Alguns episódios, como a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB), marcaram o pleito. No segundo turno da disputa paulista, Guilherme Boulos (PSOL) enfrenta Ricardo Nunes (MDB).
Eleitores também debateram o apadrinhamento político, como o apoio do presidente Lula (PT) ao psolista em São Paulo, ou do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao emedebista. Além disso, as Prefeituras decididas no 1º turno elegeram uma maioria de nomes apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reforçando a polarização que marca o cenário político brasileiro há já algumas eleições.
A polarização mobiliza eleitores por “voto útil”, bem como na eleição presidencial de 2022. Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, o prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD) acenou à direita, caracterizando a ditadura militar brasileira como uma “revolução”, e à esquerda, tecendo críticas a projetos de lei que caracterizou como transfóbicos, enfatizando ser opção de voto útil para dialogar com o atual presidente. Marcados por atritos, os debates foram criticados por eleitores que acusam falta de discussão de propostas.
Como você, leitor, avalia as eleições 2024? Você ficou satisfeito com os temas abordados pelos candidatos? Na sua opinião, figuras com altos cargos públicos deveriam se manifestar sobre candidatos concorrendo ao pleito? Conte para a Folha neste formulário.
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