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Eleitores sinalizaram em 2024 caminho pelo centro…
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José Benedito da Silva
A sinalização dada pelo eleitor nas disputas municipais deste ano não poderia ter sido mais clara: o caminho escolhido foi pelo centro, com muita inclinação à direita. Juntos, PSD, MDB, PP, União Brasil, PL e Republicanos, por essa ordem de chegada, levaram 65% das 5 570 prefeituras do país — não por acaso, boa parte dessas siglas está entre as mais beneficiadas por emendas parlamentares, que se mostraram decisivas na eleição. O PT, que tentou usar Lula para se recuperar dos vexames de 2016 e 2020, teve um desempenho pífio, com 252 prefeitos eleitos, menos que o antigo rival PSDB (276), cuja morte foi anunciada várias vezes.
Nas capitais, o domínio da centro-direita foi absoluto: apenas duas metrópoles, ambas no Nordeste, foram conquistadas por siglas à esquerda: Fortaleza, com Evandro Leitão (PT), e Recife, com João Campos (PSB) — este, ao lado de Bruno Reis (União) em Salvador, um dos campeões de voto, ambos com 78% de apoio nas urnas. Lula não foi o único cabo eleitoral superestimado. O seu arquiadversário Jair Bolsonaro também enfrentou dificuldades. O PL elegeu quatro prefeitos em capitais, mas só a campanha de Abilio Brunini (Cuiabá) teve envolvimento pessoal do ex-presidente. Outros nomes apoiados por ele foram ao segundo turno, mas perderam, como André Fernandes (Fortaleza), Bruno Engler (Belo Horizonte), Alberto Neto (Manaus), Fred Rodrigues (Goiânia) e Éder Mauro (Belém), todos do PL. Alexandre Ramagem nem isso conseguiu no Rio, batido no primeiro turno por Eduardo Paes (PSD).
Os governadores se mostraram apoiadores melhores e obtiveram triunfos difíceis em capitais, como Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Jr. (Paraná), Helder Barbalho (Belém) e Tarcísio de Freitas, o maior fiador de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo. O prefeito da maior cidade viu a ida ao segundo turno ameaçada pelo fenômeno Pablo Marçal (PRTB), mas, ao fim, bateu Guilherme Boulos (PSOL). O candidato de Lula foi quem mais gastou no Brasil (81 milhões de reais), mas naufragou com uma campanha confusa, ideias desgastadas e falta de conexão com as aspirações do eleitor — um resumo do que foi a ampla derrota da esquerda no país.
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924
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Redução dos supersalários não será efetiva com os…
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Lucas Mathias
A redução dos supersalários de funcionários públicos, aqueles que ultrapassam o teto constitucional, foi sinalizada na última semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como uma das prioridades do governo federal para 2025. O tema é visto como um dos obstáculos para enxugar os gastos da máquina pública. E, segundo um estudo jurídico do Movimento Pessoas à Frente, o projeto de lei 2.721/21, com tramitação mais avançada no Congresso, não resolve o problema desses vencimentos mas, pelo contrário, pode ajudar a institucionalizar ainda mais o desrespeito ao teto.
A questão reside na maneira como auxílios e verbas além do salário em si — os chamados penduricalhos — devem ser classificados. O texto do PL 2.721/21 determina, por exemplo, que auxílios como alimentação, ressarcimento para o pagamento de plano de saúde e gratificação por exercício cumulativo de ofícios sejam classificados como verbas indenizatórias. Assim, porém, tais valores, que costumam ser altos, não entram no cálculo do teto constitucional, a ferramenta que delimita quanto um funcionário público pode ganhar.
Na visão dos responsáveis pelo estudo, essas despesas deveriam ser classificadas como verbas remuneratórias, de modo que incidam no cálculo do teto.
Para ficar mais claro: as verbas remuneratórias são aquelas que o empregado recebe mensalmente, como um retorno ao serviço prestado. Já as indenizatórias devem ser eventuais, e têm o objetivo de reparar despesas ou danos do trabalho ocorridos no exercício de sua profissão.
Ao todo, foram sinalizadas no estudo catorze tipos de penduricalhos classificados no projeto de lei como exceções ao radar, e que deveriam ser incluídas no controle.
De acordo com a legislação, o teto do funcionalismo público está fixado hoje em R$ 46.366,19, valor que corresponde ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas é também no Judiciário, entre juízes e desembargadores e membros do Ministério Público, em que normalmente há vencimentos além desse limite, com salários que em alguns meses do ano chegam a ultrapassar os R$ 100 mil.
“O combate aos supersalários é um tema urgente na agenda da gestão de pessoas no setor público brasileiro. O Movimento Pessoas à Frente acredita que é preciso respeitar o teto constitucional, antes de qualquer avaliação, e a correta classificação sobre o que é remuneratório e o que é indenizatório. Somente desta forma poderemos combater verdadeiramente os supersalários, sobretudo nas carreiras do Judiciário e do Ministério Público. Acreditamos que é necessário ter um novo projeto de lei, que espelhe o compromisso do Estado em reduzir as desigualdades e construir uma política remuneratória condizente com a realidade brasileira”, pontua Jessika Moreira, diretora-executiva do Movimento Pessoas à Frente.
O estudo aponta também que, além de não contribuir com a redução efetiva dos supersalários, o projeto de lei também não aumenta a transparência de dados sobre o pagamento de auxílios. Na realidade atual, cada órgão público disponibiliza essas informações de uma maneira. Em alguns casos, até a comunicação para solicitar esses valores é dificultada.
Ao delimitar o tema como prioritário para o governo, o ministro Haddad também afirmou que o governo vai enviar ao Congresso nova proposta sobre o tema.
Apenas no ano de 2023, os penduricalhos pagos a servidores públicos custaram mais de R$ 11,1 bilhões para os cofres da administração pública, de acordo com pesquisa anterior do Movimento Pessoas à Frente.
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Líder do PT no Senado fala sobre emendas, anistia…
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13 de fevereiro de 2025![Líder do PT no Senado fala sobre emendas, anistia...](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1080,h_565/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Lider-do-PT-no-Senado-fala-sobre-emendas-anistia.jpg)
Marcela Rahal
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), será o entrevistado do programa Ponto de Vista, de VEJA, transmitido nesta quinta-feira, 13, ao vivo, às 12h. O senador assumiu o posto neste ano e vai falar sobre as expectativas do governo com o Congresso.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também vai abordar as principais notícias do dia com o colunista Matheus Leitão.
Lembrando que você pode participar mandando sua pergunta nas nossas redes sociais ou pelo chat.
A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na home de VEJA, e para os inscritos no canal de VEJA no WhatsApp.
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Alcolumbre mostra força ao levar Lula e um terço d…
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13 de fevereiro de 2025![Alcolumbre mostra força ao levar Lula e um terço d...](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1080,h_565/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Alcolumbre-mostra-forca-ao-levar-Lula-e-um-terco-d.jpg)
Nicholas Shores
De carona no avião presidencial de Lula, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) faz nesta quinta-feira sua primeira viagem ao Amapá desde que voltou ao comando do Senado, em 1º de fevereiro – levando junto o presidente e um terço de seu governo.
No voo, está uma comitiva com os ministros Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades), Rui Costa (Casa Civil) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).
Também os acompanham no Aerolula os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e quase todos os deputados federais amapaenses.
Em Macapá, Lula vai participar do anúncio da doação, pela União, da Gleba Cumaú para o estado do Amapá promover regularização fundiária e urbanização.
Além disso, o presidente vai inaugurar o conjunto residencial Nelson dos Anjos e assinar a ordem de serviço de início das obras do Instituto Federal de Tartarugalzinho.
“Esta, sem dúvida nenhuma, é uma das agendas mais importantes no processo de desenvolvimento do nosso querido Amapá”, disse Alcolumbre em vídeo gravado na base aérea de Brasília.
Estarão presentes, ainda, nas cerimônias no estado do presidente do Senado os seguintes ministros:
- Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos);
- Alexandre Silveira (Minas e Energia);
- Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos);
- Celso Sabino (Turismo);
- Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar);
- Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República);
- Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais);
- e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social).
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