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Em mais de 10 meses, ACRE paga R$ 5,1 bilhões em impostos e valor já supera 2023

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É tanto número que fica difícil até contar! Com mais de R$ 5,1 bilhões em impostos arrecadados no Acre em 2024, o valor deste ano já supera em 5% o montante de todo o ano passado. Isto é o que aponta o levantamento diário feito pelo painel Impostômetro, criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para acompanhar o volume de arrecadação com tributos em todo o Brasil.
Para o cálculo do valor, o g1 considerou desde o dia 1º de janeiro deste ano até o último sábado (16). Considerando todos os dígitos, já foram pagos pelos acreanos, entre tributos federais, estaduais e municipais, o valor de R$ 5.130.089.950,75 (cinco bilhões, cento e trinta milhões, oitenta e nove mil, novecentos e cinquenta reais e setenta e cinco centavos).
Com esse valor, seria possível comprar no Acre, aproximadamente, mais de 8,5 milhões de cestas básicas, considerando o valor levantado pelo estudo, divulgado em novembro deste ano, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC).
🚨 Até o período analisado, a arrecadação do Acre representa 0,16% de toda a arrecadação total do Brasil, que está em mais de R$3,1 trilhões, também até o dia 16 de novembro. Segundo o Impostômetro, com esse dinheiro, é possível receber 50 salários mínimos por mês durante mais de 5,6 milhões de anos, além de render mais de R$423 mil por minuto na poupança.

A capital do estado, Rio Branco, lidera o ranking das cidades em que mais se pagou impostos entre 1º de janeiro a 16 de novembro deste ano, com mais de R$ 200 milhões. Em seguida vem Cruzeiro do Sul com R$ 21,3 milhões e Sena Madureira, com R$ 7,07 milhões em tributos. Já Manoel Urbano continua sendo a cidade com a menor arrecadação, R$ 54,8 mil (confira a lista completa abaixo).
- Acrelândia: R$ 2,3 milhões
- Assis Brasil: R$ 2,3 milhões
- Brasiléia: R$ 5,6 milhões
- Bujari: R$ 492,8 mil
- Capixaba: R$ 3,4 milhões
- Cruzeiro do Sul: R$ 21,3 milhões
- Epitaciolândia: R$ 4,3 milhões
- Feijó: R$ 5,7 milhões
- Jordão: R$ 1,8 milhão
- Mâncio Lima: R$ 1,6 milhão
- Manoel Urbano: R$ 54,8 mil
- Marechal Thaumaturgo: R$ 3 milhões
- Plácido de Castro: R$ 3,1 milhões
- Porto Acre: R$ 1,8 milhão
- Porto Walter: R$ 989,4 mil
- Rio Branco: R$ 200,6 milhões
- Rodrigues Alves: R$ 2,1 milhões
- Santa Rosa do Purus: R$ 1,05 milhão
- Senador Guiomard: R$ 4,6 milhões
- Sena Madureira: R$ 7,07 milhões
- Tarauacá: R$ 5,1 milhões
- Xapuri: R$ 2,4 milhões
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Valor de impostos arrecadados no Acre de janeiro a 16 de novembro de 2024, segundo Impostômetro — Foto: Reprodução/Impostômetro
2023
Durante todo o ano de 2023, o número ficou estabelecido em R$ 4.979.815.950,59 (quatro bilhões, novecentos e setenta e nove milhões, oitocentos e quinze mil, novecentos e cinquenta reais e cinquenta e nove centavos).
O Impostômetro calcula ainda o número de dias trabalhados para o pagamento de impostos. Em 2023, foram 147 dias, dois a menos que em 2021 e 2022 respectivamente. O cálculo de 2024 só será feito quando o ano finalizar.
Impostômetro
Criado em 2005, o Impostômetro é uma ferramenta para estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas pagas pela população brasileira para a União, estados e municípios.
O total pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com tributos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.
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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.
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