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Em Mâncio Lima, idoso suspeito de abusar de menina de 12 anos morre ao reagir à prisão e ser baleado

O suspeito de abusar de uma menina de 12 anos na cidade de Mâncio Lima, morreu durante atendimento no Hospital de Juruá, em Cruzeiro do Sul, após ser baleado e ser ferir com um punhal durante a prisão. 

A Polícia Civil recebeu a denúncia de que o homem, que tinha 63 anos, abusava sexualmente de uma menina de 12 anos em Mâncio Lima e enviou uma equipe para o local. Ao chegar na casa, o suspeito teria recebido os policiais de forma grosseira e partiu para cima de um deles com um punhal em mãos.

O delegado responsável pelo caso, Lindomar Ventura, disse que o policial atirou no suspeito para impedir que fosse agredido. O suspeito não teria cessado o ataque e um policial, que acompanhava a ação da janela de casa, disparou um segundo tiro contra o homem.

“Conforme relatórios, a partir desse momento, com o segundo disparo que conseguiu frear a ação, ele começou a se estocar, se ferir com o punhal, vindo a cair em seguida. A equipe acionou o Samu para socorrer o cidadão imediatamente, mas ele foi a óbito no hospital quando recebia o atendimento”, confirmou Ventura.

Sobre a vítima, o delegado acrescentou que a menina está recebendo os atendimentos e passou por exames, que confirmaram os abusos. A polícia destacou que a menina não tinha parentesco com o suspeito, mas uma equipe do Conselho Tutelar revelou que encontrou a vítima na casa do suspeito quando foi fazer um atendimento anteriormente no local.

“O caso está em ação porque tem outras vítimas que ainda vamos apurar para saber se realmente esse cidadão cometeu crimes de abuso sexual com diversas vítimas. É um tratamento que é feito em parceria com o Conselho Tutelar, verificar se alguma notícia de fato nesse sentido e ouvir essas vítimas. É até um chamado para que se há novas vítimas desta pessoa que se apresentem, e familiares busquem a polícia para apurar”, relatou.

Ainda segundo a polícia, as outras vítimas seriam crianças mais novas que a menina de 12 anos. As informações, que ainda não são oficiais, é que há vítimas com idade bem inferior a essa vítima de 12 anos. Há informações nesse sentido, mas precisamos investigar”, concluiu.

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